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âté têm um seguro para pagar a defesa ..

MensagemEnviado: 14/11/2011 10:47
por mcarvalho
caso seja, descobertos :(

vale tudo




REN activou seguro que paga a defesa dos seus quadros acusados de corrupção

14/11/2011

Segundo a mesma fonte, a Redes Energéticas Nacionais (REN) activou um seguro que está a pagar a defesa de um antigo e de três actuais quadros que estão a ser julgados no processo Face Oculta, casos do presidente da empresa José Penedos e de três funcionários que se mantêm em funções, após terem sido acusados e pronunciados por corrupção.

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Isso mesmo confirmou ao “Público” a empresa gestora das infra-estruturas nacionais de electricidade e gás natural, que é ao mesmo tempo assistente no processo e apoia, nessa qualidade, a acusação: “Neste caso em concreto, foi a REN que accionou o seguro, que inclui todos os colaboradores da REN que accionou o seguro, que inclui todos os colaboradores da REN que foram constituídos arguidos, pois teve conhecimento que um dos arguidos iria fazê-lo e não quis que existissem discriminações entre os mesmos”. E, acrescenta: “Accionar o seguro não comporta quaisquer responsabilidades acrescidas para a REN”.

MensagemEnviado: 10/11/2011 15:19
por rubini
Que comovente, até fiquei com uma lágrima no canto do olho.

REN Ainda há quem se sacrifique pelo país

MensagemEnviado: 10/11/2011 10:20
por mcarvalho
apesar do prejuízo pessoal e familiar que isso acarreta ... está disponível a bem do país .. e assim escusam de perder tempo e dinheiro à procura doutro qualquer
(penedo)
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Rui Cartaxo admite continuar a liderar uma REN totalmente privatizada

10/11/2011

O presidente da Redes Energéticas Nacionais (REN), Rui Cartaxo, está disponível para continuar como presidente da empresa com esta totalmente privatizada já que os potenciais investidores deverão manter o modelo de negócio que defende, assente na internacionalização.

"Provavelmente estarei disponível porque o projecto que temos de internacionalização é preparar a REN para o futuro e para lidar com uma fase de crescimento e diversificação", disse em entrevista à agência Lusa Rui Cartaxo.

Ainda assim, o responsável lembrou que "os accionistas são soberanos na escolha dos gestores" pelo que estará "preparado" para qualquer opção.

"Como a empresa vai ter novos accionistas é normal que o conjunto dos accionistas da empresas (o que já estão e os que vão entrar) venham a pronunciar-se sobre quem queiram à frente da empresa. Podem preferir que a equipa de gestão termine o mandato ou podem tomar outra decisão e eu respeitarei", afirmou.

A privatização dos 51 por cento do Estado no capital da REN é uma das medidas acordadas no Programa de Assistência Financeira acordado com a 'troika'. O decreto-lei referente à privatização da participação do Estado foi publicado em Diário da República a 03 de Novembro. A Parpública, empresa do Estado que detém a REN, anunciou a 25 de Outubro que existem quatro interessados na compra da REN.

O secretário de Estado da Energia, Henrique Gomes, disse esta semana ao Expresso que dois dos investidores interessados são a chinesa State Grid e a britânica National Grid.

"Com estas quatro propostas, qualquer que seja a decisão do Governo, há condições para que além do bom preço haja sinergias e valor acrescentado para o plano estratégico da REN", considerou Rui Cartaxo.

A continuação da internacionalização da empresa é essencial para o presidente executivo desta, já que hoje uma "empresa estar 100 por cento num pais é um 'handicap'". De acordo com a actual estratégia da REN, esta pretende dar prioridade aos países de língua oficial portuguesa, sobretudo Moçambique, Angola e Brasil.

Apesar da intenção do Governo ser de concluir ainda este ano a privatização da REN, o presidente admitiu que a tranche destinada à dispersão em mercado poderá ser deixada para 2012, quando os mercados estiverem mais favoráveis à venda das acções.

Ainda assim, este ano, deverá ser seleccionado o parceiro estratégico. No entanto, Rui Cartaxo não quis adiantar quanto poderá valer esta operação aos cofres do Estado já que, disse, apesar de a REN estar a ser consultada neste processo não teve acesso aos valores oferecidos. Mas considerou que deverá ficar acima dos preços de mercado.

"Ficaria surpreendido se fossem inferiores. Quando se vendem posições significativas é natural que sejam superiores", disse.

Quanto às limitações legais que, de acordo com um decreto-lei de 2006, impedem que empresas energéticas detenham mais de 5 por cento do capital da REN, este deverá ser revisto em breve por uma resolução do Conselho de Ministros, num processo em que a REN deverá ser chamada a pronunciar-se.

"Para que os novos parceiros possam trazer vantagens para o plano de negócios da REN também precisam de ter uma presença suficientemente significativa para estarem disponíveis para darem maior valor acrescentado à empresa", acrescentou.