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MensagemEnviado: 5/11/2011 0:04
por mcarvalho
existem dois laboratorios Merck..


A Chamada Merck Alemã

http://www.merckgroup.com/en/index.html

que ja tem genéricos (Merck Genéricos)

e a Merck & co (americana).. em Portugal
Merck , Sharp & Dohme

http://www.msd.pt/content/corporate/pt_index.html

,,,

a qual delas te referes?

....

genéricos são cópias de formulas de estrutrura..
mas um medicamento é muito mais que isso,,,

é como o sumo de laranja .. de uma laranja .. ou o seu equivalente .. quimico

MensagemEnviado: 5/11/2011 0:02
por Icaro00
Oi ppl,

Vocês não estão na ver bem quais os custos para a produção de medicamentos.
O custo dos medicamentoos de marca encontra-se na pesquisa que tem de ser feita para ser criada uma nova molécula, nos estudos que se seguem em animais e mais tarde em pessoas, no tempo que tudo isto leva (e tempo é dinheiro), não na "publicidade" junto das farmácias e prescritores (médicos).
Logo, a Merck não precisa de qualquer "almofada", pois o dinheiro que tinha que gastar com a criação das moléculas, já o gastou ao longo dos últimos anos.... Agora para a sua produção e comercialização, o custo é quase zero.

MensagemEnviado: 4/11/2011 23:49
por helderjsm
agany Escreveu:As grandes empresas tem "almofadas financeiras" que as outras, coitadinhas,não tem. Não é a primeira nem será a última que utilizam este mecanismo para arrasarem com a concorrência. Mesmo tendo prejuízos (ou deixando de ter lucros) pelo tempo que for necessário para forçarem as concorrentes a encerrarem. Muitos Estados fecham os olhos a isto, principalmente em tempos de crise.
Uma espécie de Dumping.


Ok, partindo do principio que as farmacêuticas ainda não sentiram os efeitos da crise e têm uma almofada financeira e que essa almofada financeira não foi já algo espalmada pelos efeitos da concorrência dos genéricos. Não achas que é uma jogada muito arriscada por parte das farmacêuticas tendo em conta aquilo que já disse no post anterior e além do mais tentar descapitalizar a concorrência através da descapitalização da própria empresa parece-me um pouco como jogar na bolsa contra a tendência (um dia não se tem dinheiro para recuperar dos erros).

Não seria mais fácil fazer genéricos para concorrer com (imagine-se) genéricos? E mantinham a marca uma vez que há sempre procura...

MensagemEnviado: 4/11/2011 23:40
por agany
As grandes empresas tem "almofadas financeiras" que as outras, coitadinhas,não tem. Não é a primeira nem será a última que utilizam este mecanismo para arrasarem com a concorrência. Mesmo tendo prejuízos (ou deixando de ter lucros) pelo tempo que for necessário para forçarem as concorrentes a encerrarem. Muitos Estados fecham os olhos a isto, principalmente em tempos de crise.
Uma espécie de Dumping.

MensagemEnviado: 4/11/2011 22:18
por helderjsm
artista Escreveu:Parece que mais vale reduzir as margens de lucro e manter o negócio, do que abdicar dele por ganância! :wink:


Não sei se será assim tão fácil. Os genéricos para fazer concorrência também podem baixar os preços e a Merck fica sem margem de manobra é que a marca paga-se.

MensagemEnviado: 4/11/2011 21:26
por artista_
Parece que mais vale reduzir as margens de lucro e manter o negócio, do que abdicar dele por ganância! :wink:

Esp.- Merck baixa preço medica. para igualar valor genericos

MensagemEnviado: 4/11/2011 20:50
por Lion_Heart
Espanha

Laboratório Merck baixa preço dos seus medicamentos para igualar valor de genéricos

O laboratório Merck em Espanha decidiu igualar o preço dos seus medicamentos aos dos genéricos, como forma de contornar a obrigatoriedade de prescrição por princípio ativo, em vigor desde terça-feira, para que os pacientes não renunciem aos seus fármacos.

Em comunicado, a empresa farmacêutica considera que com esta medida os pacientes tratados com medicamentos Merck poderão continuar a pedi-los na farmácia, sem custos adicionais para si ou para o Sistema Nacional de Saúde, mesmo que os médicos façam a prescrição por princípio ativo.

A decisão da Merck pretende ser uma “resposta à oportunidade” criada pela entrada em vigor do novo decreto-lei, no dia 01 de novembro, sobre prescrição de medicamentos.

Este diploma “fomenta, entre outras questões, que os médicos prescrevam por princípio ativo e os farmacêuticos dispensem o produto mais barato de entre os medicamentos com o mesmo princípio ativo”, afirma o comunicado.

Assim, a Merck decidiu igualar em Espanha o preço das suas marcas de prescrição ao dos medicamentos genéricos, “contribuindo assim para a poupança no gasto farmacêutico e oferecendo, ao mesmo tempo, a possibilidade aos pacientes de prosseguirem os seus tratamentos com os medicamentos da marca habitual”.

A Lusa contactou a Merck portuguesa para saber se a medida seria estendida ao país. A empresa afirmou "não ter ainda nada conclusivo", mas não descarta a hipótese de avançar com a mesma medida, no âmbito da reestruturação que está a efetuar.



06 de novembro de 2011

@Lusa

In Lusa