Wall Street fecha semana em alta. S&P 500 e Nasdaq atingem recorde

[charles]

"Distinta carreira internacional" dá "honoris causa" a António Horta Osório
(05-07-2012 17:59:00)

O português que preside ao britânico Lloyds foi hoje aclamado com o mais alto louvor dado pela academia. António Horta Osório recebeu o “honoris causa” de doutor de Direito da Universidade de Bath, do Reino Unido.

O presidente do britânico Lloyds afirmou-se “honrado” por receber aquele grau honorário pela universidade britânica, “uma universidade que exerce um contributo importante para o desenvolvimento do potencial de dezenas de milhares de estudantes de qualquer classe social”, cita o comunicado de imprensa do Lloyds.

“Este prémio é o reconhecimento da distinta carreira internacional na banca do António”, disse o presidente executivo da Universidade de Bath, citado pelo mesmo documento.

“A Universidade entrega apenas um pequeno número de graus honorários a cada ano, a personalidades com um mérito notável”, continuou o responsável da entidade britânica.

Horta Osório chegou a CEO do Lloyds a 1 de Março de 2011, depois de sair do Santander. Pelo trajecto, ficou a passagem pelas operações do banco espanhol em Portugal, Brasil e Inglaterra.

via BIG

[AC Investor Blog]

O ganho de ontem de 2.8%, foi em parte devido a uma reiteração de compra da "Investec" que está já a prever resultados positivos para o primeiro trimestre. Entrei esta semana longo na Loyds e aumentei exposição ontem. Em termos de AT, a Loyds parece estar a formar o ombro direito de um possivel padrão Bullish "Cabeça e Ombros Invertido" neste time frame alargado, embora a formação não esteja bem esclarecedora. O RSI dá sinais de estabilização e o MACD Histograma apresenta algumas divergências positivas. Vamos aguardando.

[puravida]

Gráfico atualizado com o fecho de hoje a demonstrar bom volume associado a valorização do titulo. Tendência bem definida e com possibilidade de continuação de valorização para valores que considero na casa dos 41pences.

[puravida]

Aproveito para atualizar o tópico, começando por colocar alguns pontos que considero importantes:

Horta Osório reforça no Lloyds antes de regressar ao activo

O CEO do banco britânico investiu 174 mil euros ao adquirir 150 mil ADR (american depositary receipts).

CEO do Lloyds renunciou ao bónus referente a 2011 por considerar que o seu afastamento do banco, por motivos médicos, teve um impacto negativo para os accionistas.

Resultados Lloyds

http://expresso.sapo.pt/lloyds-com-resu ... as=f686140

Por último, não ligando muito a PT, aproveito para partilhar um dos últimos research's que saiu sobre o LLoyds em que o Grupo do Santander atribui um PT de 64 que face ao preço actual tem um potencial de +-85%.

Como resumo o que retiro deste PT entre outros que vão saindo é que considero o LLoyds uma das acções mais baratas a nível do sector bancário e que poderá ser uma boa opção a ter em carteira.

Lloyds Banking Group: Grupo Santander see 85pct potential upside in share price

Analysts at Grupo Santander have set a Buy target on Lloyds Banking Group with a target share price set at 64 - this is 84.5% higher than our last quote on LLOY at 34.68.
http://www.dofonline.co.uk/content/view/6087/152/

Aqui fica o gráifco actualizado.



Com o fecho hoje nos states(incluindo a Banca Americana), amanha podemos ter um dia forte na Banca da Europa, veremos como corre.

[charles]

Hoje entrei no LLoyds a 0,361 pence e fi-lo por estas razões:
- estava a aproximar-se ( e encerrou???)e ultrapassou os 0,374, o que pode indidciar o tal disparo de que fala o AC.
- por um artigo recente da Bloomberg em referia que já se esperavam péssimos resultados (como no resto da banca) mas que os lucros se esperavam já este ano.
- por ser um banco ingles, um pouco fora dos dictames de Bruxelas (não sei se isso é bom ou mau...)

Só não percebi o encerramento dele hoje!! pensava que se ía ficar pelos 0,36 e apareceram 2 acções a 0,374!! Tá bem tá... eles lá sabem porquê mas devem ter razão de certeza

Abraço e bom fim de semana
Clinico

Boa tarde Clinico, quando começei a ler o teu post pensei que ia ler que uma das razões era devido ao banco ser comandado por Horta Osório, afinal de contas este já recuperou 12 bancos com problemas e tem tido sucesso.

[tranks]

interessante crónica, onde (também) se fala de Horta-Osório...

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=540375

cumps

[Clinico]

Hoje entrei no LLoyds a 0,361 pence e fi-lo por estas razões:
- estava a aproximar-se ( e encerrou???)e ultrapassou os 0,374, o que pode indidciar o tal disparo de que fala o AC.
- por um artigo recente da Bloomberg em referia que já se esperavam péssimos resultados (como no resto da banca) mas que os lucros se esperavam já este ano.
- por ser um banco ingles, um pouco fora dos dictames de Bruxelas (não sei se isso é bom ou mau...)

Só não percebi o encerramento dele hoje!! pensava que se ía ficar pelos 0,36 e apareceram 2 acções a 0,374!! Tá bem tá... eles lá sabem porquê mas devem ter razão de certeza

Abraço e bom fim de semana
Clinico

[L.S.S]

Banco de Horta Osório com prejuízo histórico
Lloyds foi penalizado por multas milionárias e teve de adiar metas do seu plano de reestruturação



O banco britânico Lloyds, liderado pelo português António Horta Osório, registou prejuízos recorde em 2011, de 3,5 mil milhões de libras, acima de todas as previsões. Em 2010, o banco lucrara 290 milhões de libras.

O resultado é explicado sobretudo por fatores extraordinários, no valor de 3,2 mil milhões de libras. Sem eles, o banco teria lucrado 2,7 mil milhões.

Nos fatores extraordinários que arrasaram os resultados do banco estão, por exemplo, as multas que o Lloyds teve de pagar pela venda de seguros, que foi considerada ilegal.

Por causa das perdas, o banco adiou as metas do seu plano de reestruturação e admitiu que já não vai cumprir os objetivos de lucro nem a taxa de retorno sobre capital acima de 12,5% até 2014.

O Lloyds, que lidera o mercado de crédito à habitação no Reino Unido, espera uma nova queda da receita este ano, após a descida de 10% registada em 2011 para 21,2 mil milhões de libras.

«Acreditamos que o ambiente externo continuará desafiador em 2012, com economia deprimida, altos níveis de avaliação regulatória e incerteza política em relação ao setor bancário e potencial de efeitos negativos por causa da volatilidade do mercado financeiro e instabilidade na zona do euro», afirmou o presidente-executivo do Lloyds, António Horta Osório, em comunicado.

O Lloyds ainda é controlado em 40% pelo Estado britânico, depois de ter sido resgatado na altura da crise financeira de 2008. O Governo britânico pretende voltar a vender as posições no Lloyds e também no Royal Bank of Scotland (RBS) ao setor privado, mas não se sabe quando devido às más condições no mercado. Alguns analistas admitem já que, a alienar estas posições, o Estado terá de encaixar perdas com o negócio.http://www.agenciafinanceira.iol.pt/financas/lloyds-horta-osorio-banca/1328133-1729.html

[mcavadas]

Tenho acompanhado muito o seu blog e o mercado britanico, Gostaria de saber se após estes ultimos dias de movimentações ainda considera que a acção está "apeticivel". A cotação actual está quase a cruzar a sua media de 50 dias numa tendência negativa. O indice PKS parece estar a entrar no tendência down. [/img]

[AC Investor Blog]

A Loyds quebrou hoje a sua Média Móvel dos 200 periodos, algo que já não acontecia á mais de 12 meses, e aproxima-se de uma zona de potencial BREAKOUT. Apesar de pouco importante o rompimento da MM200, ela pode servir de base para o disparo de um bom sinal de entrada no título. No que toca a indicadores, eles parecem que estão a portar-se bem e a acompanhar o ritmo da cotação, pelo que senti-me inclinado a considerar a Loyds para fazer parte da minha carteira e iniciei posições longas. Acompanharei com muita atenção o desempenho deste título ao longo das próximas sessões e estarei preparado para aproveitar qualquer boa oportunidade de deslize para reforçar. Como target, e caso venha a quebrar os 37 pences os 41 parecem-me um bom patamar de tomada de lucros.

[puravida]

Aqui fica uma actualização do Lloyds com dois gráficos e com uma visão de longo e curto prazo.

Logo Prazo


Curto Prazo


Após atingir um máximo deste ano de 37.12, existiu uma correcção na cotação nas ultimas sessões que foi associada à maior parte dos titulos da Banca. No entanto na minha opinião a tendencia continua bem definida(subida), desde do inicio do ano, associada a um bom volume.

Os resultados do Lloyds saem no dia 24 de Fevereiro.

Meramente informativo ontem sairam 3 researchs do Lloyds por parte do Santander "Buy" PT=60, Oriel Securities"Buy" PT=45 e Alphavalue "Add" PT=38.4.

Diria que os ultimos dois se enquadram dentro dos valores que acho que o Lloyds poderá atingir num curto/médio prazo.

[paulop2009]

Secalhar o Lloyds merecia um tópico só dele... Mas como foi este tópico que me chamou a atenção (e a excelente impressão que tenho do H.O. como líder e gestor), aqui fica a pergunta:

concordam que a resistência dos 37 são a fronteira entre o bear e o bull?

Obrigado pelas vossas opiniões!

[puravida]

Na minha opinião a renogociação da divida da grécia é considerado uma boa noticia para o mercado, dando sinal de que a Europa consegue também resolver os seus problemas e cria na minha opinião possibilidade para uma boa performance no sector bancário com a noticia.

No entanto o que mais me agrada na Lloyds é o volume e as compras por parte dos insiders pelo Sr. Horta Osório.

[paulop2009]

As noticias que estão para chegar a qq momento por parte da grécia podem levar o Lloyds a testar a MM200 nos 37.16€, acompanharei de perto as próximas sessões.

hhmmmm fiquei curioso com esta declaração.
Entendo que esperas notícias positivas, certo? Mas quais? Eu pensei que as notícias da Grécia (re.negociação da dívida aos bancos) seriam negativas para as instituições bancárias...

Podes explicar?

obrigado

[puravida]

Aproveito para actualizar o tópico com uma visualização do Lloyds com dois gráficos, um de longo prazo e outro de curto prazo.

Longo Prazo


Curto Prazo


Opinião:
Continua na minha opinião com a sua tendencia bem definida, apesar de uma fase de consolidação.

MACD positivo e OBV continua em fase ascendente.

As noticias que estão para chegar a qq momento por parte da grécia podem levar o Lloyds a testar a MM200 nos 37.16€, acompanharei de perto as próximas sessões.

[puravida]

Grande dia hoje na banca a nível Europeu com grandes ganhos na maioria das acções e o Llodys, não ficou indiferente, conforme podemos verificar no gráfico com o fecho da cotação de hoje.

Verifica-se aumento de volume no titulo nos últimos tempos e o MACD positivo que é um bom sinal.

Não verifico qualquer resistencia a nível técnico até 36€, vou continuar acompanhar o titulo.

[QuantMath]

conheço pessoas muito proximas que são do circulo de amigos do Horta Osório, que o metem no topo.. dizem que é uma pessoas com capacidades únicas..


que tenha muito sucesso

[AC Investor Blog]

Um Homem com "H" GRANDE....

[Automech]

Horta Osório renuncia a prémio de mais de 2 milhões de euros
13 Janeiro 2012 | 11:14

CEO do Lloyds renunciou ao bónus referente a 2011 por considerar que o seu afastamento do banco, por motivos médicos, teve um impacto negativo para os accionistas.
António Horta Osório decidiu abdicar da remuneração variável correspondente ao exercício de 2011, depois de admitir que a baixa médica, que o afastou do banco no final do ano passado, teve um impacto negativo para os accionistas do banco britânico.

De acordo com o contrato de trabalho de Horta Osório, este pode receber um bónus anual de 2,3 milhões de libras (2,75 milhões de euros), valor que equivale a 225% do seu ordenado fixo.

Tendo em conta que o português assumiu o seu cargo em Março, e que em Novembro foi afastado do banco por recomendação médica, o bónus que lhe estaria destinado poderia ficar pouco abaixo dos 2 milhões de libras, de acordo com as estimativas dos analistas, citados pelo diário espanhol "Expansión".

"Como director, considero que o meu direito ao bónus deveria reflectir a evolução do banco, e também as dificuldades financeiras que muita gente está a atravessar. Reconheço também que a minha ausência teve um impacto dentro e fora do banco, incluindo junto dos accionistas. Por isso, decidi pedir ao conselho de administração que não me entregue o bónus pelo trabalho de 2011", disse Horta Osório, para explicar a sua decisão.

Depois de dois meses afastado da liderança do Lloyds, por recomendação médica, Horta Osório voltou ao trabalho no passado dia 9 de Janeiro.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=531421

[luisalmeidapt]

Considero que o titulo Lloyds poderá ser uma boa opção a ter em carteira, já ando de olho nela a uns tempos, mas depois da confirmação técnica dada ontem e de só hoje ter tido oportunidade de ver a seguinte noticia, me ajudou na minha decisão sobre o titulo para hoje.

Horta Osório reforça no Lloyds antes de regressar ao activo

O CEO do banco britânico investiu 174 mil euros ao adquirir 150 mil ADR (american depositary receipts).

Segundo o site Cotizalia, António Horta Osório voltou a “tomar as rédeas” do Lloyds Banking depois de uma longa baixa. E fê-lo depois de aumentar a sua participação no banco através da compra de 150 mil ADR (american depositary receipts), que em Wall Street correspodem a uma acção da empresa, por 174 mil euros.

A operação foi realizada dia 15 de Dezembro. Desde essa altura, as acções do Lloyds subiram 24%. Uma subida que atenua ligeiramente a queda de 60% dos últimos 12 meses.

Esta compra contrasta com a venda realizada, pelo responsável, de acções do Santander em Novembro. Horta Osório vendeu 145 mil acções do Banco Santander, uma operação que lhe rendeu 1,27 milhões de euros.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=530861

Horta Osório: "Provavelmente dediquei-me um bocadinho de mais e levei as coisas demasiado a peito"

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=530153

Aproveito para deixar um gráfico actualizado ao fecho de ontem.

Longo Prazo


Curto Prazo

[/b]

[A330-300]

Eu gostei foi dos comentários ao final da notícia. Tão típicas...o tuga no seu melhor

A330

[logout]

.

[Pata-Hari]

Não sei se a entrevista é traduzida ou não, mas que o português de quem a publicou é miseravel.... é uma constatação. Que vergonha, bolas.

Então quando voltei na segunda-feira falei com o ‘chairman’ e disse-lhe: ‘Desculpe, isto realmente não está bem eu tenho de ir a um especialista’”. O diagnóstico foi cansaço, “sleep deprivation”, o que levou Horta Osório a uma clínica onde ficou a “dormir durante oito dias”.

O que raio é isto!?

“Extraí as adequadas lições, vou delegar mais e vou fazer isso mais rapidamente e já em Janeiro”, afirmou.

Socorro.

[Automech]

Horta Osório: "Provavelmente dediquei-me um bocadinho de mais e levei as coisas demasiado a peito"
07 Janeiro 2012 | 10:00

Horta Osório regressa esta segunda-feira ao Lloyds, depois de se ter ausentado por problemas de saúde. "Privação do sono", foi o diagnóstico. Garante estar "lindamente" e preparado para regressar. Mas agora vai delegar, depois de ter negligenciado "tudo o resto" para além do trabalho. "A maior lição [deste episódio] foi conhecer os meus próprios limites", assume.
António Horta Osório, que esteve de baixa por problemas de saúde, admite, em entrevista à "Revista" do "Expresso", que concentrou em si toda a reestruturação do Lloyds, toda a informação e todas as decisões. O que o levou a um estado de “sleep deprivation” (privação do sono).

O gestor português tinha a missão de reestruturar o Lloyds – que inclui vender 600 balcões até Novembro de 2013 -, devolver o dinheiro que o Tesouro britânico injectou na instituição para evitar a sua falência e “contratar várias pessoas-chave para a equipa”. Questões que Horta Osório diz que só ele poderia resolver.

“Provavelmente dediquei-me um bocadinho de mais e levei as coisas demasiado a peito, negligenciei tudo o resto, foquei-me totalmente no banco”, admite.

Horta Osório diz que no início de Setembro se começou a sentir mal por não conseguir dormir. “No fim de Outubro tornou-se bastante notório e pedi ao ‘chairman’ do Lloyds para tirar três dias extra para descansar e fui para Portugal”, contudo, ao contrário do que pensou “o problema tornou-se ainda pior.”

“Então quando voltei na segunda-feira falei com o ‘chairman’ e disse-lhe: ‘Desculpe, isto realmente não está bem eu tenho de ir a um especialista’”. O diagnóstico foi cansaço, “sleep deprivation”, o que levou Horta Osório a uma clínica onde ficou a “dormir durante oito dias”.

Actualmente Horta Osório diz sentir-se “lindamente”, algo que foi atestado pelo seu médico, bem como pelo médio do banco. “Só não voltei logo porque entretanto meteu-se o Natal. Volto no dia 9 de Janeiro.”

O gestor diz não saber o que aconteceu para que o desfecho tenha sido este, considerando que, em termos de stress não aconteceu nada de muito diferente do que já passou. E exemplificou: foi para o Brasil, iniciar a operação do Santander, numa altura em que as taxas de juro passaram dos 18% para os 40%, regressaram aos 18% para voltarem aos 40% e numa altura em que o valor do real disparou, quando deixou de estar indexado ao dólar. Ou quando veio para Portugal comprar o Totta. Ou mesmo quando foi gerir o Abbey National e comprou posteriormente o Bradford & Bingley e o Alliance & Leicester. “As situações foram parecidas e não vejo nenhuma diferença do Lloyds.”

Horta Osório admite que “ignorou os sinais de alerta” e que só se preocupou “quando já era tarde para conseguir reverter a situação sozinho.”

“Extraí as adequadas lições, vou delegar mais”

“Agora que a estratégia está decidida e que temos toda a equipa de gestão a aplicar essa estratégia vou passar a segunda fase de estilo de gestão e passar a delegar mais as responsabilidades na minha equipa.”

“Extraí as adequadas lições, vou delegar mais e vou fazer isso mais rapidamente e já em Janeiro”, afirmou.

Horta Osório garante que a sua confiança não ficou abalada com este episódio e que esta foi uma “experiência de humildade” e que “só com o tempo e com os resultados é que as pessoas vão ver que nada mudou e que eu continuo a ser a mesma pessoa.” O responsável está confiante em relação ao futuro e à capacidade de convencer as pessoas de que este foi apenas um episódio isolado. “Não é um evento numa carreira de 27 anos que faz essa enorme diferença. Já sou CEO desde os 29 anos, já geri 12 bancos em três países diferentes, já trabalhei em cinco países diferentes e este é mais um percurso.”

O gestor demonstra confiança na estratégia desenhada para o Lloyds. “Nós temos a estratégia correcta”, “estou a construir uma grande equipa que vai levar o Lloyds ao que eu me propus em Junho, ou seja, voltar a ser um banco rentável, número um. Número dois, um banco que apoia adequadamente a economia inglesa. E número três, dar a possibilidade ao tesouro inglês de devolver o dinheiro aos contribuintes.”

Garante que nunca pensou em desistir, apesar de ter noção de que não precisaria de continuar a trabalhar, mas: “Não faço isto por ter de. Faço-o porque gosto de o fazer.”
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=530153

[Automech]

Horta Osório quer voltar ao Lloyds mas tem de convencer o conselho de administração
09 Dezembro 2011 | 11:44

António Horta Osório, que abandonou a liderança do Lloyds no início de Novembro, por motivos de saúde, quer voltar ao trabalho, mas primeiro vai ter de convencer o conselho de administração de que está apto a regressar.
Segundo informa a BBC, António Horta Osório (na foto) terá, na prática, de voltar a solicitar o seu posto de trabalho, e deverá ser sujeito a uma entrevista com os 11 membros do conselho de administração, para provar que goza de boa saúde e que não voltarão a repetir-se os episódios que o obrigaram a deixar o leme do banco há mais de um mês atrás.

Os responsáveis do banco britânico, que assumem a obrigação de velar pelos interesses dos accionistas, querem saber que medidas tomará o banqueiro português, conhecido pelas suas dificuldades em delegar tarefas, para evitar afundar-se em trabalho.

Para além disso, o conselho de administração solicitou um relatório médico independente, para confirmar se Horta Osório está em condições para voltar ao trabalho. Uma decisão que, segundo a BBC, será tomada antes do Natal.

Recorde-se que no passado dia 2 de Novembro o Lloyds, banco britânico parcialmente nacionalizado, anunciou o afastamento temporário do banqueiro português, por prescrição médica, devido a stress e fadiga. António Horta Osório foi substituído pelo director financeiro Tim Tookey.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=524517