O Canadá em força .. e o ministro ?

Colt vê Portugal estratégico para crescer, investe ouro Alentejo
03/11/2011
Por Filipa Cunha Lima
LISBOA, 3 Nov (Reuters) - O consórcio liderado pela canadiana Colt Resources GTP.V vê Portugal como um país estratégico para o seu crescimento, prevendo investir, pelo menos, 53 milhões de euros (ME) nas duas novas concessões para a prospeção de ouro no Alentejo, entre 2015 e 2020, após a fase experimental, segundo a Colt.
"A Colt está em Portugal para ficar e crescer. Foi uma definição estratégica, fundamentada na potencialidade geológica do país e nas oportunidades que o momento actual nos abrem", referiu a Colt numa apresentação.
Explicou que, nas duas novas concessões para prospecção de ouro, hoje atribuídas, prevê que, após a pré-operação, o investimento ronde um mínimo de 53 ME, nos cinco anos subsequentes, de 2015 a 2020.
"(Estimamos uma) produção inicial de 140 mil onças (koz) de ouro, em cinco anos, depois dos três anos de pré-operação", acrescentou.
O Governo português deu hoje 'luz verde' a dez contratos de concessão para a prospeção de minérios e salgema, atribuindo à canadiana Colt três destas concessões que visam a exploração de ouro e outros metais preciosos em Portugal. ID:nL5E7M23KN
As concessões agora para a prospecção de ouro, no Alentejo, atribuidas ao consórcio da Colt e da australiana Iberian Resources, tem a duração de 3 anos, para ensaios produtivos à escala semi-industrial, sendo o investimento mínimo previsto de para a fase experimental de 3 ME.
A contrapartida para o Estado é de 4 pct do valor de produção no terceiro ano do contrato de concessão experimental.
A Colt adiantou que "estas concessões são constituídas por áreas com Recursos mineralizados a ouro estimados, no passado, entre pelo menos 150 koz e 550 koz de ouro contido, em cinco jazigos distintos, com altos teores à superfície, definidos entre 1991 e 2008".
OURO FÁCIL RECUPERAR
Explicou que "testes mínero-metalúrgicos preliminares demonstraram que o ouro destas concessões deve ser facilmente recuperável, usando uma combinação de métodos tradicionais".
"Existe potencial para expansão dos recursos conhecidos, até uma faixa de oito a 12 metros, com teores possíveis entre 2,5 e 3,0 gramas por toneladas (g/t) de ouro, acima de um teor de corte com economicidade", acrescentou.
A Colt estima que as sua operações -- divididas entre Nossa Senhora da Boa Fé, em Évora, e Santiago do Escoural, em Montemor-o-Novo -- criem mais de 150 empregos directos.
Para além destas duas concessões para a prospecção de ouro no Alentejo, a Colt, tem também uma outra concessão em Cedovim, Vila Nova de Foz Côa, para a prospecção de antimónio, arsénico berílio, bismuto, chumbo, cobre, estanho, lítio, molibdénio, nióbio, ouro, prata, tântalo, tungsténio e zinco.
Numa altura em que Portugal está sob um 'bailout' externo, que implica duras medidas recessivas, o Governo procura atrair investimento estrangeiro para compensar a prevista contração da procura interna.
O Governo prevê a mais grave recessão económica em três décadas, em Portugal, em 2012, devido ao reforço das medidas de austeridade para o país cumprir as metas do défice público fixadas no 'bailout': um corte no défice para 4,5 pct do PIB em 2012, contra os 5,9 pct de 2011 e os 9,8 pct de 2010. Segundo o previsto, até 2013, ano em que o défice terá de ser 3 pct.
O Executivo prevê agora que o Produto Interno Bruto (PIB) português se contraia 2,8 pct em 2012, uma recessão 'mais cavada' do que a queda de 1,9 pct em 2011 e do que a contracção de 1,8 pct estimada no Documento de Estratégia Orçamental publicado em Agosto, mas que, entretanto, já tinha sido revista para uma contracção de até aos 2,3 pct.
(Por Filipa Cunha Lima; Editado por Sérgio Gonçalves)
((filipa.lima@thomsonreuters.com)(+351 21 3509206)(Reuters Messaging: filipa.lima.reuters.com@reuters.net))
03/11/2011
Por Filipa Cunha Lima
LISBOA, 3 Nov (Reuters) - O consórcio liderado pela canadiana Colt Resources GTP.V vê Portugal como um país estratégico para o seu crescimento, prevendo investir, pelo menos, 53 milhões de euros (ME) nas duas novas concessões para a prospeção de ouro no Alentejo, entre 2015 e 2020, após a fase experimental, segundo a Colt.
"A Colt está em Portugal para ficar e crescer. Foi uma definição estratégica, fundamentada na potencialidade geológica do país e nas oportunidades que o momento actual nos abrem", referiu a Colt numa apresentação.
Explicou que, nas duas novas concessões para prospecção de ouro, hoje atribuídas, prevê que, após a pré-operação, o investimento ronde um mínimo de 53 ME, nos cinco anos subsequentes, de 2015 a 2020.
"(Estimamos uma) produção inicial de 140 mil onças (koz) de ouro, em cinco anos, depois dos três anos de pré-operação", acrescentou.
O Governo português deu hoje 'luz verde' a dez contratos de concessão para a prospeção de minérios e salgema, atribuindo à canadiana Colt três destas concessões que visam a exploração de ouro e outros metais preciosos em Portugal. ID:nL5E7M23KN
As concessões agora para a prospecção de ouro, no Alentejo, atribuidas ao consórcio da Colt e da australiana Iberian Resources, tem a duração de 3 anos, para ensaios produtivos à escala semi-industrial, sendo o investimento mínimo previsto de para a fase experimental de 3 ME.
A contrapartida para o Estado é de 4 pct do valor de produção no terceiro ano do contrato de concessão experimental.
A Colt adiantou que "estas concessões são constituídas por áreas com Recursos mineralizados a ouro estimados, no passado, entre pelo menos 150 koz e 550 koz de ouro contido, em cinco jazigos distintos, com altos teores à superfície, definidos entre 1991 e 2008".
OURO FÁCIL RECUPERAR
Explicou que "testes mínero-metalúrgicos preliminares demonstraram que o ouro destas concessões deve ser facilmente recuperável, usando uma combinação de métodos tradicionais".
"Existe potencial para expansão dos recursos conhecidos, até uma faixa de oito a 12 metros, com teores possíveis entre 2,5 e 3,0 gramas por toneladas (g/t) de ouro, acima de um teor de corte com economicidade", acrescentou.
A Colt estima que as sua operações -- divididas entre Nossa Senhora da Boa Fé, em Évora, e Santiago do Escoural, em Montemor-o-Novo -- criem mais de 150 empregos directos.
Para além destas duas concessões para a prospecção de ouro no Alentejo, a Colt, tem também uma outra concessão em Cedovim, Vila Nova de Foz Côa, para a prospecção de antimónio, arsénico berílio, bismuto, chumbo, cobre, estanho, lítio, molibdénio, nióbio, ouro, prata, tântalo, tungsténio e zinco.
Numa altura em que Portugal está sob um 'bailout' externo, que implica duras medidas recessivas, o Governo procura atrair investimento estrangeiro para compensar a prevista contração da procura interna.
O Governo prevê a mais grave recessão económica em três décadas, em Portugal, em 2012, devido ao reforço das medidas de austeridade para o país cumprir as metas do défice público fixadas no 'bailout': um corte no défice para 4,5 pct do PIB em 2012, contra os 5,9 pct de 2011 e os 9,8 pct de 2010. Segundo o previsto, até 2013, ano em que o défice terá de ser 3 pct.
O Executivo prevê agora que o Produto Interno Bruto (PIB) português se contraia 2,8 pct em 2012, uma recessão 'mais cavada' do que a queda de 1,9 pct em 2011 e do que a contracção de 1,8 pct estimada no Documento de Estratégia Orçamental publicado em Agosto, mas que, entretanto, já tinha sido revista para uma contracção de até aos 2,3 pct.
(Por Filipa Cunha Lima; Editado por Sérgio Gonçalves)
((filipa.lima@thomsonreuters.com)(+351 21 3509206)(Reuters Messaging: filipa.lima.reuters.com@reuters.net))