Mega plano orçamental foi promulgado por Trump

[PT_Trader]

Pesos-pesados da Europa encontram-se esta noite em antecipação à cimeira europeia
19 Outubro 2011 | 16:58
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt

Os responsáveis da Alemanha, França, BCE, FMI, União Europeia e Comissão vão estar esta noite reunidos, em antecipação à cimeira europeia que vai decorrer este fim-de-semana. Lagarde foi ainda convidada a estar na cimeira e já confirmou a sua presença.

A informação foi divulgada pelo porta-voz de Nicolas Sarkozy, citado pela Bloomberg.

(Notícia em actualização)

[Renegade]

Eu acho que a malta está a comprar no rumor para vender na notícia, mas já falta pouco tempo para saber...

Explique, p.f.

[Sr_SNiper]

Eu acho que a malta está a comprar no rumor para vender na notícia, mas já falta pouco tempo para saber...

[PT_Trader]

Paris e Berlim sem consenso sobre a "hora da verdade"
18 Outubro 2011 | 20:16
Ana Luísa Marques - anamarques@negocios.pt
Eva Gaspar - egaspar@negocios.pt

Vítor Gaspar avisou que "chegou a hora da verdade" para Portugal e deixou implícito que o mesmo se passa com a Europa. França concorda; a Alemanha menos. A cimeira é no domingo. Acompanhe aqui todos os desenvolvimento sobre a Cimeira Europeia de 23 de Outubro.
(Este conteúdo será actualizado de forma permanente até à cimeira do próximo Domingo. Acompanhe aqui todos os desenvolvimentos duma reunião que poderá ser decisiva para resolver a crise do euro)

20h05 A chanceler alemã indicou que está em cima da mesa a hipótese de criação de uma equipa permanente responsável por monitorizar as contas públicas helénicas. A Comissão Europeia já fez saber que não tem a mesma ideia e que isso nem sequer é exequível. (ler a notícia na íntegra)

Não obstante sucessivas cimeiras bilaterais para tentar acertar agulhas, o eixo franco-alemão não parece sintonizado sobre a urgência e a capacidade de a Europa dar uma resposta cabal e convincente a uma crise que agora se reconhece ser "sistémica" no seio da Zona Euro e que o mundo teme poder gerar uma nova recessão à escala global.

A escassos dias da cimeira europeia de domingo, continuam a sair sinais divergentes de Berlim e de Paris.

A chanceler Angela Merkel voltou hoje a avisar que não sairá nenhuma solução definitiva para a crise da dívida neste fim-de-semana. Já Nicolas Sarkozy dramatizou no sentido contrário, advertindo que o destino do euro se joga "nos próximos dez dias"

Hoje, num encontro dos deputados do seu partido, a CDU, Merkel terá voltado a baixar expectativas, sublinhando que o encontro entre os líderes europeus será um passo importante, mas não o último, para a resolução de uma crise que começou há dois anos na Grécia, varreu a periferia, está a fazer tremer Espanha e Itália e que, pelo meio, relançou os receios de uma nova vaga de falências na banca e do regresso da recessão.


Mais pressionado pelos mercados, depois de a Moody’s ter alertado para a possibilidade de vir a retirar o "rating" máximo à dívida soberana do seu país, o Presidente francês falou com muito maior sentido de urgência.

Tal como Jean-Claude Trichet, que se despede da presidência do Banco Central Europeu (BCE) no fim deste mês, também Nicolas Sarkozy admite agora abertamente que a crise que tem abalado os alicerces do euro não é exclusiva dos países periféricos, mas tem uma natureza "sistémica".


"A crise sistémica que se instalou na Zona Euro pode ter consequências graves. É preciso fazer uma avaliação realista da situação", disse.

O presidente francês admitiu que o tempo é escasso, advertindo que o destino do euro se "joga nos próximos dez dias", numa referência às decisões que deverão sair da cimeira europeia agendada para este domingo e que estarão no centro da cimeira do G20, que terá lugar em Cannes, em 3 de Novembro

Sarkozy confirma assim ter – tal como o Governo português - elevadas expectativas sobre os resultados da cimeira deste domingo.

[PT_Trader]

Os cinco pontos em discussão na Cimeira Europeia
18 Outubro 2011 | 20:10
Eva Gaspar - egaspar@negocios.pt

A agenda da cimeira de domingo – que será antecedida por encontros entre os ministros europeus das Finanças e dos Negócios Estrangeiros – estará, antes de mais, concentrada no novo plano de resgate da Grécia, que pressuporá um maior perdão de dívida por parte dos bancos (eventualmente 50% ou mesmo mais, face aos 21% previstos em Julho).

Em função das perdas que forem "impostas" à banca, serão discutidas formas de a recapitalizar, designadamente por intermédio do FEEF, cujos recursos (440 mil milhões de euros de capacidade máxima de empréstimo) deverão ser alavancados, através da possibilidade deste funcionar também como uma espécie de seguradora.

Em vez de apenas emprestar dinheiro, o FEEF poderá vir a garantir parcialmente (20% ou mesmo 30%) novas emissões de nova dívida soberana – um expediente desenhado para "normalizar" as taxas de juro crescentes reclamadas a Espanha e Itália e que, juntamente com as intervenções no mercado secundário por parte do BCE, deverá permitir que os dois “pesos pesados” continuem a financiar-se junto dos investidores a preços razoáveis.

Da agenda, constam ainda medidas para relançar o crescimento na Europa, em particular nos países sob forte austeridade, como Portugal, e a possibilidade de programar uma nova revisão dos Tratados europeus para reforçar a governação económica, o que abrirá caminho à possibilidade de emissão de dívida conjunta ( eurobonds).