Sector privado passa a ganhar mais do que Função Pública
Existe algo que me faz alguma confusão e que é o facto de trabalhadores do privado aplaudirem de pé tudo o que é corte nos FP,seja vencimentos,pontes,horários e mais não sei o quê.
No entanto,existe algo que é inegável: Muitos trabalhadores do privado vão no próximo ano perder 12 ordenados à conta do menor poder de compra que os sustenta.
Depois quando virem o pequeno comercio e serviços especializados com papel nos vidros lembrem-se que os cortes nos FP tambem deram uma ajuda.
As "mordomias" dos funcionários publicos sempre foram o sustento de muita gente e este Natal muitos perús vão ficar por vender.
No entanto,existe algo que é inegável: Muitos trabalhadores do privado vão no próximo ano perder 12 ordenados à conta do menor poder de compra que os sustenta.
Depois quando virem o pequeno comercio e serviços especializados com papel nos vidros lembrem-se que os cortes nos FP tambem deram uma ajuda.
As "mordomias" dos funcionários publicos sempre foram o sustento de muita gente e este Natal muitos perús vão ficar por vender.
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
Economistas ganharão menos 50% no Estado face a privado
http://comunidade.xl.pt/JNegocios/blogs ... stado.aspx
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It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
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MarcoAntonio Escreveu:A intoxicação do costume: falam em 15% mas depois mostram um salário médio que é praticamente o dobro (pelo que vejo na apresentação do video) quando não são coisas directamente comparáveis.
Também da TVI não se pode esperar mais...
O estudo (onde se conclui que os FPs tinham então um prémio de 15% no ordenado face ao privado, feitas as considerações devidas) já tem vários anos e é com base em valores de 2005.
Desde então, não só os FPs já tiveram um corte específico (que já terá reduzido essa diferença) como antes disso já tinham sido aumentados menos que a inflacção (já incluindo o aumento de 2009).
Nada disso é referido no video aposto!
Pelo menos no meu meio , tudo o que dizia no vídeo é verdade , mesmo aos dias de hoje.
A330
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"O estudo ressalva, no entanto, que, em comparação, os funcionários com menos habilitações ganham mais no público do que no privado. Nos quadros superiores, a relação é inversa: no privado ganha-se mais."
Gostei desta inversão ou seja pareçe-me correcta este aspecto da análise em termos de tendência geral.
Gostei desta inversão ou seja pareçe-me correcta este aspecto da análise em termos de tendência geral.
A intoxicação do costume: falam em 15% mas depois mostram um salário médio que é praticamente o dobro (pelo que vejo na apresentação do video) quando não são coisas directamente comparáveis.
Também da TVI não se pode esperar mais...
O estudo (onde se conclui que os FPs tinham então um prémio de 15% no ordenado face ao privado, feitas as considerações devidas) já tem vários anos e é com base em valores de 2005.
Desde então, não só os FPs já tiveram um corte específico (que já terá reduzido essa diferença) como antes disso já tinham sido aumentados menos que a inflacção (já incluindo o aumento de 2009).
Nada disso é referido no video aposto!
Também da TVI não se pode esperar mais...
O estudo (onde se conclui que os FPs tinham então um prémio de 15% no ordenado face ao privado, feitas as considerações devidas) já tem vários anos e é com base em valores de 2005.
Desde então, não só os FPs já tiveram um corte específico (que já terá reduzido essa diferença) como antes disso já tinham sido aumentados menos que a inflacção (já incluindo o aumento de 2009).
Nada disso é referido no video aposto!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Função Pública Ganha Mais e Trabalha Menos!
<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/t0m3NpY_8tM" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
http://www.youtube.com/user/especuladorzen
Um estudo do Banco de Portugal diz que, para as mesmas qualificações, os funcionários públicos têm um salário 15% acima dos privados, argumento já utilizado por Passos Coelho. E, como trabalham menos horas, chegam a ganhar por hora quase o dobro dos privados. Uma outra diferença é que os trabalhadores do estado não podem ser despedidos.
De acordo com este documento, a média dos salários dos funcionários públicos é de 1.491 euros, enquanto no privado se fica pelos 859 euros. Além disso, na função pública o horário de trabalho é mais leve. Por hora a remuneração dos funcionários do Estado é claramente superior: 10,50 euros face 5,50 euros, ou seja, praticamente o dobro.
O estudo ressalva, no entanto, que, em comparação, os funcionários com menos habilitações ganham mais no público do que no privado. Nos quadros superiores, a relação é inversa: no privado ganha-se mais.
Há outra diferença difícil de quantificar, mas não negligenciável: é a segurança no emprego. Os funcionários públicos não podem ser despedidos mas só este ano, até Julho, mais de 300 empresas despediram quase três mil trabalhadores.http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... ncao-publica-funcionarios-publicos-privado-subsidios-salarios-trabalho/1290922-5205.html
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http://www.youtube.com/user/especuladorzen
Um estudo do Banco de Portugal diz que, para as mesmas qualificações, os funcionários públicos têm um salário 15% acima dos privados, argumento já utilizado por Passos Coelho. E, como trabalham menos horas, chegam a ganhar por hora quase o dobro dos privados. Uma outra diferença é que os trabalhadores do estado não podem ser despedidos.
De acordo com este documento, a média dos salários dos funcionários públicos é de 1.491 euros, enquanto no privado se fica pelos 859 euros. Além disso, na função pública o horário de trabalho é mais leve. Por hora a remuneração dos funcionários do Estado é claramente superior: 10,50 euros face 5,50 euros, ou seja, praticamente o dobro.
O estudo ressalva, no entanto, que, em comparação, os funcionários com menos habilitações ganham mais no público do que no privado. Nos quadros superiores, a relação é inversa: no privado ganha-se mais.
Há outra diferença difícil de quantificar, mas não negligenciável: é a segurança no emprego. Os funcionários públicos não podem ser despedidos mas só este ano, até Julho, mais de 300 empresas despediram quase três mil trabalhadores.http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... ncao-publica-funcionarios-publicos-privado-subsidios-salarios-trabalho/1290922-5205.html
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Não li todas as repostas, portanto não sei se já alguém aqui abordou o assunto. Cortar subsídios ao setor privado era penalizar em duplicado. Grande parte das remunerações do setor são variáveis e vão quase de certeza ajustar em baixa e muito com a recessão que se avizinha!
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Re: Arames?...era bom era...
Josytoc Escreveu:Arames não é? pois pois... era bom era.
A imagem é mais de uma corda esticada entre dois desfiladeiros de quase 50% de retrocesso que tem de se atravessar, bem mais depressa que o que seria desejável, fazendo equilibrismo com uma vara curta de 78 mil milhões e com o vento sempre a mudar de direcção e intensidade.
Veja-se como está a Grècia e o que aconteçeu na Argentina.
Mas não sei porquê acho que nos vamos safar.
É tudo uma questão de sentimento

Arames?...era bom era...
Arames não é? pois pois... era bom era.
A imagem é mais de uma corda esticada entre dois desfiladeiros de quase 50% de retrocesso que tem de se atravessar, bem mais depressa que o que seria desejável, fazendo equilibrismo com uma vara curta de 78 mil milhões e com o vento sempre a mudar de direcção e intensidade.
Veja-se como está a Grècia e o que aconteçeu na Argentina.
A imagem é mais de uma corda esticada entre dois desfiladeiros de quase 50% de retrocesso que tem de se atravessar, bem mais depressa que o que seria desejável, fazendo equilibrismo com uma vara curta de 78 mil milhões e com o vento sempre a mudar de direcção e intensidade.
Veja-se como está a Grècia e o que aconteçeu na Argentina.
jvasco27 Escreveu:
Será mais justo fazer com que esses trabalhadores, em situação desfavorável em relação à f.p. paguem da mesma forma para ajudar a resolver um problema do Estado, causado em boa parte pela permissividade desse mesmo Estado ao favorecer a f.p.?
Mas eu não disse que era aplicar a mesma regra a toda gente. Aliás disse que não precisava de ser!
Tu não me estás a ler com atenção...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Tanto mais que se a falta de coesão faz alguma coisa é dificultar a recuperação (pelos atritos sociais que têm implicações de variada ordem).
A falta de coesão já existe. Os trabalhadores do sector privado não tem nem de perto nem de longe a mesma protecção social dos trabalhadores do Estado. Não tem a mesma estabilidade, não tem o mesmo sistema de saúde, não tem as mesmas condições de reforma, etc. E é melhor nem falar dos desgraçados que vivem a recibos verdes, a injustiça com esses é por demais gritante.
Será mais justo fazer com que esses trabalhadores, em situação desfavorável em relação à f.p. paguem da mesma forma para ajudar a resolver um problema do Estado, causado em boa parte pela permissividade desse mesmo Estado ao favorecer a f.p.?
Façamos o seguinte: vamos nacionalizar tudo, usamos os bens de todas as empresas e cidadãos para pagar a dívida do Estado e todos passamos a funcionários do Estado, com os mesmos direitos e os mesmos sacrifícios. Assim tudo será mais justo. Acho que já foi tentado antes em outros sítios e não funcionou... Mas sempre podemos tentar, quem sabe é desta?
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jvasco27 Escreveu:Vais fazer o que?
Dividir o esforço por todos.
Não deve ficar ninguém de fora do esforço. Privados ou Estado. Bancos de Portugais, EDPs, Banca, etc. Não precisam de ser todos na mesma medida porque isso poderia ser injusto também e não é o que eu estou a defender. Mas é para distribuir por todos, não há aqui donzelas imaculadas...
Tanto mais que se a falta de coesão faz alguma coisa é dificultar a recuperação (pelos atritos sociais que têm implicações de variada ordem).
E isso faz-se imediatamente, não estou a ver onde entra a urgência de que falas.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Volto a dizer-te: no memorando assinado com a troika não vem referido em parte alguma que a redução do défice deverá ser efectuado em 2/3 pelo lado da despesa.
Nem ali são contabilizadas reduções nesses termos.
O resto, os PEC do Sócrates, têm tanta credibilidade com as estimativas que ele fazia para o défice.
Cumps
Nem ali são contabilizadas reduções nesses termos.
O resto, os PEC do Sócrates, têm tanta credibilidade com as estimativas que ele fazia para o défice.
Cumps
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MarcoAntonio Escreveu:Eu estou aqui para defender que o Estado deve fazer o correcto e justo e não para assumir desde logo que não o vai fazer...
Todos defendemos o mesmo (acho).
Mas há uma questão de ordem prática e urgente. Não há dinheiro. Bancos, governos e instituições internacionais em geral não querem emprestar ao Estado português sem impor juros ou condições draconianas. Há que pagar salários, pensões. Há que manter escolas, hospitais, polícia a funcionar minimamente. Vais fazer o que? Refundar o Estado, torná-lo justo e correcto? Claro que sim, há que tentar. Mas será que a urgência do momento permite esperar que esse meritório trabalho dê frutos? Não será necessário também tomar outras medidas, mesmo que injustas, mas de efeito mais rápido?
Se estás endividado, tens os credores à perna e o frigorífico vazio, fazes o quê? Vendes o carro, mudas para uma casa mais barata e arranjas um segundo emprego, não? Ou vais queixar-te ao patrão que não é correcto e justo que um gajo porreiro, esforçado e com tantos anos de estudo como tu não ganhe o suficiente para as despesas?
A situação parece-me muito mais urgente do que a maioria pensa. Discutir o que é justo e correcto é fundamental para a existência de Portugal como nação a longo prazo. Mas no curto prazo há que conseguir assegurar a sobrevivência.
Editado pela última vez por jvasco27 em 19/10/2011 23:55, num total de 1 vez.
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Como quiserem...
O Programa de Estabilidade e Crescimento de Socrates apresentado em Março de 2010 já antevia uma redução O Programa de Estabilidade e Crescimento de Sócrates apresentado em Março de 2010 já antevia uma redução de 2/3 pelo lado da despesa.
O atual governo foi eleito preconizando uma redução a efectuar-se tanto quanto possível pelo lado da despesa.
Fazendo as contas das reduções previstas nos memorandos da troika dá no mesmo.
Mas se quiserem achar que foram os portugueses que, por eles próprios, chegaram a esse consenso tanto melhor.
No limite se fosse possivel pelo lado da receita não teria havido necessidade de intervenção.
A necessidade de redução pelo lado da despesa é de tal forma evidente além de sufragada pela larga maioria dos votos que discutir isso é quase como chover no molhado.
O atual governo foi eleito preconizando uma redução a efectuar-se tanto quanto possível pelo lado da despesa.
Fazendo as contas das reduções previstas nos memorandos da troika dá no mesmo.
Mas se quiserem achar que foram os portugueses que, por eles próprios, chegaram a esse consenso tanto melhor.
No limite se fosse possivel pelo lado da receita não teria havido necessidade de intervenção.
A necessidade de redução pelo lado da despesa é de tal forma evidente além de sufragada pela larga maioria dos votos que discutir isso é quase como chover no molhado.
Jvasco27 escreveu:
O Estado não arrecada mais com isso? Então se o Estado tem para pagar mil milhões em subsídios e não os paga, obviamente que fica com mais mil milhões nos bolsos.
Esta lógica é boa. Então o estado tem de arrecadar 10 euros. Se cinco pessoas contribuírem com 2 euros, as outras cinco pessoas que nada contribuíram dizem que não compreendem como é que retirar-lhes algum dinheiro possa intorduzir mais justiça e equidade, que isso é apenas estar a estender a injustiça a mais pessoas. A justiça e equidade para estas cinco pessoas é não pagarem nada enquanto os outros cinco contribuem com tudo!
Por outro lado, não se trata de retirar os subsídios aos do privado, trata-se de todos contribuírem por igual e se todos contribuírem por igual é evidente que cada um vai contribuir com menos. Ou seja, para o estado arrecadar a mesma quantia, bastava retirar um subsídio se todos fossem chamados a contribuir.
Isto é que me parece justo, mas enfim...
O corte dos subsídios não é um imposto encapotado (o Estado não arrecada mais com isso)
O Estado não arrecada mais com isso? Então se o Estado tem para pagar mil milhões em subsídios e não os paga, obviamente que fica com mais mil milhões nos bolsos.
O que não entendo é como alguém pode considerar que retirar os subsídios do setor privado é "introduzir mais justiça e equidade". Para mim não é nada disso, é apenas estender a injustiça a mais pessoas.
Esta lógica é boa. Então o estado tem de arrecadar 10 euros. Se cinco pessoas contribuírem com 2 euros, as outras cinco pessoas que nada contribuíram dizem que não compreendem como é que retirar-lhes algum dinheiro possa intorduzir mais justiça e equidade, que isso é apenas estar a estender a injustiça a mais pessoas. A justiça e equidade para estas cinco pessoas é não pagarem nada enquanto os outros cinco contribuem com tudo!
Por outro lado, não se trata de retirar os subsídios aos do privado, trata-se de todos contribuírem por igual e se todos contribuírem por igual é evidente que cada um vai contribuir com menos. Ou seja, para o estado arrecadar a mesma quantia, bastava retirar um subsídio se todos fossem chamados a contribuir.
Isto é que me parece justo, mas enfim...
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jvasco27 Escreveu:Marco,
Não me lembro de dizer nos posts anteriores que a culpa é dos funcionários públicos.
Eu em lado nenhum escrevi "culpa dos funcionários públicos" ou equivalente.
Quanto ao resto, é evidente que não concordo e acho uma visão distorcida da questão (por um lado) e baseado na premissa de que o Estado não vai fazer o correcto por outro. Como é que posso concordar?
Eu estou aqui para defender que o Estado deve fazer o correcto e justo e não para assumir desde logo que não o vai fazer...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:jvasco27 Escreveu:Mas a lógica ditada por um cofre vazio é simplesmente implacável.
A lógica é uma batata quando:
> Há empresas que vivem de subsídios (suportados pelo contribuinte);
> Há empresas que são salvas pelo Estado ou beneficiam de estatutos e condições especiais para se salvarem ou safarem, à custa de uma situação de desigualdade para com o restante contribuinte;
> Há empresas que sugam o contribuinte por via do Estado estabelecendo com este parcerias vantajosas pagas/suportadas pelo contribuinte;
> Há empresas que pela sua má gestão e pelo interesse público ou estratégico no sector de actividade em que operam são co-responsáveis pelo estado do país.
Que coisa esta de se falar só do Funcionário Público ou só do Estado. Não acho isso nada sadio e tremendamente injusto perante a realidade que é a situação real do país e a série de problemas estruturais e conjunturais que este atravessa!
Marco,
Não me lembro de dizer nos posts anteriores que a culpa é dos funcionários públicos.
O que foi dito é que não há dinheiro (concordas?) suficiente no Estado para fazer face às suas despesas. Comprometeu-se a reduzir custos. Poderia fazer isso de várias formas. Poderia inclusive acabar com as injustiças que relatas no teu post. Mas não o fará, porque isso implicaria mexer na teia de corrupção e interesses escusos instalada neste país há décadas (ou séculos).
O que pode ser feito mais facilmente é retirar os subsídios da função pública. É a opção mais correcta? Não. Mas é possivelmente a mais rápida e menos dolorosa, do ponto de vista de quem detém o poder.
O que não entendo é como alguém pode considerar que retirar os subsídios do setor privado é "introduzir mais justiça e equidade". Para mim não é nada disso, é apenas estender a injustiça a mais pessoas. E por sinal com efeito negativo sobre o problema original, o défice do Estado.
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Josytoc escreveu:
Mas onde é que foste buscar essa ideia que no memorando de entendimento com a troika estava escrito que 2/3 de redução do défice tinha de ser feito pelo lado da despesa. Eu li esse memorando e não vi isso escrito em parte alguma.
E quanto ao peso da despesa do estado no PIB sabes que o peso da despesa com os salários dos FPs tem diminuído nos últimos dez anos?
Mas que rácio é este de que falas? e que é que isso tem que ver com distorções eleitorais? Ou agora o número de votos também devia ser diferente consoante se fosse fP ou não ?!!
A questão de fundo é esta: este corte nos subsídios mais não é, como referiu o PR, do que um verdadeiro imposto e um dos princícpios básicos deste imposto é o princípio da universalidade, que neste caso é frontalmente violado.
Cumps.
Agora, pelos vistos, o P.R. não entende os termos de um contrato (Troika) no qual é dito que 2/3 de redução tem de ser feito pelo lado da despesa.
Claro que a Troika impôs esta condição como qualquer analista que se preze imporia pois salta a vista o excessivo peso da despesa do Estado no P.I.B. com todas as consequências nefastas que são amplamente conhecidas, e a que eu me permito acrescentar uma outra.
Mas onde é que foste buscar essa ideia que no memorando de entendimento com a troika estava escrito que 2/3 de redução do défice tinha de ser feito pelo lado da despesa. Eu li esse memorando e não vi isso escrito em parte alguma.
E quanto ao peso da despesa do estado no PIB sabes que o peso da despesa com os salários dos FPs tem diminuído nos últimos dez anos?
Dado o rácio entre o número de trabalhadores do estado e o numero de trabalhadores totais ser tão elevado esse factor origina distorções eleitorais que se traduzem por um conservadorismo e resistência a reformas
Mas que rácio é este de que falas? e que é que isso tem que ver com distorções eleitorais? Ou agora o número de votos também devia ser diferente consoante se fosse fP ou não ?!!
A questão de fundo é esta: este corte nos subsídios mais não é, como referiu o PR, do que um verdadeiro imposto e um dos princícpios básicos deste imposto é o princípio da universalidade, que neste caso é frontalmente violado.
Cumps.
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vitcosta Escreveu:Estas comparações de empresas ao estado são uma verdadeira idiotice...
A minha empresa é um hospital.
Não a tua empresa não é um hospital (se estás a falar de hospitais públicos). A tua empresa é o Estado português. O hospital em que trabalhas é um centro de custos dessa empresa (o Estado), como a contabilidade ou a informática são um centro de custos numa empresa privada.
O hospital em que trabalhas não precisa dar lucro. Pode funcionar com défice, sendo sustentado pelas receitas geradas pela empresa (no caso do Estado, os impostos).
Mas se as receitas da empresa não cobrem os custos totais, então o hospital de alguma forma vai ter de reduzir os seus custos: reduzindo a qualidade de serviço, aumentando as taxas moderadoras, reduzindo o pessoal ou reduzindo as remunerações.
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jvasco27 Escreveu:Mas a lógica ditada por um cofre vazio é simplesmente implacável.
A lógica é uma batata quando:
> Há empresas que vivem de subsídios (suportados pelo contribuinte);
> Há empresas que são salvas pelo Estado ou beneficiam de estatutos e condições especiais para se salvarem ou safarem, à custa de uma situação de desigualdade para com o restante contribuinte;
> Há empresas que sugam o contribuinte por via do Estado estabelecendo com este parcerias vantajosas pagas/suportadas pelo contribuinte;
> Há empresas que pela sua má gestão e pelo interesse público ou estratégico no sector de actividade em que operam são co-responsáveis pelo estado do país.
Que coisa esta de se falar só do Funcionário Público ou só do Estado. Não acho isso nada sadio e tremendamente injusto perante a realidade que é a situação real do país e a série de problemas estruturais e conjunturais que este atravessa!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
LFA1 Escreveu:A empresa privada até pode pagar 50 000 euros aos trabalhadores, por mim é igual ao litro. Agora quando há impostos (encapotados ou não) a pagar tem de pagar como as outras (falidas ou não)!
O Joistoc já explicou no post anterior a essência do problema: o Estado comprometeu-se a reduzir o défice por aumento de receita (1/3) e redução da despesa (2/3).
O corte dos subsídios não é um imposto encapotado (o Estado não arrecada mais com isso), é simplesmente uma redução de custos. Podia demitir funcionários? Não seria fácil. Podia reorganizar os serviços, fechar/concentrar entidades? Sim, mas isso leva tempo e mexe com "tachos". O caminho que sobra é o corte dos subsídios.
É injusto com os muitos funcionários que fazem o seu trabalho com brio e profissionalismo (sim, eles existem e não são poucos)? Claro que sim. Mas a lógica ditada por um cofre vazio é simplesmente implacável.
Não adianta mais telefonar ao Salgado, ou para Bruxelas, Paris, Berlim, e pedir que mandem um cascalho... Isso acabou. Há que viver do que se ganha, e se possível poupar para os netos. Simples assim.
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