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MensagemEnviado: 10/11/2011 17:54
por _urbanista_
A europa que relsova a crise, mas a verdade é que nos states fexam bancos, grandes empresas e até múnicipios e não tem medo de ser afetados na sua credibilidade. Aqui continuam a atirar dinheiro para buracos sem fundo "continuam a usar a mesma receita À espera de um resultado diferente"...

Declarada maior falência municipal de sempre nos EUA

Pedro Duarte
10/11/11 13:20

O condado de Jefferson, no estado do Alabama, decidiu ontem declarar a bancarrota.

Em reunião realizada ontem à noite, a Comissão do Condado de Jefferson, o maior do Alabama, decidiu por quatro votos a favor e um contra apresentar a declaração de falência, deixando assim de pagar os três mil milhões de euros que tem em dívida.

O município, que tem mais de 650 mil residentes e que inclui a cidade de Birmingham, a maior do estado, tem vindo a tentar evitar a declaração de falência desde o início da crise financeira, em 2008, mas todas as tentativas efectuadas desde então para negociar uma reestruturação da sua dívida com os seus credores terminaram em fracasso.

"A verdade é que o Condado de Jefferson tem estado em falência nos últimos três anos", disse o comissário Jimmie Stephens, que acrescentou que a bancarrota não vai alterar muito a situação financeira do município.

Segundo as autoridades, a falência do condado é atribuível ao aumento dos juros, a turbulência nos mercados e a corrupção entre os responsáveis do governo local, estando a gerar sérios problemas na gestão dos assuntos correntes da localidade, tendo já a polícia local deixado de poder custear os encargos de lidar com acidentes de trânsito.

Crise iminente

Os analistas temem agora que a falência de Jefferson seja apenas a primeira de uma longa lista de bancarrotas das autarquias norte-americanas, muitas das quais se encontram com sérios problemas financeiros devido à subida dos juros das suas obrigações e às restrições à concessão de crédito por parte da banca, gerada pela crise financeira. No mês passado, a cidade de Harrisburg, capital do estado da Pensilvânia, declarou a falência depois das suas dívida ter aumentado em 250 milhões de euros devido a um programa de instalação de um incinerador de lixo.

O mercado de dívida municipal norte-americano, avaliado em 2,71 biliões de euros, representa um perigo para os mercados duas vezes maior do que o da Itália, a qual tem por seu turno uma dívida cinco vezes superior à da Grécia, um país cuja ameaça de falência só por si tem gerado grandes receios entre os investidores mundiais.

MensagemEnviado: 17/10/2011 7:48
por Pata-Hari
Eu gosto imenso deste titulo. Lembra-me sempre o quanto me surpreende sempre que os países mais pagadores não tenham já imposto aos que recebem regras iguais às que aplicam aos cidadões deles.

Exemplo da Alemanha:

- tecto nas pensões pagas pelo estado em 1500 euros (ora calculem lá quanto é que isso pouparia de imediato ao estado. Não me perguntem se também há tecto nos descontos, porque esse "pequeno detalhe" eu desconheço).

- Tecto no pagamento de despesas de saúde e a todos os que possam ou que tenham familiares que possam pagar cuidados de saúde para além de determinados valores (penso que a regra é essa, que me corrijam se souberem melhor).

- Harmonização fiscal: like it or not, não pagamos assim tanto, temos é o drama de ser pobres e pouco parece-nos muito (também não temos o hábito de pagar - nem de exigir!)

- Harmonização judicial (nomeadamente no que concerne as responsabilidade por gestão danosa de bens do estado).

Resultado...

MensagemEnviado: 17/10/2011 2:35
por Josytoc
Mais confusão, movimento dos indignados globalizado e os pobres ainda vão tomar conta dos ricos. :mrgreen:

A europa que resolva a crise

MensagemEnviado: 16/10/2011 12:39
por pdcarrico
http://www.dn.pt/especiais/interior.asp ... 0e%20MEDIA

É impressão minha, ou esta gente está a brincar com o fogo?

Diria que os Países de fora do euro estão a ter a mesma política que a Alemanha teve durante todo este tempo - o problema não é nosso, então que o resolvam. Ainda por cima por razões que parecem ter que ver com calendário eleitoral.

O problema é que a crise Grega e dos Países meridionais acaba a afectar os restantes da Europa e os problemas da Europa como um todo vão afectar o mundo todo.

Dá ideia de que EUA e outros Países ricos não querem gastar mais para capitalizar o FMI mas também não querem perder o seu poder dentro. O FMI nessa circunstância vai perder o poder que tem.