CALDEIRÃO DE BOLSA

AC,

penso que o sector financeiro poderá na minha opinião ser alvo de uma reestrututação/consolidação se calhar já durante este ano, no máximo inicio de 2012.

Existirá uma grande pressão sobre os bancos considerados como menores para possiveis reestrurações com outras Instituições, como uma hipotese bastante provável que será uma consolidação entre 2 grandes.

E aqui considero que o BCP é um dos candidatos!

artista Escreveu:Mais OPA's, esses fantasmas que assolam regularmente o Caldeirão... com efeitos práticos invisíveis!

As OPA´s são um clássico... deixa rolar...

Mas, normalmente a OPA não acontece no fim do Bull Market ?

Mais OPA's, esses fantasmas que assolam regularmente o Caldeirão... com efeitos práticos invisíveis!

olhos tambem na cimpor.brasileiros estao cheios de reais

tiopatinhas Escreveu:Neste contexto nem sempre é fácil haver OPAs. Comprar o BCP (por ex) é comprar um rol de dificuldades e buracos. Quem quer meter-se num negócio destes?? Quanto às energéticas não digo que não, tal como à PT. Mas, para comprar é preciso dinheiro e, grande parte das empresas está ou descapitalizada ou sem liquidez
Por tudo isto, não vejo que seja fácil. Veja-se a Grécia: Que OPAs? Há por lá empresas à borla e ninguém as quer...
Bom fim Semana

Não comprares a credibilidade das empresas Gregas com as Nacionais. Mais, quando afirmas que as empresas estão sem liquidez, é completamente errado, basta olhar para a entrada de capital estrangeiro que está aparecer para comprar participações estratégicas nas big-caps nacionais. O que não falta é liquidez em determinados mercados e para quem quer entrar no mercado europeu, parte das empresas Nacionais estão a Saldo. O texto que escrevi, é a minha visão.....

Neste contexto nem sempre é fácil haver OPAs. Comprar o BCP (por ex) é comprar um rol de dificuldades e buracos. Quem quer meter-se num negócio destes?? Quanto às energéticas não digo que não, tal como à PT. Mas, para comprar é preciso dinheiro e, grande parte das empresas está ou descapitalizada ou sem liquidez
Por tudo isto, não vejo que seja fácil. Veja-se a Grécia: Que OPAs? Há por lá empresas à borla e ninguém as quer...
Bom fim Semana

pdcarrico Escreveu:Pasta do papel .... humm ... altri e Portucel? Como poderiam ser OPA's hostis se os controladores têm a maioria do capital?

A maioria do capital da Portucel pertence ao Queiroz Pereira e na altri, o grupo controlador (entre os vários accionistas de referência) tem quase 50% do capital. Só se fossem OPA's amigáveis.

Sim, tens razão..... mas eu já vi tanta coisa por esse mundo fora... por isso... tentei salvaguardar esse sector de ser mencionado.

AC Investor Blog Escreveu: sector bancário e energético, mas não descarto um cenário identico na sector da pasta do papel....

Pasta do papel .... humm ... altri e Portucel? Como poderiam ser OPA's hostis se os controladores têm a maioria do capital?

A maioria do capital da Portucel pertence ao Queiroz Pereira e na altri, o grupo controlador (entre os vários accionistas de referência) tem quase 50% do capital. Só se fossem OPA's amigáveis.

AC, julgo que poderias ter uma coluna no Jornal de Negócios...

Num ambiente que se adivinha macro-economicamente muito depressivo e recessivo, as empresas do PSI20 com exposição aos mercados emergentes podem vir a ser alvo de OPA's hostis. Falar de OPA's é sempre muito delicado, muito mais quando o cenário económico é delicado e muito pouco abunador para as empresas, no entanto é nestas alturas que os "abutres", chamemos-lhe assim, dão as picadas de morte nas vitimas que se encontram já de si muito debilitadas. Na sua generalidade as OPAs hostis acontecem quando as empresas ou grupos estão numa posição de fraqueza económica e/ou financeira. E é no contexto económico actual que a sua probabilidade de sucesso aumenta. Prever estas ofertas de aquisição é sempre dificil num ambiente normal e economicamente favorável, mas actualmente, esse indicador tende a facilitar a sua probabilidade. Saõ muitas as empresas que constam do indice nacional ao desbarato e descapitalizadas, sendo na sua maioria, empresas lucrativas dependentes em parte do seu negócio exterior para contrabalançar a perda de receita do mercado interno. Tal como muitas vezes o Ulisses aqui afirma, e para quem como nós, vive o mercado de perto e com muitos anos de experiência, as OPA's nunca são pre-anunciadas, mas sim realizadas de forma espontanea e surpresa. O sistema financeiro actual incentiva este caminho, esfregando as mãos de contente ao ver empresas portuguesas que outraora eram competidores directos, a verem-se agora a ser vitimas do estado do seu proprio país. O fim das Golden shares, são também outro estimulo a essas tais OPA's hostis. Não tenhamos ilusões, várias instituições nacionais vão ser adquiridas ao desbarato ou serão absorvidas pelo sistema financeiro de forma gratuita..... Do meu ponto de vista, os sectores mais vulneráveis ás ditas OPA's hostis são o sector bancário e energético, mas não descarto um cenário identico na sector da pasta do papel..... as concentrações também devem vir acontecer..... mas são pensamentos meus, são ideias que valem o que valem..... mais informo e como sabem bem, o meu interesse e investimentos estão sempre direcionados para o mercado americano, mas por vezes devemos olhar também para dentro, e ver que se calhar existe bons negócios aqui mesmo ao nosso lado.