E mais esta para ajudar à festa...
O Parlamento da Eslováquia votou finalmente o alargamento do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) e chumbou-o. E levou à queda do Governo liderado por Iveta Radicova.
A votação no Parlamento eslovaco sobre as alteração ao FEEF foi sucessivamente adiada ao longo do dia, depois de um dos partidos da coligação de Governo ter dito que não iria votar a favor do plano, hoje. Mas garantiu que viabilizaria a alteração do FEEF numa segunda votação. Contudo, hoje chumbaria, já que isso também provocaria a queda do Governo, liderado por Iveta Radicova (na foto).
O executivo de Iveta Radicova decidiu fazer depender a sua continuação no poder à votação de alargamento do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), ao agendar, para hoje, uma moção de confiança, associada à votação da proposta de alteração do FEEF.
E a oposição chumbou. Assim, o Governo caiu e a proposta de alargamento do FEEF não seguiu em frente. Sendo que esta segunda questão será resolvida já na próxima votação, um compromisso já assumido pelo líder do Smer, Robert Fico, um dos partidos da coligação que apoiava o Governo da Eslováquia. O responsável garantiu que iria viabilizar a expansão do FEEF numa segunda votação.
Dos 124 deputados presentes no Parlamento, 55 votaram a favor, quando eram necessários 76 para conseguirem aprovar a expansão do FEEF e manter o Governo.
A Eslováquia é assim o único país dos 17 membros da Zona Euro que ainda não aprovou as alterações ao FEEF. Alterações essas que vão permitir que o fundo compre dívida dos países em dificuldades, ajudar bancos com problemas e oferecer linhas de crédito aos países. Actualmente a função do FEEF é emitir obrigações para financiar os empréstimos concedidos aos países que pediram ajuda externa – Grécia, Irlanda e Portugal.
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