CALDEIRÃO DE BOLSA

Os bancos espanhóis continuam com a pica toda!

Depois do Sabadell, agora é o Popular!

Deixo aqui uma análise ao Banco Popular Espanhol, uma acção muito pouco falada aqui no caldeirão, eu próprio já não lhe ligava nenhuma à muito tempo.



Na Big Picture, podemos observar o inicio do seu Bear Market em Abril de 2007 já lá vão mais de quatro anos, tendo feito os mínimos do mesmo à apenas três semanas atrás. Portanto temos uma tendência negativa no longo e médio prazo.

No entanto o que me chamou a atenção foi a possibilidade de uma inversão de tendência de curto prazo devido à quebra da LTd ( a vermelho e que tem 5/6 toques) que vem condicionando a acção desde Abril de 2010.

Desde que a LTd foi quebrada já contabiliza cinco fechos acima da mesma, e entretanto com um re-teste bem sucedido para os bulls.


Quanto aos indicadores no diário temos:


RSI com espaço para subir

Stochastic Slow sobrecomprado ( mas já sabemos que por ali se pode manter durante dias)

MACD positivo



Em relação ao gráfico horário:
Os indicadores aliviaram depois das quedas de dia 7 e 8 Dez. tendo agora espaço para subir. Porém se de facto continuar para norte vai-se iniciar uma divergência negativa.


Uma última nota:
Na última sessão (sexta-feira) a acção terminou em máximos do dia cotando a 3,42€ e valorizando 2,27%


Fica o gráfico Semanal, Diário e horário






Discloser: sem posições, apenas a ponderar entrar na segunda num trade de curto prazo.

Se eles chumbam nos testes de stress , ou seja nao tem capitais propios suficientes , mesmo com estes testes de treta (ver Dexia) , como e que tem dinheiro para comprar outro banco?

Em termos práticos, o que irá acontecer às sucursais em Portugal???

Irá mudar o nome do banco? Os DP mantêm-se, certo?
E os accionistas????

Cumprimentos.

Banco Popular está em conversações para "acordo estratégico" com Pastor


Operação de fusão por integração atribui um prémio de 31% em relação ao banco Pastor.

O Banco Popular Español está em conversações para alcançar um "acordo estratégico" com o Banco Pastor, naquela que será um fusão por incorporação, informou num comunicado à CNMV, entidade reguladora do mercado de capitais de Espanha.

A entidade em que Américo Amorim é um dos principais accionistas, com uma participação de 6,7%, comunicou o interesse na "operação de integração" que permite "alcançar o controlo da entidade bancária, que manteria a sua marca no seu âmbito geográfico tradicional".

O Pastor também emitiu um comunicado idêntico ao do Popular através da CNVM, assinalando as conversações para a concretização do acordo.

"A operação de integração consistiria numa oferta dirigida à totalidade do capital do Banco Pastor, mediante uma troca de 1.115 acções de uma nova emissão do Banco Popular Español S.A. por cada acção do Banco Pastor S.A. e de 30,9 acções de nova emissão do Banco Popular Español por cada obrigação necessariamente convertível do Banco Pastor S.A.", indica o documento.

De acordo com o "Expansión", o acordo atribui um prémio de 31% sobre a actual capitalização bolsista do Pastor, ao considerar o seu valor de mercado em 1.084,6 milhões de euros.

Antes de ser tornada pública, a operação tinha sido noticiada pelo "El Confidencial", o que levou à suspensão da negociação em bolsa dos dois bancos. Nessa altura, o Banco Pastor avançava 4,84% para 3,03 euros, e o Popular ganhava 1,34% para 3,565 euros.

Neste momento, o Banco Popular é o quinto maior banco espanhol. Com a operação, a situação não deverá alterar-se. De acordo com o "Cinco Días", a capitalização bolsista dos dois bancos alcançaria 5,8 mil milhões de euros, o que o faz permanecer atrás do Santander, BBVA, Caixabank e ainda do Bankia.

O Popular está presente no mercado português, depois de ter adquirido o BNC a Américo Amorim. O empresário português é um dos maiores accionistas individuais do Popular.

O Banco Pastor foi uma das cinco entidades bancárias que não conseguiu alcançar um rácio mínimo exigido nos testes de análise à robustez financeira da banca.