
Poll’ de Setembro da Reuters mostra ainda que investidores globais aumentaram alocação a acções.
Os investidores globais continuam a acumular ‘cash' e, em Setembro, a percentagem média em carteira atingiu um montante recorde, revela a ‘poll' da Reuters, de Setembro. Trata-se de um movimento de refúgio num momento em que se mantêm elevadas as preocupações em torno da economia global e da Zona Euro, mas que, historicamente, pode indiciar o início de um ‘rally' no mercado accionista, coincidindo com a recuperação dos mercados no último trimestre.
De acordo com a ‘poll' da Reuters, realizada junto das 59 casas de investimento de referência de Estados Unidos, Japão, Europa Continental, e Grã-Bretanha, a exposição a ‘cash' aumentou em Setembro pelo segundo mês consecutivo, atingindo 6,3%, máximo desde início de 2009, quando a agência de notícias iniciou esta consulta mensal. Em Agosto esta percentagem era de 5,8% e em Julho de 4,5%. E, como refere a Reuters, no passado, níveis elevados de ‘cash' têm sido percursores de um ‘rally' nas acções.
As principais preocupações continuam a prender-se com a evolução das economias com as medidas para travar a crise da dívida soberana na Zona Euro. "Podemos assistir a um significativo ‘rally' (na acções) caso as notícias para a economia dos Estados Unidos sejam mais positivas ou haja uma solução europeia concertada (para a crise da dívida", afirmou Jean-Yves Dumont, da Dexia Asset Management, à Reuters.
Alocação sobe em acções e decresce em obrigações
Apesar de ainda existir grande indefinição sobre as questões que têm preocupado os investidores há sinais de algum aliviar da tensão. Nos últimos dias, os mercados accionistas têm evidenciado uma recuperação, com dados macroeconómicos positivos (nomeadamente nos EUA) e numa altura em que os investidores parecem começar a acreditar que os líderes europeus vão avançar com novas medidas concretas para estancar os problemas na Zona Euro. Entretanto, ontem, a Alemanha aprovou a reforma do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, passo decisivo para desbloquear uma nova tranche de ajuda à Grécia.
Face à ‘poll' do mês anterior houve uma inversão de comportamento dos investidores globais face às acções e à dívida.
Depois de a exposição a acções ter recuado para um mínimo recorde em Agosto (49,2%), em Setembro aumentou ligeiramente, situando-se numa percentagem média de 50,5%. Por áreas geográficas, houve um aumento da percentagem média de acções em carteira dos EUA/Canadá, enquanto a exposição às da Zona Euro decresceu pelo terceiro mês consecutivo para 16,6%.
No sentido oposto, houve um decréscimo de obrigações em carteira, as quais passaram para 34,6% este mês, de 36,1% em Agosto. A contribuir para este decréscimo esteve sobretudo a redução da exposição à dívida de EUA/Canadá e Japão - diminuiu em 0,6 pontos percentuais no caso da Zona Euro -, tendo havido, pelo contrário, um aumento significativo a obrigações do Reino Unido para 14,3% (de 9,2% em Agosto).
Tal como no mês passado, os investidores globais voltaram a reforçar a exposição a obrigações soberanas, atingindo 57,3%, percentagem que é a mais elevada desde, pelo menos, Setembro de 2010, de acordo com as tabelas disponibilizadas pela Reuters.
Os analistas contactados deram ainda as suas apostas para os principais índices bolsistas mundiais, até final do ano. À cabeça surgem as bolsas da Rússia e do Brasil.
Os investidores globais continuam a acumular ‘cash' e, em Setembro, a percentagem média em carteira atingiu um montante recorde, revela a ‘poll' da Reuters, de Setembro. Trata-se de um movimento de refúgio num momento em que se mantêm elevadas as preocupações em torno da economia global e da Zona Euro, mas que, historicamente, pode indiciar o início de um ‘rally' no mercado accionista, coincidindo com a recuperação dos mercados no último trimestre.
De acordo com a ‘poll' da Reuters, realizada junto das 59 casas de investimento de referência de Estados Unidos, Japão, Europa Continental, e Grã-Bretanha, a exposição a ‘cash' aumentou em Setembro pelo segundo mês consecutivo, atingindo 6,3%, máximo desde início de 2009, quando a agência de notícias iniciou esta consulta mensal. Em Agosto esta percentagem era de 5,8% e em Julho de 4,5%. E, como refere a Reuters, no passado, níveis elevados de ‘cash' têm sido percursores de um ‘rally' nas acções.
As principais preocupações continuam a prender-se com a evolução das economias com as medidas para travar a crise da dívida soberana na Zona Euro. "Podemos assistir a um significativo ‘rally' (na acções) caso as notícias para a economia dos Estados Unidos sejam mais positivas ou haja uma solução europeia concertada (para a crise da dívida", afirmou Jean-Yves Dumont, da Dexia Asset Management, à Reuters.
Alocação sobe em acções e decresce em obrigações
Apesar de ainda existir grande indefinição sobre as questões que têm preocupado os investidores há sinais de algum aliviar da tensão. Nos últimos dias, os mercados accionistas têm evidenciado uma recuperação, com dados macroeconómicos positivos (nomeadamente nos EUA) e numa altura em que os investidores parecem começar a acreditar que os líderes europeus vão avançar com novas medidas concretas para estancar os problemas na Zona Euro. Entretanto, ontem, a Alemanha aprovou a reforma do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, passo decisivo para desbloquear uma nova tranche de ajuda à Grécia.
Face à ‘poll' do mês anterior houve uma inversão de comportamento dos investidores globais face às acções e à dívida.
Depois de a exposição a acções ter recuado para um mínimo recorde em Agosto (49,2%), em Setembro aumentou ligeiramente, situando-se numa percentagem média de 50,5%. Por áreas geográficas, houve um aumento da percentagem média de acções em carteira dos EUA/Canadá, enquanto a exposição às da Zona Euro decresceu pelo terceiro mês consecutivo para 16,6%.
No sentido oposto, houve um decréscimo de obrigações em carteira, as quais passaram para 34,6% este mês, de 36,1% em Agosto. A contribuir para este decréscimo esteve sobretudo a redução da exposição à dívida de EUA/Canadá e Japão - diminuiu em 0,6 pontos percentuais no caso da Zona Euro -, tendo havido, pelo contrário, um aumento significativo a obrigações do Reino Unido para 14,3% (de 9,2% em Agosto).
Tal como no mês passado, os investidores globais voltaram a reforçar a exposição a obrigações soberanas, atingindo 57,3%, percentagem que é a mais elevada desde, pelo menos, Setembro de 2010, de acordo com as tabelas disponibilizadas pela Reuters.
Os analistas contactados deram ainda as suas apostas para os principais índices bolsistas mundiais, até final do ano. À cabeça surgem as bolsas da Rússia e do Brasil.