poseidon635 Escreveu:Já estou a ver a darem objectivos impossíveis de cumprir aos trabalhadores (ex: aumentarem vendas em 300%

) apenas para os poderem despedir "legalmente"!!
Já disse mas reafirmo. A primeira coisa que um empresário pensa de manhã é como se livrar dos seus melhores trabalhadores. Só não o faz porque a maldita lei não deixa. Ahhh, mas vai acabar. Todos os competentes que se preparem para ir para olho da rua, logo no primeiro dia da nova lei.
SMarq Escreveu:...em relação a diminuir o custo ao consumidor de bens e serviços, refereste a que empresa em Portugal; GALP, EDP, Distribuição,...

temos a gasolina, gás, água, electricidade mais cara da Europa, mesmo com os ordenados mais baixos e dizes que as empresas terão que ser eficientes para praticar os preços mais baixos ao consumidor!
Por acaso não te ocorreu que em Portugal temos uma carga de impostos nos combustíveis superiores a espanha, não ? E que na factura da electricidade pagas quase metade para as renováveis e para a RTP, não ? E que a água é um monopólio sem concorrência para onde vão políticos numa espécie de reforma dourada ? E que na distribuição por acaso até temos IVA mais alto, não ?
Nada como levantar poeira, quando não há mais argumentos para atacar as reformas da legislação laboral.
SMarq Escreveu:Uma pergunta muito simples neste momento onde estão a ser aplicados os lucros ganhos em Portugal das grandes empresas nacionais, GALP, EDP, PT, SONAE,... lá fora é claro,... estão a criar emprego em outros paises,...
Fontes, por favor. A não ser que estejas a falar em investimento no estrangeiro, algo muitooooooooo negativo. Que raio de ideia das empresas Portuguesas em quererem internacionalizarem-se !
SMarq Escreveu:Qualquer dia trbalhavamos em troca de um prato de sopa ao fim do dia,...tenham como exemplo os paises Nórdicos, Suécia, Alemanha,... criam a maior riqueza o trabalho!
Não sei porque é que referiste paises nórdicos e depois separaste a suécia, mas deve ter sido lapso.
Já agora, em qualquer destes países é muito mais fácil despedir .
A-330 Escreveu:Não defendo qualquer trabalhador.Não defendo o trabalhador porcaria. Porque ao defendê-lo estou na verdade a por em risco a posição dos bons.
(...)
Uma empresa que não pode despedir maus trabalhadores está a ter prejuízos e assim a por o futuro da empresa e o emprego dos outros em risco.
A-330, finalmente um post em que concordamos, apesar de falar em sindicalistas. Deixa-me só dizer-te que aquilo que me parece que tu defendes é algo que não existe (no geral), ou seja sindicatos razoáveis que realmente se preocupam em defender o trabalhador no longo prazo.
O que nós vemos sistematicamente são os radicais da CGTP que preferem manter as regalias no curto prazo, mesmo que isso signifique acabar com o emprego daqueles que lhes pagam. Isto ao invés de cedências e negociações.
Temos o exemplo da Opel Azambuja que ganhou no curto prazo e já não existe e a da Auto Europa que se tomaram decisões contrárias ao sindicato e que ainda hoje têm os postos de trabalho.
Na minha opinião os sindicatos, como tu os idealizas, podem existir, mas eu diria que são muito poucos em Portugal.
_x_ Escreveu:Pelo que li aqui, é tipo que se lixem os menos audazes e capazes, viva o lucro máximo, a sociedade não tem nada com isso.
No mundo do trabalho, tal como deveria ser na escola (e não é), os melhores devem ser premiados ou seja deve haver uma diferença entre quem é melhor e quem é pior.
Infelizmente a visão comunista e socialista dominante é que somos todos iguais e devemos ganhar todos os mesmo.
_x_ Escreveu:Se forem muitos inuteis para o desemprego
Se são inúteis, então deverão ser subsituidos por úteis, ou estarei a ver mal a coisa ?
_x_ Escreveu: o estado que cuide deles, e, sem empresas, quem paga impostos quem cria riqueza.
Se os inúteis forem substituidos por úteis, a empresa torna-se mais produtiva e paga mais impostos. Devo estar a ver mal novamente...
_x_ Escreveu:lixe-se quem não tem engenho nem arte no novo mundo da globalização.
Cada pessoa terá o seu nível de competência, para o qual receberá o salário que as partes acordarem. O que não faz sentido é que a pessoa A, inútil (como tu lhe chamas) esteja a ganhar algo, tapando o lugar ao útil B, só porque é efectiva. Aquilo que estás a promover são empregados de primeira e de segunda (ou seja a desigualdade entre efectivos e não efectivos) e, pasme-se, a defender o pior deles.
bboniek00 Escreveu:Os mais importantes empresaarios em Portugal NAO identificam a Lei Laboral como a causa principal da baixa produtividade.
Vamos então fazer uma lista das 10 causas dos problmeas da nossa economia e ordenamos de 1 a 10. A 1 é a principal. As outras 9, como não são principais, não fazemos nada.
bboniek00 Escreveu:Soo os liberais (ideologia-rasca) e a arraia miuuda ee que estaa toda contente por mais uns perderem direitos e garantias.
Sugiro a consulta da Wikipedia no que toca ao
liberalismo. Um liberal não propõe nenhuma destas medidas que o governo propôs. Um liberal defende que um contrato de trabalho é celebrado entre as partes e com as condições acordadas pelas partes. Simples e sem complicações idiotas, como esta lei vai trazer.
Bala Escreveu:Segundo as leis actuais, o patrão têm 6 meses para descobrir se o empregado é ou não é competente. Não estou a ver razão para facilitar o despedimento com base na incompetência do trabalhador.
Só um trabalhador que seja estúpido é que não trabalha afincadamente no período de experiência. A partir daí é intocável, virtualmente impossível de despedir.
Bala Escreveu:Se querem é facilitar o despedimento, será mais um tiro no pé, porque quanto mais facilidade de despedimento, menor é a segurança do emprego, menor é a confiança do trabalhador, menores são os seus consumos, e logicamente, se o trabalhadores consumirem menos, as empresas lucram menos
Antes pelo contrário. O importante é que a pessoa tenha a seguranças de que, se for despedida hoje, amanhã encontra trabalho facilmente, coisa que hoje não acontece.
Bala Escreveu:Se querem ajudar o empregador e atrair o capital para portugal, talvez resolver o pantanal que é a justiça portuguesa, seria uma solução mais eficaz.
Aí estamos de acordo, mas se explicares a um empresário estrangeiro que, depois do período de experiência nunca mais podes despedir um trabalhador, a não ser que roube ou bata num colega (e mesmo assim não é garantido) ou se a empresa estiver em sérias dificuldades, ele pensa que somos é malucos.
Placebo Escreveu:Não referi a distribuição de lucros no sentido que o patrão ter ou não obrigação de os distribuir, mas pessoalmente prefiro não receber se os valores parecerem esmolas...acho um insulto. Parece que estão a fazer um favor.
Qual é o montante que para ti uma distribuição 'justa'. Defendes que deve haver uma % mínima de distribuição de lucros, determinada por lei ?
Placebo Escreveu:Quanto aos salários, queremos sempre o justo de mercado, se possível, mas nem todas as profissões ou empresas permitem essa "negociação"...é "take it or leave it"!
Para evitar isto defendes que haja um salário mínimo tabelado para cada profissão / função ?
Placebo Escreveu:As actuais ofertas de emprego para gestão intermédia e alta são ridículas, no que pedem de curriculum e no que querem pagar.
Nesse caso presumo que sejam funções que ficam por ocupar, uma vez que são ridiculamente pagas.