
kuppka Escreveu:Meu Deus um salgadinho na Hungria 200 forint/kilo?
Dá mais ou menos uns 20 centimos num pacote lays tamanho família... ou um centimo e meio naqueles que vendem nos kiosks e nas auto-estradas.
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kuppka Escreveu:Meu Deus um salgadinho na Hungria 200 forint/kilo?
MarcoAntonio Escreveu:Bem, estava a tentar confirmar o imposto e estava a ter muita dificuldade em encontrar resultados em sites húngaros. Aparentemente, o imposto nem sequer é de 10 forint como aparece nas notícias internacionais.
Depois de alargar o ambito da pesquisa finalmente encontrei isto num site oficial húngaro e onde o que diz é substancialmente diferente das notícias internacionais:
http://www.hkik.hu/index.php?id=4684
A base do imposto, recorrendo ao google translator que eu não percebo puto de húngaro, parece ser esta então:
a) um tipo de bebida (que não entendo na tradução) - 5 forint / litro;
b) energy drink - 250 forint / litro;
c) produtos pré-embalados adoçados com açúcar - 100 forint / kilo;
d) salgadinhos - 200 forint / kilo
e) condimentos - 200 forint / kilo
Cada forint vale aproximadamente 0.0037 euros.
MarcoAntonio Escreveu:
Entretanto, não te esqueças da info sobre o mercado negro dos doces na dinamarca!
MarcoAntonio Escreveu:migluso Escreveu:Ó Elias, ajuda-me lá... Onde estão esses dados sobre a economia paralela nos países nórdicos?
Enquanto o Elias, não te ajuda, aqui fica rapidamente um ranking que podes consultar:
http://www.nationmaster.com/graph/eco_i ... y-informal
Os países nórdicos aparecem relativamente no topo... quando invertes a tabela de pernas para o ar!
migluso Escreveu:Ó Elias, ajuda-me lá... Onde estão esses dados sobre a economia paralela nos países nórdicos?
Europa prepara-se para declarar guerra ao lixo alimentar
Hungria tem a lei anti-lixo alimentar mais abrangente, mas foi a Dinamarca a grande pioneira. Áustria, Suíça e Finlândia seguiram o exemplo. Roménia tentou, mas desistiu. Por causa da crise.
18:20 Terça feira, 6 de setembro de 2011
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/europa-prepara ... z1XCBQ5axC
Desde a passada quinta-feira que os húngaros que comprem alimentos embalados com elevado teor de gordura, sal ou açúcar, bem como determinadas bebidas alcoólicas e refrigerantes têm de pagar um imposto especial, semelhante ao ontem sugerido pelo bastonário da Ordem dos Médicos portuguesa (ver relacionados).
O objetivo do governo húngaro é claro: combater a obesidade e reduzir os custos com o tratamento das chamadas doenças de civilização (diabetes e doenças cardiovasculares) causadas por alterações nos padrões da alimentação e estilos de vida pouco saudáveis.
Assim, a partir do 1 de setembro, os alimentos embalados mais gordos, salgados ou açucarados passam a custar mais €0,037. Anualmente, o estado húngaro conta arrecadar cerca de €70 milhões, que irão direitinhos para o tratamento da obesidade e outras doenças relacionadas. De fora ficou para já a fast food.
"O imposto recai sobre os produtos embalados com elevado teor de açúcar, sal ou cafeína", explica Lisa McCooey, diretora de comunicação da Food Drink Europe , um grupo de pressão (lóbi) da indústria alimentar. E dá alguns exemplos: "bebidas açucaradas e energéticas com adição de açúcar e cafeína, snacks salgados, guloseimas".
"Quem tem hábitos de vida menos saudáveis tem de contribuir mais", afirmou recentemente o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, pais onde 18,8% da população é considerada obesa, mais três por cento do que a média da União Europeia (15,5%), de acordo com um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) divulgado o ano passado.
Dinamarca avança
Por estes dias, muitos outros países da União Europeia, seguem de perto a introdução da polémica lei, a mais abrangente do "velho continente".
Com a obesidade a alastrar um pouco por toda a União, a Dinamarca, já está a taxar os refrigerantes, tendo ainda criado um imposto sobre as guloseimas. Os dinamarqueses foram ainda os primeiros a nível mundial a proibir o uso de as gorduras saturadas, tendo a Áustria e a Suíça seguido o exemplo. Até ao final do ano, deverá ser ainda aprovado um imposto sobre os alimentos com elevado teor de gordura.
"Estamos a seguir com muita atenção a estratégia dinamarquesa", confessava há algum tempo o primeiro-ministro da Finlândia, Jyrki Katainen, que tal como Dinamarca já criou impostos para os refrigerantes, gelados e chocolates. "Um imposto sobre as gorduras saturadas é próximo passo", afirmou o governante.
Roménia desiste
A Roménia, apesar de ter a mais baixa taxa de obesos a nível europeu (7,9%), no início do ano passado colocou a hipótese de passar a taxar não só os refrigerantes e as guloseimas, mas o lixo alimentar em geral. Neste caso, o montante arrecadado com cobrança do imposto seria usado, também, na construção de novas infraestruturas.
Confrontado com o aumento crescente do preço dos alimentos, o governo romeno abandonou a ideia.
Resta saber se as vantagens para as saúde pública se irão sobrepor aos impacto sobre as camadas mais desfavorecidas da população, que nesta época de crise, optam por este tipo de alimentos, aparentemente mais baratos.
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/europa-prepara ... z1XCBRncQ5
migluso Escreveu:Acho que o Elias escreveu há tempos num post que os nórdicos tinham das taxas mais elevadas de economia paralela na Europa (mas posso estar enganado).
migluso Escreveu:Acho que o Elias escreveu há tempos num post que os nórdicos tinham das taxas mais elevadas de economia paralela na Europa (mas posso estar enganado).
migluso Escreveu:Queres ser nosso sócio?
migluso Escreveu:eheh, o contrabando da carne picada e da batata frita pode vir a ser 10 vezes o tamanho do mercado negro do tabaco.
migluso Escreveu:
Não só a proibição dá origem ao mercado negro.
MarcoAntonio Escreveu:AutoMech Escreveu:migluso Escreveu:Se tiver que ser dealer de carne picada, pois serei...
Eheheh, fundamos a empresa Migmech. Tu tratas do contrabando da carne e eu das batatas fritas.
Ninguém está a proibir ninguém de nada.
O contrabando de gasolina é marginal.
Eu não sei do que é que vocês estão a falar...
MarcoAntonio Escreveu:
Ninguém está a proibir ninguém de nada.
O contrabando de gasolina é marginal.
Eu não sei do que é que vocês estão a falar...
Quico Escreveu:
A propósito: no século XIX e XX muitos crimes contra a humanidade e contra as liberdades individuais foram perpetrados em nome de teorias políticas que pretendiam que fossemos todos atléticos, sem vícios e competentes, ou então que fossemos todos iguais e que todos teríamos direito a repartir de forma igualitária o fruto do trabalho de todos.
Quico Escreveu:
Ambas, logicamente, desprezavam o individuo e os seus direitos em nome de valores mais elevados:
AutoMech Escreveu:migluso Escreveu:Se tiver que ser dealer de carne picada, pois serei...
Eheheh, fundamos a empresa Migmech. Tu tratas do contrabando da carne e eu das batatas fritas.
escada1 Escreveu:Bem, afinal, o que disse não é assim tão absurdo.
Já está na calha aumentar impostos sobre certo tipo de produtos alimentares.
escada1 Escreveu:Bem, afinal, o que disse não é assim tão absurdo.
Já está na calha aumentar impostos sobre certo tipo de produtos alimentares.
Penso que a minha opinião sobre a penalisação sobre os fumadores já esteve muito mais longe.
migluso Escreveu:Se tiver que ser dealer de carne picada, pois serei...
escada1 Escreveu:Bem, afinal, o que disse não é assim tão absurdo.
Já está na calha aumentar impostos sobre certo tipo de produtos alimentares.
escada1 Escreveu:Penso que a minha opinião sobre a penalisação sobre os fumadores já esteve muito mais longe.