Enviado: 26/8/2011 16:19MarcoAntonio Escreveu:Não são apenas distribuidoras na área da alimentação, na verdade são generalistas. Eu já as esperava ver ali de resto, ainda há dias no tópico dos "impostos sobre os ricos" eu discutia o interesse económico de criar emprego na área da distribuição...
Sim, o interesse é questionável. Embora também, verdade se diga, que estas cadeias acabam por consolidar aquilo que antes estava espalhado pelo comércio tradicional e que, por ser pequeno, não figurava em lista nenhuma. Agora que, ajudados pelo crédito fácil, potenciaram o consumo e o défice comercial, isso parece ser claro (já estamos fartos de falar disso aqui).
MarcoAntonio Escreveu:Outro dado curioso é o da Autoeuropa aparecer simultaneamente como terceira importadora e segunda exportadora. A exportação líquida deverá ser reduzida, presumo. Estamos a falar basicamente de assemblagem em que a matéria prima virá quase toda de fora (é melhor do que nada, pelo menos a mão de obra é portuguesa, mas enfim, fica o reparo).
Eu tinha ideia que a incorporação nacional ainda era razoável. Fui procurar e encontrei isto onde são referidos 58%. Assim à primeira vista parece bom, mas também não se sabe qual é o liquido desses 58%.
Em projectos destes, que têm incentivos estatais, deveria haver alguma forma de assegurar um saldo comecial liquido, além do mero emprego directo, que é um dado objectivo. Não sei é como se pode fazer porque não é o estado que deve criar empresas fornecedoras, nem pode assegurar que os nacionais são competitivos.