
Eu cá pegava nessa faca e aproveitava para espetar um ferro curto, como costuma dizer o jarc 

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Atomez Escreveu:'Hedge funds’ que tentam lucrar com a crise do euro estão entre os maiores ‘short sellers’ do mercado nacional.
Quem são os maiores ‘short sellers’ da bolsa portuguesa
'Hedge funds’ que tentam lucrar com a crise do euro estão entre os maiores ‘short sellers’ do mercado nacional.
Apostar na queda de títulos do sector financeiro em mercados periféricos. É a cartilha dos gestores de ‘hedge funds' para lucrar com a crise de dívida soberana. E as acções nacionais não escapam às estratégias curtas de alguns dos ‘hedge funds' mais conceituados de Londres e Wall Street.
Um dos exemplos é o britânico Fortelus que é um dos dez ‘hedge funds' que detém ou deteve posições curtas relevantes em acções nacionais e segue essa cartilha. Quando atingem determinados patamares, os investidores são obrigados a comunicar as posições curtas à CMVM (supervisor do mercado de capitais). O fundo gerido por um antigo funcionário do Goldman Sachs construiu uma posição curta no BCP, equivalente a 0,5% do capital do banco liderado por Carlos Santos Ferreira em Julho do ano passado. O Fortelus, que tem quase 500 milhões de euros sob gestão, apostou forte nos títulos mais vulneráveis à crise de dívida soberana. Em Abril deste ano, por exemplo, o ‘hedge fund' comunicou ao regulador grego posições curtas nos quatro maiores bancos gregos. O modo de actuação não é novo. Em 2008, o fundo gerido por Tim Babich, considerado um dos gestores de ‘hedge funds' mais promissores em Londres, revelou interesses a descoberto no London Scottish Bank, que acabaria por colapsar, e no Bradford & Bingley, que viria a ser intervencionado pelo Estado.
‘Short sellers' querem acções com liquidez
O BCP é o título que desperta maior interesse por parte dos ‘short sellers'. Além de fazer parte do sector financeiro, o mais sensível à crise de dívida soberana, o banco tem outro factor adicional essencial para os ‘short sellers': liquidez em bolsa. Esta característica é fundamental para a utilização destas estratégias arriscadas, para que os investidores possam desfazer-se o mais rapidamente possível das suas posições caso o negócio não corra como o previsto.
Outra gestora que apostou nas quedas do BCP foi a londrina TT International, que tem ajustado frequentemente as suas posições a descoberto no banco. Segundo publicações especializadas da indústria de ‘hedge funds', a TT tem 13 mil milhões de euros sob gestão e terá conseguido lucrar em 2010 com posições a apostarem na subida do ouro, na queda do euro face ao dólar e na descida do sector bancário, principalmente o espanhol. Estratégia semelhante tem a GLG Partners, que também coloca fichas na descida das acções do BCP. Eleita por diversas vezes como a melhor gestora de ‘hegde funds' a operar na Europa, a empresa, que tem 16 mil milhões de euros sob gestão, continua pessimista sobre a crise de dívida soberana. Em notas enviadas recentemente aos clientes, a GLG promete explorar as fraquezas do sector financeiro europeu, principalmente dos bancos italianos. A razão para as apostas baixistas são o efeito da crise de dívida no sector financeiro e as metas de capital que a banca terá de atingir para cumprir os critérios de Basileia.
Mas não são apenas ‘hedge funds' que montam estratégias para lucrar com a crise do euro a estarem curtos no BCP. Um dos maiores gestores de ‘hedge funds' mundiais, o norte-americano Stephen Mandel da Lone Pine Capital, comunicou à CMVM que detinha interesses a descoberto no banco. Este investidor privilegia os fundamentais das empresas em detrimento da envolvente macroeconómica. Também a Marshall Wace, que investe segundo um sistema informático criado pelos seus gestores, construiu posições curtas no BCP.
EDP Renováveis e Altri na mira dos ‘short sellers'
Apesar de ser o título mais procurado pelo ‘short sellers', os investidores curtos não se ficam apenas pelas apostas baixistas no BCP. A gestora norte-americana AQR Capital construiu no ano passado posições curtas na EDP Renováveis. Os gestores da AQR, antigos funcionários do Goldman, eram, até 2008, dos mais reputados e bem pagos em Wall Street, mas sofreram com a tempestade financeira. Utilizam preferencialmente estratégias quantitativas para decidirem os seus investimentos.
Também as acções da Altri caíram nos radares dos ‘short sellers'. A Otus Capital construiu posições a descoberto na empresa no ano passado, apesar de ter vindo a reduzir essa aposta este ano. Este ‘hedge fund' é especializado no investimento em acções de empresas de pequena e média capitalização.
Já a Portugal Telecom e o BPI também foram alvo de posições curtas. Nestes casos, os investimentos foram feitos pelo Barclays e a Pictet.
FilRib Escreveu:Elias Escreveu:PTlusitano Escreveu:Além do mais há alternativas se não quiser que o banco mexa no meu dinheiro que é o depósito à ordem.
Nesse caso podes alugar um cofre e garantes que ninguém mexe no teu dinheiro.
Mas depois com o dinheiro "ali à mão de semear" gasta-se mais depressa. Estilo, aquele pessoal que não pode andar com dinheiro no bolso porque o gasta. Ou então quando colocam em depósitos a 5 ou 10 anos mesmo a render pouco porque assim: "é dinheiro que está guardado..."
Quico Escreveu:Cem pt Escreveu:Lembram-se da loucura das acções da PTMultimedia em Março de 2000 nos tempos eufóricos da onda final do grande “bull market”? Estava bom de ver que estava ali uma boa candidata a ser “shortada” logo que houvesse um sinal da tendência virar para baixo!
Ah, malandro! Que foste tu que me ficaste com aquele dinheiro todo!![]()
(Na altura eu era mesmo maçarico...)
Quico Escreveu:No entanto, disse não dispensar o pagamento de juros por parte dos bancos, por lhe fazerem o favor de lhe guardar o dinheiro em (relativa) segurança. Provavelmente, deve achar que o dinheiro brota das árvores!...
Atomez Escreveu:PTlusitano Escreveu:Eu não quero saber se as coisas estão la a tempo e como novas. Eu simplesmente não dei autorização para mexer nas minhas coisas.
Ai deste sim senhor. Vai ler as letrinhas pequeninas dos contratos de abertura de conta à ordem ou de custódia de carteira de títulos.
Quico Escreveu:Cem pt Escreveu:Lembram-se da loucura das acções da PTMultimedia em Março de 2000 nos tempos eufóricos da onda final do grande “bull market”? Estava bom de ver que estava ali uma boa candidata a ser “shortada” logo que houvesse um sinal da tendência virar para baixo!
Ah, malandro! Que foste tu que me ficaste com aquele dinheiro todo!![]()
Cem pt Escreveu:Lembram-se da loucura das acções da PTMultimedia em Março de 2000 nos tempos eufóricos da onda final do grande “bull market”? Estava bom de ver que estava ali uma boa candidata a ser “shortada” logo que houvesse um sinal da tendência virar para baixo!
PTlusitano Escreveu:Eu não quero saber se as coisas estão la a tempo e como novas. Eu simplesmente não dei autorização para mexer nas minhas coisas.
Cem pt Escreveu:Ou seja, quem quisesse ficar com as acções em carteira por um prazo muito longo para futuro rendimento e não tivesse intenções de as vender, podia-se dirigir às Bolsas de Derivados do Porto e Lisboa para disponibilizar as suas acções com um rendimento suplementar.
Cem
PTlusitano Escreveu:Eu simplesmente não dei autorização para mexer nas minhas coisas.
AikyFriu Escreveu:
E se dissesse... como é que eu poderia saber que era o meu dinheiro e não outro dinheiro qualquer?
migluso Escreveu:Tens razão. Num sistema de reservas 100% há risco nos DPs. Mas neste caso, quem empresta ao banco através de um DP, deverá assumir esse risco.
Elias Escreveu:migluso Escreveu:A questão é que o banco mexe no teu dinheiro depositado à ordem. O debate é sobre isto mesmo.
migluso, imagina que um amigo ou um familiar te pede dinheiro emprestado. Mil euros, por hipótese.
E tu dizes "ok, eu empresto-te mas daqui a um mês ou dois sou capaz de precisar e vou-to pedir".
Agora eu pergunto: chateia-te que o teu amigo ou familiar faça uso do teu dinheiro ou o que verdadeiramente te interessa é que ele to devolva quando solicitado?
migluso Escreveu:A questão é que o banco mexe no teu dinheiro depositado à ordem. O debate é sobre isto mesmo.
migluso Escreveu:A questão é que o banco mexe no teu dinheiro depositado à ordem. O debate é sobre isto mesmo.
Elias Escreveu:PTlusitano Escreveu:Além do mais há alternativas se não quiser que o banco mexa no meu dinheiro que é o depósito à ordem.
Nesse caso podes alugar um cofre e garantes que ninguém mexe no teu dinheiro.
migluso Escreveu:Mas honestamente não sei, estou a especular.
Pickbull Escreveu:migluso Escreveu:Onde os bancos ganham mais dinheiro é nos DO que estão "parados", pois não remuneram o depositante apesar de emprestarem esse capital.
A lógica aponta para isso mesmo, mas nesse caso porque raio andam eles a "chatear" as pessoas para fazer um DP com o dinheiro que está à ordem?
migluso Escreveu:Talvez sim, talvez não. As seguradoras fazem resseguros.
Mas é uma situação em que só é comparável com um acidente natural que destrua os cofres do banco.
migluso Escreveu:Não é comparável com situações de erro humano, como má gestão, gestão danosa, fat finger, etc...
O que teria acontecido aos depositantes do BPN? Vá diz-me.