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MensagemEnviado: 21/8/2011 13:33
por VirtuaGod
Marco Martins Escreveu:Mas então pegando no que aconteceu em Portugal, onde o governo ficou ainda mais "forte" dado serem as 3 maiores forças a comprometerem-se com um objectivo, Portugal não deveria ter um rating melhorado, ou pelo menos mantido, em vez de ser reduzido?/quote]

A mudança politica em Portugal não tem influência suficiente para corrigir os problemas do país, segundo a S&P. É uma opinião...

Marco Martins Escreveu:Para além disso baixaram apenas agora o rating da Venezuela, quando o Chavez já está no poder a alguns anos?!?!?


Só agora é que se lembrou de nacionalizar a industria do ouro.

Marco Martins Escreveu:Tudo bem que as agências de rating façam uma avaliação sobre as condições de investimento ou empréstimos que possam ser feitas a um país, mas têm de ser mais sérias!!!


Concordo. E estas baixas de rating para mim mostram que estão a fazer um melhor trabalho, pois todos sabiamos que os ratings estavam inflacionados. Mas historicamente eles fazem um péssimo trabalho! Pk farão um melhor agora???

MensagemEnviado: 21/8/2011 13:09
por Marco Martins
AutoMech Escreveu:Marco, se conheces este vídeo, tens de reconhecer que a S&P deve, sem dúvidas, considerar os aspectos políticos quando define o rating de um país.


Sim, sem dúvida que a (des)política de um país pode influenciar qualquer tipo de investimento que possa haver num país...

Mas então pegando no que aconteceu em Portugal, onde o governo ficou ainda mais "forte" dado serem as 3 maiores forças a comprometerem-se com um objectivo, Portugal não deveria ter um rating melhorado, ou pelo menos mantido, em vez de ser reduzido?

Para além disso baixaram apenas agora o rating da Venezuela, quando o Chavez já está no poder a alguns anos?!?!?

Será que as agências de rating já estão a pegar numa bola de cristal para ver qual vai ser o próximo presidente da Venezuela ou se vão existir conflitos?!?

Tudo bem que as agências de rating façam uma avaliação sobre as condições de investimento ou empréstimos que possam ser feitas a um país, mas têm de ser mais sérias!!!

MensagemEnviado: 21/8/2011 12:53
por Automech
Marco, se conheces este vídeo, tens de reconhecer que a S&P deve, sem dúvidas, considerar os aspectos políticos quando define o rating de um país.

MensagemEnviado: 21/8/2011 11:57
por VirtuaGod
Marco Martins Escreveu:É curioso baixarem o rating da Venezuela por questões políticas!!!


Razões políticas são razões válidas para baixar/subir rating. Chama-se risco político e influência as decisões de investimento no país. Tendo em consideração um hipotético país igual à venezuela mas democrático e um "estado de direito" (tradução do google tradutor para "Rule of Law") mais cedo investia nele do que na Venezuela.

Achas que ambos os países (hipotético "Venezuela Livre" e Venezuela) devessem ter o mesmo rating?

MensagemEnviado: 21/8/2011 1:37
por Marco Martins
É curioso baixarem o rating da Venezuela por questões políticas!!!

Mas então o que é que a S&P avalia afinal?!?!

Quando um país muda de regime político sobe um ponto no rating?

Porque é que quando Portugal mudou de governo e se comprometeu com 85% dos deputados (PSD+CDS+PS) a cumprir as orientações da troika e a baixar o défice, estas agências da palhaçada resolveram baixar o défice de Portugal em vez de o aumentar pelo menos um nível?!?!?

Daqui a pouco estão a avaliar se um país tem sol ou não para que se possa investir nele! ... mas se calhar não vão avaliar apenas tornados....

MensagemEnviado: 20/8/2011 23:09
por Elias
Sargotronss Escreveu:O que eu pergunto é, e a Venezuela tem alguma divída relevante?


Nem por isso. 18 a 27% do PIB, no caso da dívida pública. Está em 96º a nível mundial (Portugal é o 13% no que toca a dívida em % do PIB).

https://www.cia.gov/library/publication ... rank=96#ve

MensagemEnviado: 20/8/2011 23:05
por sargotrons
O que eu pergunto é, e a Venezuela tem alguma divída relevante?
Presumo que estes rating sejam para as empresas que tencionem investir na Venezuela e respectivos CEOs vivam noutro planeta e não conheçam os famosos discursos de Chavez.

MensagemEnviado: 20/8/2011 20:08
por Elias
Atomez Escreveu:Quem tem petróleo tem rating.


Atomez, isto não é bem assim.

Irao, Iraque, Líbia e Argélia estão entre os 15 maiores produtores de petróleo do mundo e no entanto não têm rating por parte de nenhuma das 3 grandes agência.

http://en.wikipedia.org/wiki/Oil_by_country
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_co ... #Not_rated

MensagemEnviado: 20/8/2011 19:53
por atomez
helderjsm Escreveu:Não sabia que a Venezuela ainda tinha rating :shock:

Quem tem petróleo tem rating.

MensagemEnviado: 20/8/2011 13:30
por Marco Martins
JCS Escreveu:Se o S&P fosse uma empresa Venezuelana, o Chavez já a tinha nacionalizado só por causa desta decisão de corte assim como prendido todos os dirigentes da empresa e família por conspirarem contra o grande país que é a Venezuela...


hehehe.

No entanto é o que parece que os USA estão a fazer à S&P!!! Arranjarem forma de a tramarem, sem tocar na Moodys nem na Fitch!

MensagemEnviado: 20/8/2011 9:09
por JCS
Se o S&P fosse uma empresa Venezuelana, o Chavez já a tinha nacionalizado só por causa desta decisão de corte assim como prendido todos os dirigentes da empresa e família por conspirarem contra o grande país que é a Venezuela...

MensagemEnviado: 20/8/2011 0:43
por helderjsm
Estou admirado.

Não sabia que a Venezuela ainda tinha rating :shock:

S&P corta "rating" da Venezuela

MensagemEnviado: 19/8/2011 23:01
por Elias
S&P corta "rating" da Venezuela devido a "risco político"
19 Agosto 2011 | 19:52
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt

"Leis arbitrárias" e controlo de preços prejudicaram o desempenho do sector privado na Venezuela, a que acresce a incerteza política causada pelos problemas de saúde de Hugo Chavez, defende a agência de notação financeira. Mas não há previsões de mais descidas, pelo menos, para já.

A Standard & Poor’s cortou a notação financeira da dívida da Venezuela devido à mudança de metodologia, que intensificou a expressão dada ao risco político que o país enfrenta.

O “rating” venezuelano é cortado em um nível e passa de “BB-” para B+”, ficando agora a quatro níveis de distância de as suas obrigações deixarem de ser consideradas “lixo”. Portugal tem um rating de “BBB-”, precisamente o último nível antes de ser “lixo”, grau em que a agência deixa de aconselhar investimento.

“A recente revisão metodológica dá maior peso ao risco político, que é a fraqueza do crédito da Venezuela”, considera a S&P na sua nota.

O “rating” do país governador por Hugo Chavez (na foto) é, portanto, penalizado por factores políticos. “As leis pouco duradouras e arbitrárias, o controlo de preço e do comércio” e outras medidas económicas “imprevisíveis” que “prejudicam o investimento do sector privado e a produtividade da economia doméstica da Venezuela” são as razões apontadas pela agência.

“Além do mais, os recentes desenvolvimentos relativos à saúde de Hugo Chavez podem trazer alguma incerteza política”, adianta a nota da Standard & Poor’s, que escreve que as reservas de petróleo e gasolina do país “compensam de alguma forma” essa incerteza.

O “outlook” atribuído à classificação de risco da Venezuela é fixado em “estável”, ou seja, não há pressão de queda ou de aumento no curto prazo. Mas elas podem vir a acontecer no médio prazo.

A descida pode dever-se a uma queda significativa dos preços do petróleo por um longo período e a subida a uma melhoria da situação orçamental e ainda por políticas estatais que apoiem mais o investimento e o crescimento.