richardj Escreveu:[MKlop nos nem conseguimos exercer convincentemente as funções de um estado Soberano.
Segurança? temos muitos policias, mas todos os anos quando os turistas vão ao Algarve são assaltados. mas a segurança é talvez a melhorzinha das funções
Justiça? bem em portugal não se consegue exercer a justiça. há enumero casos que o podem provar. somos um pais sem lei
Impostos? somos um pais que não consegue combater a fuga aos impostos de forma convincente. a contribuição de cada cidadão para um estado mais equilibrado e uma sociedade que consiga sobreviver com as condições mínimas. não conseguimos, a par de outros países do sul a economia paralela são as mais altas da Europa.
Educação? vergonhoso, um crime que se andou a fazer nas escolas nas ultimas décadas, roubando o futuro de muitos jovem e certamente dos mais pobres que com menos conhecimentos não vão ter hipótese na sociedade.
(aqui não se esquece também a taxa de analfabetismos que 40 anos depois do 25 de abril ainda não chegou a níveis aceitáveis)
Saude? um serviço universal, dos melhores do mundo, com particularidades que deixam uma pessoa orgulhosa como a baixa taxa de mortalidade infantil e o numero de dadores de orgão. mas os seus custos são insuportáveis, porque há a ideia que a saúde não tem preço, custa o que custar, ou seja não existe nenhuma gestão efectiva e estrutural, é como o ouro do Brasil é para gastar em tudo o que venha há cabeça, com comparticipações a cobrirem 95% dos custos
Segurança Social? bem década após década as contas são revistas, os descontos são os mesmos e a reforma é menor. é um imposto obrigatório, para assegurador que os mais pobres consigam ter uma reforma decente. é verdade. mas pelo caminho existem muitas leis vergonhosas publicadas, muita gente que com uns descontos de uns anos ficou com umas grandes reformas, muita gente com 2 e 3 reformas por ter trabalhado aqui e ou ali no estado. não foi porque descontaram muito e depois deveriam ter direito a uma boa reforma. não.
Viva,
concordo com as tuas observações. Eu abandonei um percurso no Estado porque reuni a coragem para não viver envergonhado num circulo vicioso Estatal que premeia os incompetentes e, sobretudo, os desonestos. Preferi arriscar uma carreira independente mas cuja margem de manobra se mede pelos meus próprios valores morais, que procuro melhorar sempre com maior pesquisa.
É preciso um esforço geracional para mudar a nossa forma de estar e ser Português.
Isto não vai lá com supostas reformas eleitoralistas, mal pensadas e ainda pior aplicadas, que mudam de governo para governo.
Em conclusão: este País está há muito na miséria...mas a culpa principal é dos votantes que deram carta livre aos políticos para os (nos) enganar. Não gostamos de ouvir isto. O Português não tem a coragem para exigir responsabilidade aos seus representantes políticos e funcionários da administração publica. Como referi no outro "post", isso deve-se à falta de cultura do povo, sobretudo cultura politica.
Mas independentemente de todos os males desta Pátria (e são muitos: há, literalmente, muita gente a roubar o Estado. Inclusive a própria administração) não julgo que seja bom atribuir a nossa gestão a alemães, franceses ou outros. Também temos boas características, que bem geridas colocar-nos-ia na ponta da lança ocidental.
Até porque uns E.Unidos da Europa formar-se-iam num barril de pólvora. Nós europeus temos demasiadas identidades para sermos um só país.
Além de que, a um nível mais sombrio, iríamos herdar de forma directa os problemas uns dos outros...problemas que os portugueses não têm de forma muito relevante (terrorismo islâmico, terrorismo nacionalista europeu, grandes máfias, grandes grupos de interesses agressivos, etc).
Portugal pode ser um país excelente, apesar dos poucos recursos naturais à disposição na Península. A população
pode e deve obrigar os cidadãos que exercem cargos políticos a fazer um bom e honesto trabalho, em vez de entregarmos a gestão a outros.