Dia 1 de Setembro, Portugal não vai ter policias.
MAI atribui 11 milhões a polícias
Miguel Costa Nunes
20/10/11
"O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, vai reposicionar uma parte dos agentes e oficiais da PSP e GNR "a título absolutamente excepcional".
O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, vai reposicionar uma parte dos agentes e oficiais da PSP e GNR "a título absolutamente excepcional" e no quadro do Orçamento rectificativo e do Orçamento do Estado para 2012, confirmou uma fonte do MAI ao Diário Económico. A decisão abrange mais de 11 mil elementos das duas forças de segurança e terá um impacto financeiro anual de 11,2 milhões de euros nos cofres do Estado.
No caso da GNR, que avança primeiro por ser considerada uma situação mais grave e urgente, serão reposicionados 8.377 guardas e agentes, além de 306 oficiais, com um impacto anual de 6,1 milhões de euros. A esta verba acrescem 2,4 milhões de euros relativos à necessidade de transferir cerca de 5.068 guardas para o nível 7, no sentido de impedir a repetição de ultrapassagens nos escalões remuneratórios que introduzam novas "injustiças" no sistema. Na PSP serão reposicionados 2.078 agentes e chefes, além de 317 oficiais, com um impacto financeiro de 2,7 milhões de euros. As três parcelas totalizam os 11,2 milhões de euros que a medida rectificativa irá custar ao país.
Mas esta é apenas uma parte da solução do problema criado com a aplicação parcial do novo regime remuneratório das forças de segurança aprovado em 2009 e que entrou em vigor em Janeiro de 2010. A aplicação da nova tabela a uma percentagem reduzida de agentes e oficiais provocou ultrapassagens salariais de elementos mais novos face a membros com mais anos de serviço, o que gerou situações insustentáveis do pontos de vista hierárquico. Entretanto o Miguel Macedo convocou as associações sindicais das forças de segurança para reuniões a realizar amanhã e na segunda-feira, em que anunciará o pagamento destas recolocações e o arrastamentos destes agentes e oficiais "vítimas de injustiças"."
Fonte: http://economico.sapo.pt/noticias/mai-a ... 29514.html
20/10/11
"O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, vai reposicionar uma parte dos agentes e oficiais da PSP e GNR "a título absolutamente excepcional".
O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, vai reposicionar uma parte dos agentes e oficiais da PSP e GNR "a título absolutamente excepcional" e no quadro do Orçamento rectificativo e do Orçamento do Estado para 2012, confirmou uma fonte do MAI ao Diário Económico. A decisão abrange mais de 11 mil elementos das duas forças de segurança e terá um impacto financeiro anual de 11,2 milhões de euros nos cofres do Estado.
No caso da GNR, que avança primeiro por ser considerada uma situação mais grave e urgente, serão reposicionados 8.377 guardas e agentes, além de 306 oficiais, com um impacto anual de 6,1 milhões de euros. A esta verba acrescem 2,4 milhões de euros relativos à necessidade de transferir cerca de 5.068 guardas para o nível 7, no sentido de impedir a repetição de ultrapassagens nos escalões remuneratórios que introduzam novas "injustiças" no sistema. Na PSP serão reposicionados 2.078 agentes e chefes, além de 317 oficiais, com um impacto financeiro de 2,7 milhões de euros. As três parcelas totalizam os 11,2 milhões de euros que a medida rectificativa irá custar ao país.
Mas esta é apenas uma parte da solução do problema criado com a aplicação parcial do novo regime remuneratório das forças de segurança aprovado em 2009 e que entrou em vigor em Janeiro de 2010. A aplicação da nova tabela a uma percentagem reduzida de agentes e oficiais provocou ultrapassagens salariais de elementos mais novos face a membros com mais anos de serviço, o que gerou situações insustentáveis do pontos de vista hierárquico. Entretanto o Miguel Macedo convocou as associações sindicais das forças de segurança para reuniões a realizar amanhã e na segunda-feira, em que anunciará o pagamento destas recolocações e o arrastamentos destes agentes e oficiais "vítimas de injustiças"."
Fonte: http://economico.sapo.pt/noticias/mai-a ... 29514.html
Não são as nossas qualidades que definem o que somos. São as nossas escolhas
Pata-Hari Escreveu:Infelizmente, neste momento só há um meio de aumentar os ordenados dos policias, é diminuindo o número. Porque ninguém está a impor ao estado o verdadeiro controlo orçamental ou ninguém o está a ver....
Continua-se a fazer confusão com esta questão, não vai haver aumentos aos policias, o problema é que foi feita uma lei com efeitos a janeiro de 2010, que colocava os funcionários públicos por niveis remuneratórios, todos foram colocados nos ditos niveis com excepção de alguns elementos das forças de segurança...
alguém acha isto justo ?
Não são as nossas qualidades que definem o que somos. São as nossas escolhas
O que acho engraçado é que não se façam greves contra os abusos de gastos noutros lugares. E o problema é que mesmo sem policias no dia 1 de Setembro, este não é o momento de se conseguir aumentos ou corrigir injustiças. Acho espantoso que não estejamos na rua a exigir controles de despesas onde sabemos que existem.
Infelizmente, neste momento só há um meio de aumentar os ordenados dos policias, é diminuindo o número. Porque ninguém está a impor ao estado o verdadeiro controlo orçamental ou ninguém o está a ver....
Já agora, alguém tem números para equiparar os ordenados dos policias cá e no resto da Europa, já agora ajustado pelo pib per capita que é verdadeiramente o que interessa comparar?
(que fique claro que me sinto solidária com os policias e que tenho a maior simpatia para com os relatos feitos. Acho que na realidade, ninguém quer que alguém ganhe mal, o problema é não podermos pagar por mais, nem por tanto).
Infelizmente, neste momento só há um meio de aumentar os ordenados dos policias, é diminuindo o número. Porque ninguém está a impor ao estado o verdadeiro controlo orçamental ou ninguém o está a ver....
Já agora, alguém tem números para equiparar os ordenados dos policias cá e no resto da Europa, já agora ajustado pelo pib per capita que é verdadeiramente o que interessa comparar?
(que fique claro que me sinto solidária com os policias e que tenho a maior simpatia para com os relatos feitos. Acho que na realidade, ninguém quer que alguém ganhe mal, o problema é não podermos pagar por mais, nem por tanto).
Parece que afinal o MAI, sempre vai pagar, só está a espera dum parecer do Tribunal de Contas.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... s211203770
O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, condicionou ontem o posicionamento de milhares de polícias nos novos escalões remuneratórios ao parecer do Tribunal de Contas relativo a um despacho do ex-ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, que declarou ilegais vários actos de gestão praticados pelas chefias das forças de segurança e militares.
Não obstante esta posição, Miguel Macedo mostrou à Federação Nacional dos Sindicatos de Polícia (Fenpol) "total abertura" para resolver o que considera ser "uma injustiça". "O Governo mostrou-nos intenção de posicionar, a breve prazo, os polícias nos devidos escalões remuneratórios", explicou ao CM Peixoto Rodrigues, da direcção da Fenpol.
Apesar de o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, ter congelado as promoções remuneratórias e de carreiras nas forças de segurança e nas forças militares, a situação da PSP é "especial". "As promoções nas forças de segurança foram congeladas pelo Orçamento de Estado para 2011. O posicionamento nos novos escalões remuneratórios é algo previsto no estatuto da PSP, uma lei do princípio de 2010. Por isso, o Ministério prometeu trabalhar para que os posicionamentos sejam cumpridos", acrescentou Peixoto Rodrigues.
Miguel Macedo prometeu mesmo à Fenpol que os mil novos agentes da PSP que estão a terminar a formação em Torres Novas "serão colocados nos novos escalões". Mal receba o parecer do Tribunal de Contas sobre o parecer de Teixeira dos Santos, o ministro da Administração Interna mostrou ainda disponibilidade para proceder legalmente contra os autores dos despachos que autorizaram as graduações na PSP, bem como promoções feitas à margem da lei do Orçamento.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... s211203770
O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, condicionou ontem o posicionamento de milhares de polícias nos novos escalões remuneratórios ao parecer do Tribunal de Contas relativo a um despacho do ex-ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, que declarou ilegais vários actos de gestão praticados pelas chefias das forças de segurança e militares.
Não obstante esta posição, Miguel Macedo mostrou à Federação Nacional dos Sindicatos de Polícia (Fenpol) "total abertura" para resolver o que considera ser "uma injustiça". "O Governo mostrou-nos intenção de posicionar, a breve prazo, os polícias nos devidos escalões remuneratórios", explicou ao CM Peixoto Rodrigues, da direcção da Fenpol.
Apesar de o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, ter congelado as promoções remuneratórias e de carreiras nas forças de segurança e nas forças militares, a situação da PSP é "especial". "As promoções nas forças de segurança foram congeladas pelo Orçamento de Estado para 2011. O posicionamento nos novos escalões remuneratórios é algo previsto no estatuto da PSP, uma lei do princípio de 2010. Por isso, o Ministério prometeu trabalhar para que os posicionamentos sejam cumpridos", acrescentou Peixoto Rodrigues.
Miguel Macedo prometeu mesmo à Fenpol que os mil novos agentes da PSP que estão a terminar a formação em Torres Novas "serão colocados nos novos escalões". Mal receba o parecer do Tribunal de Contas sobre o parecer de Teixeira dos Santos, o ministro da Administração Interna mostrou ainda disponibilidade para proceder legalmente contra os autores dos despachos que autorizaram as graduações na PSP, bem como promoções feitas à margem da lei do Orçamento.
exemplo
caros senhores para sabermos do que falamos.
sou militar da gnr de um destacamento de intervenção, tenho 29 anos 7 de serviço, não fui para classe de sargentos nem oficiais porque gosto de andar nas ruas acho que isso é que é ser policia. sou, portanto, da classe de praças. acreditem que não estou cá porque não sei fazer mais nada mas porque acredito na minha profissão e no meu país e gosto do que faço.
quando entrei ia-me reformar aos 52 anos isso já acabou. a minha mulher tinha direito ao meu subsistema de saúde isso já acabou. tinha progressão nos escalões devia estar agora no 4º estou no 2º porque foi congelado em 2005. desconto como função publica contudo devia estar nessa tabela desde Janeiro de 2010 e não estou. esta o nosso ex comandante que recebeu de aumento mensal 1137 euros e 15000 euros mais coisa menos coisa de retroactivos em dez de 2010. eu estou ainda na tabela antiga no 2º escalão o que quer dizer que aufiro um ordenado base de 791 euros fora descontos, com subsídios e sem gratificados que não faço devido a minha especialidade levo para casa num mês normal 860 euros. faço noites fins de semana e feriados na rua não recebo nada a mais por isso. não ganho subsidio de risco, uma empregada dos quadros da policia judiciaria ganha. não recebo nada a mais por horas extra. quem acabar o curso no próximo Setembro ira receber mais 2 euros de ordenado do que eu. isto é ilegal. e o nosso governo em vez de repor a justiça das coisas, basicamente, congelou uma ilegalidade.
cumprimentos e uma santa tarde a todos.
sou militar da gnr de um destacamento de intervenção, tenho 29 anos 7 de serviço, não fui para classe de sargentos nem oficiais porque gosto de andar nas ruas acho que isso é que é ser policia. sou, portanto, da classe de praças. acreditem que não estou cá porque não sei fazer mais nada mas porque acredito na minha profissão e no meu país e gosto do que faço.
quando entrei ia-me reformar aos 52 anos isso já acabou. a minha mulher tinha direito ao meu subsistema de saúde isso já acabou. tinha progressão nos escalões devia estar agora no 4º estou no 2º porque foi congelado em 2005. desconto como função publica contudo devia estar nessa tabela desde Janeiro de 2010 e não estou. esta o nosso ex comandante que recebeu de aumento mensal 1137 euros e 15000 euros mais coisa menos coisa de retroactivos em dez de 2010. eu estou ainda na tabela antiga no 2º escalão o que quer dizer que aufiro um ordenado base de 791 euros fora descontos, com subsídios e sem gratificados que não faço devido a minha especialidade levo para casa num mês normal 860 euros. faço noites fins de semana e feriados na rua não recebo nada a mais por isso. não ganho subsidio de risco, uma empregada dos quadros da policia judiciaria ganha. não recebo nada a mais por horas extra. quem acabar o curso no próximo Setembro ira receber mais 2 euros de ordenado do que eu. isto é ilegal. e o nosso governo em vez de repor a justiça das coisas, basicamente, congelou uma ilegalidade.
cumprimentos e uma santa tarde a todos.
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http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=282351
Parece que o MAI, irá ter que recuar e actualizar o dinheiro que deve aos policias.
MAI manifesta «abertura» para resolver questão dos escalões remuneratórios na PSP Por Redacção
O presidente da Federação Nacional dos Sindicatos da Polícia, Pedro Magrinho, afirmou esta sexta-feira que o ministro da Administração Interna mostrou «abertura» para resolver «a breve prazo» a questão dos escalões remuneratórios na PSP, que tem gerado contestação por parte das forças policiais.
«O ministro da Administração Interna está ciente do sentido de justiça e de urgência em recolocar os profissionais nos respectivos índices remuneratórios», disse aos jornalistas Pedro Magrinho no final de uma reunião com Miguel Macedo.
Para Pedro Magrinho, o Ministério da Administração Interna (MAI) está «empenhado em resolver os problemas» que neste momento afectam os polícias, designadamente a devolução do dinheiro que os agentes depositaram mensalmente no extinto fundo de fardamento e a colocação nos índices remuneratórios como está previsto na nova tabela, que já deveria ter sido aplicada a todos os profissionais da PSP em 2010.
«O ministro está aberto à resolução dos principais problemas. Pensamos que a breve prazo possa haver já algumas resoluções nesse sentido», sustentou, adiantando que a questão dos escalões remuneratórios vai demorar «mais algum tempo» a ser resolvida devido às restrições orçamentais.
Pedro Magrinho sublinhou que ainda “não há prazos estabelecidos”, uma vez que o dossier dos índices remuneratórios “comporta bastantes verbas” e vai tornar-se mais “complexo” quando os novos polícias saírem da escola e integrarem os novos escalões.
18:18 - 19-08-2011
Parece que o MAI, irá ter que recuar e actualizar o dinheiro que deve aos policias.
MAI manifesta «abertura» para resolver questão dos escalões remuneratórios na PSP Por Redacção
O presidente da Federação Nacional dos Sindicatos da Polícia, Pedro Magrinho, afirmou esta sexta-feira que o ministro da Administração Interna mostrou «abertura» para resolver «a breve prazo» a questão dos escalões remuneratórios na PSP, que tem gerado contestação por parte das forças policiais.
«O ministro da Administração Interna está ciente do sentido de justiça e de urgência em recolocar os profissionais nos respectivos índices remuneratórios», disse aos jornalistas Pedro Magrinho no final de uma reunião com Miguel Macedo.
Para Pedro Magrinho, o Ministério da Administração Interna (MAI) está «empenhado em resolver os problemas» que neste momento afectam os polícias, designadamente a devolução do dinheiro que os agentes depositaram mensalmente no extinto fundo de fardamento e a colocação nos índices remuneratórios como está previsto na nova tabela, que já deveria ter sido aplicada a todos os profissionais da PSP em 2010.
«O ministro está aberto à resolução dos principais problemas. Pensamos que a breve prazo possa haver já algumas resoluções nesse sentido», sustentou, adiantando que a questão dos escalões remuneratórios vai demorar «mais algum tempo» a ser resolvida devido às restrições orçamentais.
Pedro Magrinho sublinhou que ainda “não há prazos estabelecidos”, uma vez que o dossier dos índices remuneratórios “comporta bastantes verbas” e vai tornar-se mais “complexo” quando os novos polícias saírem da escola e integrarem os novos escalões.
18:18 - 19-08-2011
Aries15 Escreveu:Boas,
gostaria de fazer alguns comentários relativamente a este assunto.
Para meter as coisas em pratos limpos, informo que sou militar das Forças Armadas. Não vou discutir as questões das Forças Armadas, antes sim falar disto de ser PSP ou GNR (embora força militarizada).
Já alguém aqui disse que não arriscaria meter a vida em risco por 800 ou 900 euros, e eu também não a colocaria por 1200 euros se tenho de comprar o meu fardamento e não tenho as melhores condições laborais.
Na estrutura da sociedade, a segurança pública é um pilar tão importante quanto a educação ou a saúde. Porque temos tanto respeito por um profissional de saúde, cuja formação (no mais difícil caso) demorou 24 anos, paga quase exclusivamente com o dinheiro dos contribuintes e que depois se protegem com lobbies e interesses corporativos, quando a única coisa que fazem é estarem num hospital ou centro clínico à espera daqueles que precisam deles, sem correrem, estatisticamente, grandes riscos?
Que dizer de argumentos que relacionam exclusivamente a formação académica e o retorno financeiro correspondente? Será um médico tão mais importante que um polícia? Ou será um professor tão mais importante que um bombeiro?
A realidade é que as forças policiais estão incapazes ao nível de meios materiais e de credibilidade pública, esta última muitas vezes por culpa da falta ferramentas (armamento, equipamento de protecção, veículos, locais de trabalho, burocracia). Naturalmente existem profissionais do ramo que seguiram esta carreira porque não conseguiam nada melhor, mas isso existe em muitas outras profissões (na minha também), e não significa obrigatoriamente que se tornem maus profissionais, principalmente naquelas onde existe uma hierarquia vertical muito vincada. Aliás, as pessoas tendem a trabalhar melhor e a saber o seu lugar neste tipo de ambiente de trabalho, onde a estrutura horizontal é muito reduzida.
Gostaria também de lembrar que os profissionais da PSP e GNR têm diplomas próprios que regem legalmente os deveres e as regalias (ao invés dos direitos) da sua condição. Quando o Estado pede às pessoas para se submeterem a tais diplomas, deve ter plena consciência que algo tem de ser dado em retorno, correndo o risco de não ter quem exerça a actividade, e pelo que li neste tópico, existe por aqui muito boa gente que também deve adquirir essa consciência.
A questão não precisa de ser monetária, embora seja aquela que salta logo à vista. Melhores condições para o acesso à reforma, ou apoios na saúde são perfeitos exemplos de alternativas, mas infelizmente estas coisas tendem a fazer meio mundo perder o sono, e porquê? Porque provavelmente o seu emprego é muito calmo, das 08 às 17 ou das 09 às 18 ou mesmo noutro qualquer horário, mas com riscos quase nulos. O trabalho de um agente de segurança é garantir a segurança, e embora se aposte na prevenção, nós sabemos que a tendência é ter de confrontar situações de risco.
Mais, a questão da greve, ou da ausência do direito à mesma existe principalmente como forma de reforço à estrutura vertical, nomeadamente protecção do Estado, porém o problema é que se valem desta questão para abafar patologias que a má gestão ou as más políticas provocam e se agravam porque não existe a capacidade técnica ou a vontade para as corrigir.
As forças de segurança devem lutar pela justiça laboral! Onde se admite, numa profissão com tal estrutura vertical e com uma estrutura horizontal reduzida (onde aqueles com o mesmo posto também sabem quem está à sua direita e à sua esquerda na escala de antiguidades), que um elemento menos antigo, que tem promoção ao mesmo posto, mas com escalão inferior, receba mais de base? Não pode, isto subverte também a hierarquia, que é essencial neste tipo de actividade
A verdadeira crise neste país é a crise de valores, e por muito que me custe dizer, só os dirigentes religiosos é que alertam para esta verdade. Na caixa de caranguejos portugueses que vão para a panela, quando um está a 1 cm de escapar da caixa e da panela, existem logo 3 ou 4 a puxar o "bandido" para baixo. Temos pouca vontade comum!
Cumprimentos



Muito bem, mesmo.
Boas,
gostaria de fazer alguns comentários relativamente a este assunto.
Para meter as coisas em pratos limpos, informo que sou militar das Forças Armadas. Não vou discutir as questões das Forças Armadas, antes sim falar disto de ser PSP ou GNR (embora força militarizada).
Já alguém aqui disse que não arriscaria meter a vida em risco por 800 ou 900 euros, e eu também não a colocaria por 1200 euros se tenho de comprar o meu fardamento e não tenho as melhores condições laborais.
Na estrutura da sociedade, a segurança pública é um pilar tão importante quanto a educação ou a saúde. Porque temos tanto respeito por um profissional de saúde, cuja formação (no mais difícil caso) demorou 24 anos, paga quase exclusivamente com o dinheiro dos contribuintes e que depois se protegem com lobbies e interesses corporativos, quando a única coisa que fazem é estarem num hospital ou centro clínico à espera daqueles que precisam deles, sem correrem, estatisticamente, grandes riscos?
Que dizer de argumentos que relacionam exclusivamente a formação académica e o retorno financeiro correspondente? Será um médico tão mais importante que um polícia? Ou será um professor tão mais importante que um bombeiro?
A realidade é que as forças policiais estão incapazes ao nível de meios materiais e de credibilidade pública, esta última muitas vezes por culpa da falta ferramentas (armamento, equipamento de protecção, veículos, locais de trabalho, burocracia). Naturalmente existem profissionais do ramo que seguiram esta carreira porque não conseguiam nada melhor, mas isso existe em muitas outras profissões (na minha também), e não significa obrigatoriamente que se tornem maus profissionais, principalmente naquelas onde existe uma hierarquia vertical muito vincada. Aliás, as pessoas tendem a trabalhar melhor e a saber o seu lugar neste tipo de ambiente de trabalho, onde a estrutura horizontal é muito reduzida.
Gostaria também de lembrar que os profissionais da PSP e GNR têm diplomas próprios que regem legalmente os deveres e as regalias (ao invés dos direitos) da sua condição. Quando o Estado pede às pessoas para se submeterem a tais diplomas, deve ter plena consciência que algo tem de ser dado em retorno, correndo o risco de não ter quem exerça a actividade, e pelo que li neste tópico, existe por aqui muito boa gente que também deve adquirir essa consciência.
A questão não precisa de ser monetária, embora seja aquela que salta logo à vista. Melhores condições para o acesso à reforma, ou apoios na saúde são perfeitos exemplos de alternativas, mas infelizmente estas coisas tendem a fazer meio mundo perder o sono, e porquê? Porque provavelmente o seu emprego é muito calmo, das 08 às 17 ou das 09 às 18 ou mesmo noutro qualquer horário, mas com riscos quase nulos. O trabalho de um agente de segurança é garantir a segurança, e embora se aposte na prevenção, nós sabemos que a tendência é ter de confrontar situações de risco.
Mais, a questão da greve, ou da ausência do direito à mesma existe principalmente como forma de reforço à estrutura vertical, nomeadamente protecção do Estado, porém o problema é que se valem desta questão para abafar patologias que a má gestão ou as más políticas provocam e se agravam porque não existe a capacidade técnica ou a vontade para as corrigir.
As forças de segurança devem lutar pela justiça laboral! Onde se admite, numa profissão com tal estrutura vertical e com uma estrutura horizontal reduzida (onde aqueles com o mesmo posto também sabem quem está à sua direita e à sua esquerda na escala de antiguidades), que um elemento menos antigo, que tem promoção ao mesmo posto, mas com escalão inferior, receba mais de base? Não pode, isto subverte também a hierarquia, que é essencial neste tipo de actividade
A verdadeira crise neste país é a crise de valores, e por muito que me custe dizer, só os dirigentes religiosos é que alertam para esta verdade. Na caixa de caranguejos portugueses que vão para a panela, quando um está a 1 cm de escapar da caixa e da panela, existem logo 3 ou 4 a puxar o "bandido" para baixo. Temos pouca vontade comum!
Cumprimentos
gostaria de fazer alguns comentários relativamente a este assunto.
Para meter as coisas em pratos limpos, informo que sou militar das Forças Armadas. Não vou discutir as questões das Forças Armadas, antes sim falar disto de ser PSP ou GNR (embora força militarizada).
Já alguém aqui disse que não arriscaria meter a vida em risco por 800 ou 900 euros, e eu também não a colocaria por 1200 euros se tenho de comprar o meu fardamento e não tenho as melhores condições laborais.
Na estrutura da sociedade, a segurança pública é um pilar tão importante quanto a educação ou a saúde. Porque temos tanto respeito por um profissional de saúde, cuja formação (no mais difícil caso) demorou 24 anos, paga quase exclusivamente com o dinheiro dos contribuintes e que depois se protegem com lobbies e interesses corporativos, quando a única coisa que fazem é estarem num hospital ou centro clínico à espera daqueles que precisam deles, sem correrem, estatisticamente, grandes riscos?
Que dizer de argumentos que relacionam exclusivamente a formação académica e o retorno financeiro correspondente? Será um médico tão mais importante que um polícia? Ou será um professor tão mais importante que um bombeiro?
A realidade é que as forças policiais estão incapazes ao nível de meios materiais e de credibilidade pública, esta última muitas vezes por culpa da falta ferramentas (armamento, equipamento de protecção, veículos, locais de trabalho, burocracia). Naturalmente existem profissionais do ramo que seguiram esta carreira porque não conseguiam nada melhor, mas isso existe em muitas outras profissões (na minha também), e não significa obrigatoriamente que se tornem maus profissionais, principalmente naquelas onde existe uma hierarquia vertical muito vincada. Aliás, as pessoas tendem a trabalhar melhor e a saber o seu lugar neste tipo de ambiente de trabalho, onde a estrutura horizontal é muito reduzida.
Gostaria também de lembrar que os profissionais da PSP e GNR têm diplomas próprios que regem legalmente os deveres e as regalias (ao invés dos direitos) da sua condição. Quando o Estado pede às pessoas para se submeterem a tais diplomas, deve ter plena consciência que algo tem de ser dado em retorno, correndo o risco de não ter quem exerça a actividade, e pelo que li neste tópico, existe por aqui muito boa gente que também deve adquirir essa consciência.
A questão não precisa de ser monetária, embora seja aquela que salta logo à vista. Melhores condições para o acesso à reforma, ou apoios na saúde são perfeitos exemplos de alternativas, mas infelizmente estas coisas tendem a fazer meio mundo perder o sono, e porquê? Porque provavelmente o seu emprego é muito calmo, das 08 às 17 ou das 09 às 18 ou mesmo noutro qualquer horário, mas com riscos quase nulos. O trabalho de um agente de segurança é garantir a segurança, e embora se aposte na prevenção, nós sabemos que a tendência é ter de confrontar situações de risco.
Mais, a questão da greve, ou da ausência do direito à mesma existe principalmente como forma de reforço à estrutura vertical, nomeadamente protecção do Estado, porém o problema é que se valem desta questão para abafar patologias que a má gestão ou as más políticas provocam e se agravam porque não existe a capacidade técnica ou a vontade para as corrigir.
As forças de segurança devem lutar pela justiça laboral! Onde se admite, numa profissão com tal estrutura vertical e com uma estrutura horizontal reduzida (onde aqueles com o mesmo posto também sabem quem está à sua direita e à sua esquerda na escala de antiguidades), que um elemento menos antigo, que tem promoção ao mesmo posto, mas com escalão inferior, receba mais de base? Não pode, isto subverte também a hierarquia, que é essencial neste tipo de actividade
A verdadeira crise neste país é a crise de valores, e por muito que me custe dizer, só os dirigentes religiosos é que alertam para esta verdade. Na caixa de caranguejos portugueses que vão para a panela, quando um está a 1 cm de escapar da caixa e da panela, existem logo 3 ou 4 a puxar o "bandido" para baixo. Temos pouca vontade comum!
Cumprimentos
Já alguem recebeu isto via Facebook, vamos juntar-nos aos Policias, e correr com esta corja que anda por lá.
Ordenados de 700 Euros para um Policia?? Com mais de 5 anos de serviço?? Enquanto existe deputados e Juizes, com subsidio de casa que ultrapassa esse valor??
Vejam aqui:
http://www.facebook.com/profile.php?id=100002830531129
Ordenados de 700 Euros para um Policia?? Com mais de 5 anos de serviço?? Enquanto existe deputados e Juizes, com subsidio de casa que ultrapassa esse valor??
Vejam aqui:
http://www.facebook.com/profile.php?id=100002830531129
JMHP Escreveu:Mas isso também é mais uma variável para a diferenciação salarial no sector publico?!
No público e no privado:
http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt ... et_doclib/
PS: bom, quer dizer, no privado há aqueles que fogem ao fisco e a esses não faz diferença nenhuma o agregado; para esses tanto vale ser casado como solteiro e ter zero ou dez filhos.

FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Las_Vegas Escreveu:Nyk Escreveu:Las_Vegas Escreveu:Nyk Escreveu:Essa das baixas fraudulentas, é engraça, mas de quem é a culpa do médico ou do doente?
Quanto a greve não podes dizer isso das forças de segurana pois não a podem fazer!
De quem é a culpa das baixas fraudulentas? se o médico perceber que é treta então é dos dois.
Em especial deste último que tem uma responsabilidade acrescida em não ser pinóquio no que respeita a matérias de saúde.
Por mim os apanhados eram despedidos no acto.
Ía o xotor e o mandrião.
A culpa parece que não é só do Socras ou do Coelho, anda por aí muito pinóquio à solta.
Quanto à greve se não a podem fazer, ainda bem, se nem estes cumprem a Lei então mais vale vender os tribunais e fazer uns McDonalds nos edifícios.
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Pois é, parem de pensar que este não faz nada, que aquele não presta, que o outro é corrupto, o do lado é mandrião, que o (polícia ganha de mais para o que faz, que o doutor trabalha muito e ganha pouco - por ex...), porque todos nós temos uma pedra no sapato, duvido que haja aqui alguém 100% honesto que sinta que não deve nada a sociedade!
Faz-se o que se pode. Pela minha parte tento dar o máximo. Se não dou mais é mesmo por falta de capacidade.
Agora baixar os braços ou fazer de doentinho, espero sinceramente nunca recorrer a esse tipo de estratégias.
Quanto a isso estamos do mesmo lado e não tenha duvidas no que estou a dizer, acho que esse tipo de situações devia ser seriamente punida, deviam ser os doentes e os médicos punidos, o que não é facial é isso acontecer.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Nyk Escreveu:Las_Vegas Escreveu:Nyk Escreveu:Essa das baixas fraudulentas, é engraça, mas de quem é a culpa do médico ou do doente?
Quanto a greve não podes dizer isso das forças de segurana pois não a podem fazer!
De quem é a culpa das baixas fraudulentas? se o médico perceber que é treta então é dos dois.
Em especial deste último que tem uma responsabilidade acrescida em não ser pinóquio no que respeita a matérias de saúde.
Por mim os apanhados eram despedidos no acto.
Ía o xotor e o mandrião.
A culpa parece que não é só do Socras ou do Coelho, anda por aí muito pinóquio à solta.
Quanto à greve se não a podem fazer, ainda bem, se nem estes cumprem a Lei então mais vale vender os tribunais e fazer uns McDonalds nos edifícios.
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Pois é, parem de pensar que este não faz nada, que aquele não presta, que o outro é corrupto, o do lado é mandrião, que o (polícia ganha de mais para o que faz, que o doutor trabalha muito e ganha pouco - por ex...), porque todos nós temos uma pedra no sapato, duvido que haja aqui alguém 100% honesto que sinta que não deve nada a sociedade!
Faz-se o que se pode. Pela minha parte tento dar o máximo. Se não dou mais é mesmo por falta de capacidade.
Agora baixar os braços ou fazer de doentinho, espero sinceramente nunca recorrer a esse tipo de estratégias.
Las_Vegas Escreveu:Nyk Escreveu:Essa das baixas fraudulentas, é engraça, mas de quem é a culpa do médico ou do doente?
Quanto a greve não podes dizer isso das forças de segurana pois não a podem fazer!
De quem é a culpa das baixas fraudulentas? se o médico perceber que é treta então é dos dois.
Em especial deste último que tem uma responsabilidade acrescida em não ser pinóquio no que respeita a matérias de saúde.
Por mim os apanhados eram despedidos no acto.
Ía o xotor e o mandrião.
A culpa parece que não é só do Socras ou do Coelho, anda por aí muito pinóquio à solta.
Quanto à greve se não a podem fazer, ainda bem, se nem estes cumprem a Lei então mais vale vender os tribunais e fazer uns McDonalds nos edifícios.




Pois é, parem de pensar que este não faz nada, que aquele não presta, que o outro é corrupto, o do lado é mandrião, que o (polícia ganha de mais para o que faz, que o doutor trabalha muito e ganha pouco - por ex...), porque todos nós temos uma pedra no sapato, duvido que haja aqui alguém 100% honesto que sinta que não deve nada a sociedade!
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Nyk Escreveu:Essa das baixas fraudulentas, é engraça, mas de quem é a culpa do médico ou do doente?
Quanto a greve não podes dizer isso das forças de segurana pois não a podem fazer!
De quem é a culpa das baixas fraudulentas? se o médico perceber que é treta então é dos dois.
Em especial deste último que tem uma responsabilidade acrescida em não ser pinóquio no que respeita a matérias de saúde.
Por mim os apanhados eram despedidos no acto.
Ía o xotor e o mandrião.
A culpa parece que não é só do Socras ou do Coelho, anda por aí muito pinóquio à solta.
Quanto à greve se não a podem fazer, ainda bem, se nem estes cumprem a Lei então mais vale vender os tribunais e fazer uns McDonalds nos edifícios.
Las_Vegas Escreveu:Nyk Escreveu:Las_Vegas Escreveu:Sinner Escreveu:Las_Vegas Escreveu:Sinner Escreveu:
-----Eles também podem dizer que essa população só vive neste país e ganha o que ganha devido ao trabalho deles, que cria as condições de segurança necessárias.
-----O que eles se propõe a fazer é não comparecer ao trabalho, porque não têm direito a greve.
Pois esse é outro problema, a malta às vezes achar que os clientes são eles e que as funções/profissões ligadas ao Estado foram criadas para lhes dar emprego.
Wake up!
-----Alguém aqui trabalharia por turnos e colocaria a vida e liberdade em risco pelos tais 800/900 Euros como eles?
-----Eu não.
Existe um bom remédio para isso. Mudar de profissão.
Ouvi dizer que os neurocirurgiões ganham bem mais que os 800 euros por mês.
Mas olha que há muita boa gentinha que ganha bem mais que as forças de segurança e presta um mau serviço a sociadade, ( como ir ao médico e o mesmo perguntar ao doente quantos dias de baixa queres ou teres razão em tribunal e saires de lá lesado e outras coisas por ai fora) maus profissionais há-os em todo lado, só que uns ganham bem e outros mal, azar, são coisas da vida, por isso acho bem que as forças de segurana lutem por melhores condições, sejam elas salariais ou outras.
E a forma de "luta" por melhores condições tem de ser com greves ou baixas fraudulentas?
E estudar, não serve? a luta tem de ser sempre à pala do Zé?
Essa das baixas fraudulentas, é engraça, mas de quem é a culpa do médico ou do doente?
Quanto a greve não podes dizer isso das forças de segurana pois não a podem fazer!
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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Nyk Escreveu:Las_Vegas Escreveu:Sinner Escreveu:Las_Vegas Escreveu:Sinner Escreveu:
-----Eles também podem dizer que essa população só vive neste país e ganha o que ganha devido ao trabalho deles, que cria as condições de segurança necessárias.
-----O que eles se propõe a fazer é não comparecer ao trabalho, porque não têm direito a greve.
Pois esse é outro problema, a malta às vezes achar que os clientes são eles e que as funções/profissões ligadas ao Estado foram criadas para lhes dar emprego.
Wake up!
-----Alguém aqui trabalharia por turnos e colocaria a vida e liberdade em risco pelos tais 800/900 Euros como eles?
-----Eu não.
Existe um bom remédio para isso. Mudar de profissão.
Ouvi dizer que os neurocirurgiões ganham bem mais que os 800 euros por mês.
Mas olha que há muita boa gentinha que ganha bem mais que as forças de segurança e presta um mau serviço a sociadade, ( como ir ao médico e o mesmo perguntar ao doente quantos dias de baixa queres ou teres razão em tribunal e saires de lá lesado e outras coisas por ai fora) maus profissionais há-os em todo lado, só que uns ganham bem e outros mal, azar, são coisas da vida, por isso acho bem que as forças de segurana lutem por melhores condições, sejam elas salariais ou outras.
E a forma de "luta" por melhores condições tem de ser com greves ou baixas fraudulentas?
E estudar, não serve? a luta tem de ser sempre à pala do Zé?
Las_Vegas Escreveu:Sinner Escreveu:Las_Vegas Escreveu:Sinner Escreveu:
-----Eles também podem dizer que essa população só vive neste país e ganha o que ganha devido ao trabalho deles, que cria as condições de segurança necessárias.
-----O que eles se propõe a fazer é não comparecer ao trabalho, porque não têm direito a greve.
Pois esse é outro problema, a malta às vezes achar que os clientes são eles e que as funções/profissões ligadas ao Estado foram criadas para lhes dar emprego.
Wake up!
-----Alguém aqui trabalharia por turnos e colocaria a vida e liberdade em risco pelos tais 800/900 Euros como eles?
-----Eu não.
Existe um bom remédio para isso. Mudar de profissão.
Ouvi dizer que os neurocirurgiões ganham bem mais que os 800 euros por mês.
Mas olha que há muita boa gentinha que ganha bem mais que as forças de segurança e presta um mau serviço a sociadade, ( como ir ao médico e o mesmo perguntar ao doente quantos dias de baixa queres ou teres razão em tribunal e saires de lá lesado e outras coisas por ai fora) maus profissionais há-os em todo lado, só que uns ganham bem e outros mal, azar, são coisas da vida, por isso acho bem que as forças de segurana lutem por melhores condições, sejam elas salariais ou outras.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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rmachado Escreveu:Eu tb não... mas possivelmente tb não ia para a policia...
Querendo ir para lá tenho de saber a realidade da mesma e assim decidir.
Isso leva-nos a uma questão... Qual o tipo de perfil pessoal e de cidadania das nossas forças de segurança?!
Eu conheço um caso (acredito que não constitua a maioria) que de policia só a farda, lamenta o tédio que a profissão lhe provoca do pouco que faz, o pouco que ganha (inicio de carreira e idade inferior a 30 anos) e os horários trocados, a mobilização que é obrigado e os superiores mais velhos que ainda fazem menos do que ele.
É só um caso, mas deve existir outros semelhantes..... Acredito que dia 1 de Setembro meta baixa.
Sinner Escreveu:Las_Vegas Escreveu:Sinner Escreveu:
-----Eles também podem dizer que essa população só vive neste país e ganha o que ganha devido ao trabalho deles, que cria as condições de segurança necessárias.
-----O que eles se propõe a fazer é não comparecer ao trabalho, porque não têm direito a greve.
Pois esse é outro problema, a malta às vezes achar que os clientes são eles e que as funções/profissões ligadas ao Estado foram criadas para lhes dar emprego.
Wake up!
-----Alguém aqui trabalharia por turnos e colocaria a vida e liberdade em risco pelos tais 800/900 Euros como eles?
-----Eu não.
Existe um bom remédio para isso. Mudar de profissão.
Ouvi dizer que os neurocirurgiões ganham bem mais que os 800 euros por mês.
A-330 Escreveu:Manuel Silvino,
De acordo consigo. O tuga tem a mania de criticar tudo e todos. Se os criticados em questão vão para uma greve então...Ui !!!
A greve é em primeiro lugar uma manifestação de desacordo.É chamar a atenção do governo e sociedade para uma situação que chegou ao limite.
Já me causa impressão que as pessoas não se manifestem.Depois de tudo o que se passou neste país ...e continuamos caladinhos , obedientes como se de um país ditatorial se tratasse.
Mas o que me causa ainda mais impressão , é que se tratando de um povo brandíssimo e que não se importa de apanhar na cabeça como este , ainda critiquem aqueles poucos que se querem manifestar!!!
Os poucos que se manifestam , neste caso, através de uma greve ainda tem contra si a população !! Não que isso me surpreenda , mas é a mais flagrante prova da mediocridade da mentalidade reinante.
Na minha opinião ser polícia neste país é um trabalho semi-escravo,desmotivante , mal remunerado e ainda por cima são enxovalhados.
Além de terem que ir a tribunal em folgas , pagam o transporte se o processo é em outra cidade ,a sociedade tem tanto respeito pela vida deles que nem lhes dão coletes à prova de balas suficientes , se batem os carros ainda tem que os pagar , prendem as pessoas e depois tem que arriscar a própria vida outra vez para os prenderem outra vez porque a justiça não funciona ,ganham mal , e quando se querem manifestar contra isto tudo ainda são enxovalhados pela população que protege.
Estou de acordo com a greve deles sim !!
A330
Estou de acordo.... Mas, tenho pena que as greves em Portugal tem sempre como base e "pano de fundo" as questões salariais e os direitos adquiridos.
As greves em Portugal nunca são sobre a qualidade e gestão dos serviços, nunca acontecem sobre forma de prevenção, mas sim como consequência quando tudo ameaça ruir, sobretudo as questões financeiras.
Refiro como exemplos as condições de trabalho precárias (edifícios) das nossas forças de segurança, o material inadequado e obsoleto (ex: viaturas, armas) e ainda um Estado que promove leis de bloqueio ás forças de segurança em beneficio dos criminosos.
Para isto, não existe motivação nem determinação para convocar uma greve de constatação.... Mas quando a "coisa" chega ao bolso. Ai sim, somos todos uns camaradas.
Tenho pena que assim seja, mas com um povo assim... Seria ingenuidade minha acreditar que o país poderia mudar de forma diferente.
Editado pela última vez por JMHP em 19/8/2011 16:33, num total de 1 vez.
Sinner Escreveu:Las_Vegas Escreveu:Sinner Escreveu:
-----Eles também podem dizer que essa população só vive neste país e ganha o que ganha devido ao trabalho deles, que cria as condições de segurança necessárias.
-----O que eles se propõe a fazer é não comparecer ao trabalho, porque não têm direito a greve.
Pois esse é outro problema, a malta às vezes achar que os clientes são eles e que as funções/profissões ligadas ao Estado foram criadas para lhes dar emprego.
Wake up!
-----Alguém aqui trabalharia por turnos e colocaria a vida e liberdade em risco pelos tais 800/900 Euros como eles?
---Eu não.
Eu tb não... mas possivelmente tb não ia para a policia...
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Las_Vegas Escreveu:Sinner Escreveu:
-----Eles também podem dizer que essa população só vive neste país e ganha o que ganha devido ao trabalho deles, que cria as condições de segurança necessárias.
-----O que eles se propõe a fazer é não comparecer ao trabalho, porque não têm direito a greve.
Pois esse é outro problema, a malta às vezes achar que os clientes são eles e que as funções/profissões ligadas ao Estado foram criadas para lhes dar emprego.
Wake up!
-----Alguém aqui trabalharia por turnos e colocaria a vida e liberdade em risco pelos tais 800/900 Euros como eles?
-----Eu não.
A volatilidade dos mercados é a maior aliada do “verdadeiro investidor”.
Warren Buffett
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-----Eles também podem dizer que essa população só vive neste país e ganha o que ganha devido ao trabalho deles, que cria as condições de segurança necessárias.
-----O que eles se propõe a fazer é não comparecer ao trabalho, porque não têm direito a greve.
Pois esse é outro problema, a malta às vezes achar que os clientes são eles e que as funções/profissões ligadas ao Estado foram criadas para lhes dar emprego.
Wake up!
Nyk Escreveu:Las_Vegas Escreveu:A-330 Escreveu:ganham mal , e quando se querem manifestar contra isto tudo ainda são enxovalhados pela população que protege.
A330
A população que protege e que, já agora, tambem lhes paga o ordenado.
Se é pouco, lamento, não há mais.
Isto das greves é muito bonito, desde que não se transforme em pura chantagem.
Greve!!! Mas qual greve??? A PSP\GNR não podem fazer greve.
Podem sempre meter todos baixa

http://www.publico.pt/Local/esquadra-da ... ia_1494427
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
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