
pois, ele lá saberá do que fala, mas para mim é que é incompreensível
Fórum dedicado à discussão sobre os Mercados Financeiros - Bolsas de Valores
http://teste.caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/
http://teste.caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=77650
rsacramento Escreveu:alguém quer explicá-la?
Elias Escreveu:quem actua no short selling procura títulos com maior liquidez para reduzir as suas posições com o argumento do contágio da crise do euro
é fundamental que a CMVM siga o exemplo dos supervisores espanhol e italiano e proíba o short selling, pois quem actua no short selling [venda de um activo ou derivado que não possui, à espera que a cotação cai para o comprar] procura títulos com maior liquidez para reduzir as suas posições com o argumento do contágio da crise do euro
StochasticOscilator Escreveu:Hoje ninguém fala nos "Short's"... Afinal a subida de hoje em parte poderá dever-se a short squeeze... Logo existir short selling não quer dizer que seja só para fazer descer os mercados...
CMVM "não sente necessidade" de alterar regras sobre "short selling" em Portugal
23 Julho 2012 | 18:46
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt
A reguladora nacional considera ter um dos regimes mais restritos no que diz respeito a práticas de "short selling" e não prevê fazer alterações ao regulamento. Isto no dia em que Espanha e Itália criaram novas limitações às vendas curtas.
A portuguesa Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) não prevê alterar o regime relativo às vendas curtas, o chamado “short selling”, em Portugal.
“A CMVM não sente necessidade de tomar medidas” em torno destas práticas, respondeu ao Negócios fonte oficial da reguladora, depois de as supervisoras do mercado de Espanha e de Itália terem comunicado hoje um limite ao “short selling”.
Enquanto a comissão espanhola baniu as vendas curtas – em que se retira partido da desvalorização das acções – por três meses sobre todas as suas cotadas, o regulador italiano procedeu a um limite apenas às acções do sector financeiro (banca e seguradoras) e só durante a presente semana.
A reguladora portuguesa considera que tem um regime de “transparência absoluta”, já que há um regulamento, datado de 2010, que obriga a comunicações à CMVM, quando se constituem posições curtas de 0,2% do capital da cotada, e ao mercado, a partir de 0,5%. Também é necessária a comunicação de “todos os aumentos e diminuições de interesses a descoberto relevantes cada vez que ultrapassem limiares de 0,1%, devendo ser igualmente divulgados todos aqueles que se verifiquem além dos 0,50%”, segundo o regulamento.
No final de Maio, Carlos Tavares disse, numa comissão parlamentar, que a CMVM recebia, em média, uma comunicação de posição curta por cada sessão.
A prática de “short selling” beneficia com a desvalorização de activos financeiros, como é o caso das acções. Um investidor pede os títulos em empréstimo. Quando os recebe, vende-os no mercado, na expectativa de que estes venham a perder terreno em bolsa. Assim, recompra depois aqueles títulos e devolve à entidade que os emprestou. A vantagem está na diferença entre o preço a que vendeu inicialmente os títulos e o preço a que os recomprou.
Naked short selling já é proibido na banca
Fonte oficial da CMVM destaca que há uma proibição “total” de práticas de “naked short selling”, ou vendas curtas a descoberto, nas cotadas da banca. Neste caso, os investidores emprestam acções de que não são titulares. Em Portugal, é proibida esta prática desde Setembro de 2008, já que o investidor tem de assegurar a titularidade daquelas acções quando dá a ordem de execução. Nas restantes cotadas, é no final do dia que os investidores têm de provar aos intermediários financeiros de que têm as acções em sua posse.
A 1 de Novembro de 2012 vai entrar em vigor um novo regulamento para a União Europeia, aprovado já pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho Europeu em Março deste ano, que vai harmonizar os aspectos das vendas a descoberto entre todos os estados-membros. Já em Agosto passado, Espanha, Itália, Bélgica e França limitaram as práticas de “short selling”, caminho que a CMVM portuguesa decidiu não seguir. A CMVM defende que o regulamento que vai ser aplicado na Europa é muito parecido ao nacional. E, a partir de Novembro, os supervisores terão de seguir todos o mesmo regulamento.
mfsr1980 Escreveu:"Vendas a descoberto deviam ser proibidas"
É injusto e desvirtua o mercado quando se negoceia aquilo que não se têm!
abx Escreveu:Colocada: 21/5/2012 11:18 Assunto:
--------------------------------------------------------------------------------
"Vendas a descoberto deviam ser proibidas"
É injusto e desvirtua o mercado quando se negoceia aquilo que não se têm!
Não tens, mas podes pedir emprestado e negociar, ou é crime?
Por essa ordem de ideias deviam ser proíbidas todas as vendas. Só se pode comprar.
Proibição do ‘short selling’ não retira pressão vendedora das acções
Estudo de técnicos da CMVM conclui ainda que a proibição não torna o mercado mais estável.
Na semana passada os bancos espanhóis voltaram a apelar ao regulador que volte a suspender as vendas a descoberto sobre o sector financeiro. No entanto, o mais recente estudo de técnicos da CMVM indica que a proibição do ‘short-selling' é inconsequente, quer ao nível do preço dos títulos quer no que toca à estabilidade do mercado. Uma conclusão que vem aliás ratificar resultados de estudos internacionais sobre a proibição do ‘short selling' no período 2008-2009.
Num ensaio intitulado "On the impact of the August 2011 ban on covered short selling - an empirical analysis", um grupo de especialistas da CMVM conclui que a mais recente proibição de vendas a descoberto adoptada por alguns países europeus, não só não atenuou a queda dos títulos financeiros, como levou mesmo a uma maior depreciação destas acções face às cotadas do mesmo sector, em países que não adoptaram esta medida.
Elias Escreveu:artista Escreveu:Uma tendência é difícil de inverter, quando as coisas começam a correr mal parece que só pioram!
ó artista não vês que isto é uma cabala por parte das 3 agências de rating? Como não podem shortar os bancos, ameaçam baixar o respectivo rating, mas no fundo o que essa malta quer é gerar uma onda de pânico para depois irem às compras a preços de saldo
Pickbull Escreveu:O Governador do Banco de Portugal está na SIC Notícias e vai falar, julgo eu, sobre o short selling (pelo menos já aflorou o tema).
JCS Escreveu:Vai responder:" Bom! Claro que foi. Se os mercados estão a cair assim imagine se não tivessem acabado com o short selling..."
![]()
![]()
![]()
JCS
artista Escreveu:Uma tendência é difícil de inverter, quando as coisas começam a correr mal parece que só pioram!
Elias Escreveu:O MRS fez um comentário breve sobre as bolsas, em linha com aquilo que já constava nos mails de ontem: houve um aligeirar das restrições ao short selling (não sei que aligeirar foi este, mas enfim), de qualquer forma o tema foi aflorado muito pela rama.