Investidores estrangeiros fogem da bolsa portuguesa >>
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Investidores estrangeiros fogem da bolsa portuguesa
Alexandra Brito 26/07/11 00:05
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A crise da dívida soberana, os cortes de ‘rating’ da República e o pedido de ajuda externa “assustaram” os investidores estrangeiros da bolsa nacional
.No primeiro semestre do ano, os investidores estrangeiros negociaram apenas 14,8 mil milhões de euros sobre activos portugueses. É o valor semestral mais baixo desde 2005.
Se havia suspeitas de que os investidores estavam a fugir das acções e da dívida portuguesas, essas suspeitas foram ontem confirmadas. Os números do relatório de recepção de ordens por conta de outrém, publicado ontem pela CMVM, mostram que no primeiro semestre deste ano foram dadas ordens de compra e de venda sobre instrumentos financeiros no valor de 44 mil milhões de euros. Desde que a CMVM publica estas estatísticas (2005) nunca antes se tinha registado um semestre com um volume de negociação tão baixo como o agora verificado.
Os números permitem verificar o desinteresse que os investidores têm, no momento, sobre os activos portugueses. Mas esta desconfiança é sobretudo sentida nos investidores estrangeiros. Entre Janeiro e Junho deste ano, os investidores estrangeiros deram ordens num volume total de 14,8 mil milhões de euros. À partida pode parecer um valor elevado mas, na verdade, trata-se de um montante muito baixo quando comparado com os 42 mil milhões de euros transaccionados em igual período do ano passado pelos mesmos investidores.
A fuga dos investidores está sobretudo relacionada com a crise da dívida soberana que atravessa os países periféricos e que também contagiou Portugal, levando o País a ter de recorrer à ajuda externa em Abril. Aos efeitos negativos da crise financeira juntaram-se outros factores motivados pela crise política em que o País, entretanto, mergulhou- e que só foi resolvida a 5 de Junho com a eleição de um Governo de coligação maioritária. Este turbilhão de acontecimentos fez disparar os receios sobre os activos portugueses

Alexandra Brito 26/07/11 00:05
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A crise da dívida soberana, os cortes de ‘rating’ da República e o pedido de ajuda externa “assustaram” os investidores estrangeiros da bolsa nacional
.No primeiro semestre do ano, os investidores estrangeiros negociaram apenas 14,8 mil milhões de euros sobre activos portugueses. É o valor semestral mais baixo desde 2005.
Se havia suspeitas de que os investidores estavam a fugir das acções e da dívida portuguesas, essas suspeitas foram ontem confirmadas. Os números do relatório de recepção de ordens por conta de outrém, publicado ontem pela CMVM, mostram que no primeiro semestre deste ano foram dadas ordens de compra e de venda sobre instrumentos financeiros no valor de 44 mil milhões de euros. Desde que a CMVM publica estas estatísticas (2005) nunca antes se tinha registado um semestre com um volume de negociação tão baixo como o agora verificado.
Os números permitem verificar o desinteresse que os investidores têm, no momento, sobre os activos portugueses. Mas esta desconfiança é sobretudo sentida nos investidores estrangeiros. Entre Janeiro e Junho deste ano, os investidores estrangeiros deram ordens num volume total de 14,8 mil milhões de euros. À partida pode parecer um valor elevado mas, na verdade, trata-se de um montante muito baixo quando comparado com os 42 mil milhões de euros transaccionados em igual período do ano passado pelos mesmos investidores.
A fuga dos investidores está sobretudo relacionada com a crise da dívida soberana que atravessa os países periféricos e que também contagiou Portugal, levando o País a ter de recorrer à ajuda externa em Abril. Aos efeitos negativos da crise financeira juntaram-se outros factores motivados pela crise política em que o País, entretanto, mergulhou- e que só foi resolvida a 5 de Junho com a eleição de um Governo de coligação maioritária. Este turbilhão de acontecimentos fez disparar os receios sobre os activos portugueses

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