OT - António José Seguro é o novo líder do PS
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Os portugueses vão votar numa coisa genérica, com base em informação muito superficial. Os políticos depois vão e pegam nesse acto e dão-lhe o sentido que lhes apetece, sem que o povo se tenha expresso especificamente sobre nenhuma das matérias individuais para as quais os políticos usam aquele resultado...
O oposto verifica-se na Suíça onde há referendos a propósito de tudo e mais alguma coisa...
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Sim, também. Mas a maior parte dos votantes (julgo que uns 2/3) são os núcleos partidários que votam quase sempre no mesmo sentido. Esta percentagem varia um pouco de partido para partido, no caso do PCP por exemplo, parece ser maior...
Voltando à perspectiva do paulop2009, fez-me recordar e não me parece mais do que uma derivação do que é a prática dos líderes políticos, um "hijacking" (ou açambarcamento) da vontade popular. De cada vez que um deles diz "os portugueses escolheram isto, os portugueses querem aquilo, os portugueses decidiram aqueloutro" eu pergunto-me se houve algum referendo expresso sobre a matéria de que estão a falar e ele me escapou!
Os portugueses vão votar numa coisa genérica, com base em informação muito superficial. Os políticos depois vão e pegam nesse acto e dão-lhe o sentido que lhes apetece, sem que o povo se tenha expresso especificamente sobre nenhuma das matérias individuais para as quais os políticos usam aquele resultado...
É fantástico o que um político consegue ler num rabisco em forma de xis!
Voltando à perspectiva do paulop2009, fez-me recordar e não me parece mais do que uma derivação do que é a prática dos líderes políticos, um "hijacking" (ou açambarcamento) da vontade popular. De cada vez que um deles diz "os portugueses escolheram isto, os portugueses querem aquilo, os portugueses decidiram aqueloutro" eu pergunto-me se houve algum referendo expresso sobre a matéria de que estão a falar e ele me escapou!
Os portugueses vão votar numa coisa genérica, com base em informação muito superficial. Os políticos depois vão e pegam nesse acto e dão-lhe o sentido que lhes apetece, sem que o povo se tenha expresso especificamente sobre nenhuma das matérias individuais para as quais os políticos usam aquele resultado...
É fantástico o que um político consegue ler num rabisco em forma de xis!
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:As pessoas votam de acordo com ideologias e não propriamente de acordo com ideias. Tenho poucas dúvidas de resto que as pessoas se disponibilizam a votar em partidos com dos quais discordam numa série de ideias em determinado acto eleitoral mas sendo aquele que (acham que) está mais próximo da sua ideologia.
Creio que isto só é verdade em parte.
Há muitas pessoas que votam simplesmente por empatia com o líder A ou B e que não sabem rigorosamente nada acerca do programa ou da ideologia do partido. E há outras que votam porque o pai ou o marido ou sei lá mais quem sempre votaram assim.
Tens um pouco de tudo

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paulop2009 Escreveu:Pois eu acho que esta é a medida mais lastimável de todas. Quando se vota num partido, vota-se num pacote e não num conjunto de vontades individuais. Se há liberdade de voto, os programas partidários passam a ser só uma frase "depende da contade dos senhores deputados no dia da votação".
Por exemplo, quando um partido tem no seu programa uma medida qualquer, todos os deputados deviam votar a favor da mesma independentemente de concordarem ou não.
De que programas estás a falar?
O que existe é um programa de governo que não passa de um manifesto de intenções e depois existe ainda um conjunto de promessas eleitorais feitas durante a campanha, que podem ou não estar no "programa de governo".
As pessoas, genericamente, nem consultam o primeiro e algumas limitam-se a ouvir as segundas. Se lhe colocam credibilidade ou não, é complexo estar a avaliar, a generalidade das pessoas sabe o que valem as promessas eleitorais e o que é que os partidos fazem com a maior parte delas assim que termina as eleições...
As pessoas votam de acordo com ideologias e não propriamente de acordo com ideias. Tenho poucas dúvidas de resto que as pessoas se disponibilizam a votar em partidos com dos quais discordam numa série de ideias em determinado acto eleitoral mas sendo aquele que (acham que) está mais próximo da sua ideologia.
Esta promessa do AJS contudo não me cativa minimamente. Na verdade, o que eu continuo a ver é que os líderes políticos continuam a não mexer em nada do que realmente interessa e que eu já discuti em tópico próprio (o que mais se aproximou até agora e tocou nalguns dos nervos foi o Paulo Portas). Assim, o que eu vejo aqui é mais um "vamos fazer de conta que mexemos em alguma coisa, sem mexer em nada" tanto mais que vislumbro que a prática vai ser mais ou menos a mesma de sempre com a liberdade de voto só a ser aplicada em questões bastante secundárias. A ver vamos...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Green Hawk Escreveu:Isto poderá ser uma grande mudança na politica nacional, mas dependerá sempre de nós, eleitorado, e deles, políticos. Uma vez que dará maior liberdade aos deputados para agir de acordo com os interesses do país, ao invés dos do partido. E aproximará muito mais os portugueses dos seus deputados, porque ficarão a conhecer muito melhor o seu programa, o que defendem, poderão propor ideias...
Nós teremos que fazer o nosso "trabalho de casa" para podermos votar muito mais conscientemente em alguém, em vez de um conjunto de ideias ( partido ). E os deputados não poderão ceder ao seu ego pessoal, a pressões partidárias ou a populismos...
Mas sim, existe a outra face da moeda e poderão surgir abusos.
Mas se pensarmos bem, não foi o outro modelo, da disciplina partidária que contribuiu para o estado em que o país está?
Não sejam tão aversos à mudança, ela será sempre necessária.
Abraço.
Será uma grande mudança, mas para pior. Eu não gosto de votar em gato por lebre. Hoje em dia já é uma desgraça que os partidos cumpram o que prometem... com liberdade de voto vai ser uma bela desculpa para isso piorar.
Eu gosto de votar em coisas claras. Não em egos que saltitam ao som da corrente.
Se não se gosta dos partidos, e daquilo que os partidos têm de bom, então que se mude para ciclos uninominais, ao menos a coisa torna-se transparente.
Um exemplo claro disto é em temas fracturantes como o aborto. Se eu voto num partido que tem a despenalização do aborto no seu programa, espero que todos os deputados cumpram isso na assembleia.
Quando se fala em "liberdade de voto" eu considero mais importante a liberdade de 1 milhão de votantes, que a de 200 e tal deputados.
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paulop2009 Escreveu:Elias, a tua pergunta denota uma visão redutora do trabalho do deputado. Levantar o rabo da cadeira na altura da votação não é a "job description" do deputado. Existre todo o trabalho de especialização para boa preparação dos debates
Mas para que é que precisas de debates se no final os deputados votam de acordo com as instruções do chefe? É para o show-off?
paulop2009 Escreveu:manter o contacto com os eleitores
P
E para que é que precisas demanter o contacto com os eleitores? Isso serve exactamente para quê, se no final os deputados têm de votar de acordo com as instruções do chefe? Serve para gastar dinheiro e nada mais...

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Elias Escreveu:paulop2009 Escreveu:Pois eu acho que esta é a medida mais lastimável de todas. Quando se vota num partido, vota-se num pacote e não num conjunto de vontades individuais. Se há liberdade de voto, os programas partidários passam a ser só uma frase "depende da contade dos senhores deputados no dia da votação".
Por exemplo, quando um partido tem no seu programa uma medida qualquer, todos os deputados deviam votar a favor da mesma independentemente de concordarem ou não.
Acabar com a disciplina de voto, é colocar o ego à frente da vontade popular.
paulop, dado que és contra a liberdade de voto, eu pergunto se não achas que bastaria ter 5 deputados na assembleia - 1 por cada partido - e que nas votações cada um dos deputados tinha tantos votos quantos os mandatos conquistados pelo partido.
E deixa-me perguntar-te se concordas com a existência de círculos eleitorais ou se és a favor de um círculo único nacional.
Elias, a tua pergunta denota uma visão redutora do trabalho do deputado. Levantar o rabo da cadeira na altura da votação não é a "job description" do deputado. Existre todo o trabalho de especialização para boa preparação dos debates, as comissões parlamentares, o manter o contacto com os eleitores, etc. Para isso é preciso um grupo mais largo. Acho que o parlamento podia viver com 180 deputados, mas sinceramente não creio que seja um ponto fundamental hoje em dia...
P
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Elias Escreveu:paulop2009 Escreveu:Pois eu acho que esta é a medida mais lastimável de todas. Quando se vota num partido, vota-se num pacote e não num conjunto de vontades individuais. Se há liberdade de voto, os programas partidários passam a ser só uma frase "depende da contade dos senhores deputados no dia da votação".
Por exemplo, quando um partido tem no seu programa uma medida qualquer, todos os deputados deviam votar a favor da mesma independentemente de concordarem ou não.
Acabar com a disciplina de voto, é colocar o ego à frente da vontade popular.
paulop, dado que és contra a liberdade de voto, eu pergunto se não achas que bastaria ter 5 deputados na assembleia - 1 por cada partido - e que nas votações cada um dos deputados tinha tantos votos quantos os mandatos conquistados pelo partido.
E deixa-me perguntar-te se concordas com a existência de círculos eleitorais ou se és a favor de um círculo único nacional.
Eu acho que agora o Elias disse tudo(assim bastam 5).
Quanto à parte do circo, não entendi nada...
Mas só um circo acho pouco!!!
Temos que pensar nas crianças das aldeias, elas tambem merecem ir aos circo.

Atomez Escreveu:AJS = Maçonaria pura e dura.
Quem quiser que os ature.
"Atomez"
alguem pode entender isto como uma medida maçónica?
"Seguro dá liberdade de voto a todos os deputados do PS"
A abertura dos partidos à sociedade para que o pessoal possa encará-los doutra forma, não é com medidas destas
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paulop2009 Escreveu:Pois eu acho que esta é a medida mais lastimável de todas. Quando se vota num partido, vota-se num pacote e não num conjunto de vontades individuais. Se há liberdade de voto, os programas partidários passam a ser só uma frase "depende da contade dos senhores deputados no dia da votação".
Por exemplo, quando um partido tem no seu programa uma medida qualquer, todos os deputados deviam votar a favor da mesma independentemente de concordarem ou não.
Acabar com a disciplina de voto, é colocar o ego à frente da vontade popular.
paulop, dado que és contra a liberdade de voto, eu pergunto se não achas que bastaria ter 5 deputados na assembleia - 1 por cada partido - e que nas votações cada um dos deputados tinha tantos votos quantos os mandatos conquistados pelo partido.
E deixa-me perguntar-te se concordas com a existência de círculos eleitorais ou se és a favor de um círculo único nacional.
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Elias Escreveu:Interessante medida, espero que a moda pegue e se alargue a todos os partidos, para acabar de vez com esta vergonha que é a disciplina de voto.Seguro dá liberdade de voto a todos os deputados do PS
O novo secretário-geral do Partido Socialista (PS), António José Seguro, anunciou, a partir da próxima quinta-feira, vai iniciar o processo que dará liberdade de voto a todos os deputados socialistas.
Durante o discurso como novo líder do partido, António José Seguro adiantou que pretende reformar o partido e que uma das medidas é a liberdade de voto na bancada parlamentar.
«Modernizar e abrir o partido à sociedade, levando-o para junto das pessoas. O Congresso Nacional de Setembro já terá novidades quanto a este propósito», prometeu o secretário-geral do PS.
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=277434
Eu considero isso uma grande hipocrisia e pura demagogia politica típica e já tradicional dos nossos políticos.
Diz que pretende modernizar e abrir o partido à sociedade (frase retórica habitual de campanha e inicio de mandatos...) mas com o sistema actual inalterado e é contra (veremos até quando...) a alteração da constituição cada vez mais reconhecida como ultrapassada e pouco ou nada adequada aos tempos vivemos.
Enfim, o PS vai iniciar uma travessia do deserto e o AJS é só o 1º "camelo" de uma longa caravana...

Editado pela última vez por JMHP em 25/7/2011 15:28, num total de 1 vez.
paulop2009 Escreveu:Green Hawk Escreveu:
Pode ser estúpido ou não. Mas quando foste votar para a assembleia da republica sabias em que pessoas irias votar. Tal como elas quando aceitaram fazer parte das listas desse partido, sabiam o programa eleitoral desse partido e concordaram...
Desse modo, acho que se essas pessoas, não agirem de acordo com as tuas perspectivas, nas próximas eleições não votas nelas.
Caro Green Hawk, o problema é que o que dizes não é verdade.
1 - Quando votas, a única coisa que sabes é o programa do partido
2 - Quando votas nem sequer sabes que deputados vão ser eleitos. Podes ter mais certeza dos cabeças de lista, mas não sabes se os que estão em 4º, 5º, 6º... lugar se vão para a assembleia ou não.
3 - Quando votas, salvo muito raras excepções, os candidatos a deputados não publicam o seu próprio "programa". Podes fazer alguma investigação sobre alguns, baseado em declarações passadas, mas não só é impossível fazê-lo para todos os candidatos, como não sabes se entretanto terão mudado de opinião ou se até estão disponíveis para votar em comunhão com o programa do partido.
Daí ter finalizado o meu comentário dizendo:
"Agora também não podemos esperar já amanhã resultados dela, uma vez que esta é uma grande viragem na nossa cultura politica."
Isto poderá ser uma grande mudança na politica nacional, mas dependerá sempre de nós, eleitorado, e deles, políticos. Uma vez que dará maior liberdade aos deputados para agir de acordo com os interesses do país, ao invés dos do partido. E aproximará muito mais os portugueses dos seus deputados, porque ficarão a conhecer muito melhor o seu programa, o que defendem, poderão propor ideias...
Nós teremos que fazer o nosso "trabalho de casa" para podermos votar muito mais conscientemente em alguém, em vez de um conjunto de ideias ( partido ). E os deputados não poderão ceder ao seu ego pessoal, a pressões partidárias ou a populismos...
Mas sim, existe a outra face da moeda e poderão surgir abusos.
Mas se pensarmos bem, não foi o outro modelo, da disciplina partidária que contribuiu para o estado em que o país está?
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Abraço.
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A liberdade de voto só pode fazer algum sentido quando a votação para a assembleia da Republica for nominal aí talvez uma vez o voto que era direccionado a um deputado que em princípio o eleitor conheceria.Mesmo assim acho que não em algumas matérias...
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Green Hawk Escreveu:
Pode ser estúpido ou não. Mas quando foste votar para a assembleia da republica sabias em que pessoas irias votar. Tal como elas quando aceitaram fazer parte das listas desse partido, sabiam o programa eleitoral desse partido e concordaram...
Desse modo, acho que se essas pessoas, não agirem de acordo com as tuas perspectivas, nas próximas eleições não votas nelas.
Caro Green Hawk, o problema é que o que dizes não é verdade.
1 - Quando votas, a única coisa que sabes é o programa do partido
2 - Quando votas nem sequer sabes que deputados vão ser eleitos. Podes ter mais certeza dos cabeças de lista, mas não sabes se os que estão em 4º, 5º, 6º... lugar se vão para a assembleia ou não.
3 - Quando votas, salvo muito raras excepções, os candidatos a deputados não publicam o seu próprio "programa". Podes fazer alguma investigação sobre alguns, baseado em declarações passadas, mas não só é impossível fazê-lo para todos os candidatos, como não sabes se entretanto terão mudado de opinião ou se até estão disponíveis para votar em comunhão com o programa do partido.
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paulop2009 Escreveu:Elias Escreveu:Interessante medida, espero que a moda pegue e se alargue a todos os partidos, para acabar de vez com esta vergonha que é a disciplina de voto.Seguro dá liberdade de voto a todos os deputados do PS
O novo secretário-geral do Partido Socialista (PS), António José Seguro, anunciou, a partir da próxima quinta-feira, vai iniciar o processo que dará liberdade de voto a todos os deputados socialistas.
Durante o discurso como novo líder do partido, António José Seguro adiantou que pretende reformar o partido e que uma das medidas é a liberdade de voto na bancada parlamentar.
«Modernizar e abrir o partido à sociedade, levando-o para junto das pessoas. O Congresso Nacional de Setembro já terá novidades quanto a este propósito», prometeu o secretário-geral do PS.
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=277434
Pois eu acho que esta é a medida mais lastimável de todas. Quando se vota num partido, vota-se num pacote e não num conjunto de vontades individuais. Se há liberdade de voto, os programas partidários passam a ser só uma frase "depende da contade dos senhores deputados no dia da votação".
Por exemplo, quando um partido tem no seu programa uma medida qualquer, todos os deputados deviam votar a favor da mesma independentemente de concordarem ou não.
Acabar com a disciplina de voto, é colocar o ego à frente da vontade popular.
Pode ser estúpido ou não. Mas quando foste votar para a assembleia da republica sabias em que pessoas irias votar. Tal como elas quando aceitaram fazer parte das listas desse partido, sabiam o programa eleitoral desse partido e concordaram...
Desse modo, acho que se essas pessoas, não agirem de acordo com as tuas perspectivas, nas próximas eleições não votas nelas.
Eu penso que na teoria, esta é uma grande medida. Segundo o próprio António José Seguro em entrevista à Sic Noticias há umas semanas atrás, iria dar mais liberdade aos deputados, mas isso não significava que a bancada parlamentar do PS, iria ser uma selva em que cada fizesse exactamente o que lhe apetecesse.
A ideia principal seria a de os deputados não estejam tão restringidos pela vontade do partido, que muitas vezes não é melhor para os interesses de Portugal.
Levada ao extremo, poderá ser uma medida que fará com que os deputados passem a exercer segundo populismos ou segundo os seus próprios egos. Disso não podemos fugir, mas podemos castigar na altura de votar.
Mas no geral, eu acho que se Portugal quer avançar como país, como democracia, esta é uma medida que devemos aplaudir, e que os outros partidos devem seguir. E em relação a nós portugueses não políticos, fará com que as nossas opiniões, as nossas perspectivas.. possam ser mais facilmente chegar a quem de direito e faz-nos sentir mais próximos da classe politica.
Agora também não podemos esperar já amanhã resultados dela, uma vez que esta é uma grande viragem na nossa cultura politica.
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Elias Escreveu:Interessante medida, espero que a moda pegue e se alargue a todos os partidos, para acabar de vez com esta vergonha que é a disciplina de voto.Seguro dá liberdade de voto a todos os deputados do PS
O novo secretário-geral do Partido Socialista (PS), António José Seguro, anunciou, a partir da próxima quinta-feira, vai iniciar o processo que dará liberdade de voto a todos os deputados socialistas.
Durante o discurso como novo líder do partido, António José Seguro adiantou que pretende reformar o partido e que uma das medidas é a liberdade de voto na bancada parlamentar.
«Modernizar e abrir o partido à sociedade, levando-o para junto das pessoas. O Congresso Nacional de Setembro já terá novidades quanto a este propósito», prometeu o secretário-geral do PS.
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Pois eu acho que esta é a medida mais lastimável de todas. Quando se vota num partido, vota-se num pacote e não num conjunto de vontades individuais. Se há liberdade de voto, os programas partidários passam a ser só uma frase "depende da contade dos senhores deputados no dia da votação".
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A mensagem para o PPC é claríssima. Podem aprovar tudo que não exija mexidas na constituição (ou arranjar soluções alternativas). De resto não contam com a aprovação do PS.
Os acordos com a Troika são meros papeis assinados por outros e para ignorar a partir de agora. Não foi por acaso que ele se distanciou do Sócrates. Agora está à vontade para dizer que não concordava com aquilo que não se sente obrigado a cumprir / colaborar.
Os acordos com a Troika são meros papeis assinados por outros e para ignorar a partir de agora. Não foi por acaso que ele se distanciou do Sócrates. Agora está à vontade para dizer que não concordava com aquilo que não se sente obrigado a cumprir / colaborar.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
AJS = Maçonaria pura e dura.
Quem quiser que os ature.
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As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Preferia Assis.
Para o bem e para o mal, Seguro é o homem da máquina partidária. Um homem que à imagem de Merckel que prefere não decidir algo se isso criar conflitos..
Se quanto à liberdade de voto é de saudar, já a sua opinião acerca da restruturação dos munípios portugueses é de assustar. Comunicar que não apoiará alterações quando as populações não tiverem de acordo é o mesmo que dizer que nada mudará..
Considero que dá mais valor ao voto a seu favor que decisões que ajudem o País a sair desta situação.
Para o bem e para o mal, Seguro é o homem da máquina partidária. Um homem que à imagem de Merckel que prefere não decidir algo se isso criar conflitos..
Se quanto à liberdade de voto é de saudar, já a sua opinião acerca da restruturação dos munípios portugueses é de assustar. Comunicar que não apoiará alterações quando as populações não tiverem de acordo é o mesmo que dizer que nada mudará..
Considero que dá mais valor ao voto a seu favor que decisões que ajudem o País a sair desta situação.
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