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Caldeirão da Bolsa

OT- 30 dias de Governo

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por JMHP » 25/7/2011 15:24

Álvaro Santos Pereira defende linha de transporte de mercadorias em vez de TGV

Em entrevista ao "El País", Álvaro Santos Pereira, actual ministro da Economia, mostrou-se surpreendido com a escolha de Pedro Passos Coelho quando o convidou para ministro, dizendo que apenas tinham falado "duas ou três vezes". Quando aceitou o convite abandonou o Canadá e a universidade onde dava aulas, para agarrar o país.


Álvaro Santos Pereira passou a ministro da Economia sem aviso prévio, quando nem o mesmo esperava tal convite.

Foi inesperadamente que ficou responsável por um ministério que concentra as competências que até agora estavam repartidas em três departamentos, nomeadamente Obras Públicas, Trabalho e Segurança Social.

Do ministério da Economia dependem inúmeras empresas estatais com participação estatal, a reavaliação de um grande número de obras públicas, entre elas o TGV Lisboa-Madrid, a drástica redução de organismo e instituições públicas, e a reforma do mercado de trabalho, com um índice de desemprego de alcança já 12,4%.

“Temos de nos comportar como se fosse a nossa casa, sem gastar desnecessariamente”

Em entrevista ao “El País”, o ministro refere que são tempos de poupar. “Nos primeiros dias estava sempre a apagar luzes. Não havia nenhuma consciência do dinheiro que se gasta desnecessariamente em ar condicionado, luzes. Comecei a instaurar um espírito e um sentimento de rigor”, revelou Álvaro Pereira.

“Temos de nos comportar como se fosse a nossa casa, sem gastar desnecessariamente”, acrescentou o ministro. Esta cultura de rigor começou a traduzir-se em manter os equipamentos de ar condicionado a 25 graus, menos luzes acesas, diminuir o uso dos carros oficiais aos fins-de-semana e reduzir o número de assessores.

Há muito tempo que Santos Pereira defendia um corte de 5 a 10% nos consumos intermédios, nas aquisições e nas compras de bens e serviços do Estado.

“Sinceramente, a única grande surpresa que tive quando cheguei ao ministério foi comprovar que em alguns consumos intermédios podemos ir mais além desta percentagem”, adiantou Santos Pereira.

Garantiu que o que o preocupa não é a imagem mas sim “manter um ministério eficaz”. “A filosofia deste governo é que não é aceitável que sejam sempre os mesmo a pagar a crise. O Estado tem que dar o exemplo. Eu vou dar o exemplo, e o ministério da Economia dará o exemplo de grande rigor e sacrifício. Vamos demonstrar em pouco tempo que a falta de rigor acabou”.

Relativamente às medidas adoptadas até agora, Santos Pereira referiu que queria “manter o suspense”, mas que tinham cortado muito nos gastos.

“Queremos recolocar as pessoas. O nosso gabinete tem menos assessores e adjuntos que o governo anterior, apesar de ter um ministério bastante grande. A nossa filosofia é contratar pessoas altamente eficientes e competentes, e reduzir os gastos. Dou um exemplo: tenho um secretário de Estado que perde 100 mil euros por ano, e está a trabalhar comigo. Está aqui porque acredita neste projecto.”

Numa das paredes do escritório do ministro pode observar-se um calendário detalhado, semana a semana, das medidas que o governo tem que aplicar para cumprir o programa de ajuste acordado com as entidades internacionais.

Ao pé de cada medida está um adesivo roxo ou verde. A revisão de todos os grandes projectos de obras públicas poderá significar a perda de fundos comunitários e abrir caminho a disputas entre governos e empresas. É o caso do comboio de alta velocidade, TGV, entre Lisboa e Madrid, em que Portugal se comprometeu com Espanha nas duas últimas cimeiras bilaterais.

Perante a questão do “El País” sobre se não seria irresponsável anunciar a suspensão de um projecto já acordado entre os dois países, Álvaro Santos Pereira respondeu que irresponsável seria fazer um projecto com premissas “totalmente fora da realidade”.

“É não ter respeito pelo dinheiro dos contribuintes. Neste momento suspendemos o projecto para o reavaliar, e foi isso que foi dito ao ministro Blanco [ministro do Fomento espanhol]”, revelou o ministro da Economia português.

Questionado sobre se acreditava que era necessário um TGV entre Lisboa e Madrid, Álvaro Santos Pereira disse que acreditava que era muito importante que Portugal e Espanha se empenhassem num projecto que era “fundamental para os dois países”, e que esse projecto era a criação de uma linha de mercadorias transfronteiriça que ligasse os dois países à Europa.

Relativamente ao governo espanhol ser um grande defensor do comboio de alta velocidade, Santos Pereira reiterou que a sua posição era muito clara. “Sou um defensor de uma linha de mercadorias que torne as nossas exportações mais competitivas”, concluiu.

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Louçã dixit

por Be Cool » 24/7/2011 11:16

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por Vanek » 23/7/2011 7:53

Estavam à espera do que?

1) Tem que arranjar receita à força... 5,9% de deficit tem que lá chegar custe o que custar. Depois tem que tentar ir abaixo desses 5,9% para mostrar que são bons alunos;

2) Não conhecem as casas de repasto que são os ministérios... pelo menos 3 meses são necessários para terem uma ideia do que está mal e podem corrigir logo. Ao fim de 1 ano é que começam a saber o que realmente se passa dentro das casas e a determinar medidas e leis com pés e cabeça (coisa que raramente fazem porque nunca ouvem todas as partes interessadas);

3) Medidas do acordo de ajuda são para se cumprirem, pena que todos os partidos se esqueceram de falar desse ponto.

A única coisa positiva que vi, foi terem baixado os juros dos emprestimos de ajuda a Portugal. Não foi devido à nossa boa diplomacia, mas devido à situação da Grécia... todos os paises da UE estavam e estão refens dos gregos, nada a fazer que os salvar sem lições de moral... a queda dos gregos seria a 1ª pedra de dominó a cair na UE.
 
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por A330-300 » 23/7/2011 5:41

Aumento de impostos e nos transportes já se sabia que viriam.Já se sabia que éramos nós que iríamos pagar a dívida.
O problema não está aí. O problema é que para pagar a dívida há que aumentar taxas , serviços e impostos , mas também cortar nas despesas.

É aí , que a coisa já não me começa a cheirar tão bem.Pode ser que esteja enganado , mas mandaram umas bocas e que iam fazer e tal , mas depois acabaram por amolecer.Uma das coisas que me desagradou foi não fazerem uma auditoria às contas antes de entrarem em funções.Descobriram um buraco colossal que afinal já não era...acabou tudo numa desculpa furada.

Também entendo que para mudar certas facilidades instituídas , teria se que ir contra os do próprio partido e contra pessoas que é necessário ter do seu lado para ir fazendo alguma coisa, já que de outra forma o PPC ficaria em uma situação de isolamento juntamente com os seus ministros contra uma força muda vinda de todos os lados o que tornaria o seu governo impossível.

Por enquanto , na prática, basicamente só se acabou com os governadores civis, despesas de representação , uso de carros oficiais para uso particular(se não são mais necessários , há que aliena-los) , cartões de crédito e passagens em executiva para voos na Europa.Há também algumas privatizações bem vindas em curso.

As pessoas até vão aceitando resignadamente o aumento no seu custo de vida se a cada aumento anunciado , vier também um corte na despesa do estado. De outra forma , em um país com gente mais interventiva não me admiraria que algumas vozes se começassem a levantar e algumas pedras a voar.E aí é o começo do descontrolo.

Por enquanto é pouco.É muito pouco.Vamos ver o que vem por aí.

A330
 
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por macau5m » 23/7/2011 4:02

AutoMech Escreveu:
keijas Escreveu:Presidente da Assembleia da República atribuiu gabinete e pessoal a Mota Amaral

.....e só vão 30 dias....

Uns levam nas orelhas com impostos, cortes nos subsídios e nos ordenados, sim.........
... temos de nos sacrificar todos, senão como é que estes coitadinhos podiam ter pão para a sua boquinha?

O aumento dos 15% nos transportes deve ser para ajudar a pagar este e outros motoristas que ainda vamos ver aparecer para juntar aos já existentes.

Que grande regabofe...Também será efeitos da Troika?


Mas como dizia o outro: O Povo é sereno


http://ww1.rtp.pt/acores/index.php?article=22030&visual=3&layout=10&tm=10


Só fez o que tinha que fazer por lei. É a lei que confere uma viatura aos ex-Presidentes da AR.

E quem aprovou a lei ? Os deputados, claro. E não foram estes. Já foi há uns aninhos...


Então este Governo não tem a maioria?

Este Governo não anulou leis aprovadas por outros deputados?

Como é complicado cortar com as próprias mordomias.

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por Automech » 23/7/2011 1:37

keijas Escreveu:Presidente da Assembleia da República atribuiu gabinete e pessoal a Mota Amaral

.....e só vão 30 dias....

Uns levam nas orelhas com impostos, cortes nos subsídios e nos ordenados, sim.........
... temos de nos sacrificar todos, senão como é que estes coitadinhos podiam ter pão para a sua boquinha?

O aumento dos 15% nos transportes deve ser para ajudar a pagar este e outros motoristas que ainda vamos ver aparecer para juntar aos já existentes.

Que grande regabofe...Também será efeitos da Troika?


Mas como dizia o outro: O Povo é sereno


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Só fez o que tinha que fazer por lei. É a lei que confere uma viatura aos ex-Presidentes da AR.

E quem aprovou a lei ? Os deputados, claro. E não foram estes. Já foi há uns aninhos...
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por keijas » 23/7/2011 0:10

Presidente da Assembleia da República atribuiu gabinete e pessoal a Mota Amaral

.....e só vão 30 dias....

Uns levam nas orelhas com impostos, cortes nos subsídios e nos ordenados, sim.........
... temos de nos sacrificar todos, senão como é que estes coitadinhos podiam ter pão para a sua boquinha?

O aumento dos 15% nos transportes deve ser para ajudar a pagar este e outros motoristas que ainda vamos ver aparecer para juntar aos já existentes.

Que grande regabofe...Também será efeitos da Troika?


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por JMHP » 22/7/2011 17:30

Olá Caixa, adeus EDP

Responda num segundo: quem é o maior accionista privado da EDP? Agora noutro segundo: quem é o novo presidente executivo da Caixa? Se precisou de tempo, não cobre à memória. Um ninguém conhece, do outro ninguém se lembra.

São duas escolhas muito relevantes, a da nova administração da Caixa Geral de Depósitos e a do modelo de privatização da EDP. Ambas foram assinadas pela mão do primeiro-ministro. Ambas têm o dedo do ministro das Finanças. Vítor Gaspar foi claramente subestimado ao início.

A Caixa Geral de Depósitos passou a ser liderada por três "sensibilidades": o "chairman" Faria de Oliveira, próximo do Presidente da República; o CEO que ninguém conhece, escolhido pelo ministro das Finanças; o número dois, Nogueira Leite, próximo do primeiro-ministro.

Esta visão divisionista é a pior: esperemos que o PSD não queira fazer de Nogueira Leite o que o PS fez de Francisco Bandeira: o infiltrado. A tarefa do banco é demasiado importante para curtos-circuitos, e a verdade é que Nogueira Leite tem reputação e pensamento próprios. Já Faria de Oliveira ganha o lugar que propôs, "chairman", depois de se mostrar mais poderoso do que se julgava: foi ele quem impediu que o Governo PS renovasse o mandato da administração da Caixa antes das eleições.

Só quando soubermos a lista final da Caixa perceberemos os seus equilíbrios. Mas, com certeza, a administração executiva será menor, até para provar que os não executivos não estão numa nova prateleira dourada.

O mais importante nesta escolha da Caixa é, todavia, outra coisa: a visão financeira, em vez de económica, que parece ir dominar. O Banco de Portugal exportou há um mês o ministro das Finanças e agora o presidente da Caixa. José Agostinho de Matos, que toda a gente vai passar a conhecer, provavelmente nunca teve uma reunião com um cliente na vida mas porta a visão de cumprimento estrito do plano da troika. Isso inclui vender todas as participações não financeiras, e depressa: EDP, Zon, PT, Galp, etc. Mas também deixar cair credores famosos e falidos da gesta PS, o mais reputado dos quais é Joe Berardo. Outras empresas para quem houve simpatias, como a Martifer ou a Visabeira, podem arrepiar caminho.

Se dúvidas havia quanto à visão liberal do Governo, a privatização da EDP esclarece. Não há cá "fatias" de 5% para dividir o poder por muitos e, portanto, mantê-lo em quem está: o BES, os Mello e cunhas do Governo. Não: a privatização vai criar um bloco de 20%, o que significa, sem qualquer dúvida, a venda a um estrangeiro do controlo da EDP - e o que maximiza o valor da venda em várias centenas de milhões de euros. Depois dessa operação, ou há aumentos de capital que os portugueses não podem acompanhar, ou OPA, ou a empresa é vendida às postas. Mas não duvide: o "P" de EDP passará a ser uma relíquia como o "por" de Cimpor já o é. Porque o maior accionista privado da EDP já é estrangeiro, a Iberdrola, mas é como se não existisse: não manda.

De futuro analisaremos melhor a privatização da EDP, que vai levantar polémicas e os medos proteccionistas do costume. Para já, fica isto: há mesmo um choque liberal que desponta. Ele tem como epicentros o primeiro-ministro e o Banco de Portugal, que tomou o Ministério das Finanças e a CGD. Se ninguém os parar, não restará pedra sobre pedra no edifício político, financeiro e empresarial que se alojou a engordar nos defeitos da economia portuguesa. Assim seja: que ninguém os pare.

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por pepi » 22/7/2011 17:17

kuby Escreveu:Sim mas irão receber por isso.

Cumps

Kuby


Vamos ver... Como não executivos, no máximo deverão receber "senhas de presença"...
 
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por kuby » 22/7/2011 17:07

PT_Trader Escreveu:
kuby Escreveu:Boa tarde

Deixo aqui mais uma decisão de corte de custos nas empresas publicas: :evil:
"Segundo o jornal I a Caixa Geral de Depósitos aumentou o numero de administradores de 8 para 11."
Será que também estava no acordo com a Troika?

Cumps

Kuby


Pelo que li são administradores não executivos, ie, são representantes dos accionistas e não vão para lá trabalhar.


Sim mas irão receber por isso.

Cumps

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por PT_Trader » 22/7/2011 16:48

kuby Escreveu:Boa tarde

Deixo aqui mais uma decisão de corte de custos nas empresas publicas: :evil:
"Segundo o jornal I a Caixa Geral de Depósitos aumentou o numero de administradores de 8 para 11."
Será que também estava no acordo com a Troika?

Cumps

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Pelo que li são administradores não executivos, ie, são representantes dos accionistas e não vão para lá trabalhar.
 
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por kuby » 22/7/2011 16:46

Boa tarde

Deixo aqui mais uma decisão de corte de custos nas empresas publicas: :evil:
"Segundo o jornal I a Caixa Geral de Depósitos aumentou o numero de administradores de 8 para 11."
Será que também estava no acordo com a Troika?

Cumps

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por Elias » 22/7/2011 14:41

lol
 
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por rmachado » 22/7/2011 14:31

É subsidiado para pagares menos...

Mas depois tu pagas para subsidiares outras coisas..

logo tá o preço justo.. :)
 
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por Elias » 22/7/2011 0:10

keijas, então vamos por partes:

keijas Escreveu:Referes que o preço é subsidiado, é e de que maneira,será que o que está a ser subsidiado é o custo do produto ou serão os vencimentos dourados de uns quantos galifões.


Olha que não. É subsidiada para tu pagares menos.
Os vencimentos dos "galifões" não têm qualquer expressão no computo global.

keijas Escreveu:Achas que há moral estarem a aumentar a fatura da electricidade a quem o dinheiro para comer é pouco


Para quem o dinheiro para comer é pouco existe a tarifa social.

Quanto ao aumento de que falas, referes-te exactamente a quê? E quando?

keijas Escreveu:e depois virem aqueles senhores e arrecadarem aqueles prémios que são uma ofensa á pobreza que vai crescendo no país?


keijas eu gostava de saber em que te baseias para afirmar que a pobreza no país está a crescer.

keijas Escreveu:Acho mal uma empresa em que o estado é accionista aumentar os preços e depois parte do dinheiro ser canalizado para emoldurar as paredes desses senhores.


De acordo no que se refere à parte do Estado, mas nota que o Estado é accionista minoritário e creio que não tem poder de decisão na questão dos vencimentos. Além disso nota que os vencimentos da administração representam pouco mais de 1% dos lucros, por isso mesmo que eliminasses totalmente os salários dos administradores, não era isso que ia fazer baixar o preço da electricidade.

De qualquer forma, creio que a saída total do Estado está para breve e aí isso deixará de ser um problema.
 
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por keijas » 21/7/2011 23:56

Elias Escreveu:
keijas Escreveu:"Elias"

certamente não te estás a referir á EDP que apesar dos milhões de lucro vai aumentando os preços ao consumidor para assim acrescentar zeros nos lucros e justificar os milhões de €uros entregues aos administradores.

qualquer um que estivesse á frente duma empresa nestas situações, apresentava sempre chorudos lucros


keijas,

Achas mal que a EDP aumente os preços?
Achas que a electricidade está cara?



"Elias"

Penso a EDP é o exemplo do que existe de pior no país.

Referes que o preço é subsidiado, é e de que maneira,será que o que está a ser subsidiado é o custo do produto ou serão os vencimentos dourados de uns quantos galifões.

Achas que há moral estarem a aumentar a fatura da electricidade a quem o dinheiro para comer é pouco e depois virem aqueles senhores e arrecadarem aqueles prémios que são uma ofensa á pobreza que vai crescendo no país?

Acho mal uma empresa em que o estado é accionista aumentar os preços e depois parte do dinheiro ser canalizado para emoldurar as paredes desses senhores.

A EDP R é uma outra empresa e os seus investimentos estão a ser pagos pelo zé consumidor da EDP.
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por Elias » 21/7/2011 23:41

Agora repara: mesmo sem o preço do kWh variar , e mesmo esquecendo a porra das taxas, a tendência é para a factura de electricidade aumentar, porque a maioria das famílias usa um número cada vez maior de aparelhos eléctricos (de climatização, aquecimento, electrodomésticos, informática, iluminação, etc.) e isso leva a um aumento da energia consumida. E, por vezes, a uma percepção distorcida sobre o aumento das tarifas.
 
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por Lion_Heart » 21/7/2011 23:37

Elias Escreveu:Já agora deixo a minha opinião: um serviço subsidiado (como é a electricidade) é necessariamente barato, na medida em que os consumidores não estão a pagar o custo real do serviço. Por mim acabava-se com os subsídios e com as tarifas reguladas, aliás creio que isso já está na calha.

O que é caro (aliás, despropositado) é a taxa de audiovisual que nos é impingidas e que nada tem a ver com o fornecimento de energia eléctrica.


... e as taxas para quem tem paineis em casa , para as grandes empresas encherem o País de ventoinhas e etc. Se é para acabar, acabem com tudo
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por Elias » 21/7/2011 23:34

Já agora deixo a minha opinião: um serviço subsidiado (como é a electricidade) é necessariamente barato, na medida em que os consumidores não estão a pagar o custo real do serviço. Por mim acabava-se com os subsídios e com as tarifas reguladas, aliás creio que isso já está na calha.

O que é caro (aliás, despropositado) é a taxa de audiovisual que nos é impingidas e que nada tem a ver com o fornecimento de energia eléctrica.
 
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por Elias » 21/7/2011 23:21

Lion_Heart Escreveu:Ora bom se num País onde o salario médio ronda os 800 eur. a conta da luz rondar os 40€/mês para uma familia de 3 pessoas parece alto.


E já pensaste no número de kWh que gastas e se o teu consumo tem aumentado ao longo dos anos?

Creio que não podes avaliar unicamente pelo preço, é preciso olhar também para o consumo.
 
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por Lion_Heart » 21/7/2011 23:17

Elias Escreveu:
Lion_Heart Escreveu:
Elias Escreveu:
keijas Escreveu:"Elias"

certamente não te estás a referir á EDP que apesar dos milhões de lucro vai aumentando os preços ao consumidor para assim acrescentar zeros nos lucros e justificar os milhões de €uros entregues aos administradores.

qualquer um que estivesse á frente duma empresa nestas situações, apresentava sempre chorudos lucros


keijas,

Achas mal que a EDP aumente os preços?
Achas que a electricidade está cara?


E tu achas que esta barata?


Responde à pergunta e depois eu digo-te o que acho.


Ora bom se num País onde o salario médio ronda os 800 eur. a conta da luz rondar os 40€/mês para uma familia de 3 pessoas parece alto.
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por Elias » 21/7/2011 23:12

Lion_Heart Escreveu:
Elias Escreveu:
keijas Escreveu:"Elias"

certamente não te estás a referir á EDP que apesar dos milhões de lucro vai aumentando os preços ao consumidor para assim acrescentar zeros nos lucros e justificar os milhões de €uros entregues aos administradores.

qualquer um que estivesse á frente duma empresa nestas situações, apresentava sempre chorudos lucros


keijas,

Achas mal que a EDP aumente os preços?
Achas que a electricidade está cara?


E tu achas que esta barata?


Responde à pergunta e depois eu digo-te o que acho.
 
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por Lion_Heart » 21/7/2011 23:12

Elias Escreveu:
keijas Escreveu:"Elias"

certamente não te estás a referir á EDP que apesar dos milhões de lucro vai aumentando os preços ao consumidor para assim acrescentar zeros nos lucros e justificar os milhões de €uros entregues aos administradores.

qualquer um que estivesse á frente duma empresa nestas situações, apresentava sempre chorudos lucros


keijas,

Achas mal que a EDP aumente os preços?
Achas que a electricidade está cara?


E tu achas que esta barata?
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por Elias » 21/7/2011 22:47

keijas Escreveu:"Elias"

certamente não te estás a referir á EDP que apesar dos milhões de lucro vai aumentando os preços ao consumidor para assim acrescentar zeros nos lucros e justificar os milhões de €uros entregues aos administradores.

qualquer um que estivesse á frente duma empresa nestas situações, apresentava sempre chorudos lucros


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por keijas » 21/7/2011 22:41

Elias Escreveu:
Lion_Heart Escreveu:Ja agora medida util nas empresas que dao prejuizos cronicos seria despedir imediatamente toda a admnistração por incompetencia.


Não te esqueças que os prejuízos crónicos acontecem - também - porque os aumentos de preços são fixados por portaria governamental e em geral não acompanham a evolução dos custos.


"Elias"

certamente não te estás a referir á EDP que apesar dos milhões de lucro vai aumentando os preços ao consumidor para assim acrescentar zeros nos lucros e justificar os milhões de €uros entregues aos administradores.

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