CALDEIRÃO DE BOLSA

fafite Escreveu: Então mas parece que cada vez mais, se concebe a ideia de que a solução do estado social é fazer bébés...será?

Ou atrair jovens estrangeiros qualificados e empreendedores, que já venham prontinhos para começar a descontar para a Segurança Social e não precisem de cuidados de saúde de maior nos próximos 20 anos...

Elias Escreveu:Em complemento ao post anterior, deixo um link com informação mais detalhada sobre o tema, nomeadamente as razões apontadas pelos que optam por não ter filhos, bem como alguns dados quantitativos:

http://en.wikipedia.org/wiki/Childfree

Então mas parece que cada vez mais, se concebe a ideia de que a solução do estado social é fazer bébés...será?

Concordo a 200%!!!

JCS Escreveu:

Elias Escreveu:E cada vez há mais gente que opta por não os ter de todo, especialmente nos países mais desenvolvidos.

Não sabem o que perdem... É a experiência mais enriqueçedora a todos os níveis que, a meu ver, um ser humano pode ter... É a única coisa que realmente "enche o peito".


Cumprimentos

JCS[/quote

Em complemento ao post anterior, deixo um link com informação mais detalhada sobre o tema, nomeadamente as razões apontadas pelos que optam por não ter filhos, bem como alguns dados quantitativos:

http://en.wikipedia.org/wiki/Childfree

Elias Escreveu:E cada vez há mais gente que opta por não os ter de todo, especialmente nos países mais desenvolvidos.

Não sabem o que perdem... É a experiência mais enriqueçedora a todos os níveis que, a meu ver, um ser humano pode ter... É a única coisa que realmente "enche o peito".


Cumprimentos

JCS

A-330 Escreveu:Hoje em dia as pessoas estão a ter filhos mais tarde por causa do custo de vida e por não terem até tarde empregos estáveis.

Não creio que seja esse o motivo. Se as razões fossem financeiras, então as famílias mais desfavorecidas tinham menos filhos e as famílias mais abastadas tinham mais filhos, mas não é isso que se verifica. É um pouco ao contrário.

Penso que as pessoas têm filhos mais tarde por opção e não por necessidade. E cada vez há mais gente que opta por não os ter de todo, especialmente nos países mais desenvolvidos.

A-330 Escreveu:Mas sei que a taxa de natalidade desses países é baixa. Deve ser por andarem meio congelados a maior parte do ano.

Sim, mas no resto da Europa é igualmente baixa, mesmo nos países onde o clima é mais ameno. Países como a Bélgica, a Alemanha e a Áustria têm uma taxa de natalidade ainda mais baixa.

Sim , na verdade expressei-me mal. Quis dizer que custa-me entender , já que não há problemas financeiros.
Hoje em dia as pessoas estão a ter filhos mais tarde por causa do custo de vida e por não terem até tarde empregos estáveis.

Mas sei que a taxa de natalidade desses países é baixa. Deve ser por andarem meio congelados a maior parte do ano.

a330

A-330 Escreveu:Na mesma linha custa a crer que em um país frio como aquele e onde as pessoas em geral vivem bem se façam tão poucos bebés.

Qual é a parte que consideras surpreendente?

É uma tendência generalizada em todo o mundo: os países com nível de vida mais elevado são também aqueles onde a natalidade é menor.

Pouco conheço da Finlândia , mas dizer que é preciso reduzir a dependência da NOKIA , é como comparar a Finlândia com aquelas aldeolas em que quase toda a população trabalha na mesma fábrica.

Imagino que a Finlândia seja muito mais do que a NOKIA.

Por outro lado é interessante ver como os alertas já soaram com apenas 1900 desempregados e como estão a pensar já 10 à frente com relação à segurança social.

Na mesma linha custa a crer que em um país frio como aquele e onde as pessoas em geral vivem bem se façam tão poucos bebés.

A330

Economista prevê para a Finlândia problemas similares aos de Portugal

Problemas de competitividade e desequilíbrio das finanças públicas são apontados como ameaça por Timo Tyrvaeinen, economista-chefe do banco Aktia Oyj.
Depois de a Nokia ter anunciado o despedimento de 1.900 trabalhadores na Finlândia, os receios sobre o futuro do país estão a fazer-se sentir e Timo Tyrvaeinen, economista-chefe do banco Aktia Oyj, admite que "a Finlândia tem um problema implícito de competitividade".

O economista, citado pela Bloomberg, admite que existe no país "um desequilíbrio das finanças públicas exacerbado pelo envelhecimento da população". "Dentro de 10 anos, podemos ter problemas similares aos que Portugal tem agora", comentou Timo Tyrvaeinen.

Por isso, indicou, será necessário a Finlândia procurar novas indústrias e reduzir a dependência da Nokia, para fugir ao destino que teve Portugal. A Finlândia é hoje uma entre seis economias europeias com o "rating" máximo, de AAA.

Segundo as estimativas do Eurostat, em 2015 a Finlândia terá três trabalhadores por cada pensionista (em vez dos actuais quatro activos por reformado), um rácio que só se verificará na generalidade da Europa cinco anos mais tarde.

Já Jan von Gerich, analista da Nordea Markets em Helsínquia, sublinhou à Bloomberg que "o crescimento da dívida tem de parar". O mesmo especialista lembra que a Irlanda tinha um "rating" AAA com um nível de endividamento menor que o da Finlândia, mas a situação mudou rapidamente com a crise.