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MensagemEnviado: 14/7/2011 21:14
por Las_Vegas
pacsan Escreveu:Um dos problemas é os Bancos NACIONAIS andarem a ceder divida publica portuguesa a Bancos ALEMÃES, para estes shortarem no mercado da divida publica.


E isso é bom ou mau? Para quem e porquê?
Obrigado.

MensagemEnviado: 14/7/2011 21:08
por pacsan
Las_Vegas Escreveu:Se shortar é: pedir acções emprestadas, pagar um juro pelo empréstimo e vende-las no mercado não vejo qual seja o problema.
Quem está short possui o dinheiro que corresponde à venda que fez, preço de abertura do short.
Quando quiser, vai ao mercado compra-las para as entregar a quem lhas emprestou.
Se na altura valerem 1/100 do preço de venda melhor :)


Um dos problemas é os Bancos NACIONAIS andarem a ceder divida publica portuguesa a Bancos ALEMÃES, para estes shortarem no mercado da divida publica.
Alguém com responsabilidade que abra os olhos neste país.

MensagemEnviado: 14/7/2011 16:16
por Automech
E eu que pensava que num negócio eram preciso duas partes e que quando alguém shorta é porque há alguém que compra. Pelos vistos estou enganado. Os shorts shortam sozinhos ou apontam uma pistola para alguém para comprar. :lol:

Isto é uma questão cultural. Os shorts, embora seja uma coisa banal para qualquer pessoa que ande aqui pelo caldeirão, continuam a ser desconhecidos 'lá fora'.

E então a televisão é exemplar nesse aspecto, quando cataloga os dias de descida como 'negros' eheheh. Se tivessem shorts o dia era bem verdinho.

MensagemEnviado: 14/7/2011 15:45
por Las_Vegas
Se shortar é: pedir acções emprestadas, pagar um juro pelo empréstimo e vende-las no mercado não vejo qual seja o problema.
Quem está short possui o dinheiro que corresponde à venda que fez, preço de abertura do short.
Quando quiser, vai ao mercado compra-las para as entregar a quem lhas emprestou.
Se na altura valerem 1/100 do preço de venda melhor :)

MensagemEnviado: 14/7/2011 15:36
por J9
Pergunta idiota (ou talvez não) do dia:

Caso uma empresa seja intervencionada pelo estado (equivalente a nacionalização), quais são as implicações disso para quem esteja a "shortar" o título em questão?

Já se debateu por aí o que aconteceria a quem detivesse títulos, mas tenho dificuldade em fazer o raciocínio em termos dos "shorts"... :?

Re: Com esta é que me .....lixaste...

MensagemEnviado: 12/7/2011 19:01
por Pickbull
psi-20 Escreveu:
Pickbull Escreveu:Caro psi-20,

E quando quem está curto fecha as suas posições o que acontece? :wink:

Para os touros o short selling pode ser um terror mas por outro lado o short squeeze é a sua grande alegria.

Para todos os efeitos o importante é estar do lado certo do mercado: longo, curto ou de fora.


Boa pergunta, à qual não sei responder porque nunca shortei :P

Têm de comprar acções para cobrir a sua posição curta, logo quando há um short squezee a tendência é para as acções subirem, é isso?


Sim. O mesmo que ajudou à queda ("shortando") ajudará à subida quando tiver que comprar para fechar a posição.

Quando muito isto faz com que os movimentos ganhem outra amplitude mas não sou dos que acreditam que é isso que faz com que o mercado desça ou suba.

MensagemEnviado: 12/7/2011 18:01
por Seaman
Óbviamente que as posições "short" são tão legítimas como as tradicionais posições longas. Nada contra. Penso que o pensamento expresso no artigo inicial tem a ver com o processo de "democratização" que estamos a assistir no "short selling".

Não tenho dados estatísticos para suportar a minha afirmação mas penso que concordam que há cada vez mais investidores que têm acesso à ferramenta do "short selling". Aqui há uns anos atrás era muito difícil shortar uma acção.

Hoje qualquer tipo com apenas 1.700€ consegue dar uma ordem de venda no mercado PSI20 de 100.000 acções do BCP, isto é, com pequenos investimentos iniciais consegue-se fácilmente shortar uma acção do PSI20 (nem todas estão tão expostas à alavancagem que é possível aplicar ao BCP).

No exemplo que dei: uma queda do BCP de apenas 5% dá ao detentor da posição Short um lucro imediato de 1.700€, isto é, duplica o seu investimento com apenas uma queda de 5% da acção.

Isto não era muito acessível ao comum investidor aqui há uns poucos anos atrás... talvez seja nesse sentido que deve ser interpretado o artigo... não própriamente contra o "short selling" mas com a facilidade que ele pode ser aplicado hoje em dia a algumas acções do nosso PSI20 e o BCP é uma delas (curiosamente no BES já não é assim tão fácil)..

MensagemEnviado: 12/7/2011 16:56
por JCS
Eheh chega a ser cómico. :)

JCS

MensagemEnviado: 12/7/2011 13:20
por Elias
Quando houve o interminável bear market de 2000 a 2003, sucederam-se as explicações para as sucessivas quedas.

Aqui fica uma visão engraçada que andou então a circular pela net (convém recordar que o pico da bolha foi em Março de 2000):



Ever since the current bear market started in early 2000, strategists, economists, and general investors have blamed the market and economic woes on everything except the real cause—the massive structural imbalances and excessive valuations built up during the unsustainable late 1990s boom. Although the current mantra now says it’s all the fault of the Iraqi situation, this is only the latest in a series of excuses that have kept investors in the market in the face of the second worst market decline of the past century. The following is a chronology paraphrasing the various excuses put forward at different times over the past three years.

February 2000—“This is a new era. Growth will soar, recessions are obsolete and the Dow is worth 36,000. The dot-com companies are the place to be. Forget price-earnings multiples. That’s for your grandfather. These are bargains at any price.”

July 2000—“Well, we always suspected those dot-com companies, but the rest of the economy is in great shape. The better-quality technology companies will grow forever. Just wait until those portfolio managers get back from summer vacation. The market will take off after Labor Day.”

October 2000—“We know the technology companies have hit the skids, but it won’t spread to the rest of the economy. This is strictly a tech-oriented phenomenon.”

December 2000—"The market would have taken off by now if not for this stupid election dispute. You better load up on stocks right now. They’ll really take off once the election dispute is settled.”

January 2001—“Now that the Fed has cut rates a market rise is a sure thing. We’ve got this study that shows that every time the Fed has begun a round of rate reductions the market has been up substantially over the following year—well, not every time—1929 was an exception, but that’s not going to happen again."

September 2001—“Every statistic was showing we were recovering until the terrorist attack. If not for that we would be in strong recovery now. But soon everyone is going to go out and spend, and by the first half of 2002 the economy will be soaring—and we’re overdue for a new round of technology spending too.”

February 2002—"Well, we’re definitely in a recovery mode, although we concede it’s a bit slow. We’re looking for a gangbuster second half.”

October 2002—“ We would certainly have been in strong recovery by now but those Enron, WorldCom, accounting and general corporate governance problems have damaged investor and consumer confidence. The authorities are now taking corrective measures, and by the first half of 2003 these problems will be behind us. After that the economy will soar as both consumers and corporations will spend.”

February 2003—"It’s all Iraq. People are focused on that and it's hurting the market and the economy. Even Greenspan says so. As soon as we resolve the Iraq situation the market and economy will really take off.”

Com esta é que me .....lixaste...

MensagemEnviado: 12/7/2011 13:01
por psi-20
Pickbull Escreveu:Caro psi-20,

E quando quem está curto fecha as suas posições o que acontece? :wink:

Para os touros o short selling pode ser um terror mas por outro lado o short squeeze é a sua grande alegria.

Para todos os efeitos o importante é estar do lado certo do mercado: longo, curto ou de fora.


Boa pergunta, à qual não sei responder porque nunca shortei :P

Têm de comprar acções para cobrir a sua posição curta, logo quando há um short squezee a tendência é para as acções subirem, é isso?

MensagemEnviado: 12/7/2011 12:24
por Pickbull
Caro psi-20,

E quando quem está curto fecha as suas posições o que acontece? :wink:

Para os touros o short selling pode ser um terror mas por outro lado o short squeeze é a sua grande alegria.

Para todos os efeitos o importante é estar do lado certo do mercado: longo, curto ou de fora.

MensagemEnviado: 12/7/2011 12:02
por carf2007
Na minha opinião proibir os shorts é um erro muito grave. Principalmente nesta altura de verão.

Até as famosas aderiram aos shorts.

p.s. Estes shorts na minha opinião não causam quedas, mas sim subidas.

MensagemEnviado: 12/7/2011 11:29
por Elias
Como de costume, arranjam-se bodes expiatórios para justificar movimentos de mercado que vão em sentido contrário ao desejado.

Ele são os especuladores, ele são as agências de rating, ele é a manipulação de mercado "para comprar mais barato"... agora são os shorts.

Já vi este filme quando foi a crise financeira e na altura também proibiram os shorts (como parece que a Itália está a fazer). O resultado? Aceleração das quedas...

Shorts

MensagemEnviado: 12/7/2011 11:24
por psi-20
Afinal parece que os shorts sempre são uma das causas das quedas, ao contrário do que se tem vindo a dizer..

"Especialistas afirmam que o "short selling" e o crédito para compra de acções estão a contribuir para a forte desvalorização dos títulos da praça portuguesa.
Os resultados da negociação de ontem impressionam pela amplitude das quedas. Os profissionais do mercado atribuem-nas à aposta na queda dos títulos, as chamadas posições curtas, e aos investidores que usam crédito para comprar acções e são obrigados a desfazer as posições.

"As vendas curtas e a necessidade de reforçar a conta margem estão a ampliar as quedas" explica Tiago Ribeiro Pereira, gestor de activos do Banco Carregosa. "Por exemplo, há 'short selling' no BCP. No mercado são assumidas essas posições curtas", comenta.

"É provável que neste ambiente se verifique a ampliação de posições curtas e que as quedas de cotações sejam exponenciadas pela utilização crescente da negociação algorítmica", adianta Pedro Pintassilgo, que gere 54 milhões de euros em acção nacionais na F&C.

A bolsa de Lisboa desvalorizou ontem 4,28% na pior sessão dos últimos doze meses, com 19 cotadas no vermelho. O sector da banca foi o mais penalizado.

As vendas curtas ganham maior expressão em momentos de maior turbulência nos mercados. O receio do seu efeito levou o regulador da bolsa de Milão a impor ontem novos limites para a divulgação de posições a descoberto nas cotadas italianas. Estas passam a ter de ser comunicadas a partir do momento que sejam equivalentes a 0,2% do capital, tal como já acontece em Portugal."

Jornal de negócios.