Juros portugueses superam os 15% a dois anos
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Juros portugueses superam os 15% a dois anos
Juros portugueses sobem mais de 200 pontos base e superam os 15% a dois anos
06 Julho 2011 | 11:18
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt
"Yields" voltam a estar em máximos, pelo menos, desde a entrada de Portugal na moeda única. O País já tem taxas maiores que a Irlanda em todas as maturidades no mercado secundário.
Os juros das obrigações portuguesas intensificaram as fortes subidas do início da sessão no mercado secundário e estão a subir mais de 200 pontos base nos prazos a dois e três anos. Alcançaram já os 15% na maturidade mais curta e os 12% a dez anos.
Ontem, a Moody’s decidiu colocar a notação financeira da República Portuguesa num nível classificado como “lixo”, o que indica que os investidores estão a exigir juros cada vez masi altos para possuírem títulos de dívida nacional.
Hoje, o Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) colocou no mercado 848 milhões de euros em títulos de dívida a três meses. O montante ficou abaixo da importância máxima definida para emissão (mil milhões de euros). Terá sido uma forma de evitar pagar mais para emitir esta dívida de curto prazo.
Neste momento, as “yields” das obrigações a dois anos ultrapassam já os 15,15%, ao dispararem mais de 220 pontos base, isto é, 2,2 pontos percentuais. Ontem, a taxa genérica da Bloomberg no fecho da sessão era de 12,94%.
Na maturidade a três anos, os juros ganham 211 pontos base para 16,22%. No fecho da sessão de ontem, estavam em 14,11%.
A cinco anos, o valor das “yields” pedidas pelos investidores é de 1,4,56%, igualmente nunca antes vista desde que o euro é a moeda oficial portuguesa. A subida é de 140 pontos base.
No prazo a dez anos, o avanço dos juros também é já superior a 100 pontos base e estes superam os 12%.
Todos estes valores são já superiores às taxas que são pedidas aos investidores detentores de títulos de dívida irlandesa. Algo que se mantém mesmo que os investidores estejam também a pedir juros mais elevados nos países periféricos afectados pela crise da dívida. De resto, a Irlanda é mesmo aquele que sente uma subida mais acentuada. Na Grécia também há avanços significativos nos juros do mercado secundário, tal como em Espanha e em Itália.
06 Julho 2011 | 11:18
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt
"Yields" voltam a estar em máximos, pelo menos, desde a entrada de Portugal na moeda única. O País já tem taxas maiores que a Irlanda em todas as maturidades no mercado secundário.
Os juros das obrigações portuguesas intensificaram as fortes subidas do início da sessão no mercado secundário e estão a subir mais de 200 pontos base nos prazos a dois e três anos. Alcançaram já os 15% na maturidade mais curta e os 12% a dez anos.
Ontem, a Moody’s decidiu colocar a notação financeira da República Portuguesa num nível classificado como “lixo”, o que indica que os investidores estão a exigir juros cada vez masi altos para possuírem títulos de dívida nacional.
Hoje, o Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) colocou no mercado 848 milhões de euros em títulos de dívida a três meses. O montante ficou abaixo da importância máxima definida para emissão (mil milhões de euros). Terá sido uma forma de evitar pagar mais para emitir esta dívida de curto prazo.
Neste momento, as “yields” das obrigações a dois anos ultrapassam já os 15,15%, ao dispararem mais de 220 pontos base, isto é, 2,2 pontos percentuais. Ontem, a taxa genérica da Bloomberg no fecho da sessão era de 12,94%.
Na maturidade a três anos, os juros ganham 211 pontos base para 16,22%. No fecho da sessão de ontem, estavam em 14,11%.
A cinco anos, o valor das “yields” pedidas pelos investidores é de 1,4,56%, igualmente nunca antes vista desde que o euro é a moeda oficial portuguesa. A subida é de 140 pontos base.
No prazo a dez anos, o avanço dos juros também é já superior a 100 pontos base e estes superam os 12%.
Todos estes valores são já superiores às taxas que são pedidas aos investidores detentores de títulos de dívida irlandesa. Algo que se mantém mesmo que os investidores estejam também a pedir juros mais elevados nos países periféricos afectados pela crise da dívida. De resto, a Irlanda é mesmo aquele que sente uma subida mais acentuada. Na Grécia também há avanços significativos nos juros do mercado secundário, tal como em Espanha e em Itália.
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