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MensagemEnviado: 6/7/2011 2:12
por Automech
E convenhamos que sempre dava outra animação quando o Louça chateava o Sócrates nos debates com o governo. :)

MensagemEnviado: 5/7/2011 22:34
por atomez
T1ag0 Escreveu:
Elias Escreveu:O PCP já veio dizer que é contra (para variar)

http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Inte ... t_id=23418


Tenho dificuldade em perceber para que é que serve o PCP e o BE. Mas parece-me que servem para ser do contra, mais nada.

Tem a sua utilidade. Assim canaliza o descontentamento e raiva para canais mais institucionais e controláveis, ao contrário do que acontece na Grécia por exº

MensagemEnviado: 5/7/2011 22:31
por T1ag0
Elias Escreveu:O PCP já veio dizer que é contra (para variar)

http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Inte ... t_id=23418


Tenho dificuldade em perceber para que é que serve o PCP e o BE. Mas parece-me que servem para ser do contra, mais nada.

MensagemEnviado: 5/7/2011 22:19
por marcoj
Tambem concordo com o fim das golden shares mas teno aqui uma dúvida, a Alemanha não possui ainda uma minoria de bloqueio na volkswagen ?

MensagemEnviado: 5/7/2011 22:13
por atomez
Elias Escreveu:Pemides, é preciso lembrar que o Estado não está a fazer isto de livre vontade. Está a fazer porque foi pbrigado por Bruxelas - estava em flagrante violação das directivas europeias e nesta situação acho que não deve haver lugar a qualquer compensação.

Não só por Bruxelas como também pelo Memorando com o FMI/FEEF.

Como de costume só por imposição exterior é que se faz o que se devia fazer porque isso mexe com interesses estabelecidos e por cá ninguém tem tomates para os enfrentar.

MensagemEnviado: 5/7/2011 22:07
por Elias
Pemides, é preciso lembrar que o Estado não está a fazer isto de livre vontade. Está a fazer porque foi pbrigado por Bruxelas - estava em flagrante violação das directivas europeias e nesta situação acho que não deve haver lugar a qualquer compensação.

MensagemEnviado: 5/7/2011 22:04
por Pemides
Acho bem que acabem com essa aberração, mas mal que abdiquem das golden shares à borla. Quando as empresas foram vendidas, os accionistas sabiam desta golden share, e assume-se que o preço da operação descontava para esse facto.

As golden shares têm valor... e se interessa aos accionistas o fim dessas golden shares, os accionistas deviam pagar por isso. A maneira mais fácil de isso acontecer, seria as empresas em questão pagarem ao estado para este abdicar dos seus direitos. Se é que querem "catar essa pulga". Se não estiverem dispostas a pagar por isso, é porque não incomoda assim tanto.

MensagemEnviado: 5/7/2011 19:42
por psylva79
Se juntarmos a isto a diminuição da participação dos bancos em algumas empresas do psi, vão haver bastantes alterações do controlo de gestão nessas empresas nos próximos tempos.

E será que vamos ter IPO da Ana, CTT e da Caixa Seguros na bolsa?

MensagemEnviado: 5/7/2011 19:02
por Elias
O PCP já veio dizer que é contra (para variar)

http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Inte ... t_id=23418

MensagemEnviado: 5/7/2011 14:56
por thsta86
De acordo com a fonte em baixo, será que se começa a sentir?

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=494341

Governo aprova fim dos direitos especiais EDP, Galp e PT

MensagemEnviado: 5/7/2011 14:47
por Automech
Governo aprova fim dos direitos especiais na EDP, na Galp e na PT

05 Julho 2011 | 14:12

Conselho de Ministros aprovou o fim das "golden shares" que o Estado detém na EDP, na Galp Energia e na Portugal Telecom.
Os ministros, que estiveram hoje reunidos num encontro extraordinário, aprovaram uma "diploma que elimina os direitos especiais" que o Estado detém na EDP, na Galp Energia e na Portugal Telecom, revelou Marques Guedes, secretário de Estado adjunto do Conselho de Ministros.

"A eliminação destes direitos tinha de ocorrer", uma vez que estão "são incompatíveis com a promoção de concorrência", explicou o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, em conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros extraordinário.

O Estado passa assim a ser um "simples detentor de uma posição ordinária", sendo que a "decisão de manter ou alienar cabe ao próprio Estado", adiantou o ministro das Finanças.

Esta decisão "elimina qualquer discriminação entre as acções detidas pelo Estado e as detidas por outros accionistas" e a "decisão sobre essas acções cabe ao Estado, como proprietário", sublinhou, não adiantando assim se o Governo pretende vender as acções com que vai ficar nas empresas.

"A eliminação dos direitos estava já prevista na sequência da necessidade de cumprir decisões do Tribunal Europeu de Justiça e fazia parte das condições do memorando de entendimento" acordado entre Portugal e a troika.

Vítor Gaspar adiantou que não está prevista "nenhuma compensação directa" no âmbito do fim das "golden shares" que o Estado detém nestas empresas.

Contudo, "a retirada do Estado nestes sectores, está associada a um processo de privatizações em que a limitação do Estado está associada a um aumento do valor das próprias empresas. O Estado, tal como outros accionistas, beneficiará" do fim dos direitos especiais, explicou o ministro das Finanças.

Conselho de Ministros aprovou o fim das "golden shares" que o Estado detém na EDP, na Galp Energia e na Portugal Telecom.
Os ministros, que estiveram hoje reunidos num encontro extraordinário, aprovaram uma "diploma que elimina os direitos especiais" que o Estado detém na EDP, na Galp Energia e na Portugal Telecom, revelou Marques Guedes, secretário de Estado adjunto do Conselho de Ministros.

"A eliminação destes direitos tinha de ocorrer", uma vez que estão "são incompatíveis com a promoção de concorrência", explicou o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, em conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros extraordinário.

O Estado passa assim a ser um "simples detentor de uma posição ordinária", sendo que a "decisão de manter ou alienar cabe ao próprio Estado", adiantou o ministro das Finanças.

Esta decisão "elimina qualquer discriminação entre as acções detidas pelo Estado e as detidas por outros accionistas" e a "decisão sobre essas acções cabe ao Estado, como proprietário", sublinhou, não adiantando assim se o Governo pretende vender as acções com que vai ficar nas empresas.

"A eliminação dos direitos estava já prevista na sequência da necessidade de cumprir decisões do Tribunal Europeu de Justiça e fazia parte das condições do memorando de entendimento" acordado entre Portugal e a troika.

Vítor Gaspar adiantou que não está prevista "nenhuma compensação directa" no âmbito do fim das "golden shares" que o Estado detém nestas empresas.

Contudo, "a retirada do Estado nestes sectores, está associada a um processo de privatizações em que a limitação do Estado está associada a um aumento do valor das próprias empresas. O Estado, tal como outros accionistas, beneficiará" do fim dos direitos especiais, explicou o ministro das Finanças.