Bancos portugueses entre os 15 "chumbos"
Re: Bancos portugueses entre os 15 "chumbos"
Elias Escreveu:rufa Escreveu:“Para demonstrar que [os testes] são credíveis, a ASB vai precisar de mostrar que o número de bancos que falhou é significativo, sem que seja substancial”, adiantou a mesma fonte.
Qual é a diferença entre significativo e substancial?
Pela forma como está redigida, esta afirmação confunde mais do que esclarece.
Deve ser uma maneira de eles não se responsabilizarem pelo que dizem como sempre... Se forem 5 bancos eles dizer, tal como nós dissemos fo significativo, mas não substancial..se forem 10 ou 15 dizem o mesmo.
- Mensagens: 185
- Registado: 29/11/2007 12:15
- Localização: sabugal
Seaman Escreveu:artista Escreveu:Se não falham nos testes e têm quedas desta ordem, o que aconteceria se falhassem?!
"Sell on the rumours buy before the news"
Aqui não será bem o caso, só se for um "sell on the rumor sell on the news". Trocando por miúdos, se o rumor fosse que iam chumbar no teste é que fazia sentido vender no rumor e comprar na notícia, mas o rumor é que vão passar... e já estão a vender?!


Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
Se não falham nos testes e têm quedas desta ordem, o que aconteceria se falhassem?! 

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
É engraçada (ou triste) a parcialidade da análise da Moody's.
Já fizeram os próprios stress tests e vão ter em conta os stress tests que vão ser divulgados - mas apenas se tiverem piores resultados do que os deles
Já fizeram os próprios stress tests e vão ter em conta os stress tests que vão ser divulgados - mas apenas se tiverem piores resultados do que os deles

It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
Moody’s mexe no ‘rating’ da banca depois dos ‘stress tests’
Mónica Silvares - economico
11/07/11 00:18
Os bancos reúnem com a Moody’s esta semana. Fitch decide ‘rating’ ainda este mês.
A Moody's vai ter em conta os resultados dos ‘stress test' que serão divulgados na sexta-feira, na avaliação do ‘rating' dos bancos portugueses que terá de ser revisto depois do corte da notação da República em quatro níveis, que atirou a dívida portuguesa para a categoria de ‘lixo'.
"O ‘rating' da Moody's já incorpora os seus próprios testes de stress e antecipamos que os resultados dos ‘stress test' European Banking Authority revelarão, essencialmente, fragilidades que já são identificadas nos ‘ratings' da Moody's, no entanto, responderemos em consonância se os resultados revelarem fragilidades que não estão já reflectidas nos ‘ratings'", avançou ao Diário Económico um porta-voz da agência.
A agência de notação, que esta semana se reúne com a banca nacional, apontou a eventual necessidade de os bancos precisarem de uma ajuda financeira superior à que está prevista no acordo assinado entre o Estado português e a ‘troika' como uma das justificações para cortar o ‘rating' de Portugal para ‘Ba2'. O processo de capitalização dos bancos será por isso um dos temas sobre a mesa nos encontros desta semana, assim como os resultados dos testes de stress que serão conhecidos em toda a Europa no final da semana e que estarão hoje na agenda da reunião do eurogrupo.
Para já está confirmada a deslocação dos técnicos da Moody's a Portugal para se reunirem com os bancos. Os encontros eram algo que "já estava calendarizado há meses" e que fazem parte das reuniões normais com as agências de ‘rating', confirmou o presidente da Caixa Geral de Depósitos, Faria de Oliveira, que não vê justificação para um corte de ‘rating'. Em cima da mesa vai estar uma eventual descida do ‘rating' da banca portuguesa, mas também os resultados dos ‘stress tests' que serão conhecidos na próxima sexta-feira. Para os banqueiros, o coro de críticas internacionais à actuação da Moody's é um factor de esperança de que não tenham um destino idêntico ao da República. Aliás, na sexta-feira, a Moody's, apesar de ter cortado o ‘rating' da EDP, REN, Brisa e ANA manteve-as acima de ‘lixo'.
Um corte na notação da banca poderia ter consequências nefastas para os bancos portugueses obrigados a aumentar os seus rácios de capital ‘core tier I' para 9% este ano e 10% no próximo, por exigência da ‘troika'. Com a eventual necessidade de captar novos investidores nos próximos aumentos de capital, o ‘rating' será uma importante bitola para convencer sobretudo os investidores estrangeiros.
Este aumento de capital é "um desafio no curto prazo para os bancos portugueses", alerta a Standard & Poor's no seu último relatório sobre a banca nacional. Esta agência de notação financeira acredita que "há vários factores que poderão aumentar o volume de capital que os bancos portugueses vão necessitar para cumprir estas novas exigências, desafiando a sua capacidade de o fazer sem recorrer ao pacote de ajuda de 12 mil milhões de euros". A agência - que insiste nada ter a acrescentar sobre a avaliação que fez à notação de Portugal a 31 de Maio, apesar das insistências do Diário Económico para que comente os últimos acontecimentos políticos e económicos - frisa que "irá rever os planos de aumento de capital e desalavancagem dos bancos portugueses" e "avaliar se estes planos poderão ter algum impacto no ‘rating' dos bancos".
Mónica Silvares - economico
11/07/11 00:18
Os bancos reúnem com a Moody’s esta semana. Fitch decide ‘rating’ ainda este mês.
A Moody's vai ter em conta os resultados dos ‘stress test' que serão divulgados na sexta-feira, na avaliação do ‘rating' dos bancos portugueses que terá de ser revisto depois do corte da notação da República em quatro níveis, que atirou a dívida portuguesa para a categoria de ‘lixo'.
"O ‘rating' da Moody's já incorpora os seus próprios testes de stress e antecipamos que os resultados dos ‘stress test' European Banking Authority revelarão, essencialmente, fragilidades que já são identificadas nos ‘ratings' da Moody's, no entanto, responderemos em consonância se os resultados revelarem fragilidades que não estão já reflectidas nos ‘ratings'", avançou ao Diário Económico um porta-voz da agência.
A agência de notação, que esta semana se reúne com a banca nacional, apontou a eventual necessidade de os bancos precisarem de uma ajuda financeira superior à que está prevista no acordo assinado entre o Estado português e a ‘troika' como uma das justificações para cortar o ‘rating' de Portugal para ‘Ba2'. O processo de capitalização dos bancos será por isso um dos temas sobre a mesa nos encontros desta semana, assim como os resultados dos testes de stress que serão conhecidos em toda a Europa no final da semana e que estarão hoje na agenda da reunião do eurogrupo.
Para já está confirmada a deslocação dos técnicos da Moody's a Portugal para se reunirem com os bancos. Os encontros eram algo que "já estava calendarizado há meses" e que fazem parte das reuniões normais com as agências de ‘rating', confirmou o presidente da Caixa Geral de Depósitos, Faria de Oliveira, que não vê justificação para um corte de ‘rating'. Em cima da mesa vai estar uma eventual descida do ‘rating' da banca portuguesa, mas também os resultados dos ‘stress tests' que serão conhecidos na próxima sexta-feira. Para os banqueiros, o coro de críticas internacionais à actuação da Moody's é um factor de esperança de que não tenham um destino idêntico ao da República. Aliás, na sexta-feira, a Moody's, apesar de ter cortado o ‘rating' da EDP, REN, Brisa e ANA manteve-as acima de ‘lixo'.
Um corte na notação da banca poderia ter consequências nefastas para os bancos portugueses obrigados a aumentar os seus rácios de capital ‘core tier I' para 9% este ano e 10% no próximo, por exigência da ‘troika'. Com a eventual necessidade de captar novos investidores nos próximos aumentos de capital, o ‘rating' será uma importante bitola para convencer sobretudo os investidores estrangeiros.
Este aumento de capital é "um desafio no curto prazo para os bancos portugueses", alerta a Standard & Poor's no seu último relatório sobre a banca nacional. Esta agência de notação financeira acredita que "há vários factores que poderão aumentar o volume de capital que os bancos portugueses vão necessitar para cumprir estas novas exigências, desafiando a sua capacidade de o fazer sem recorrer ao pacote de ajuda de 12 mil milhões de euros". A agência - que insiste nada ter a acrescentar sobre a avaliação que fez à notação de Portugal a 31 de Maio, apesar das insistências do Diário Económico para que comente os últimos acontecimentos políticos e económicos - frisa que "irá rever os planos de aumento de capital e desalavancagem dos bancos portugueses" e "avaliar se estes planos poderão ter algum impacto no ‘rating' dos bancos".
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Há.
Dados concretos das empresas e estados.
Eu espero que os dados de stress dos bancos não sejam especulativos mas sim factuais e o que a Moody está a fazer é especular sobre dados que se querem factuais.
Está no seu direito de o fazer o que me faz confusão é a importância que lhe é dada e o peso que tem. Quase que se dá mais valor aos "testes internos" da Moody (ou já agora, ao seu software de avaliação do rating) que aos resultados dos testes de stress propriamente ditos.
Dados concretos das empresas e estados.
Eu espero que os dados de stress dos bancos não sejam especulativos mas sim factuais e o que a Moody está a fazer é especular sobre dados que se querem factuais.
Está no seu direito de o fazer o que me faz confusão é a importância que lhe é dada e o peso que tem. Quase que se dá mais valor aos "testes internos" da Moody (ou já agora, ao seu software de avaliação do rating) que aos resultados dos testes de stress propriamente ditos.
urukai Escreveu:Enquanto não forem escrutinados e divulgados estamos no campo da especulação e são tão válidos estes "testes internos" como o acreditar do PPC ou o palpite do Elias! (Joking, que o Elias não dá palpites!)
lol, urukai, mas há alguma coisa que aconteça nos mercados financeiros que não se baseie na especulação?
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Elias Escreveu:Moody’s prevê que 26 bancos europeus chumbem nos testes de stress
06.07.2011 - 13:05 Por Ana Rita Faria
publico
Depois de ter reduzido ontem o rating de Portugal a lixo, a agência Moody’s volta hoje a agitar os mercados, ao dizer que 26 bancos europeus poderão falhar nos testes de stress.
Em comunicado, a agência de notação financeira considera que o resultado dos testes de stress, que estão a ser conduzidos pela Autoridade Bancária Europeia, deverão mostrar as fraquezas que os testes internos da Moody’s já revelam e, por isso, deverão ter implicações limitadas nos ratings dessas instituições.
Dos 91 bancos submetidos aos testes de stress, a Moody’s acredita que 26 têm um risco elevado de precisar de apoio extraordinário.
A agência considera que, mesmo que os testes não atinjam os seus objectivos, deverão ter vários efeitos positivos sobre os bancos, nomeadamente terem levado algumas instituições a reforçarem as suas posições de capital de forma pró-activa, a melhorarem a sua transparência no que respeita às exposições à dívida soberana e terem dado a conhecer a avaliação do regulador sobre as posições de capital dos bancos.
Para a Moody’s, o facto de os testes irem ou não afectar positivamente o acesso dos bancos aos mercados financeiros vai depender da sua credibilidade. Um dos principais problemas apontados pela agência é o facto de as provas não assumirem a possibilidade de um default (incumprimento) soberano, “numa altura em que esse risco dentro da zona euro aumentou”.
Em 2010, já tinham sido conduzidos estes testes, com vista a restaurar a confiança nas instituições financeiras, que estava abalada pelos receios de exposição às frágeis economias do euro. Contudo, apenas sete instituições – cinco em Espanha, uma na Grécia e uma na Alemanha – deverão ter chumbado. Poucos meses depois, o sistema bancário irlandês entrou em colapso.
Este ano, os testes de stress vão avaliar os 91 maiores bancos dos 27 países da União Europeia, representantes de 65 por cento dos activos financeiros europeus.
Contudo, ao contrário do ano passado, não serão só identificados os bancos no vermelho, mas também aqueles que correm o risco de entrar em dificuldades.
Nestes testes, os bancos são submetidos a cenários macroeconómicos extremos, mais pessimistas do que os de 2010, embora continuem a deixar de fora a possibilidade de um Estado-membro entrar em default ou ter de reestruturar a dívida. Permitirão, contudo, perceber qual a exposição de cada banco à dívida pública dos outros países.
O único problema que vejo nesta notícia está a negrito.
Que testes internos são estes? Estão validados? Quem os desenhou? Quem os aplica?
Enquanto não forem escrutinados e divulgados estamos no campo da especulação e são tão válidos estes "testes internos" como o acreditar do PPC ou o palpite do Elias! (Joking, que o Elias não dá palpites!)
Moody’s prevê que 26 bancos europeus chumbem nos testes de stress
06.07.2011 - 13:05 Por Ana Rita Faria
publico
Depois de ter reduzido ontem o rating de Portugal a lixo, a agência Moody’s volta hoje a agitar os mercados, ao dizer que 26 bancos europeus poderão falhar nos testes de stress.
Em comunicado, a agência de notação financeira considera que o resultado dos testes de stress, que estão a ser conduzidos pela Autoridade Bancária Europeia, deverão mostrar as fraquezas que os testes internos da Moody’s já revelam e, por isso, deverão ter implicações limitadas nos ratings dessas instituições.
Dos 91 bancos submetidos aos testes de stress, a Moody’s acredita que 26 têm um risco elevado de precisar de apoio extraordinário.
A agência considera que, mesmo que os testes não atinjam os seus objectivos, deverão ter vários efeitos positivos sobre os bancos, nomeadamente terem levado algumas instituições a reforçarem as suas posições de capital de forma pró-activa, a melhorarem a sua transparência no que respeita às exposições à dívida soberana e terem dado a conhecer a avaliação do regulador sobre as posições de capital dos bancos.
Para a Moody’s, o facto de os testes irem ou não afectar positivamente o acesso dos bancos aos mercados financeiros vai depender da sua credibilidade. Um dos principais problemas apontados pela agência é o facto de as provas não assumirem a possibilidade de um default (incumprimento) soberano, “numa altura em que esse risco dentro da zona euro aumentou”.
Em 2010, já tinham sido conduzidos estes testes, com vista a restaurar a confiança nas instituições financeiras, que estava abalada pelos receios de exposição às frágeis economias do euro. Contudo, apenas sete instituições – cinco em Espanha, uma na Grécia e uma na Alemanha – deverão ter chumbado. Poucos meses depois, o sistema bancário irlandês entrou em colapso.
Este ano, os testes de stress vão avaliar os 91 maiores bancos dos 27 países da União Europeia, representantes de 65 por cento dos activos financeiros europeus.
Contudo, ao contrário do ano passado, não serão só identificados os bancos no vermelho, mas também aqueles que correm o risco de entrar em dificuldades.
Nestes testes, os bancos são submetidos a cenários macroeconómicos extremos, mais pessimistas do que os de 2010, embora continuem a deixar de fora a possibilidade de um Estado-membro entrar em default ou ter de reestruturar a dívida. Permitirão, contudo, perceber qual a exposição de cada banco à dívida pública dos outros países.
06.07.2011 - 13:05 Por Ana Rita Faria
publico
Depois de ter reduzido ontem o rating de Portugal a lixo, a agência Moody’s volta hoje a agitar os mercados, ao dizer que 26 bancos europeus poderão falhar nos testes de stress.
Em comunicado, a agência de notação financeira considera que o resultado dos testes de stress, que estão a ser conduzidos pela Autoridade Bancária Europeia, deverão mostrar as fraquezas que os testes internos da Moody’s já revelam e, por isso, deverão ter implicações limitadas nos ratings dessas instituições.
Dos 91 bancos submetidos aos testes de stress, a Moody’s acredita que 26 têm um risco elevado de precisar de apoio extraordinário.
A agência considera que, mesmo que os testes não atinjam os seus objectivos, deverão ter vários efeitos positivos sobre os bancos, nomeadamente terem levado algumas instituições a reforçarem as suas posições de capital de forma pró-activa, a melhorarem a sua transparência no que respeita às exposições à dívida soberana e terem dado a conhecer a avaliação do regulador sobre as posições de capital dos bancos.
Para a Moody’s, o facto de os testes irem ou não afectar positivamente o acesso dos bancos aos mercados financeiros vai depender da sua credibilidade. Um dos principais problemas apontados pela agência é o facto de as provas não assumirem a possibilidade de um default (incumprimento) soberano, “numa altura em que esse risco dentro da zona euro aumentou”.
Em 2010, já tinham sido conduzidos estes testes, com vista a restaurar a confiança nas instituições financeiras, que estava abalada pelos receios de exposição às frágeis economias do euro. Contudo, apenas sete instituições – cinco em Espanha, uma na Grécia e uma na Alemanha – deverão ter chumbado. Poucos meses depois, o sistema bancário irlandês entrou em colapso.
Este ano, os testes de stress vão avaliar os 91 maiores bancos dos 27 países da União Europeia, representantes de 65 por cento dos activos financeiros europeus.
Contudo, ao contrário do ano passado, não serão só identificados os bancos no vermelho, mas também aqueles que correm o risco de entrar em dificuldades.
Nestes testes, os bancos são submetidos a cenários macroeconómicos extremos, mais pessimistas do que os de 2010, embora continuem a deixar de fora a possibilidade de um Estado-membro entrar em default ou ter de reestruturar a dívida. Permitirão, contudo, perceber qual a exposição de cada banco à dívida pública dos outros países.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Fonte:
Depois de um 2008 difícil, os quatro maiores bancos privados aproveitaram o ano de 2009 para arrumar a casa, apesar das condições de mercado ainda estarem longe de ser as melhores. O controle de custos foi uma das armas, a par da actividade internacional que deu um forte contributo às contas dos quatro gigantes das banca nacional, permitindo que o resultado líquido conjunto aumentasse 14%.
BCP, BES, Santander Totta e BPI ganharam, em conjunto, 1,45 mil milhões de euros em 2009, o que compara com os cerca de 1,27 mil milhões alcançados no mesmo período do ano anterior. Contas feitas e, no total, os quatro maiores bancos privados lucraram cerca de quatro milhões de euros por dia, em 2009.
O balanço da actividade permite identificar algumas tendências comuns: crescimento dos resultados líquidos, concessão de crédito mais seleccionada, ligeira subida da capacidade na captação de recursos e maior solidez de capitais.
Entre as quatro instituições, o BES obteve o maior incremento dos resultados líquidos. O banco liderado por Ricardo Salgado subiu de 402,3 milhões para 522,1 milhões, ou seja, mais 30%. Este valor inclui a mais-valia da venda dos 24% do BES Angola. Sem esse resultado extraordinário, o resultado do BES teria crescido apenas 14,9% para 462,1 milhões. À semelhança de outros bancos, a actividade internacional do BES teve um forte contributo para o resultado consolidado. O resultado líquido da actividade do BES no estrangeiro aumentou 25,2% para 179,3 milhões de euros. A actividade exterior já representa 39% dos lucros de todo o grupo financeiro.
Por sua vez, o BPI conquistou um crescimento de 16,5% para 175 milhões. As operações internacionais da instituição liderada por Fernando Ülrich impulsionaram as contas, tendo o Banco de Fomento de Angola dado 84,5 milhões às contas consolidadas do BPI, ou seja, 48%. O banco foi ainda buscar parte da subida dos lucros às suas despesas, tendo cortado 3,2% das mesmas, ao longo do ano passado, o que se traduziu numa poupança de quase 23 milhões de euros.
Já o Santander Totta lucrou 523,3 milhões de euros, apenas 1,1% acima do lucro de 2008. A subida de 5,9% na margem financeira ajudou a manter os resultados e contrariou a queda de 2,4% nas comissões. A mais-valia extraordinária de 28,1 milhões de euros resultante da venda de parte do Banco Totta Angola foi utilizada para reforçar balanço. Contando com essa mais-valia, o banco reforçou provisões em 109,9 milhões de euros.
Resultados do BCP Ontem foi a vez do BCP dar a conhecer as contas referentes a 2009. Os lucros do BCP subiram 12% para os 225 milhões de euros em 2009, com o registo da valia contabilística no Banco Millennium em Angola de 21,2 milhões de euros e os ganhos obtidos na alienação de activos de 57,2 milhões de euros.
Ao contrário dos concorrentes, o BCP registou um forte decréscimo da actividade internacional. Os resultados consolidados no mercado português cresceram 83,2% para os 213,8 milhões de euros, enquanto os resultados das operações internacionais caíram 86,5% para os 11,5 milhões de euros. Os banco terá conseguido ir buscar parte dos lucros à redução das despesas. Os custos operacionais do banco caíram em 7,8% para um total 1 540,3 milhões. A maior queda registou--se na rubrica outros custos administrativos que recuaram 11,3%. Os custos com pessoal caíram 5,5%.
Estou a mencionar apenas estes dois, porque são aqueles que me interessa...
http://www.ionline.pt/conteudo/46267-qu ... lhoes-dia-
Depois de um 2008 difícil, os quatro maiores bancos privados aproveitaram o ano de 2009 para arrumar a casa, apesar das condições de mercado ainda estarem longe de ser as melhores. O controle de custos foi uma das armas, a par da actividade internacional que deu um forte contributo às contas dos quatro gigantes das banca nacional, permitindo que o resultado líquido conjunto aumentasse 14%.
BCP, BES, Santander Totta e BPI ganharam, em conjunto, 1,45 mil milhões de euros em 2009, o que compara com os cerca de 1,27 mil milhões alcançados no mesmo período do ano anterior. Contas feitas e, no total, os quatro maiores bancos privados lucraram cerca de quatro milhões de euros por dia, em 2009.
O balanço da actividade permite identificar algumas tendências comuns: crescimento dos resultados líquidos, concessão de crédito mais seleccionada, ligeira subida da capacidade na captação de recursos e maior solidez de capitais.
Entre as quatro instituições, o BES obteve o maior incremento dos resultados líquidos. O banco liderado por Ricardo Salgado subiu de 402,3 milhões para 522,1 milhões, ou seja, mais 30%. Este valor inclui a mais-valia da venda dos 24% do BES Angola. Sem esse resultado extraordinário, o resultado do BES teria crescido apenas 14,9% para 462,1 milhões. À semelhança de outros bancos, a actividade internacional do BES teve um forte contributo para o resultado consolidado. O resultado líquido da actividade do BES no estrangeiro aumentou 25,2% para 179,3 milhões de euros. A actividade exterior já representa 39% dos lucros de todo o grupo financeiro.
Por sua vez, o BPI conquistou um crescimento de 16,5% para 175 milhões. As operações internacionais da instituição liderada por Fernando Ülrich impulsionaram as contas, tendo o Banco de Fomento de Angola dado 84,5 milhões às contas consolidadas do BPI, ou seja, 48%. O banco foi ainda buscar parte da subida dos lucros às suas despesas, tendo cortado 3,2% das mesmas, ao longo do ano passado, o que se traduziu numa poupança de quase 23 milhões de euros.
Já o Santander Totta lucrou 523,3 milhões de euros, apenas 1,1% acima do lucro de 2008. A subida de 5,9% na margem financeira ajudou a manter os resultados e contrariou a queda de 2,4% nas comissões. A mais-valia extraordinária de 28,1 milhões de euros resultante da venda de parte do Banco Totta Angola foi utilizada para reforçar balanço. Contando com essa mais-valia, o banco reforçou provisões em 109,9 milhões de euros.
Resultados do BCP Ontem foi a vez do BCP dar a conhecer as contas referentes a 2009. Os lucros do BCP subiram 12% para os 225 milhões de euros em 2009, com o registo da valia contabilística no Banco Millennium em Angola de 21,2 milhões de euros e os ganhos obtidos na alienação de activos de 57,2 milhões de euros.
Ao contrário dos concorrentes, o BCP registou um forte decréscimo da actividade internacional. Os resultados consolidados no mercado português cresceram 83,2% para os 213,8 milhões de euros, enquanto os resultados das operações internacionais caíram 86,5% para os 11,5 milhões de euros. Os banco terá conseguido ir buscar parte dos lucros à redução das despesas. Os custos operacionais do banco caíram em 7,8% para um total 1 540,3 milhões. A maior queda registou--se na rubrica outros custos administrativos que recuaram 11,3%. Os custos com pessoal caíram 5,5%.
Estou a mencionar apenas estes dois, porque são aqueles que me interessa...

http://www.ionline.pt/conteudo/46267-qu ... lhoes-dia-
- Mensagens: 689
- Registado: 29/11/2007 1:39
- Localização: santa maria da feira
Elias Escreveu:Saliento especialmente a frase que diz "Acreditamos que o pior já deverá ter passado para o BCP"
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=397143
Eu acho uma piada Bancos falarem em top pic´s de outros Bancos da mesma "praça"... Óbvio que é tentativa de apanhar a onda...
Com todo o respeito por quem faz o trabalho, não consigo acreditar no princípio da imparcialidade nestes e noutros casos...
Não sei assinar! 

- Mensagens: 60
- Registado: 10/2/2011 19:42
- Localização: 20
aaugustobb Escreveu:
Obviamente que não Ulisses![]()
Mas a questão é que os bancos atualmente encontram-se em minimos históricos...
De facto em alguns casos é verdade... no entanto a matemática ensinou-me que o limite mínimo dos números racionais positivos é 0 (Zero)...
aaugustobb Escreveu:(acredito muito neste governo)
crenças não pagam dívidas...
aaugustobb Escreveu:os bancos portugueses apesar da crise continuam a apresentar bons lucros...cerca de 50% dos lucros vêem do exterior...
Fonte?
aaugustobb Escreveu:Em suma aos preços atuais acho que o risco pode compensar muito...é apenas a minha opinião
Para quê correr risco de passar noites mal dormidas, ver o cabelo a cair, sofrer desgaste físico, psicológico e emocional, se podemos ganhar a dobrar... com a descida e a subida que um dia poderá acontecer...
Não sei assinar! 

- Mensagens: 60
- Registado: 10/2/2011 19:42
- Localização: 20
Em especial para o augustobb,
A notícia que abaixo cito é de 19 de Novembro de 2009 e está na primeira página do tópico do BCP:
À data desta notícia o BCP cotava a 92,4 cêntimos. Hoje está a 40,2 o que significa que desde a data da notícia a cotação caiu 57%. O preço-alvo referido (1,20), esse nunca foi atingido, aliás mesmo nas semanas que se seguiram à notícia a cotação nunca ultrapassou os 94 cêntimos.
Saliento especialmente a frase que diz "Acreditamos que o pior já deverá ter passado para o BCP"
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=397143
A notícia que abaixo cito é de 19 de Novembro de 2009 e está na primeira página do tópico do BCP:
Espírito Santo Investment
BCP é dos bancos europeus mais baratos
Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
A Espírito Santo Investment (ESI) escolheu o Banco Comercial Português como um dos dois 'top picks' entre os bancos ibéricos, prevendo uma recuperação dos seus resultados em 2010 e realçando que é um dos bancos europeus mais baratos.
No “Equity Strategy for Iberia” para 2010, citado pela agência Reuters, o analista Tiago Dionísio aponta que os 'key drivers' deverão passar por melhorias na performance operacional, nomeadamente na frente das receitas; contínuas medidas de corte de custos; performance do Fundo de Pensões; bem como adicionais passos de reforço dos rácios de capital.
"Acreditamos que o pior já deverá ter passado para o BCP, com os resultados a começarem a melhorar a partir do final deste ano," adianta Tiago Dionísio, que tem um preço-alvo de 1,20 euros por acção para o BCP.
Acrescenta que "o BCP está a negociar a 0,9 vezes P/TBV sendo um dos bancos mais baratos da Europa e da Pensínsula Ibérica".
De acordo com a nota de “research” citada pela Reuters, a ESI espera que, "as unidades internacionais do grupo beneficiarão de uma melhoria no ambiente macroeconómico global".
À data desta notícia o BCP cotava a 92,4 cêntimos. Hoje está a 40,2 o que significa que desde a data da notícia a cotação caiu 57%. O preço-alvo referido (1,20), esse nunca foi atingido, aliás mesmo nas semanas que se seguiram à notícia a cotação nunca ultrapassou os 94 cêntimos.
Saliento especialmente a frase que diz "Acreditamos que o pior já deverá ter passado para o BCP"

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=397143
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Ulisses Pereira Escreveu:augusto, não ficas chateado se eu te disser que várias pessoas escreveram isso aqui ao longo dos últimos 2 anos, pois não?
E que eu sempre lhes perguntei que contas fizeram para dizerem isso ou era um mero bitaite de que um dia isto ia recuperar, sem se preocuparem em saber onde podia ser o fundo.
Um abraço,
Ulisses
Obviamente que não Ulisses

Mas a questão é que os bancos atualmente encontram-se em minimos históricos...toda a gente sabe que os bancos são um dos pilares de qualquer economia...os bancos portugueses estão bem vistos pelos analistas...toda a gente sabe que um dia esta crise vai passar...a crise da Grécia já está mais que descontada...a crise portuguesa tambem irá ser ultrapassada (acredito muito neste governo)...os bancos portugueses apesar da crise continuam a apresentar bons lucros...cerca de 50% dos lucros vêem do exterior...
Em suma aos preços atuais acho que o risco pode compensar muito...é apenas a minha opinião
- Mensagens: 689
- Registado: 29/11/2007 1:39
- Localização: santa maria da feira
augusto, não ficas chateado se eu te disser que várias pessoas escreveram isso aqui ao longo dos últimos 2 anos, pois não?
E que eu sempre lhes perguntei que contas fizeram para dizerem isso ou era um mero bitaite de que um dia isto ia recuperar, sem se preocuparem em saber onde podia ser o fundo.
Um abraço,
Ulisses
E que eu sempre lhes perguntei que contas fizeram para dizerem isso ou era um mero bitaite de que um dia isto ia recuperar, sem se preocuparem em saber onde podia ser o fundo.
Um abraço,
Ulisses
António Sousa: "Ficava surpreendido se algum banco português não passasse nos testes de stress"
01 Julho 2011 | 17:11
Rita Faria - afaria@negocios.pt
Presidente da APB considera que seria uma surpresa se algum banco português chumbar nos testes de "stress" e admite que a banca nacional possa regressar ao mercado em 2013, desde que as metas de défice sejam cumpridas.
António Sousa, presidente da APB rejeitou a possibilidade de algum banco português ter chumbado nos testes de stress à banca europeia, tal como tinha sido avançado pela Reuters, que citava uma fonte europeia não identificada.
“Esse assunto está em curso e não está acabado, portanto é tudo mera especulação”, sublinhou.
“Ficava surpreendido se algum banco português não passasse nos testes de stress porque os nossos bancos têm mostrado uma resiliência muitíssimo boa e nenhum deles está muito exposto à crise grega. Nem o BCP”, salientou.
“Seria muito bom que os bancos portugueses voltassem aos mercados em 2013. Se formos capazes de cumprir as regras do défice orçamental e da dívida pública, admito que isso seja possível”, adiantou.
01 Julho 2011 | 17:11
Rita Faria - afaria@negocios.pt
Presidente da APB considera que seria uma surpresa se algum banco português chumbar nos testes de "stress" e admite que a banca nacional possa regressar ao mercado em 2013, desde que as metas de défice sejam cumpridas.
António Sousa, presidente da APB rejeitou a possibilidade de algum banco português ter chumbado nos testes de stress à banca europeia, tal como tinha sido avançado pela Reuters, que citava uma fonte europeia não identificada.
“Esse assunto está em curso e não está acabado, portanto é tudo mera especulação”, sublinhou.
“Ficava surpreendido se algum banco português não passasse nos testes de stress porque os nossos bancos têm mostrado uma resiliência muitíssimo boa e nenhum deles está muito exposto à crise grega. Nem o BCP”, salientou.
“Seria muito bom que os bancos portugueses voltassem aos mercados em 2013. Se formos capazes de cumprir as regras do défice orçamental e da dívida pública, admito que isso seja possível”, adiantou.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
A notícia original:
Reuters Escreveu:Exclusive: Up to 15 EU banks to fail stress test
(Reuters) - Up to one in six European banks is set to fail an EU-wide financial health check, according to euro zone sources close to the stress-testing, as officials scramble to set up backstops for those at risk.
The result, which the European Central Bank and others hope will persuade investors the European Union was finally coming clean about the extent of banks' problems, will pressure reluctant states to prop up lenders that cannot raise money.
Euro zone sources said the European Banking Authority was set to announce within weeks that 10-15 of 91 banks being scrutinized had failed, with casualties expected in Germany, Greece, Portugal and Spain.
The checks will provide the first picture of the health of EU banks since a previous round a year ago was deemed too lax.
In that round, Irish banks were all given a clean bill of health months before their difficulties drove the country to seek an international bailout.
The new checks will measure how well the core capital that banks rely on to absorb losses such as unpaid loans holds up when exposed to an economic dip or fall in property prices.
They also gauge the impact on banks should government bonds they own, issued by states such as Greece, lose value. But the tests stop short of assessing the full impact of a country defaulting, including the likely resultant freeze in interbank lending.
In the drive for credibility, the EBA, which runs the tests and the ECB, which sets the economic scenarios, have pushed for more banks to fail than last year's seven.
"How many do we expect to fail? I would say 10 to 15," said one senior euro zone central banking source.
The EBA wants the number of banks that do not pass the tests to be around that level to show the examinations were serious, said a second source, adding the authority did not want to push for more, for fear it could spark panic.
"In order to demonstrate that it is credible, the EBA would need to show that the number of bank failures is significant, without being substantial," said the source. "A number in the teens is about right."
A spokeswoman for the EBA said testing was still under way and declined to comment on speculation about the outcome.
TECHNICAL AND POLITICAL
The tests are technical, as well as political. While the EBA and ECB want to show up the failures, national regulators want to stop their banks appearing on the list, concerned they would look incompetent for not having spotted problems themselves.
EU authorities want to expose laggard groups around the EU, said the second source, avoiding too many problems in weak countries, such as Spain, as that could prompt international lenders to shun the country and its banks.
"They are going to find a way of preventing one center ... from sticking out," said the source. "If it were to be Spain, it would be very bad news. Failing German banks in a stress tests would be much safer."
The EBA, due to announce the results in mid-July to coincide with a meeting of EU finance ministers, also faces pressure from governments wanting to avoid flops that may force them to come up with financial support.
One EU official said disagreement with Germany over how to apply the stress-test criteria had delayed the conclusion of the bank checks by some weeks, until July.
German regulators, who privately deny they upset the timetable by refusing to apply the criteria agreed, blame imprecise EBA templates and say the stress tests could be delayed again beyond the middle of July.
"Every national regulator will be fighting for none of their banks to be on the list," said the source. "It is a mark of incompetence. It is a reputational issue and it is an issue of money."
High-level officials from European finance ministries are now working on how to help those given a failing grade.
Andrea Enria, head of the EBA, last week called on governments to put plans in place to help banks that failed or were shown to be vulnerable.
On Tuesday, a spokeswoman for the EBA said governments must not be slow to plug any capital holes exposed in the checks.
"It is important that concrete and decisive actions by the banks and authorities are taken following the results, including ensuring that credible capital plans ... are taken to address deficiencies."
Although the EBA is insisting on the publication of each bank's sovereign debt holdings by maturity as well as size, it is ultimately the number of banks which fail that will establish the credibility of the checks.
"If it was the same as last time when seven failed, next to nothing, then no one would believe it," said one source. "But you cannot fail 50, or the banking system would collapse."
(Additional reporting by Paul Taylor in Brussels and Alexander Huebner in Frankfurt; Editing by Rex Merrifield and Dan Lalor)
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Reguladores negam chumbos entre os bancos portugueses
Maria Teixeira Alves e António Costa
29/06/11 00:05
A European Banking Authority e BdP dizem que ainda se está na segunda fase dos testes de stress.
A European Banking Authority (Autoridade Bancária Europeia) desmente que já haja resultados preliminares dos testes de stress que estão a ser feitos a 91 bancos europeus. "Nós não comentamos notícias especulativas sobre os resultados dos testes de stress [referindo-se à notícia da Reuters que avança que 10 a 15 dos bancos avaliados, incluindo portugueses, iriam chumbar]". A mesma fonte oficial da EBA realça que a "segunda fase da avaliação dos bancos ainda está a decorrer. Neste momento está a decorrer a revisão pelos pares [bancos avaliam-se uns aos outros] e a avaliação da garantia de qualidade dos testes em curso".
Fontes da zona euro, próximas dos testes, citadas pela Reuters, avançam que "um em cada seis bancos deve chumbar nos ‘stress tests'". A mesma notícia refere que alguns bancos portugueses estarão entre os 10 a 15 bancos que deverão chumbar nos testes que medem a capacidade financeira para resistir a cenários económicos catastróficos.
A notícia refere que estes chumbos irão recair sobre bancos alemães, espanhóis, gregos e portugueses.
Maria Teixeira Alves e António Costa
29/06/11 00:05
A European Banking Authority e BdP dizem que ainda se está na segunda fase dos testes de stress.
A European Banking Authority (Autoridade Bancária Europeia) desmente que já haja resultados preliminares dos testes de stress que estão a ser feitos a 91 bancos europeus. "Nós não comentamos notícias especulativas sobre os resultados dos testes de stress [referindo-se à notícia da Reuters que avança que 10 a 15 dos bancos avaliados, incluindo portugueses, iriam chumbar]". A mesma fonte oficial da EBA realça que a "segunda fase da avaliação dos bancos ainda está a decorrer. Neste momento está a decorrer a revisão pelos pares [bancos avaliam-se uns aos outros] e a avaliação da garantia de qualidade dos testes em curso".
Fontes da zona euro, próximas dos testes, citadas pela Reuters, avançam que "um em cada seis bancos deve chumbar nos ‘stress tests'". A mesma notícia refere que alguns bancos portugueses estarão entre os 10 a 15 bancos que deverão chumbar nos testes que medem a capacidade financeira para resistir a cenários económicos catastróficos.
A notícia refere que estes chumbos irão recair sobre bancos alemães, espanhóis, gregos e portugueses.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Re: Bancos portugueses entre os 15 "chumbos"
rufa Escreveu:“Para demonstrar que [os testes] são credíveis, a ASB vai precisar de mostrar que o número de bancos que falhou é significativo, sem que seja substancial”, adiantou a mesma fonte.
Qual é a diferença entre significativo e substancial?

Pela forma como está redigida, esta afirmação confunde mais do que esclarece.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Quem está ligado: