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Carros deram 761 milhões ao Estado
A venda de automóveis novos em 2010 rendeu aos cofres do Estado mais de dois milhões de euros por dia em impostos (Imposto Automóvel/Imposto Sobre Veículos). Os dados constam do relatório da Divisão do Imposto sobre Veículos Automóveis da Direcção-Geral das Alfândegas.
No total, foram mais de 761 milhões de euros arrecadados, mais 23,8 por cento do que em 2009, o que é explicado pelo aumento da carga fiscal anunciada para este ano. O IVA passou de 21 para 23 por cento, e subiu o Imposto sobre Veículos e o Imposto Único de Circulação (IUC). Aumentou também a tributação autónoma em sede de IRC (o que penalizou as frotas das empresas). Tudo isto levou os portugueses a anteciparem a troca de carro para os últimos meses de 2010.
Um outro factor importante foi o fim do programa de incentivos ao abate de veículos em fim de vida.
A Renault foi a marca que mais viaturas novas matriculou em 2010 (33 338), seguida da Peugeot (23 462) e da Volkswagen (20 581). Ao todo, foram matriculados 269 941 veículos ligeiros novos no decorrer do ano passado.
INCENTIVOS AO ABATE CUSTARAM 35,3 MILHÕES
O Estado gastou 89,3 milhões de euros com incentivos fiscais à compra de automóveis. A maior parte dessa ajuda (35,3 milhões) foi canalizada para o programa de incentivo ao abate de viaturas em fim de vida, que terminou em 2010.
Mais de 5,7 milhões de euros foram destinados à compra de táxis e 497 mil para a aquisição de carrinhas para transporte de crianças do Ensino Básico. Os bombeiros receberam uma ajuda de 112 mil euros para a renovação do parque de viaturas, e os partidos políticos tiveram incentivos de 67 mil euros para a compra de carros.