CALDEIRÃO DE BOLSA

Com este desespero para arranjar dinheiro a qualquer custo cheira que vamos ter coisas muito cabeludas a aparecer nas proximas semanas.

Eu se não pagar umas facturas e as puser no fundo da gaveta (como sou Estado ninguem me poe em tribunal ou cobra juros) consigo fazer um bom make up ao deficit.

Acho que o Sócrates mais cedo ou mais tarde vai parar ao banco dos réus!
Matéria parece não faltar, há para aí escutas que não foram destruídas e até o julgamento poderá servir de compensação para os sacrifícios que iremos passar.

MiamiBlueHeart Escreveu:

Lion_Heart Escreveu:Ja nem tenho comentário para isto

Sócrates deveria ser julgado

Num país decente era isso que acontecia..

Mas o caso só supreende os inocentes. JS sempre, sempre, sempre colocou os seus interesses pessoais acima do interesse nacional.

Valia tudo para estar no poder..

Devia ser JULGADO.

Mas ainda existem países decentes onde as coisas funcionam como deveriam?

Lion_Heart Escreveu:Ja nem tenho comentário para isto

Sócrates deveria ser julgado

Num país decente era isso que acontecia..

Mas o caso só supreende os inocentes. JS sempre, sempre, sempre colocou os seus interesses pessoais acima do interesse nacional.

Valia tudo para estar no poder..

Devia ser JULGADO.

Inacreditável... mas há-de haver mais, muito mais...

Lion_Heart Escreveu:Ja nem tenho comentário para isto

Sócrates deveria ser julgado

Daqui a uns anitos volta, é aplaudido e torna-se presidente...

JCS

Se isto -- antecipar um rendimento futuro por meio de um empréstimo que não só não vai gerar mais valias como obriga ao pagamento de juros -- se tivesse passado numa empresa era claramente um caso de gestão danosa.

Lion_Heart Escreveu:

Sócrates deveria ser julgado

Deixem o Eng. em paz... ultimamente nem dorme descansado, "só ouve Passos e Portas a bater"

Ja nem tenho comentário para isto

Sócrates deveria ser julgado

Estado foi obrigado a pedir 300 milhões de emergência à CGD
António de Albuquerque
21/06/11 00:05



A Caixa adiantou ao Estado uma fatia de 300 milhões de um bolo de 450 milhões que a PT tinha de pagar em Dezembro pela transferência do fundo de pensões.

O Ministério das Finanças antecipou 300 milhões de euros das receitas da Portugal Telecom (PT) pela incorporação do Fundo de Pensões da empresa de telecomunicações na Caixa Geral de Aposentações (CGA) através da cedência do crédito à Caixa Geral de Depósitos (CGD).

Na sequência do acordo estabelecido entre o Governo e a administração da empresa de telecomunicações que permitiu um encaixe de 2,8 mil milhões de euros, o Estado teria a receber uma tranche de 450 milhões de euros até 20 de Dezembro do corrente ano. E foi precisamente sobre esta tranche que o Ministério das Finanças, liderado por Teixeira dos Santos, montou uma operação financeira com a Caixa Leasing e Factoring, do grupo CGD para antecipar 300 milhões de euros. Uma verba necessária dada a emergência do Estado para fazer face ao pagamento de salários dos funcionários públicos e compromissos internacionais como o pagamento de dívida pública que vencia em Abril.

O acordo definido entre o anterior Governo e a administração da PT estabelecia a par do pagamento de 1,8 mil milhões de euros que ocorreu no ano passado com o objectivo de cumprir a meta orçamental de 6,8% - que acabou por ficar em 9,1% - o pagamento dos restantes mil milhões em três tranches: 100 milhões de euros (até 31 de Dezembro de 2010), 450 milhões (até 20 de Dezembro de 2011) e 454 milhões (até 20 de Dezembro de 2012). No entanto, o boletim de execução orçamental referente a Maio, divulgado ontem pela Direcção-Geral do Orçamento, indicava que já tinham entrado nos cofres do Estado 300 milhões. "O montante registado de 300 milhões de euros corresponde ao valor decorrente de uma operação de cessão de um crédito detido pela CGA à Caixa Leasing e Factoring relativo a uma contribuição devida pela PT Comunicações", confirmou fonte oficial do Ministério das Finanças ao Diário Económico. Sobre as condições da operação financeira, nomeadamente a taxa de juro cobrada ao Estado pelo o adiantamento dos 300 milhões de euros não foi possível obter uma resposta nem da CGD, nem das Finanças até ao fecho desta edição.

In Economico