Vitor Bento - Eppur si muove
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Pedro Passos Coelho deverá chefiar um Governo com 11 ministros. De acordo com a imprensa de hoje, o CDS-PP deverá ficar com três pastas, sendo a das Finanças entregue a um independente. (em actualização)
O Diário de Notícias avança que a lista dos membros do novo Executivo ficará definida até sábado, sendo que o CDS-PP deverá ficar com pelo menos três ministros e seis secretários de Estado.
O Correio da Manhã acrescenta que Passos Coelho recusou-se a entregar o Ministério das Finanças aos centristas. O CDS-PP deverá ficar, segundo o diário, com os Negócios Estrangeiros, a Agricultura e eventualmente a Educação ou uma pasta na área da Acção Social.
O jornal também refere a preferência do líder do PSD por Vítor Bento para suceder a Teixeira dos Santos, e avança com o de Eduardo Catroga para a pasta da Economia.
Esta manhã, a SIC Notícias avançava que Passos Coelho esteve ontem em casa do economista Vitor Bento – depois de ter dito ao Financial Times que o Ministério das Finanças será dirigido por um independente.
http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Inte ... t_id=21814
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
As crianças não porque vão pagar as nossas pensões. Visão, ferradura! Alguma visão, por favor. Chicotear e matar só se forem preguiçosos ou burros. E podemos organizar espectáculos tipo como em Roma antiga, ali na praça de touros do campo pequeno - com leões e aves de rapina. Os montantes gerados pela venda de bilhetes seriam o budget to ministério da cultura. Ups, não, porque não vai existir.
Re: Vitor Bento - Eppur si muove
ferradura Escreveu:Eu proponho melhor:
Matar:(e colocar numa fornalha para produzir energia)
Reformados
Doentes
Presos
Desempregados
Crianças na escolaridade obrigatória (gratuita)
Temos que ser compreensíveis com o pânico nalgumas hostes estatais, tipo RTP e TAP, etc,etc, foram algumas décadas a viver num mundo paralelo. Afinal é natural algum desespero e desorientação nestas circunstâncias.
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Re: Vitor Bento - Eppur si muove
Relax... e muito chá de Camomila 

Re: Vitor Bento - Eppur si muove
Eu proponho melhor:
Matar:(e colocar numa fornalha para produzir energia)
Reformados
Doentes
Presos
Desempregados
Crianças na escolaridade obrigatória (gratuita)
Penso que assim seremos mais concretos na resolução de problemas.
Matar:(e colocar numa fornalha para produzir energia)
Reformados
Doentes
Presos
Desempregados
Crianças na escolaridade obrigatória (gratuita)
Penso que assim seremos mais concretos na resolução de problemas.
Las_Vegas Escreveu:Autor: Vitor Bento
Artigo completo: http://www.sedes.pt/blog/?p=636EPPUR SI MUOVE
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A má gestão política do novo regime cambial fez-nos
acumular enormes desequilíbrios macroeconómicos que se podem resumir no seguinte:
a) um excesso de despesa (sobre o PIB), na ordem dos 10% ao ano, durante uma década, de que resultou um enorme endividamento externo (200% do PIB, em acumulado total) que terá que ser pago com dinheiro ou património;
b) falta de competitividade para poder exportar o necessário para gerar as receitas de que precisamos para pagar o que consumimos e o que devemos.
Perante isto e não dispondo dos instrumentos cambial e monetário que nos permitiriam resolver o problema com as receitas de manual, só vejo três saídas:
1) redução concertada dos salários e/ou aumento do horário de trabalho (o sucedâneo de uma desvalorização que não podemos fazer), reganhando competitividade e reduzindo a despesa interna;
2) um massivo desemprego, à medida que as actividades não competitivas vão fechando (e obtendo com isso a redução da despesa interna, embora eventualmente para além do que seria necessário) e até que o aparelho produtivo se reestruture ou parte da população emigre;
3) um milagre.
A primeira é a via do planeamento e da concertação social e que exige um enorme pacto social e político que envolva os principais partidos e as forças sociais, e que teria que envolver ma redução do preço dos bens e serviços não transaccionáveis (nomeadamente nos sectores regulados), que amenizaria o impacto social da redução dos salários. Tem muitos riscos e é de dificílima implementação. É a mais socialista das vias, mas como é apelidada de neo-liberal, é liminarmente excluída pela Inquisição Ideológica.
A segunda via é a do ajustamento automático. Por isso mesmo é a mais (neo) liberal de todas, mas como é percebida como sendo imposta pelo destino, não obstante a grande preocupação social que lhe está subjacente, é aceite pela Inquisição Ideológica. É a de mais fácil aplicação por qualquer governo, bastando-lhe manter o “cruise control”.
E a terceira é a via da fé, que requer o empenho divino. Eu sei que quando Moisés chegou ao mar, este se abriu e ele passou incólume, mas eu, pelo sim, pelo não e sem duvidar da experiência bíblica, prefiro apanhar o barco, porque não creio que estejam reunidas as condições para a intervenção sobrenatural…
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Vitor Bento - Eppur si muove
Autor: Vitor Bento
Artigo completo: http://www.sedes.pt/blog/?p=636
24 Jan 2009
Artigo completo: http://www.sedes.pt/blog/?p=636
24 Jan 2009
24 Janeiro de 2009
EPPUR SI MUOVE
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A má gestão política do novo regime cambial fez-nos
acumular enormes desequilíbrios macroeconómicos que se podem resumir no seguinte:
a) um excesso de despesa (sobre o PIB), na ordem dos 10% ao ano, durante uma década, de que resultou um enorme endividamento externo (200% do PIB, em acumulado total) que terá que ser pago com dinheiro ou património;
b) falta de competitividade para poder exportar o necessário para gerar as receitas de que precisamos para pagar o que consumimos e o que devemos.
Perante isto e não dispondo dos instrumentos cambial e monetário que nos permitiriam resolver o problema com as receitas de manual, só vejo três saídas:
1) redução concertada dos salários e/ou aumento do horário de trabalho (o sucedâneo de uma desvalorização que não podemos fazer), reganhando competitividade e reduzindo a despesa interna;
2) um massivo desemprego, à medida que as actividades não competitivas vão fechando (e obtendo com isso a redução da despesa interna, embora eventualmente para além do que seria necessário) e até que o aparelho produtivo se reestruture ou parte da população emigre;
3) um milagre.
A primeira é a via do planeamento e da concertação social e que exige um enorme pacto social e político que envolva os principais partidos e as forças sociais, e que teria que envolver ma redução do preço dos bens e serviços não transaccionáveis (nomeadamente nos sectores regulados), que amenizaria o impacto social da redução dos salários. Tem muitos riscos e é de dificílima implementação. É a mais socialista das vias, mas como é apelidada de neo-liberal, é liminarmente excluída pela Inquisição Ideológica.
A segunda via é a do ajustamento automático. Por isso mesmo é a mais (neo) liberal de todas, mas como é percebida como sendo imposta pelo destino, não obstante a grande preocupação social que lhe está subjacente, é aceite pela Inquisição Ideológica. É a de mais fácil aplicação por qualquer governo, bastando-lhe manter o “cruise control”.
E a terceira é a via da fé, que requer o empenho divino. Eu sei que quando Moisés chegou ao mar, este se abriu e ele passou incólume, mas eu, pelo sim, pelo não e sem duvidar da experiência bíblica, prefiro apanhar o barco, porque não creio que estejam reunidas as condições para a intervenção sobrenatural…
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