Página 1 de 1

MensagemEnviado: 29/5/2011 15:14
por Marco Martins
Uma reprogramação dos prazos da dívida à Grécia, até acredito, mas uma nova onda de ajudas à Grécia, creio que será mais difícil.

Faz sentido o FMI continuar a emprestar aqueles que não cumprem com os objectivos, quando existem muitos outros que estão às portas de precisar ajuda?

Será que os grandes números que continuamos a ver nos resultados de algumas empresas, corresponderão mesmo a uma melhoria da economia mundial ou será apenas o resultado de exigências accionistas onde se força a apresentação de lucros em detrimento do valor das empresas no mercado?

E se isto acontece na Europa, parece-me que nos USA ainda acontece de forma mais acentuada, sem a economia dar sinais fortes de retoma em alguns estados.

Eslovénia é o país que se segue?

MensagemEnviado: 27/5/2011 18:08
por Elias
Eslovénia admite que pode ter de pedir ajuda externa
27 Maio 2011 | 16:41
Carla Pedro - cpedro@negocios.pt

Governador do banco central esloveno reconhece que país poderá seguir as pisadas da Grécia, Irlanda e Portugal.

Marko Kranjec, governador do banco central esloveno, disse que se o país não conseguir reduzir os gastos públicos, então o seu défice orçamental e o crescente endividamento levará a Eslovénia pelo mesmo caminho que a Grécia, Irlanda e Portugal.

Kranjec, citado pela Dow Jones Newswires e pelo website esloveno “Sta”, afirmou hoje numa conferência financeira em Portoroz que a Eslovénia poderá em breve ficar em apuros se não puser em ordem o seu orçamento em ordem.

“A Eslovénia deve estar ciente de que está apenas a um passo de uma situação crítica”, declarou aquele responsável, igualmente membro do conselho de governadores do Banco Central Europeu.

Se não for implementada uma reforma sobre as pensões e se o Estado continuar a pedir crédito, “então poderemos ficar na mesma situação que os países que enfrentam agora uma crise da dívida”, sublinhou Marko Kranjec.

Nos últimos tempos, tem sido referido que outros países da Zona Euro poderão ter de vir a ser resgatados, no âmbito de um pacote de ajuda UE/FMI, como por exemplo Espanha, Bélgica e Itália.

O governador do banco central da Eslovénia pronunciou-se também sobre a Grécia, dizendo que não deverá haver qualquer discussão em torno de uma eventual reestruturação da dívida pública helénica enquanto esta não conseguir equilibrar as suas contas.

“Mesmo que houvesse uma reestruturação, continuaria a haver défice orçamental e a dívida continuaria a aumentar até o défice ser reduzido. Até lá, é difícil esperar que se debata uma reprogramação da dívida”, salientou Kranjec a propósito da Grécia.