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MensagemEnviado: 26/5/2011 21:34
por Pata-Hari
Risco instituição e risco tugo-euro, jfbr09.

Re: Investimentos com risco - Opiniões precisam-se

MensagemEnviado: 26/5/2011 13:10
por LTCM
GSPinto Escreveu:Esta noite preciso de convencer a minha cara metade a deixar-me fazer este tipo de investimentos mais arriscados porque os depósitos a prazo ainda são (muito) pouco rentáveis.
Eu estou ciente e disposto a correr estes riscos porque acredito que estes eventos de crédito serão difíceis de acontecer.


http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... hp?t=76243

BANCO BPI-REND.FIXO 2AN-02.06.2013

MensagemEnviado: 26/5/2011 11:13
por jfbr09
Olá bom dia ao pessoal do forum

Será que alguem me poderia ilucidar do risco de subscreverestas obrigações?

BANCO BPI-REND.FIXO 2AN-02.06.2013

Obrigado e um bom dia de negócios.

MensagemEnviado: 26/5/2011 9:40
por GSPinto
Eu bem disse que este é O Fórum sobre este tipo de matérias.

K., obrigado pela tua elucidativa intervenção, já me fez abrir mais um pouco os olhos e resfriar estas perigosas emoções.

De facto parece que estou a precipitar-me um pouco.
Estes 27000 são 50% de todo o meu capital.

Vou pesquisar outras soluções dos outros bancos em que estou inserido, CGD e BPI e aprofundar conhecimentos sobre fundos de acções.

No entanto nunca é demais pedir mais insights aos restantes foristas sobre este assunto :mrgreen: .

MensagemEnviado: 26/5/2011 8:45
por K.
Vou dar a minha opinião. Não sei quanto repesenta esse valor em termos do seu portfolio, mas há que ter certos cuidados.

A taxa de juro dos 2 primeiros produtos é reduzida dados os riscos de uma reestruturação. Talvez seja possível incluir esses 3 produtos como uma parte do investimento, mas uma pequena parte.


Em Portugal e Espanha a situação é complicada, os fundamentais são fracos e ambos os países têm a solvência nas mãos dos políticos europeus (e dos seus governos...).

O risco de reestruturação na Grécia é elevado. Penso que, a acontecer, será dificil evitar o mesmo em Portugal e em Espanha. Se a divida soberana for reestruturada num sentido duro (perdas na casa dos 50%, ate 80% no caso da Grecia), será inevitavel reeestruturar a divida dos bancos.

A pergunta importante é: durante quanto tempo tenciona ter o capital investido?

Se for por um periodo razoavelmente longo (aconselho habitualmente um planeamento superior a 10 anos), a melhor solução é investir em fundos de acções, pois estes têm autonomia legislativa (sobrevivem mesmo que os bancos vão à falência).


Há dois tipos de risco:

A) Risco especifico (por exemplo, associado a uma possibilidade de default ou de desvalorização cambial extrema). Este é o risco que assume quando investe em crédito ou numa acção de uma empresa.

B) Risco de volatilidade (associado às flutuações de preço). Este risco é compensado, em termos médios, por uma taxa de retorno superior, a longo prazo.

Assim, ao investir em fundos de acções, é importante diversificar para eliminar o risco específico 1). Pode também reduzir o risco de timing constituindo o portfolio progressivamente (dividir em entregas mensais, ao longo de dois anos, por exemplo, mantendo o resto em contas de elevada liquidez, com garantia do estado e que possam ser movimentadas apidamente).


Muitos fundos de acções eliminaram os custos de transacção. Para mais, as mais valias são tributadas na esfera do fundo.

Assim, uma parte do portfolio (digamos metade) poderia ser dividida em:



1) Fundos acções Japão (30%)

2) Fundos acções America (20%)

3) Fundos acções Europa bem diversificados (25%)

4) Fundos acções Portugal (10%)

5) Fundos acções mercados emergentes bem diversificados (15%)


Assim, metade da carteira estaria em risco de volatilidade (risco B) mas sem risco específico (A).

Se quiser pode então colocar a outra metade da carteira em produtos de risco A (dívida), como os que descreveu.

Assim faz um investimento em 2 tipos diferentes de risco.

Pessoalmente penso que o melhor investimento neste momento é físico (exemplo, imobiliário na Alemanha). Não tenho a certeza de ser possível fazê-lo através de fundos de bancos portugueses, mas sugiro uma investigação.

Talvez:

25% deposito a prazo curto (3/6 meses) garantido pelo estado.

25% nos produtos que descreve.

50% no portfolio de fundos de acções da forma que indiquei.


Tenha calma com decisões de investimento. Investigue. Não sei quanto tempo levaria para juntar 27.000 EUR, mas pense nisso quanto se vir tentado a apressar a decisão de investimento.

Um dos bons habitos que ganhei com a experiência foi o de olhar para o dinheiro "parado" de forma pacífica. Para ser sincero, até ganhei gosto. As oportunidades vão surgindo tranquilamente.

Boa sorte e tenha também em conta a opinião da sua cara-metade...

Investimentos com risco - Opiniões precisam-se

MensagemEnviado: 25/5/2011 16:12
por GSPinto
Ajudem-me por favor.

Tenho 27000€ parados desde ontem e preciso de investi-los.
Tenho em vista os seguintes três tipos de investimentos, todos no BEST:

1- Obrigações do Tesouro Português TIR Liquida 5,53% (10000€, 1 ano)
2- Aplicação CLN Santander 6.10% TANB (10000€, 3 anos)
3- Contrato de seguro ligado a Fundos de Investimento (7000€ repartidos)

Numa análise muito superficial direi que o maior risco para o 1 e 2 são as falências ou incumprimentos do Estado português, do BES ou do Santander.
Para o 3 estou disposto a seguir e ver no que dá (a médio longo prazo) a primeira escolha de fundos:
-Pictet Emerging Local Currency Debt BBB Rend 1ano:15,14%
-PIMCO Total Return Bond A Rend 1ano:5,2%
-Templeton Global Bond BBB Rend 1ano:11,64%


Esta noite preciso de convencer a minha cara metade a deixar-me fazer este tipo de investimentos mais arriscados porque os depósitos a prazo ainda são (muito) pouco rentáveis.
Eu estou ciente e disposto a correr estes riscos porque acredito que estes eventos de crédito serão difíceis de acontecer.

Agradeço que me possam dar a vossa opinião.