Portugal será o único país da OCDE em recessão em 2012
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Re: Portugal será o único país da OCDE em recessão em 2012
Em contrapartida, a recessão poderá também não ser tão cavada, se os sectores exportadores ampliarem as quotas de mercado, mediante ganhos de competitividade assentes em “salários e custos não-salariais mais baixos”, explicam, numa referência implícita às orientações fixadas no programa da troika, designadamente em relação à redução da taxa social única paga pela entidade patronal.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=486739
Eu diria mesmo que um programa mais agressivo de privatizações poderia evitar a recessão.
A Grécia está agora num frenesim para vender tudo e mais alguma coisa, até as ossadas do Sócrates de for preciso. Parece platónico, mas é verdade...

"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Portugal será o único país da OCDE em recessão em 2012
Tal como o FMI, a OCDE também traça um cenário negro.
Portugal será o único país da OCDE em recessão em 2012
25 Maio 2011 | 09:31
À semelhança da Comissão Europeia, também a OCDE calcula que Portugal venha a ser o único país do mundo desenvolvido a sofrer uma contracção económica neste e no próximo ano. Ainda assim será mais leve que a antecipada por Bruxelas.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que hoje divulgou as suas previsões de Primavera, é a segunda instituição a recalcular a trajectória da economia nacional, depois de Portugal ter finalizado o programa de ajustamento com o FMI e a União Europeia, a troco do empréstimo externo de 78 mil milhões de euros. E é a segunda a advertir para uma recessão mais cavada e um desemprego muito mais amplo do que se previa há seis meses.
A OCDE antecipa agora que a economia portuguesa encolha 2,1% neste ano e 1,5% no próximo, tornando-se, em 2012, na única em recessão entre as 34 que integram a organização. A Grécia, que está desde 2009 em terreno negativo, deverá conseguir quebrar o ciclo vicioso e expandir-se, ainda que muito pouco (0,6%), nesse ano.
Ainda há seis meses, a OCDE previa que Portugal sofresse uma contracção de 0,2% neste ano, seguida de uma expansão de 1,8% em 2012. Ainda assim, os novos números são menos sombrios do que os recentemente divulgados pela Comissão Europeia, que prevê recuos do PIB de 2,2% e 1,8%, em 2011 e 2012, respectivamente.
Consumo em retracção inédita
Por detrás da contracção da economia portuguesa está sobretudo a previsão de um recuo, provavelmente sem precedentes, do consumo privado, variável determinante para a evolução do PIB.
Entaladas entre cortes de salários, aumento de impostos directos e indirectos e subida dos juros, as famílias portuguesas serão forçadas a pôr pé fundo no travão dos seus gasto, com a OCDE a prever um recuo de 4,1% neste ano e de 3,7% no próximo.
Estes dados são consistentes com ao alerta do Banco de Portugal que, na semana passada, advertiu para um recuo “sem precedentes” do rendimento disponível das famílias.
Igualmente em forte retracção estará o investimento. A queda antecipada para 2011 duplica o recuo de 5% registado em 2010 e será seguida de um novo corte de 6,7% em 2012.
Já o consumo público só deverá começar a recuar neste ano, confirmando que o “ano 1” da consolidação orçamental é 2011: cairá 7,2% e depois 5,6% em 2012, depois de em 2010 ainda ter crescido 1,8%.
As exportações continuarão a crescer, ainda que a um ritmo ligeiramente inferior - 6,4% neste ano e 7,4% em 2012, abaixo dos 8,8% observados em 2010 – e as importações vão cair. Mas com todas as componentes da procura interna em forte retracção, o empurrão do sector exportador será insuficiente para manter a economia à tona da água e evitar uma recessão.
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