
Acho que amanhã vai haver uma reunião sobre esta nova ajuda à Grécia.
Sabem onde e a que horas?
Sabem onde e a que horas?
Fórum dedicado à discussão sobre os Mercados Financeiros - Bolsas de Valores
http://teste.caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/
http://teste.caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=76897
Lion_Heart Escreveu:Segundo resgate para o porquinho mau?
Incrivel. Segundo parece os socias la do sitio mais os sindicatos andam a bloquear todas as medidas que visam reduzir o peso do estado na economia.
A Grécia pode sair. Mas com companhia…
Alô, FMI? Ponham uma sentinela em Lisboa OpiniãoContabilidade criativa? Não, falta de vergonha VER MAISPortugal é um "case-study". Do que não se deve fazer. Passadas duas semanas sobre a partida da troika, os partidos comportam-se como se ela não tivesse cá estado.
Deixemos de lado as medidas às quais os partidos torcem o nariz ou que não vão implementar (v.g. Sócrates sobre a baixa da TSU), coisa grave, para nos concentrarmos nas declarações sobre a renegociação dos juros: tanto Sócrates como Passos Coelho, pressionados pela extrema-esquerda, admitem renegociar os juros que vamos pagar pela ajuda externa.
Como? Então o País ainda não começou a implementar o acordo e já quer renegociar juros? Por outras palavras, ainda não fizemos nada para merecer o dinheiro que nos emprestam e queremos "borlas"?
Propostas destas só servem para duas coisas: desresponsabilizar o País em relação à obrigação de se "matar a trabalhar" para pagar o que pede emprestado (pois se estamos a dizer às pessoas que o principal não é trabalhar, é reivindicar…); acicatar o ódio de alguns países do centro e norte da Europa, mortinhos por correr connosco do euro. Este aspecto é de crucial importância. Senão veja: ponha-se no lugar de quem nos empresta dinheiro e que o mínimo que pede é que lho devolvam; e que, em vez disso, ouve falar em… renegociação. O que fica a pensar? Pois, é isso mesmo: que merecemos um pontapé no traseiro, de braço dado com a Grécia.
Portugal está a por-se a jeito: a saída da Grécia (do euro) deixou de ser um tabu, e aos tais países que estão fartos de rebaldaria, dá jeito que os helénicos não vão para a rua sozinhos. Got it, Pedro, Paulo e José?
P.S. - Passos Coelho anda mesmo a fazer os possíveis para perder as eleições…
camilolourenco@gmail.com
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=487209
Grécia "fecha a loja" se não receber ajuda em Junho
24 Maio 2011 | 08:54
O ministro das Finanças grego reafirmou hoje que o país declarará a bancarrota se não receber uma quinta tranche de ajuda externa no valor de 12 mil milhões de euros até 26 de Junho.
O ministro das Finanças grego, Yorgos Papaconstantínu, reafirmou hoje que o país declarará a bancarrota se não receber uma quinta tranche de ajuda externa no valor de 12 mil milhões de euros até 26 de Junho.
"A verdade é muito difícil e se não recebermos o dinheiro até 26 de Junho, seremos obrigados a fechar a loja e a declarar a impossibilidade de pagar as nossas obrigações", disse Papaconstantínu numa entrevista exclusiva ao canal privado Skai, de Atenas, citada pela agência espanhola EFE.
Na segunda-feira, o Governo grego decidiu aplicar de forma urgente novos cortes salariais na função pública e nas pensões, aumentar os impostos e privatizar portos e empresas estatais, medidas que visam responder às condições para continuar a receber o empréstimo trianual concedido em Maio de 2010, pela Zona Euro e o FMI, num valor total de 120 mil milhões de euros.
No domingo, o primeiro-ministro grego, Georges Papandreou, já tinha advertido que a Grécia entrará em colapso se não receber a nova tranche da ajuda externa em Junho.
Papandreou vai reunir-se hoje com a oposição para tentar chegar a um acordo que permita aprovar as novas medidas de austeridade, no valor de seis mil milhões de euros, mas a tarefa poderá ser difícil, tendo em conta as divergências com o partido Nova Democracia, segundo o embaixador de Portugal em Atenas.
"Vai ser bastante difícil [chegar a um acordo]. Tem havido divergências muito profundas entre o Governo socialista e a Nova Democracia, o principal partido da oposição na Grécia", afirmou aos jornalistas, em Atenas, Alfredo Duarte Costa.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=486327
Atomez Escreveu:varus Escreveu:Mas agora temos a concorrência de países com mão de obra muito mais baixa - China, India Vietnam, etc. - e nem desvalorizando conseguimos já ser competitivos com eles.
varus Escreveu:O problema é que existem duas velocidades na europa , e alguns países tem de sair do euro , para resolverem rapidamente os seus problemas , não há outra solução
Pata-Hari Escreveu:Ou seja, não há razão para o mercado de acções não continuar a subir....
Simon Johnson
Reestruturação grega será momento "Lehman" da Zona Euro
23 Maio 2011 | 16:37
Andreia Major - amajor@negocios.pt
Partilhar4
Imprimir|Enviar|Reportar Erros|Partilhar|Votar|Total: 0 VotosTamanho
A Zona Euro poderá estar prestes a enfrentar um "momento Lehman" segundo Simon Johnson.
Simon Johnson, economista do Massachussetts Institute Technology, considera que a Europa poderá estar a enfrentar um "momento Lehman".
A possibilidade de reestruturação suave da dívida grega, isto é, o agendamento de novos prazos para o pagamento da sua dívida, irá afectar todo o sistema financeiro global de acordo com Johnson.
Este facto poderá causar um ponto de viragem para a Zona Euro, tal como a falência do banco norte-americano Lehman Brothers causou na economia americana, indica o economista.
"Poderá haver um deslizamento [da Europa] no decorrer da redefinição das maturidades da dívida grega", disse Johnson numa entrevista à Bloomberg. "A Europa poderá estar prestes a enfrentar o seu próprio momento Lehman europeu especial."
A opinião do comentador salienta os riscos associados à reestruturação suave, ou recalendarização das maturidades para o pagamento da dívida grega, dado que os governos europeus procuram pôr um final à crise da dívida soberana que começou há quase dois anos.
O colapso do Lehman Brothers, em 2008, conduziu à pior crise financeira desde a Grande Depressão, e abriu caminho à recessão em muitos países desenvolvidos.
Após a queda do banco de investimentos, o governo norte-americano resgatou algumas instituições americanas de elevada importância, tal como a seguradora americana AIG. Também o Bank of América comprou o banco de investimentos Merrill Lynch na mesma altura, para evitar a falência de outra grande instituição.
Johnson compara a situação vivida nos Estados Unidos em 2008, com a situação que se vive na Europa actualmente, e alerta para o facto da falência de um grande banco ter criado um efeito dominó e ter colocado a descoberto problemas estruturais de outras instituições de renome.
Transpondo a situação para a Europa, uma reestruturação da dívida grega poderá abrir caminho a reestruturações em outros países periféricos que já recorreram ao pedido de ajuda externa.