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MensagemEnviado: 31/5/2011 21:54
por Buzzz
Acho que amanhã vai haver uma reunião sobre esta nova ajuda à Grécia.

Sabem onde e a que horas?

MensagemEnviado: 31/5/2011 18:33
por pvg80713
Lion_Heart Escreveu:Segundo resgate para o porquinho mau?

Incrivel. Segundo parece os socias la do sitio mais os sindicatos andam a bloquear todas as medidas que visam reduzir o peso do estado na economia.


Lion,

os tipos recebem 15 vezes por ano !

muito mais que nós.......

têm ilhas fantásticas...

diz-me lá... o que é que tu querias ?

MensagemEnviado: 31/5/2011 18:29
por Lion_Heart
Segundo resgate para o porquinho mau?

Incrivel. Segundo parece os socias la do sitio mais os sindicatos andam a bloquear todas as medidas que visam reduzir o peso do estado na economia.

MensagemEnviado: 28/5/2011 1:40
por EuroVerde
Não há saída da zona euro. Se assim fosse deixariam de "mandar" em nós. De nos impor medidas, que é o que a CDU quer.

MensagemEnviado: 27/5/2011 23:58
por Mares

A Grécia pode sair. Mas com companhia…


Alô, FMI? Ponham uma sentinela em Lisboa OpiniãoContabilidade criativa? Não, falta de vergonha VER MAISPortugal é um "case-study". Do que não se deve fazer. Passadas duas semanas sobre a partida da troika, os partidos comportam-se como se ela não tivesse cá estado.
Deixemos de lado as medidas às quais os partidos torcem o nariz ou que não vão implementar (v.g. Sócrates sobre a baixa da TSU), coisa grave, para nos concentrarmos nas declarações sobre a renegociação dos juros: tanto Sócrates como Passos Coelho, pressionados pela extrema-esquerda, admitem renegociar os juros que vamos pagar pela ajuda externa.

Como? Então o País ainda não começou a implementar o acordo e já quer renegociar juros? Por outras palavras, ainda não fizemos nada para merecer o dinheiro que nos emprestam e queremos "borlas"?

Propostas destas só servem para duas coisas: desresponsabilizar o País em relação à obrigação de se "matar a trabalhar" para pagar o que pede emprestado (pois se estamos a dizer às pessoas que o principal não é trabalhar, é reivindicar…); acicatar o ódio de alguns países do centro e norte da Europa, mortinhos por correr connosco do euro. Este aspecto é de crucial importância. Senão veja: ponha-se no lugar de quem nos empresta dinheiro e que o mínimo que pede é que lho devolvam; e que, em vez disso, ouve falar em… renegociação. O que fica a pensar? Pois, é isso mesmo: que merecemos um pontapé no traseiro, de braço dado com a Grécia.

Portugal está a por-se a jeito: a saída da Grécia (do euro) deixou de ser um tabu, e aos tais países que estão fartos de rebaldaria, dá jeito que os helénicos não vão para a rua sozinhos. Got it, Pedro, Paulo e José?


P.S. - Passos Coelho anda mesmo a fazer os possíveis para perder as eleições…



camilolourenco@gmail.com

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=487209


MensagemEnviado: 24/5/2011 9:50
por meu-gôdo
Pois, mas reestruturar a dívida grega ou algo muito similar será inevitável. A Grécia será incapaz de pagar o que deve e daqui a alguns meses será Portugal que andará nas primeiras páginas dos jornais com notícias parecidas :(

MensagemEnviado: 24/5/2011 9:39
por Automech
Grécia "fecha a loja" se não receber ajuda em Junho

24 Maio 2011 | 08:54
O ministro das Finanças grego reafirmou hoje que o país declarará a bancarrota se não receber uma quinta tranche de ajuda externa no valor de 12 mil milhões de euros até 26 de Junho.
O ministro das Finanças grego, Yorgos Papaconstantínu, reafirmou hoje que o país declarará a bancarrota se não receber uma quinta tranche de ajuda externa no valor de 12 mil milhões de euros até 26 de Junho.

"A verdade é muito difícil e se não recebermos o dinheiro até 26 de Junho, seremos obrigados a fechar a loja e a declarar a impossibilidade de pagar as nossas obrigações", disse Papaconstantínu numa entrevista exclusiva ao canal privado Skai, de Atenas, citada pela agência espanhola EFE.

Na segunda-feira, o Governo grego decidiu aplicar de forma urgente novos cortes salariais na função pública e nas pensões, aumentar os impostos e privatizar portos e empresas estatais, medidas que visam responder às condições para continuar a receber o empréstimo trianual concedido em Maio de 2010, pela Zona Euro e o FMI, num valor total de 120 mil milhões de euros.

No domingo, o primeiro-ministro grego, Georges Papandreou, já tinha advertido que a Grécia entrará em colapso se não receber a nova tranche da ajuda externa em Junho.

Papandreou vai reunir-se hoje com a oposição para tentar chegar a um acordo que permita aprovar as novas medidas de austeridade, no valor de seis mil milhões de euros, mas a tarefa poderá ser difícil, tendo em conta as divergências com o partido Nova Democracia, segundo o embaixador de Portugal em Atenas.

"Vai ser bastante difícil [chegar a um acordo]. Tem havido divergências muito profundas entre o Governo socialista e a Nova Democracia, o principal partido da oposição na Grécia", afirmou aos jornalistas, em Atenas, Alfredo Duarte Costa.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=486327

MensagemEnviado: 24/5/2011 7:27
por jvasco27
Atomez Escreveu:
varus Escreveu:Mas agora temos a concorrência de países com mão de obra muito mais baixa - China, India Vietnam, etc. - e nem desvalorizando conseguimos já ser competitivos com eles.


Não é necessário (nem viável) competir com China e Vietnam, se formos competitivos com os países da periferia da Europa (Marrocos, Tunísia, Turquia, Leste europeu) já estaremos bem melhor.

MensagemEnviado: 24/5/2011 4:11
por atomez
varus Escreveu:O problema é que existem duas velocidades na europa , e alguns países tem de sair do euro , para resolverem rapidamente os seus problemas , não há outra solução

Sair do Euro nos tempos que correm já não é solução. Há 30 anos desvalorizou-se a moeda (escudo) para tornar as exportações mais competitivas à custa da queda dos salários reais.

Mas agora temos a concorrência de países com mão de obra muito mais baixa - China, India Vietnam, etc. - e nem desvalorizando conseguimos já ser competitivos com eles.

MensagemEnviado: 23/5/2011 22:40
por varus
A situação está perigosa porque pode haver uma corrida aos bancos , não sei qual o ambiente na Grécia mas era interessante saber.

Re: Reestruturação grega será momento "Lehman" da

MensagemEnviado: 23/5/2011 22:37
por EuroVerde
Pata-Hari Escreveu:Ou seja, não há razão para o mercado de acções não continuar a subir....


Como assim?
Se houver rumores de uma restruturação isso implicará perdas a curto prazo, tipo crash 87 em que o mercado só levantou àqueles niveis passado 2 anos.

Do lado de lá o BillGross já deixou de emprestar ao Estado.

MensagemEnviado: 23/5/2011 22:35
por varus
Relativamente aos mercados , já nem digo nada , desde que vi um porco a andar de bicicleta :wink:

O problema é que existem duas velocidades na europa , e alguns países tem de sair do euro , para resolverem rapidamente os seus problemas , não há outra solução , e vai acontecer como na Argentina em 2001 renegociar a divida externa e dar 0.35 por 1, e a vida continua , quem se vai entalar são os investidores de maturidades mais longas , já está escrito nas estrelas .

Mas a culpa é dos políticos da UE, que são uns filósofos .

Reestruturação grega será momento "Lehman" da Zona

MensagemEnviado: 23/5/2011 20:45
por Pata-Hari
Simon Johnson
Reestruturação grega será momento "Lehman" da Zona Euro
23 Maio 2011 | 16:37
Andreia Major - amajor@negocios.pt
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A Zona Euro poderá estar prestes a enfrentar um "momento Lehman" segundo Simon Johnson.
Simon Johnson, economista do Massachussetts Institute Technology, considera que a Europa poderá estar a enfrentar um "momento Lehman".

A possibilidade de reestruturação suave da dívida grega, isto é, o agendamento de novos prazos para o pagamento da sua dívida, irá afectar todo o sistema financeiro global de acordo com Johnson.

Este facto poderá causar um ponto de viragem para a Zona Euro, tal como a falência do banco norte-americano Lehman Brothers causou na economia americana, indica o economista.

"Poderá haver um deslizamento [da Europa] no decorrer da redefinição das maturidades da dívida grega", disse Johnson numa entrevista à Bloomberg. "A Europa poderá estar prestes a enfrentar o seu próprio momento Lehman europeu especial."

A opinião do comentador salienta os riscos associados à reestruturação suave, ou recalendarização das maturidades para o pagamento da dívida grega, dado que os governos europeus procuram pôr um final à crise da dívida soberana que começou há quase dois anos.

O colapso do Lehman Brothers, em 2008, conduziu à pior crise financeira desde a Grande Depressão, e abriu caminho à recessão em muitos países desenvolvidos.

Após a queda do banco de investimentos, o governo norte-americano resgatou algumas instituições americanas de elevada importância, tal como a seguradora americana AIG. Também o Bank of América comprou o banco de investimentos Merrill Lynch na mesma altura, para evitar a falência de outra grande instituição.

Johnson compara a situação vivida nos Estados Unidos em 2008, com a situação que se vive na Europa actualmente, e alerta para o facto da falência de um grande banco ter criado um efeito dominó e ter colocado a descoberto problemas estruturais de outras instituições de renome.

Transpondo a situação para a Europa, uma reestruturação da dívida grega poderá abrir caminho a reestruturações em outros países periféricos que já recorreram ao pedido de ajuda externa.


Ou seja, não há razão para o mercado de acções não continuar a subir....