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MensagemEnviado: 15/5/2011 22:55
por Pata-Hari
Ora se ele ha coisas diferentes, que sejam tratadas como tal; esperemos a Coragem social necessaaria para que sejam aplicados os princiipios de Igualdade onde e quando possiivel e Diferenciac,ao quando soo esse parametro pode gerar uma equidade real.


É mesmo isso, não é uma questão de igualdade, é uma questão de valorização das diferenças e da diferenciação que é a base da nossa existência.

Bom, ele tem que haver diferenc,as...

MensagemEnviado: 15/5/2011 22:52
por bboniek33
isto nao ee tudo igual. Pois ele ha gente que acha que devem ser consideradas diferenc,as mas depois, nalguns aspectos da sua escolha pessoal, jaa acham que deve ser tudo igual. Eu digo isto porque jaa me apercebi que isso da Igualdade ee um conceito aplicaavel em abstrato mas que aplicado na Sociedade nao pode funcionar sem, ao querer estabelecer equidades, se acaba causando distorsoes horriiveis.

Ora se ele ha coisas diferentes, que sejam tratadas como tal; esperemos a Coragem social necessaaria para que sejam aplicados os princiipios de Igualdade onde e quando possiivel e Diferenciac,ao quando soo esse parametro pode gerar uma equidade real.

Que saja diferente o que ee diferente para que, entao, sejamos capazes de equalizar o que deve ser emparelhado.

Parece ser uma ideia bem simples de compreender !

MensagemEnviado: 15/5/2011 22:37
por Pata-Hari
Marco, são exactamente esses filhos dos outros, tal como as coisas estão, quem vai subsidiar a reforma de quem não os teve. Aliás, o drama é esse, há filhos dos outros a menos para gente reformada sem filhos.

MensagemEnviado: 15/5/2011 15:47
por ferreira10
Realmente, este ranking é daquelas «coisas» que nos surpreende.Muito se fala dos latinos; às vezes, pelas piores razões.Mas no que diz respeito a este item, (diferença entre salários de homens e mulheres) não somos dos que estamos mais mal posicionados.

Surpreendeu-me a Alemanha;Tão altiva no que diz respeito a puxar pelos pergaminhos, e ao que parece, são aqueles que mais discriminam as mulheres, comparativamente aos homens, no que ao salário auferido diz respeito.

Muitas razões se poderiam avançar que justificasse esta diferença pronunciada de salários entre os dois géneros na Alemanha; uma delas, por aqui deixada, aparentemente plausível, foi a justificação de que a rede de apoios sociais que está estendida, compensa as mulheres por essa diferença de salários.

Mas um pais, deve ter a criatividade para saber lidar com estas contingências.Até porque quando uma mulher fica temporariamente em casa, para cuidar dos filhos, não perde competências.

MensagemEnviado: 15/5/2011 15:08
por Marco Martins
Pata-Hari Escreveu:Mares, isso pode-se fazer se as contas públicas o permitirem. Ajusta-se o valor da reforma tendo em conta o tempo "perdido" com os filhos. Se houvesse mesmo vontade de aumentar a natalidade e houvesse dinheiro, as mulheres teriam direito ao seu ordenado normal (pago pelo estado) durante a licença de parto e esse ordenado contaria para os descontos. Por exemplo (out of my hat - sem grande cuidado e sem pensar cuidadosamente nas implicações exactas do que estou a sugerir). A questão é que não resolveria a perda de competitividade em termos de mercado de trabalho resultante da paragem correspondente ao tempo de baixa.


Que justificação dão a um casal que optou por não ter filhos, de que os seus impostos serão para subsidiar os filhos dos outros?

Sou a favor de uma igualdade e apoios à natalidade... mas no entanto também temos de ver o ponto de vista de que opta por não ter filhos.

MensagemEnviado: 14/5/2011 17:26
por tonirai
Pata-Hari Escreveu:Amon, isso é incompatível com o sistema das reformas dependerem dos descontos feitos individualmente. Terias que pôr as mulheres a trabalhar mais anos que os homens. O que faz sentido é equiparar o trabalho de mãe a tempo inteiro a trabalho normal se se quer motivar a natalidade.

(não sei é como é que se distingue uma mãe a tempo inteiro de uma criança de uma mãe a tempo inteiro de 6 crianças)

Penso que o sistema de segurança social francês faz isso, ou algo equivalente;
Digo isto sem certezas, porque há meses estive a preencher papelada para a eventual reforma antecipada da minha mãe, que foi emigrante lá:

Lá os descontos somam-se em "trimestres" (é preciso ter um nº mínimo deles para aceder à reforma, e/ou o nº destes ditam o valor a receber) e ficou claro que o ter filhos, biológicos ou adoptivos, criados por si durante um certo range de idade dos mesmos (tipo da nascença à adolescência), vai acrescentar "trimestres grátis" (bonus) ao total descontado.
Não sei se acrescem vantagens à educação de vários em simultâneo, é possível.

MensagemEnviado: 14/5/2011 14:22
por Pata-Hari
Não é essa a questão, estás a ver mal a coisa. Os empregadores contratam um homem e uma mulher para a mesma posição. Quando chega a altura de promover um, te garanto que o bias existe para ser o homem o escolhido e não a mulher. A mulher tem que ser bastante mais competente que o homem para ser a escolhida. E só quem não quer ver é que não se apercebe disto, muito é muito óbvio.

Na contratação, o bias que há, e eu entendo isso porque tem lógica, é que mulheres jovens terão filhos e pararão de trabalhar com maior probabilidade que os homens e terão tendência a faltar mais para dar assistência á família. O que tem piada é que tenho quase a certeza que se compararem o absentismo das mulheres (com filhos, se quiserem) comparado com o dos homens, não deve ser muito diferente.

Amon, nada a apontar a isso se o sistema de reformas for com base no total descontado individualmente. Eu é que decido quanto é que recebo de reforma e quando. O meu bolo dependerá dos anos que eu trabalhar e do que eu descontar.

MensagemEnviado: 14/5/2011 13:52
por Camisa Roxa
não há gap nenhum!

se houvesse os empregadores simplesmente passariam a contratar mulheres pois saíam-lhes mais baratas...

mulheres...

MensagemEnviado: 14/5/2011 12:58
por amon.rosa
Não vejo porque razão as mulheres não podem trabalhar mais visto que em termos de esperança de vida são mais resistentes. Desculpa esclarecer-te mas ao contrário do que as pessoas pensam a taxa de natalidade tem variações inversas as condições de vida e não o contrário, isto é, há uma tendência clara que quanto mais pioram as condições de vida maior é a taxa de natalidade e fecundidade.

MensagemEnviado: 14/5/2011 9:47
por Pata-Hari
Amon, isso é incompatível com o sistema das reformas dependerem dos descontos feitos individualmente. Terias que pôr as mulheres a trabalhar mais anos que os homens. O que faz sentido é equiparar o trabalho de mãe a tempo inteiro a trabalho normal se se quer motivar a natalidade.

(não sei é como é que se distingue uma mãe a tempo inteiro de uma criança de uma mãe a tempo inteiro de 6 crianças)

e a média da esperança de vida?

MensagemEnviado: 14/5/2011 2:13
por amon.rosa
Também seria importante ajustar a esperança de vida de uma mulher a de um homem. Para calculo de reforma deveria-se tem em conta as médias de vida isoladamente, porque tendo o homem esperança de vida muito mais baixa, os homens são penalizados e a mulheres beneficiadas relativamente à média.

MensagemEnviado: 14/5/2011 1:43
por Pata-Hari
Mares, isso pode-se fazer se as contas públicas o permitirem. Ajusta-se o valor da reforma tendo em conta o tempo "perdido" com os filhos. Se houvesse mesmo vontade de aumentar a natalidade e houvesse dinheiro, as mulheres teriam direito ao seu ordenado normal (pago pelo estado) durante a licença de parto e esse ordenado contaria para os descontos. Por exemplo (out of my hat - sem grande cuidado e sem pensar cuidadosamente nas implicações exactas do que estou a sugerir). A questão é que não resolveria a perda de competitividade em termos de mercado de trabalho resultante da paragem correspondente ao tempo de baixa.

MensagemEnviado: 14/5/2011 1:09
por Mares
Pata-Hari Escreveu:Suspeito que isso terá uma relação próxima com o número de filhos por mulher. Quanto mais filhos tem uma mulher e maior o direito de permanecer em casa (o período mínimo), maior o gap.

E sabemos que a Itália e Portugal estão exactamente com deficit a esse nível porque em parte (é certamente uma das razões) as mulheres sabem que ao optar por ter filhos, ficam para trás nas carreiras.

É justo? na perspectiva do empregador, será. Na perspectiva de justiça social, não. Ou seja, se calhar faria sentido as mulheres serem compensadas por outra via dado que economicamente se quer fazer a população crescer (o que obviamente não é certamente uma prioridade neste momento).


Suponho que a resposta esteja correcta.

Fazendo agora uma ponte para o assunto sobre o sistema de segurança social futuro, onde muitos (neo-liberais) defendem um sistema de receber-se aquilo que se descontou, imediatamente concluí-se que esse modelo é muito fraco e não tem pernas para andar.

MensagemEnviado: 13/5/2011 23:58
por Pata-Hari
Suspeito que isso terá uma relação próxima com o número de filhos por mulher. Quanto mais filhos tem uma mulher e maior o direito de permanecer em casa (o período mínimo), maior o gap.

E sabemos que a Itália e Portugal estão exactamente com deficit a esse nível porque em parte (é certamente uma das razões) as mulheres sabem que ao optar por ter filhos, ficam para trás nas carreiras.

É justo? na perspectiva do empregador, será. Na perspectiva de justiça social, não. Ou seja, se calhar faria sentido as mulheres serem compensadas por outra via dado que economicamente se quer fazer a população crescer (o que obviamente não é certamente uma prioridade neste momento).

MensagemEnviado: 13/5/2011 18:04
por ferradura
Pode ser que façam uns trabalhos extra :)

artista Escreveu:Parece que as italianas são as menos atingidas por isto!! Humm, haverá alguma razão específica!!? :)

MensagemEnviado: 13/5/2011 16:43
por migluso
ZONA EURO

Gap + baixo:
- Finlândia
- Áustria
- Alemanha

Gap + alto:
- Portugal
- Itália
- Grécia

Agora vou clicar no link... :lol:

EDIT - Depois de ver...LOL... :mrgreen:

MensagemEnviado: 13/5/2011 16:43
por artista_
Parece que as italianas são as menos atingidas por isto!! Humm, haverá alguma razão específica!!? :)

MensagemEnviado: 13/5/2011 16:41
por carrancho
tavaverquenao2 Escreveu:Estes gaps são completamente estupidos, e parece que os pig's são dos menos maus, e até do que as "melhores" democracias.

:)


Pois são... no salário minimo não há gap´s!!!

MensagemEnviado: 13/5/2011 16:39
por kuby
Boas Elias

Nos mais altos tinha posto a Grecia e a Italia e surpreendeu-me bastante a Italia uma vez que é a mais baixa.

Nos mais baixos tinha pensado nos Nordicos e verifico que estão junto à média.

Surpreendente o lugar de Portugal onde se reclama tanto desse factor e de muitos dos países de leste onde os gaps são menores.

Cumps
Kuby

MensagemEnviado: 13/5/2011 16:38
por tava3
Estes gaps são completamente estupidos, e parece que os pig's são dos menos maus, e até do que as "melhores" democracias.

:)

Disparidade salarial homem-mulher (gender pay gap)

MensagemEnviado: 13/5/2011 16:15
por Elias
É um facto bem conhecido que os salários dos homens tendem a ser mais elevados que os das mulheres - em inglês esta diferença recebe o nome "Gender Pay Gap" e mede-se em percentagem.

O Eurostat compilou informação sobre a dimensão do Gender Pay Gap para todos os países da União Europeia.

O resultado está no link abaixo - antes de clicarem podem fazer o seguinte exercício mental: pensem em 2 ou 3 países que vocês acreditam ter o gap mais baixo e em 2 ou 3 países que acreditam ter o gap mais elevado.

Depois cliquem e partilhem aqui a vossa opinião :)

http://ec.europa.eu/social/main.jsp?catId=685&langId=en