CALDEIRÃO DE BOLSA

Interestingly however, Banco Espirito Santo flagged a 9 per cent capital target for 2011 in time for its latest results this week, so it looks as if there’s been a mind-meld.

(Note that Portuguese bank borrowings from the ECB were at €39bn at the end of March, a large chunk of it Millenium BCP).

http://ftalphaville.ft.com/blog/2011/05 ... programme/

Jolly, quando a banca não faz negócio porque não empresta e porque precisa de aumentar rácios de capital, são uns maus. Quando faz crédito e ganha dinheiro, são também uns maus. Querias o quê? era um target fácil. Se o estado tiver que lá meter dinheiro para melhorar os rácios, também vão ficar com uma posição. Mas pronto, o que chateia as pessoas é o que as afecta directamente e com o mal das partes estruturais da economia podem elas bem. Se calhar não podem, mas isso não é problema.

De qualquer modo, já se falava nisto e pode ser uma forma de (apesar de cortar as pernas do negócio), re-ganhar confiança na solvabilidade, que é uma das questões prementes.

Se isto for verdade, faz sentido aquele imposto especial para a banca que foi recentemente criado?

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Garantias do Estado à banca reforçadas para 35 mil milhões
04 Maio 2011 | 00:09
Maria João Gago - mjgago@negocios.pt
Helena Garrido - Helenagarrido@negocios.pt

O programa de estabilização de Portugal prevê ainda um montante de 12 mil milhões de euros para fazer face à eventual necessidade de capitalização da banca.

A linha de garantias do Estado à emissão de dívida da banca vai ser reforçada para 35 mil milhões de euros no âmbito do programa de estabilização da economia portuguesa negociado com entre a troika internacional e o Governo.

O objectivo do aumento do valor dos avales estatais será garantir condições de financiamento ao sistema financeiro em caso de deteriorações de "rating" dos bancos que reduzam ou impeçam a obtenção de recursos junto do Banco Central Europeu.

Além disso, o pacote de ajuda a Portugal inclui uma verba de 12 milhões de euros para apoio à capitalização do sistema financeiro que visa ajudar os bancos a apresentar um rácio de solvabilidade de melhor qualidade ("core tier one"), de 9% até ao final deste ano e de 10% até ao final de 2012.

O reforço da linha de garantias do Estado às emissões de dívida dos bancos poderá reanimar o mecanismo de avales públicos criado em Outubro de 2008. Na altura, o mecanismo foi constituído para viabilizar o regresso da banca ao mercado de dívida que se fechara na sequência do colapso do Lehman Brothers.

O valor inicial deste mecanismo totalizava 20 mil milhões de euros, dos quais quatro mil milhões foram depois destinados ao apoio à capitalização da banca. Dos 16 mil milhões que ficaram para a atribuição de avales, os bancos usaram 4,95 mil milhões até Abril de 2009. Já a linha pública para reforço da solvabilidade foi usada apenas no aumento de capital de mil milhões da CGD.

O memorando de entendimento entre a Troika e o governo, refere que dos 78 mil milhões de euros, 12 mil milhões serão para a banca.

Será que isto significa que "apenas" recorremos à troika para que o Estado obtivesse liquidez para injectar na banca!? Será que vamos concluir que todo este espectáculo foi apenas uma forma do Estado português arranjar liquidez para injectar na banca!?

Banqueiros reunidos no Banco de Portugal
Filipe Alves
03/05/11 20:11

Os presidentes dos principais bancos estiveram reunidos no Banco de Portugal até há momentos para conhecer as medidas que serão aplicadas ao sector, apurou o Económico.

A reunião teve início antes das 18 horas e destinou-se a dar a conhecer aos banqueiros as medidas que serão aplicadas ao sector bancário no âmbito do acordo com a ‘Troika' formada pelo Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia.

Troika aumenta rácio de capital da banca para 10%
03 Maio 2011 | 20:15
Pedro Santos Guerreiro - psg@negocios.pt
Maria João Gago - mjgago@negocios.pt

Os rácios de capital de melhor qualidade dos bancos portugueses vão ter de aumentar para 9% no final deste ano e para 10% no final de 2012. É a proposta da troika, apurou o Negócios.

Vai assim confirmar-se a notícia de hoje do Negócios e do "Público", que revelavam que o rácio "core tier 1" dos bancos portugueses vai tornar-se mais exigente.

Na prática, isso implica um ajustamento muito forte dos balanços dos bancos portugueses, através da venda de activos e provavelmente também de aumentos de capital, para os quais poderá ser necessário recorrer a capital do Estado.

A troika constituída pelo FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu finalizou esta tarde a sua proposta de empréstimo e contrapartidas exigidas a Portugal. Essas contrartidas incluem um grupo relativo à sustentabilidade do sistema financeiro, que passam por aumentar a sua capitalização, desalavancagem mas assegurando fluxos liquidez para que possa haver crédito à economia.

E os banqueiros estarão reunidos no banco de Portugal a ser informados das exigências da Troika aos bancos portugueses.

A fonte é o Jornal de Negócios.[/quote]

goldentrader Escreveu:Boa noite,

Abri este tópico para que se possa discutir este assunto, que considero relevante, e as suas implicações na banca portuguesa...

Mas qual é a fonte disto? É que aparentemente (suponho que o Sócrates não tenha mentido em directo hoje, mas com ele nunca se sabe ) quase todas as medidas que têm sido apontadas pela imprensa não passaram de "palpites atirados para o ar"!

Ou seja, se não estamos a falar de um anúncio oficial não me parece que faça sentido criar um tópico para discutir isto!

Boa noite,

Abri este tópico para que se possa discutir este assunto, que considero relevante, e as suas implicações na banca portuguesa...