
Elias, não consideras uma incongruência, as autarquias gastarem os teus impostos em programas de dinamização de centros urbanos ao mesmo tempo que permitem que nasçam centros comerciais - muitas vezes nos centros das cidades - abertos quase 24/7, secando completamente esses mesmos centros das cidades? Onde é que está a lógica disto?
Quanto, a quem interessa, a recuperação de centros históricos? Aí, concordo contigo: a cada vez a menos gente. Já quase ninguém vive neles, e já quase ninguém lá vai.
Claro que há excepções. Existem cidades que conseguem ter uma estratégia de longo prazo e encontrar o equilibrio entre a tal liberdade de escolha - que aqui tanto defendem e conceito que no geral partilho - e uma visão de uma cidade não oca por dentro. E aí, entra o Estado, que nesta matéria, tal como noutras, deve ter um papel diferente dos privados: ver para além do lucro imediato. Porque as empresas vão e vem, conforme o lucro, mas o Estado terá de cá ficar quando isto já não interessar a ninguém.
E, dou por terminada a minha participação neste tópico, antes que me tomem por algum comuna
. Apenas, penso pela minha cabeça e não tenho crenças absolutas aplicáveis a qualquer assunto.
Quanto, a quem interessa, a recuperação de centros históricos? Aí, concordo contigo: a cada vez a menos gente. Já quase ninguém vive neles, e já quase ninguém lá vai.
Claro que há excepções. Existem cidades que conseguem ter uma estratégia de longo prazo e encontrar o equilibrio entre a tal liberdade de escolha - que aqui tanto defendem e conceito que no geral partilho - e uma visão de uma cidade não oca por dentro. E aí, entra o Estado, que nesta matéria, tal como noutras, deve ter um papel diferente dos privados: ver para além do lucro imediato. Porque as empresas vão e vem, conforme o lucro, mas o Estado terá de cá ficar quando isto já não interessar a ninguém.
E, dou por terminada a minha participação neste tópico, antes que me tomem por algum comuna
