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MensagemEnviado: 18/4/2011 19:15
por Supermann
migluso Escreveu:Serão os especuladores?!? Serão as agências? Ou serão os governos os principais responsáveis pelo problema das dívidas soberanas?

Será Bill Gross que está short em treasuries? Ou o fundo da Universidade do Texas que ordenou recentemente a entrega física de um bilião em barras de ouro?


Pelo que consta sim... o Gross está curto em treasures

MensagemEnviado: 18/4/2011 19:10
por Supermann
migluso Escreveu:Serão os especuladores?!? Serão as agências? Ou serão os governos os principais responsáveis pelo problema das dívidas soberanas?

Será Bill Gross que está short em treasuries? Ou o fundo da Universidade do Texas que ordenou recentemente a entrega física de um bilião em barras de ouro?


Pelo ultima coisa que vi o Gross estava short nas Treasuries sim ...

MensagemEnviado: 18/4/2011 18:58
por putneyjc
T1ag0 Escreveu:É assim que se ganha milhões em pouco tempo. Um aviso de uma destas agências e tudo vai ao fundo.
Será que estes senhores que, ao saberem que vão emitir determinado outlook, não aproveitam por abrir umas posições?
Eu, sinceramente, não estou muito inteirado sobre como é que as entidades resposáveis (SEC neste caso...) fazem a sua vigilância, mas parece-me que com um pouco de engenho à muita gente que fica rica muito rapidamente.


Tenho vindo a cimentar a ideia de que se os Estados não passarem a controlar de algum modo estas agências de rating temo muito bem que levem o mundo para o descalabro total. Estas agências foram criadas para de algum modo dar confianção ao sistema e a quem investe. Acontece que algumas atuações que têm tido nos últimos anos levam-me a crer que têm que ser controladas sob pena de causarem mais malefícios do que aqueles que pretendem prevenir.

Na minha perspetiva, com a sua atuação, estas agências provocam movimentos totalmente irracionais e que têm um potencial demasiadamente perigoso como de resto já se viu no passado recente. Não é que os movimentos irracionais não façam parte integrante do mercado. Isso nós já sabemos.
A questão é que uma coisa é o movimento irracional que se restringe a um determinado título ou mercado ou sector e outra coisa é algo que afecta todos os mercados a nível mundial, como se de uma catástrofe natural se tratasse ou seja como se fosse um fenómeno concentrado no tempo, tipo o terramto e tsunami do Japão.

A política tem que se sobrepor a tudo o resto. A política tem que zelar pela coisa pública independetemente da área a que essa coisa se aplica.
Se se identificar a perspectiva de haver sérios perigos para as pessoas e os estados, então algo deve ser feito.

É inadimissível que se façam fortunas de um momento para o outro apenas porque se sabe que uma notícia que vai sair. Indepententemente das fiscalizações que possam existir, estou convencido que não são eficazes.
Ainda mais inadmissível é o conflito de interesses em que todo este sistema labora. Ou seja quem emite as decisões de rating tem interesses ao nível de investimentos. Isto é totalmente inaceitável e segundo parece é o que acontece.

MensagemEnviado: 18/4/2011 17:54
por T1ag0
É assim que se ganha milhões em pouco tempo. Um aviso de uma destas agências e tudo vai ao fundo.
Será que estes senhores que, ao saberem que vão emitir determinado outlook, não aproveitam por abrir umas posições?
Eu, sinceramente, não estou muito inteirado sobre como é que as entidades resposáveis (SEC neste caso...) fazem a sua vigilância, mas parece-me que com um pouco de engenho à muita gente que fica rica muito rapidamente.

Um problema

MensagemEnviado: 18/4/2011 17:35
por jarc
http://www.boursorama.com/infos/actuali ... 1d0d5625a8

Um sério problema a minar a confiança, o Bank of America está em mergulho e a tendência bull poderá ter os dias contados.

MensagemEnviado: 18/4/2011 17:24
por migluso
Dispensado do RBS, trabalha agora no Nomura. Bob Janjuah, o permabear...

Glad I put my note out last week. Folks way too focused on eurozone, where ORDERLY restructuring of greece and maybr too ireland and port, and meaningful fiscal adjustment, are both part of the l-t credible solution and where acceptance of this is a good thing in the long run as it means the euro and ECB are credible and not at risk of fiat money printing.

At the other end we have the US where the mrkt is way way too complacent abt the fast deteriorating credit risk of USA Inc., and where the hope for credible and meaningful fiscal adjustments are a mere dream, and where we have a central bank that knows only 1 (failed) trick – money debasement.


http://ftalphaville.ft.com/blog/2011/04 ... dcontent=1

Post da semana passada:
http://ftalphaville.ft.com/blog/2011/04 ... ing-ahead/

MensagemEnviado: 18/4/2011 15:29
por migluso
Serão os especuladores?!? Serão as agências? Ou serão os governos os principais responsáveis pelo problema das dívidas soberanas?

Será Bill Gross que está short em treasuries? Ou o fundo da Universidade do Texas que ordenou recentemente a entrega física de um bilião em barras de ouro?

MensagemEnviado: 18/4/2011 15:18
por nfmarque
Por outras palavras, corrida ao ouro?

MensagemEnviado: 18/4/2011 15:17
por urukai
Bem,
isto é que era o descablabro!

S&P coloca "rating" dos EUA sob vigilância

MensagemEnviado: 18/4/2011 15:14
por Automech
S&P coloca "rating" dos EUA sob vigilância "negativa"
18 Abril 2011 | 14:13

A Standard & Poor’s manteve a notação de dívida dos EUA, mas baixou o "outlook" para "negativo", o que indicia que poderá haver cortes de "rating".
A S&P manteve o “rating” dos EUA em “AAA”, mas reviu em baixa o “outlook”. A notação de dívida da maior economia do mundo está sob vigilância “negativa”, quando estava “estável”, de acordo com a Bloomberg.

O mesmo é dizer que a perspectiva da S&P para os EUA é de corte de “rating”.

“A perspectiva negativa para os EUA assinala que acreditamos que há uma em cada três possibilidades de cortarmos o ‘rating’ de longo prazo dentro de dois anos”, esclarece o analista Nikola G. Swann, numa nota de análise divulgada pela Bloomberg.

“O ‘outlook’ reflecte a nossa visão de aumento dos riscos de que as negociações políticas sobre quando e como vão resolver os desafios orçamentais persistam até, pelo menos, depois das eleições nacionais, em 2012”, adianta.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=479933