FMI: Portugal único país do mundo em recessão em 2012
Bull Bull Escreveu:E poderia a Europa ter evitado este resgate?, questiona-se. Na sua opinião, sim. “O BCE poderia ter comprado dívida pública portuguesa de forma mais agressiva e ter afastado a mais recente onda de pânico”.
Ao dizer isto ficou logo apresentado. Realmente ainda havia muita dívida para comprar, até o BCE ficar com 100% do nosso lixo. Que falta de vontade do BCE ! É mais um culpado da crise (além da oposição, do PR e das agências de rating, claro)
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Portugal não precisava deste resgate. Foi sobretudo a especulação que precipitou o País para o pedido de ajuda externa. O culpado não foi o governo, mas sim a pressão das agências de “rating”. É esta a opinião de Robert Fishman, professor de Sociologia na Universidade de Notre Dame, num artigo hoje publicado no jornal “The New York Times”.
Na opinião de Fishman - que escreveu, em conjunto com Anthony Messina, o livro intitulado “The Year of the Euro: the cultural, social and political import of Europe’s common currency” -, a solicitação de ajuda externa à UE e ao FMI por parte de Portugal deverá constituir um aviso para as democracias de todo o mundo.
A crise que teve início no ano passado, com os resgates da Grécia e da Irlanda, agravou-se, constata o professor. “No entanto, este terceiro pedido nacional de ajuda não tem realmente a ver com dívida. Portugal teve um forte desempenho económico na década de 90 e estava a gerir a sua retoma, depois da recessão global, melhor do que vários outros países da Europa, mas sofreu uma pressão injusta e arbitrária por parte dos detentores de obrigações, especulações e analistas de “rating” da dívida que, por razões ideológicas ou de tacanhez, conseguiram levar à queda de um governo democraticamente eleito e levaram, potencialmente, a que o próximo governo esteja de mãos atadas”, salienta Robert Fishman no seu artigo de opinião publicado no jornal norte-americano.
O sociólogo adverte que “estas forças do mercado, se não forem reguladas, ameaçam eclipsar a capacidade de os governos democráticos – talvez até mesmo o norte-americano – fazerem as suas próprias escolhas em matéria de impostos e despesa pública”.
"Crise em Portugal é completamente diferente"
Apesar de as dificuldades de Portugal se assemelharem às da Grécia e da Irlanda, uma vez que os três países aderiram ao euro, cedendo assim o controlo da sua política monetária, o certo é que “na Grécia e na Irlanda, o veredicto dos mercados reflectiu profundos problemas económicos, facilmente identificáveis”, diz Fishman, realçando que “a crise em Portugal é completamente diferente”.
Em Portugal, defende o académico, “não houve uma genuína crise subjacente. As instituições económicas e as políticas em Portugal, que alguns analistas financeiros encaram como irremediavelmente deficientes, tinham alcançado êxitos notáveis antes de esta nação ibérica, com uma população de 10 milhões de pessoas, ser sujeita a sucessivas vagas de ataques por parte dos operadores dos mercados de obrigações”.
“O contágio de mercado e os cortes de ‘rating’ , que começaram quando a magnitude das dificuldades da Grécia veio à superfície em inícios de 2010, transformou-se numa profecia que se cumpriu por si própria: ao elevarem os custos de financiamento de Portugal para níveis insustentáveis, as agências de ‘rating’ obrigaram o País a pedir ajuda externa. O resgate confere poderes, àqueles que vão “salvar” Portugal, para avançarem com medidas de austeridade impopulares”, opina Robert Fishman.
“A crise não resulta da actuação de Portugal. A sua dívida acumulada está bem abaixo do nível de outros países, como a Itália, que não foram sujeitos a avaliações [de ‘rating’] tão devastadoras. O seu défice orçamental é inferior ao de vários outros países europeus e tem estado a diminuir rapidamente, na sequência dos esforços governamentais nesse sentido”, refere o professor, que fala ainda sobre o facto de Portugal ter registado, no primeiro trimestre de 2010, uma das melhores taxas de retoma económica da UE.
Em inúmeros indicadores – como as encomendas à indústria, inovação empresarial, taxa de sucesso da escolaridade secundária e crescimento das exportações -, Portugal igualou ou superou os seus vizinhos do Sul e mesmo do Ocidente da Europa, destaca o sociólogo.
Porquê os "downgrades?"
“Então, por que motivo é que a dívida soberana portuguesa foi cortada e a sua economia levada para a beira do precipício?”, questiona-se Fishman.
Na sua opinião, há duas explicações possíveis. Uma prende-se com o cepticismo ideológico do modelo económico misto de Portugal, com o apoio aos empréstimos concedidos às pequenas empresas, de par com umas quantas grandes empresas públicas e um forte Estado Providência, explica.
A outra explicação está na “inexistência de perspectiva histórica”. Segundo Fishman, os padrões de vida dos portugueses aumentaram bastante nos 25 anos que se seguiram à Revolução dos Cravos, em Abril de 1974, tendo havido na década de 90 um acelerado aumento da produtividade laboral, do investimento de capital por parte das empresas privadas, com a ajuda do governo, e um aumento dos gastos sociais. No final do século, Portugal tinha uma das mais baixas taxas de desemprego da Europa, sublinha também o professor.
Mas, realça, o optimismo dos anos 90 deu origem a desequilíbrios económicos e a gastos excessivos. “Os cépticos em torno da saúde económica de Portugal salientam a sua relativa estagnação entre 2000 e 2006. Ainda assim, no início da crise financeira mundial, em 2007, a economia estava de novo a crescer e o desemprego a cair. A recessão acabou com essa recuperação, mas o crescimento retomou no segundo trimestre de 2009”, refere.
Assim, no seu entender, “não há que culpar a política interna de Portugal. O primeiro-ministro José Sócrates e o PS tomaram iniciativas no sentido de reduzir o défice, ao mesmo tempo que promoveram a competitividade e mantiveram a despesa social; a oposição insistiu que podia fazer melhor e obrigou à demissão de Sócrates, criando condições para a realização de eleições em Junho. Mas isto é política normal, não um sinal de confusão ou de incompetência, como alguns críticos de Portugal têm referido”.
Europa poderia ter evitado o resgate
E poderia a Europa ter evitado este resgate?, questiona-se. Na sua opinião, sim. “O BCE poderia ter comprado dívida pública portuguesa de forma mais agressiva e ter afastado a mais recente onda de pânico”.
Além disso, Fishman afirma que é também essencial que a UE e os EUA regulem o processo utilizado pelas agências de “rating” para avaliarem a qualidade da dívida de um país. “Ao distorcerem as percepções do mercado sobre a estabilidade de Portugal, as agências de notação financeira – cujo papel na aceleração da crise das hipotecas ‘subprime’ nos EUA foi extensamente documentado – minaram a sua retoma económica e a sua liberdade política”, acusa o académico.
“No destino de Portugal reside uma clara advertência a outros países, incluindo os Estados Unidos. A revolução de 1974 em Portugal inaugurou uma vaga de democratização que inundou o mundo inteiro. É bem possível que 2011 marque o início de uma vaga invasiva nas democracias, por parte dos mercados não regulados, sendo Espanha, Itália ou Bélgica as próximas vítimas potenciais”, conclui Fishman, relembrando que os EUA não gostariam de ver no seu território o tipo de interferência a que Portugal está agora sujeito – “tal como a Irlanda e a Grécia, se bem que estes dois países tenham mais responsabilidades no destino que lhes coube”.
fonte: jornal negócios
Na opinião de Fishman - que escreveu, em conjunto com Anthony Messina, o livro intitulado “The Year of the Euro: the cultural, social and political import of Europe’s common currency” -, a solicitação de ajuda externa à UE e ao FMI por parte de Portugal deverá constituir um aviso para as democracias de todo o mundo.
A crise que teve início no ano passado, com os resgates da Grécia e da Irlanda, agravou-se, constata o professor. “No entanto, este terceiro pedido nacional de ajuda não tem realmente a ver com dívida. Portugal teve um forte desempenho económico na década de 90 e estava a gerir a sua retoma, depois da recessão global, melhor do que vários outros países da Europa, mas sofreu uma pressão injusta e arbitrária por parte dos detentores de obrigações, especulações e analistas de “rating” da dívida que, por razões ideológicas ou de tacanhez, conseguiram levar à queda de um governo democraticamente eleito e levaram, potencialmente, a que o próximo governo esteja de mãos atadas”, salienta Robert Fishman no seu artigo de opinião publicado no jornal norte-americano.
O sociólogo adverte que “estas forças do mercado, se não forem reguladas, ameaçam eclipsar a capacidade de os governos democráticos – talvez até mesmo o norte-americano – fazerem as suas próprias escolhas em matéria de impostos e despesa pública”.
"Crise em Portugal é completamente diferente"
Apesar de as dificuldades de Portugal se assemelharem às da Grécia e da Irlanda, uma vez que os três países aderiram ao euro, cedendo assim o controlo da sua política monetária, o certo é que “na Grécia e na Irlanda, o veredicto dos mercados reflectiu profundos problemas económicos, facilmente identificáveis”, diz Fishman, realçando que “a crise em Portugal é completamente diferente”.
Em Portugal, defende o académico, “não houve uma genuína crise subjacente. As instituições económicas e as políticas em Portugal, que alguns analistas financeiros encaram como irremediavelmente deficientes, tinham alcançado êxitos notáveis antes de esta nação ibérica, com uma população de 10 milhões de pessoas, ser sujeita a sucessivas vagas de ataques por parte dos operadores dos mercados de obrigações”.
“O contágio de mercado e os cortes de ‘rating’ , que começaram quando a magnitude das dificuldades da Grécia veio à superfície em inícios de 2010, transformou-se numa profecia que se cumpriu por si própria: ao elevarem os custos de financiamento de Portugal para níveis insustentáveis, as agências de ‘rating’ obrigaram o País a pedir ajuda externa. O resgate confere poderes, àqueles que vão “salvar” Portugal, para avançarem com medidas de austeridade impopulares”, opina Robert Fishman.
“A crise não resulta da actuação de Portugal. A sua dívida acumulada está bem abaixo do nível de outros países, como a Itália, que não foram sujeitos a avaliações [de ‘rating’] tão devastadoras. O seu défice orçamental é inferior ao de vários outros países europeus e tem estado a diminuir rapidamente, na sequência dos esforços governamentais nesse sentido”, refere o professor, que fala ainda sobre o facto de Portugal ter registado, no primeiro trimestre de 2010, uma das melhores taxas de retoma económica da UE.
Em inúmeros indicadores – como as encomendas à indústria, inovação empresarial, taxa de sucesso da escolaridade secundária e crescimento das exportações -, Portugal igualou ou superou os seus vizinhos do Sul e mesmo do Ocidente da Europa, destaca o sociólogo.
Porquê os "downgrades?"
“Então, por que motivo é que a dívida soberana portuguesa foi cortada e a sua economia levada para a beira do precipício?”, questiona-se Fishman.
Na sua opinião, há duas explicações possíveis. Uma prende-se com o cepticismo ideológico do modelo económico misto de Portugal, com o apoio aos empréstimos concedidos às pequenas empresas, de par com umas quantas grandes empresas públicas e um forte Estado Providência, explica.
A outra explicação está na “inexistência de perspectiva histórica”. Segundo Fishman, os padrões de vida dos portugueses aumentaram bastante nos 25 anos que se seguiram à Revolução dos Cravos, em Abril de 1974, tendo havido na década de 90 um acelerado aumento da produtividade laboral, do investimento de capital por parte das empresas privadas, com a ajuda do governo, e um aumento dos gastos sociais. No final do século, Portugal tinha uma das mais baixas taxas de desemprego da Europa, sublinha também o professor.
Mas, realça, o optimismo dos anos 90 deu origem a desequilíbrios económicos e a gastos excessivos. “Os cépticos em torno da saúde económica de Portugal salientam a sua relativa estagnação entre 2000 e 2006. Ainda assim, no início da crise financeira mundial, em 2007, a economia estava de novo a crescer e o desemprego a cair. A recessão acabou com essa recuperação, mas o crescimento retomou no segundo trimestre de 2009”, refere.
Assim, no seu entender, “não há que culpar a política interna de Portugal. O primeiro-ministro José Sócrates e o PS tomaram iniciativas no sentido de reduzir o défice, ao mesmo tempo que promoveram a competitividade e mantiveram a despesa social; a oposição insistiu que podia fazer melhor e obrigou à demissão de Sócrates, criando condições para a realização de eleições em Junho. Mas isto é política normal, não um sinal de confusão ou de incompetência, como alguns críticos de Portugal têm referido”.
Europa poderia ter evitado o resgate
E poderia a Europa ter evitado este resgate?, questiona-se. Na sua opinião, sim. “O BCE poderia ter comprado dívida pública portuguesa de forma mais agressiva e ter afastado a mais recente onda de pânico”.
Além disso, Fishman afirma que é também essencial que a UE e os EUA regulem o processo utilizado pelas agências de “rating” para avaliarem a qualidade da dívida de um país. “Ao distorcerem as percepções do mercado sobre a estabilidade de Portugal, as agências de notação financeira – cujo papel na aceleração da crise das hipotecas ‘subprime’ nos EUA foi extensamente documentado – minaram a sua retoma económica e a sua liberdade política”, acusa o académico.
“No destino de Portugal reside uma clara advertência a outros países, incluindo os Estados Unidos. A revolução de 1974 em Portugal inaugurou uma vaga de democratização que inundou o mundo inteiro. É bem possível que 2011 marque o início de uma vaga invasiva nas democracias, por parte dos mercados não regulados, sendo Espanha, Itália ou Bélgica as próximas vítimas potenciais”, conclui Fishman, relembrando que os EUA não gostariam de ver no seu território o tipo de interferência a que Portugal está agora sujeito – “tal como a Irlanda e a Grécia, se bem que estes dois países tenham mais responsabilidades no destino que lhes coube”.
fonte: jornal negócios
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Se vendesse tudo, Estado receberia só 12 mil milhões
Vendendo todas as suas empresas aos preços de hoje, o Estado receberia apenas metade do que precisa de pedir emprestado no próximo semestre. Resta o imobiliário, que está por calcular.
Se o Estado vendesse, aos actuais preços de mercado, todas as participações nas suas "jóias da coroa", incluindo a Caixa Geral de Depósitos, obteria uma receita próxima de 12 mil milhões de euros. Esse valor representa 7% do total da dívida pública, e é apenas metade das necessidades de financiamento estimadas para os próximos seis meses.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=479145[/b]
Vendendo todas as suas empresas aos preços de hoje, o Estado receberia apenas metade do que precisa de pedir emprestado no próximo semestre. Resta o imobiliário, que está por calcular.
Se o Estado vendesse, aos actuais preços de mercado, todas as participações nas suas "jóias da coroa", incluindo a Caixa Geral de Depósitos, obteria uma receita próxima de 12 mil milhões de euros. Esse valor representa 7% do total da dívida pública, e é apenas metade das necessidades de financiamento estimadas para os próximos seis meses.
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Ajuda externa pode perdoar meta de 4,6% de défice
A missão conjunta do Fundo Monetário Internacional (FMI) e de Bruxelas, que ontem chegou a Lisboa, pode estar disponível para aliviar as metas do défice acordadas em Maio pelo Governo, de 4,6% para este ano.
Apesar de o primeiro-ministro ter assegurado este fim-de-semana que o País tem condições para as cumprir, a ‘troika’ pode vir a equacionar um processo de ajustamento mais gradual.
Até porque, como escreve hoje o Negócios, para Portugal conseguir cumprir a meta acordada com Bruxelas no PEC, será preciso reduzir 2.500 milhões de euros ao “buraco orçamental”, quase o dobro das medidas do PEC IV, que foi chumbado, e que permitiriam reduzir “apenas” 1.370 milhões de euros.
De acordo com o FMI, num cenário de ausência de medidas, o défice nacional situar-se-á nos 5,6% este ano, mas esta previsão ainda não incorpora os défices das empresas públicas de transportes.
De acordo com o jornal “i”, que cita fontes de Bruxelas, o pedido para aliviar as metas assumidas não partiria do governo português, o que poderia ser mal interpretado, mas resultaria da experiência dos resgates a Grécia e Irlanda. A crise, nestes países, agravou-se ainda mais com a intensidade dos cortes, que impediram a economia de crescer. Nos últimos dois anos, por exemplo, o PIB grego caiu 6%.
Recorde-se que os défices dos últimos anos foram todos revistos em alta, em virtude da contabilização dos défices das empresas públicas de transporte, o que até há pouco tempo não acontecia. As metas de 2009 e 2010 foram amplamente ultrapassadas: de 9,4% passou-se para 10% e de 7,3% para 8,6%. Para cumprir a meta deste ano, Portugal teria de fazer um ajustamento de 4 pontos.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=479165[/b]
A missão conjunta do Fundo Monetário Internacional (FMI) e de Bruxelas, que ontem chegou a Lisboa, pode estar disponível para aliviar as metas do défice acordadas em Maio pelo Governo, de 4,6% para este ano.
Apesar de o primeiro-ministro ter assegurado este fim-de-semana que o País tem condições para as cumprir, a ‘troika’ pode vir a equacionar um processo de ajustamento mais gradual.
Até porque, como escreve hoje o Negócios, para Portugal conseguir cumprir a meta acordada com Bruxelas no PEC, será preciso reduzir 2.500 milhões de euros ao “buraco orçamental”, quase o dobro das medidas do PEC IV, que foi chumbado, e que permitiriam reduzir “apenas” 1.370 milhões de euros.
De acordo com o FMI, num cenário de ausência de medidas, o défice nacional situar-se-á nos 5,6% este ano, mas esta previsão ainda não incorpora os défices das empresas públicas de transportes.
De acordo com o jornal “i”, que cita fontes de Bruxelas, o pedido para aliviar as metas assumidas não partiria do governo português, o que poderia ser mal interpretado, mas resultaria da experiência dos resgates a Grécia e Irlanda. A crise, nestes países, agravou-se ainda mais com a intensidade dos cortes, que impediram a economia de crescer. Nos últimos dois anos, por exemplo, o PIB grego caiu 6%.
Recorde-se que os défices dos últimos anos foram todos revistos em alta, em virtude da contabilização dos défices das empresas públicas de transporte, o que até há pouco tempo não acontecia. As metas de 2009 e 2010 foram amplamente ultrapassadas: de 9,4% passou-se para 10% e de 7,3% para 8,6%. Para cumprir a meta deste ano, Portugal teria de fazer um ajustamento de 4 pontos.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=479165[/b]
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Lion_Heart Escreveu:Bull Bull Escreveu:Tenho falado com muitas pessoas sobre a crise mas mais o povo, e esse, está mesmo chateado, como eu, e quem é que não está. Depois de algumas conversas com algumas pessoas bem revoltadas vi que se o PS for eleito de novo as mesmas irão sentir revoltadas mesmo afirmando que o pais tem a possibilidade de ir para uma guerra civil. Claro que aos dias de hoje acho muito difícil, até diria quase impossível mas não podemos descartar que caso o PS vença muita gente se revolte.
Não podemos esquecer que o pais irá ter as eleições mais importantes que algumas vez viu.
E o pior é que mesmo quisesse lançar uma previsão, não sei se o PS ou PSD quem vai governar, mas uma coisa é certa infelizmente estamos a assistir um dos momentos mais importantes do nosso Pais.
nota:
Tens razão Ulisses por isso é que chamei logo a essa atenção, são tantos tópicos que ficou dificil de escolher um.
Fica este
abraço, bull
Para teres Guerra ou manifestações violentas era preciso ter um povo com coragem, com vontade. Isto é um povo de cobardolas sem espinha, e os politicos sabem isso.
Nunca te esqueças que quem fez a revolução NÃO foi o povo.
Pelo menos presumo que já tenho uma lista de 5 soldados num universo de 50. São 10%
Lion, tens razão, tal como referi é um cenário quase impossivel, não estou a ver as pessoas lutarem por uma situação melhor.
Do pior da hipóteses temos um povo que grita mas não morde.
Mas nunca se sabe.............
Pelo menos temos o hino "contra os canhões marchar marchar"
Quem ouve o nosso hino lá fora fica logo com receio
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Lion_Heart Escreveu:Bull Bull Escreveu:Tenho falado com muitas pessoas sobre a crise mas mais o povo, e esse, está mesmo chateado, como eu, e quem é que não está. Depois de algumas conversas com algumas pessoas bem revoltadas vi que se o PS for eleito de novo as mesmas irão sentir revoltadas mesmo afirmando que o pais tem a possibilidade de ir para uma guerra civil. Claro que aos dias de hoje acho muito difícil, até diria quase impossível mas não podemos descartar que caso o PS vença muita gente se revolte.
Não podemos esquecer que o pais irá ter as eleições mais importantes que algumas vez viu.
E o pior é que mesmo quisesse lançar uma previsão, não sei se o PS ou PSD quem vai governar, mas uma coisa é certa infelizmente estamos a assistir um dos momentos mais importantes do nosso Pais.
nota:
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- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
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Bull Bull Escreveu:Tenho falado com muitas pessoas sobre a crise mas mais o povo, e esse, está mesmo chateado, como eu, e quem é que não está. Depois de algumas conversas com algumas pessoas bem revoltadas vi que se o PS for eleito de novo as mesmas irão sentir revoltadas mesmo afirmando que o pais tem a possibilidade de ir para uma guerra civil. Claro que aos dias de hoje acho muito difícil, até diria quase impossível mas não podemos descartar que caso o PS vença muita gente se revolte.
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Para teres Guerra ou manifestações violentas era preciso ter um povo com coragem, com vontade. Isto é um povo de cobardolas sem espinha, e os politicos sabem isso.
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Há pouco a SIC Noticias anunciou que o FMI divulgou que o défice este ano com base em números apurados antes da queda do governo e do pedido de ajuda de Portugal, o défice terá de ser corrigido mais 1% acima do previsto do governo com o PEC IV.
Por este andar vamos ficar pior que os gregos na fotografia.... Uma VERGONHA!!!
Até fico assustado com os "buracos" que estão por destapar... Estaremos preparados para levar com a verdade que ainda desconhecemos?!... Temo que não!
Por este andar vamos ficar pior que os gregos na fotografia.... Uma VERGONHA!!!
Até fico assustado com os "buracos" que estão por destapar... Estaremos preparados para levar com a verdade que ainda desconhecemos?!... Temo que não!
Editado pela última vez por JMHP em 13/4/2011 0:10, num total de 1 vez.
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Tenho falado com muitas pessoas sobre a crise mas mais o povo, e esse, está mesmo chateado, como eu, e quem é que não está. Depois de algumas conversas com algumas pessoas bem revoltadas vi que se o PS for eleito de novo as mesmas irão sentir revoltadas mesmo afirmando que o pais tem a possibilidade de ir para uma guerra civil. Claro que aos dias de hoje acho muito difícil, até diria quase impossível mas não podemos descartar que caso o PS vença muita gente se revolte.
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Lion_Heart Escreveu:charles Escreveu:Lion_Heart Escreveu:charles Escreveu:JS=Juventude Socialista, tudo encaixa
JS= Ja Saquei
Lion, podes fazer o favor de averiguar se o carro do TS tem matricula TS
Tudo encaixa, TS=Terror Socialista
Terror social
Terramoto social
Esse anda de Mercedes classe S , mas a matricula não é essa. Alias é mais antigo , as letras aparecem no fim.
Hehehehe, lá está classe S, o S é de Santos
Socialismo e de Socrates, tudo encaixa
Com um bocadinho de jeito o T de Teixeira, deve lá estar algures no carro, o carro é T..urbo por acaso
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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charles Escreveu:Lion_Heart Escreveu:charles Escreveu:JS=Juventude Socialista, tudo encaixa
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Lion, podes fazer o favor de averiguar se o carro do TS tem matricula TS
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Esse anda de Mercedes claase S , mas a matricula é 19-67-TZ.
Editado pela última vez por Lion_Heart em 13/4/2011 0:05, num total de 1 vez.
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só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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Lion_Heart Escreveu:Esta é engraçada.
A matricula do Audi de todos nós mas em que anda o nosso ex-PM é: 65-JS-17
JS - Isto sim é culto de personalidade
“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
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Um curioso... Escreveu:É muito raro votar em eleições e tenho pouca simpatia pela Democracia, mas penso que teria sido melhor ter surgido uma vaga de fundo no Congresso do PS, que tivesse afastado o Sócrates e tivesse facilitado a formação dum Bloco Central.
A política que o(os) próximo(s) governo(s) terão que ter, é a que melhor execute os ditames dos credores e uma maioria alargada poderia desempenhar melhor a tarefa...
Caro curioso, neste ponto estamos de acordo.
Eu não sou contra a democracia, mas como ela está actualmente também não gosto dos partidos nem de suas gentes.
Dever-se-ia mudar a constituição da república e as pessoas apenas votarem para o Presidente da República. Deveria haver uma maior transparência de certas cenas que se fazem e por outro lado também menores divulgações de outros assuntos internos. E nisso as Tv têm culpa.
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Esta é engraçada.
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Atenção à nova arma do Sócrates para emocionar o povo, um Sócrates que chora
Sócrates não chora com a crise, com o FMI, com o desemprego, com a falência do BPN, com o Freeport, com a história de ser ou não Engenheiro, com a divida externa...Socrates afinal chora quem diria, com ele próprio, é mesmo viver da imagem e para a imagem!
http://www.tvi24.iol.pt/politica/socrat ... -4072.html
Essa de Portugal ser o único País do mundo a não crescer parece uma brincadeira de carnaval....o único isto não pode ser, então se todos crescem nós não lhes vendemos nadinha através das exportações, 
, os únicos do mundo , até o Sri lanka vai crescer mais! Viva o Sócrates ! "Para um País mais...pobre...."
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A cena parecia tirada de um filme. Um abraço entre Francisco Assis e José Sócrates, as luzes baixam e no pavilhão 6 da Exponor em Matosinhos começa a ouvir-se a música «That's what friends are for», cantada por Dionne Warwick.
Ao som do hino dos anos 80, iam passando imagens de diferentes períodos do partido no ecrã gigante. Fotos dos anteriores iam surgindo na tela. Um a um, Mário Soares, Jorge Sampaio, Ferro Rodrigues, António Guterres, todos recebidos com aplausos dos militantes. O mesmo vídeo que no congresso de Espinho, em 2009, tinha sido projectado.
Depois a música muda para mostrar a mudança de líder. O hino do passado dá lugar ao hino do presente, a música épica que acompanha José Sócrates começa a tocar, sobe de tom, enquanto no ecrã surgem imagens de inovação, do simplex, do Magalhães... Até de acções de campanha para as eleições presidenciais de 2011, ao lado de Manuel Alegre, numa alusão ao «regresso» do histórico socialista às fileiras do partido, e não escondendo esta derrota eleitoral.
No final, já não é para o ecrã, onde em letras grandes surge escrito - «PS, o maior partido da esquerda democrática» - que se olha, mas para o secretário-geral, José Sócrates, que visivelmente emocionado, chora. Pede em seguida a palavra para anunciar Ferro Rodrigues. «Com muita emoção, esperando que a voz se me não embargue, anuncio o cabeça de lista para Lisboa: Eduardo Ferro Rodrigues».
Sócrates não chora com a crise, com o FMI, com o desemprego, com a falência do BPN, com o Freeport, com a história de ser ou não Engenheiro, com a divida externa...Socrates afinal chora quem diria, com ele próprio, é mesmo viver da imagem e para a imagem!
http://www.tvi24.iol.pt/politica/socrat ... -4072.html
Essa de Portugal ser o único País do mundo a não crescer parece uma brincadeira de carnaval....o único
isto não pode ser, então se todos crescem nós não lhes vendemos nadinha através das exportações, , os únicos do mundo , até o Sri lanka vai crescer mais! Viva o Sócrates ! "Para um País mais...pobre...."
<iframe title="YouTube video player" width="480" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/8vahQ0zrQSE" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
Editado pela última vez por charles em 12/4/2011 23:04, num total de 1 vez.
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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Pata-Hari Escreveu:João, deveríamos então fazer sondagens no guichet de renovação dos BIs/cartões de cidadão. Bolas, até nas sondagens somos fracos. Se sabemos que a amostra é má, faça-se num local onde a amostragem seja melhor.
O problema é o €€..
É mais rápido e barato 3/4 pessoas fazerem 800 telefonemas num dia, do que questionarem 800 pessoas em vários pontos do país (nas localidades e meios rurais)..
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EuroVerde Escreveu:Um curioso... Escreveu:O que mais me espanta nisto tudo, é depois do que aconteceu, O PS DE SÓCRATES e não o PS com outro líder, tem intenções de voto próximas dos 30% e o PSD 35/37% (uma diferença ridícula)
Ou a oposição é muito má ou os portugueses são masoquistas!!!
Lembro também que de 2003 a 2007 o Socrates conseguiu reduzir o défice para menos de 2% e se não fosse isso ainda podiamos estar bastante pior...
Há que lembrar as pessoas...
O mandato do Sócrates nos 2 primeiros anos do 1º mandato não foi muito mau. Mas o completo desnorte que se seguiu, a negação duma crise que era óbvia, a fuga em frente, a mentira, o desdizer-se permenentemente destruiu o País. E o PS nos primeiros 2 anos, conseguiu chegar nas sondagens aos 50%. O descalabro veio depois! Entenderia o povo português se o Ps tivesse menos de 20% actualmente.
Se me perguntares se o PSD faria melhor? Sinceramente não sei... Que o PPC está com dificuldade em impor-se?...isso parece um dado adquirido.
É muito raro votar em eleições e tenho pouca simpatia pela Democracia, mas penso que teria sido melhor ter surgido uma vaga de fundo no Congresso do PS, que tivesse afastado o Sócrates e tivesse facilitado a formação dum Bloco Central.
A política que o(os) próximo(s) governo(s) terão que ter, é a que melhor execute os ditames dos credores e uma maioria alargada poderia desempenhar melhor a tarefa...
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EuroVerde Escreveu:Um curioso... Escreveu:O que mais me espanta nisto tudo, é depois do que aconteceu, O PS DE SÓCRATES e não o PS com outro líder, tem intenções de voto próximas dos 30% e o PSD 35/37% (uma diferença ridícula)
Ou a oposição é muito má ou os portugueses são masoquistas!!!
Caso fosse o PSD a governar durante a crise, o efeito seria o mesmo...
Estes 2 partidos têm dado, desde o 25 de Abril, mostras de má governação...
Não queiramos pois deitar a culpa a 100% ao PS, numa altura em que o défice aumentou devido sobretudo a questões internacionais inevitaveis... muito tem feito o governo...
A meu ver as contas agravaram-se, mas o PS sabe que se continuar e ganhar o 3ºmandato, o tipo de governação vai ser diferente... sobretudo pelas medidas e directrizes dos nossos credores qualquer que seja o governo...
Lembro também que de 2003 a 2007 o Socrates conseguiu reduzir o défice para menos de 2% e se não fosse isso ainda podiamos estar bastante pior...
Há que lembrar as pessoas...
Oh Euroverde andas mal em História. Socrates só foi PM a partir de 2005 e nunca teve o deficit a 2%. Mesmo os anos em que pensava estar abaixo de 3% ja foi corrigido.
Só para te receordar:
Em 2005, os défices públicos em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) , Portugal (seis por cento). valor hoje apurado para 2006 (-3,9%).Assim, com as revisões aplicadas os défices de 2007 e 2008, estes passam a ser de 3,1 e 3,5 por cento respectivamente, quando anteriormente estavam abaixo dos três por cento. Aliás, o INE diz que, sem este impacto (das empresas de transportes), o défice seria de 2,7 por cento em 2007 e de 3 por cento no ano seguinte.
Com as revisões de hoje, a última vez que Portugal conseguiu terminar o ano com um défice orçamental abaixo da meta estabelecida no Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), foi em 2002, quando o défice se ficou nos 2,94 por cento, de acordo com os dados disponíveis no Banco Central Europeu.
Em 2002 Socrates era Ministro Do Ambiente e Ordenamento Território.
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Um curioso... Escreveu:O que mais me espanta nisto tudo, é depois do que aconteceu, O PS DE SÓCRATES e não o PS com outro líder, tem intenções de voto próximas dos 30% e o PSD 35/37% (uma diferença ridícula)
Ou a oposição é muito má ou os portugueses são masoquistas!!!
Caso fosse o PSD a governar durante a crise, o efeito seria o mesmo...
Estes 2 partidos têm dado, desde o 25 de Abril, mostras de má governação...
Não queiramos pois deitar a culpa a 100% ao PS, numa altura em que o défice aumentou devido sobretudo a questões internacionais inevitaveis... muito tem feito o governo...
A meu ver as contas agravaram-se, mas o PS sabe que se continuar e ganhar o 3ºmandato, o tipo de governação vai ser diferente... sobretudo pelas medidas e directrizes dos nossos credores qualquer que seja o governo...
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