Medina Carreira um advogado que gosta de Gráficos
10 milhões não se deixarão ir ao fundo
10 milhões não se deixarão ir ao fundo"
A entrevista com Henrique Medina Carreira foi marcada no pressuposto de que se falaria essencialmente dos aspetos positivos do país. O ex-ministro das Finanças aceitou, escudou-se nos números para rebater a fama de pessimista e disse que Portugal tem solução. Ana Sofia Santos (www.expresso.pt)
8:00 Terça feira, 4 de janeiro de 2011
8 comentários
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O ex-ministro das Finanças disse que Portugal tem solução
António Pedro Ferreira
Para Medina Carreira, falta-nos, no entanto, "aceitar e compreender que não construímos uma sociedade mais realizada, mais eficiente e mais agradável de nos integrarmos sem que as pessoas tenham esta noção: aquele sujeito que ali vai é gente como eu".
Chamam-lhe pessimista. Isso não o incomoda?
Não ligo a ignorantes (desenha um gráfico). Se olharmos para o horizonte de 1960 a 2000, vemos uma economia sempre a cair e um Estado sempre a gastar mais... Era fácil perceber ao que iríamos chegar.
Confirmaram-se os seus alertas.
Preferia que não, mas as minhas previsões não foram inventadas. Íamos chegar ao ponto em que a situação iria ser insustentável. Só não sabia quando. Foi em 2008, poderia ter sido adiado para 2012, mas esta crise teve um efeito de acelerador. Isto só não era visível para os otimistas que andam por aí a perturbar o país. Costumo dizer para porem uma dona de casa no Governo porque teria muito mais senso.
Há solução?
Claro! O problema não é a solução. O problema é o estado em que vamos ter de viver até que Portugal se recomponha. Não acredito que 10 milhões se deixem ir ao fundo de braços cruzados. Quero acreditar que, pela primeira vez, em democracia, iremos ser capazes de ter contas públicas equilibradas. Só no Estado Novo é que Portugal deixou de dever muito dinheiro ao estrangeiro. É perturbante, mas os números não enganam. Nós hoje devemos ao estrangeiro, em termos relativos, mais do que em 1850, quando o Fontes Pereira de Melo fez as grandes obras públicas...
Qual seria o seu plano?
Em primeiro lugar, as pessoas com mais responsabilidades, primeiro-ministro ou Presidente da República, deviam ir à televisão explicar como é que chegámos aqui. Há 25 anos entrámos na comunidade europeia com a promessa do desenvolvimento do país, veio a globalização, perdemos o escudo e agora estamos de cócoras, a mendigar empréstimos. Entrámos num espaço livre de comércio e nunca nos preparámos para exportar... Por isso, andamos, agora, a pedir emprestados ¤50 milhões por dia.
Acredita que para sairmos do charco há que conquistar a confiança da sociedade.
Hoje, é a mentira que impera. Os políticos dizem uma coisa em Bruxelas, outra aqui. Num momento não se elevam impostos e, no outro, já se aumentam. Este é o nosso fado. A classe dirigente põe-se a cavalo na sociedade para tratar das suas vidas e este pano de fundo não muda no plano empresarial.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) deveria intervir em Portugal?
Andamos a mendigar ajuda em Timor, no Brasil, na China... Sim, acho preferível que venha o FMI, não é porque o FMI venha consertar Portugal, mas vigiaria de perto a execução orçamental. O Governo devia propor à Europa e ao FMI um programa de financiamento a quatro ou seis anos. Se continuarmos, todos os dias, a contar euros nas caixas dos bancos não vamos ter projeto de vida económica. Quem é que virá do estrangeiro investir num país onde não sabe se o Governo tem capacidade ou não para pagar as suas dívidas? Precisamos de uma tranquilidade financeira razoável.
Reconhece na sociedade portuguesa capacidade para 'dar a volta por cima' em momentos difíceis como este?
Não é por culpa dos portugueses em geral, enquanto povo, que Portugal chegou ao estado em que está. Trabalhei numa metalúrgica, no Barreiro e, por várias vezes, testemunhei o esforço, a dedicação, a capacidade para inventar uma solução para um problema (surgido fora das previsões) por parte dos operários. Davam tudo de si na fábrica porque se sentiam bem tratados e valorizados. Eram tratados como gente.
Além dessa experiência, identifica outros bons exemplos?
A forma como lidámos com a vinda das mais de 600 mil pessoas que perderam tudo em África. Só um povo muito capaz é que podia registar um aumento súbito de 6% da população sem grandes sobressaltos. Em dois, três anos, o problema estava ultrapassado. Para mim, foi o maior feito da sociedade portuguesa após o 25 de abril.
Os portugueses têm capacidade de união?
Sim, união e integração no objetivo que se pretende. Mas tem que lhes ser explicado o objetivo, como se atinge e quais os problemas que podem surgir.
Identifica bons exemplos de empresas portuguesas?
Tenho dificuldade porque hoje as boas empresas são monopolistas ou oligopolistas. Se eu vendesse gasolina seria um bom gestor porque era eu quem fazia o preço. Nas chamadas telefónicas passa-se o mesmo... Nestas empresas há, de certeza, pessoas que gerem com muita capacidade, mas estão em sectores que não competem com ninguém. É uma gente especial que eu preferia que estivesse na CP, Carris ou nos Transportes Coletivos do Porto, nas empresas difíceis.
E no Estado?
A máquina fiscal hoje é excelente, reconheço o mérito do Paulo Macedo (ex-diretor-geral dos Impostos). Não há serviço público igual e não deve haver paralelo a nível europeu. O Serviço Nacional de Saúde também é bom, o problema é que não há um sistema que salvaguarde as urgências hospitalares apenas para os casos graves. Estamos a manter um monstro para tratar de vulgaridades.
E no mundo da política, identifica pessoas com valor?
Não o posso fazer porque não conseguiria indicar todas aquelas que desprezo, nem todas as que prezo. Indico-lhe uma que desapareceu recentemente, Ernâni Lopes, um grande homem ao nível técnico, profissional e moral, um símbolo de seriedade e de verdade. Outro, Silva Lopes, um homem excecional.
Um político que fale a verdade pode ganhar eleições?
Os nossos políticos acham que não. Eu penso exatamente o contrário. Temos de ter eleições com base no maior rigor informativo possível. Quem quiser ganhar as próximas eleições e governar devia apresentar as caras de cinco ministérios-chave, entre os quais as Finanças, Educação e Justiça. Defendo algo deste género: "O nosso programa são estes cinco sujeitos de vida limpa, com profissões, pessoas em que se pode acreditar e que se comprometem a atacar os nossos dois grandes males: o financeiro e o económico".
Que conselhos daria aos jovens que estão a entrar no mercado de trabalho agora e que acreditam no país?
Ninguém pode hoje em dia prever o que será o país daqui a dez anos. Quando tinha 25 anos tinha a garantia de que teria emprego. Hoje não é assim, a não ser que se esteja filiado num partido... Não tenho discurso para a juventude. Não tenho uma verdade. Sei que se nos unirmos haverá solução e futuro.
A entrevista com Henrique Medina Carreira foi marcada no pressuposto de que se falaria essencialmente dos aspetos positivos do país. O ex-ministro das Finanças aceitou, escudou-se nos números para rebater a fama de pessimista e disse que Portugal tem solução. Ana Sofia Santos (www.expresso.pt)
8:00 Terça feira, 4 de janeiro de 2011
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O ex-ministro das Finanças disse que Portugal tem solução
António Pedro Ferreira
Para Medina Carreira, falta-nos, no entanto, "aceitar e compreender que não construímos uma sociedade mais realizada, mais eficiente e mais agradável de nos integrarmos sem que as pessoas tenham esta noção: aquele sujeito que ali vai é gente como eu".
Chamam-lhe pessimista. Isso não o incomoda?
Não ligo a ignorantes (desenha um gráfico). Se olharmos para o horizonte de 1960 a 2000, vemos uma economia sempre a cair e um Estado sempre a gastar mais... Era fácil perceber ao que iríamos chegar.
Confirmaram-se os seus alertas.
Preferia que não, mas as minhas previsões não foram inventadas. Íamos chegar ao ponto em que a situação iria ser insustentável. Só não sabia quando. Foi em 2008, poderia ter sido adiado para 2012, mas esta crise teve um efeito de acelerador. Isto só não era visível para os otimistas que andam por aí a perturbar o país. Costumo dizer para porem uma dona de casa no Governo porque teria muito mais senso.
Há solução?
Claro! O problema não é a solução. O problema é o estado em que vamos ter de viver até que Portugal se recomponha. Não acredito que 10 milhões se deixem ir ao fundo de braços cruzados. Quero acreditar que, pela primeira vez, em democracia, iremos ser capazes de ter contas públicas equilibradas. Só no Estado Novo é que Portugal deixou de dever muito dinheiro ao estrangeiro. É perturbante, mas os números não enganam. Nós hoje devemos ao estrangeiro, em termos relativos, mais do que em 1850, quando o Fontes Pereira de Melo fez as grandes obras públicas...
Qual seria o seu plano?
Em primeiro lugar, as pessoas com mais responsabilidades, primeiro-ministro ou Presidente da República, deviam ir à televisão explicar como é que chegámos aqui. Há 25 anos entrámos na comunidade europeia com a promessa do desenvolvimento do país, veio a globalização, perdemos o escudo e agora estamos de cócoras, a mendigar empréstimos. Entrámos num espaço livre de comércio e nunca nos preparámos para exportar... Por isso, andamos, agora, a pedir emprestados ¤50 milhões por dia.
Acredita que para sairmos do charco há que conquistar a confiança da sociedade.
Hoje, é a mentira que impera. Os políticos dizem uma coisa em Bruxelas, outra aqui. Num momento não se elevam impostos e, no outro, já se aumentam. Este é o nosso fado. A classe dirigente põe-se a cavalo na sociedade para tratar das suas vidas e este pano de fundo não muda no plano empresarial.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) deveria intervir em Portugal?
Andamos a mendigar ajuda em Timor, no Brasil, na China... Sim, acho preferível que venha o FMI, não é porque o FMI venha consertar Portugal, mas vigiaria de perto a execução orçamental. O Governo devia propor à Europa e ao FMI um programa de financiamento a quatro ou seis anos. Se continuarmos, todos os dias, a contar euros nas caixas dos bancos não vamos ter projeto de vida económica. Quem é que virá do estrangeiro investir num país onde não sabe se o Governo tem capacidade ou não para pagar as suas dívidas? Precisamos de uma tranquilidade financeira razoável.
Reconhece na sociedade portuguesa capacidade para 'dar a volta por cima' em momentos difíceis como este?
Não é por culpa dos portugueses em geral, enquanto povo, que Portugal chegou ao estado em que está. Trabalhei numa metalúrgica, no Barreiro e, por várias vezes, testemunhei o esforço, a dedicação, a capacidade para inventar uma solução para um problema (surgido fora das previsões) por parte dos operários. Davam tudo de si na fábrica porque se sentiam bem tratados e valorizados. Eram tratados como gente.
Além dessa experiência, identifica outros bons exemplos?
A forma como lidámos com a vinda das mais de 600 mil pessoas que perderam tudo em África. Só um povo muito capaz é que podia registar um aumento súbito de 6% da população sem grandes sobressaltos. Em dois, três anos, o problema estava ultrapassado. Para mim, foi o maior feito da sociedade portuguesa após o 25 de abril.
Os portugueses têm capacidade de união?
Sim, união e integração no objetivo que se pretende. Mas tem que lhes ser explicado o objetivo, como se atinge e quais os problemas que podem surgir.
Identifica bons exemplos de empresas portuguesas?
Tenho dificuldade porque hoje as boas empresas são monopolistas ou oligopolistas. Se eu vendesse gasolina seria um bom gestor porque era eu quem fazia o preço. Nas chamadas telefónicas passa-se o mesmo... Nestas empresas há, de certeza, pessoas que gerem com muita capacidade, mas estão em sectores que não competem com ninguém. É uma gente especial que eu preferia que estivesse na CP, Carris ou nos Transportes Coletivos do Porto, nas empresas difíceis.
E no Estado?
A máquina fiscal hoje é excelente, reconheço o mérito do Paulo Macedo (ex-diretor-geral dos Impostos). Não há serviço público igual e não deve haver paralelo a nível europeu. O Serviço Nacional de Saúde também é bom, o problema é que não há um sistema que salvaguarde as urgências hospitalares apenas para os casos graves. Estamos a manter um monstro para tratar de vulgaridades.
E no mundo da política, identifica pessoas com valor?
Não o posso fazer porque não conseguiria indicar todas aquelas que desprezo, nem todas as que prezo. Indico-lhe uma que desapareceu recentemente, Ernâni Lopes, um grande homem ao nível técnico, profissional e moral, um símbolo de seriedade e de verdade. Outro, Silva Lopes, um homem excecional.
Um político que fale a verdade pode ganhar eleições?
Os nossos políticos acham que não. Eu penso exatamente o contrário. Temos de ter eleições com base no maior rigor informativo possível. Quem quiser ganhar as próximas eleições e governar devia apresentar as caras de cinco ministérios-chave, entre os quais as Finanças, Educação e Justiça. Defendo algo deste género: "O nosso programa são estes cinco sujeitos de vida limpa, com profissões, pessoas em que se pode acreditar e que se comprometem a atacar os nossos dois grandes males: o financeiro e o económico".
Que conselhos daria aos jovens que estão a entrar no mercado de trabalho agora e que acreditam no país?
Ninguém pode hoje em dia prever o que será o país daqui a dez anos. Quando tinha 25 anos tinha a garantia de que teria emprego. Hoje não é assim, a não ser que se esteja filiado num partido... Não tenho discurso para a juventude. Não tenho uma verdade. Sei que se nos unirmos haverá solução e futuro.
para onde o rebanho for eu vou também tenho mais probabilidades de não ser comido pelo lobo
O pior cego é mesmo aquele que não quer ver. E isto é tão normal e recorrente em Portugal que o PS e o PSD neste momento tem uma diferença de 6%.
O tuga é invejoso ! Muito invejoso.
Desde já digo que não tenho ídolos.Mas tenho os olhos abertos.
Dizem que o homem foi político. Eu diria que ele passou pela política. Teve lá 3 anos, eu acho.Nem atingiu os 8 anos para se reformar pela política.
Ao contrário dos que andam aí sabia fazer pela vida à parte a vida pública.Era advogado.E professor.Entende de economia , se calhar investia bem.E comprou uma casa de 3 milhões.
E qual é o problema ??? Se algum desses que nunca fizeram nada na vida além da política comprasse uma casa dessas eu ficava espantado.Mas ele??
Quanto às reformas: Não me espanta que tenha uma boa reforma.Ganhava bem , descontava para isso.Trabalhou sempre.Ou vcs acham justo que o homem desconte a vida toda um monte de dinheiro e depois ganhe um salário mínimo?
Quando fazemos um PPr em um banco é a mesma coisa.Descontas 50 euros ganhas X, descontas 1000 , ganhas mais.Qual é o espanto???
Eu sou contra o acúmulo de reformas.E contra politicos que trabalham 8 anos e estão reformados.E contra os boys que a cada emprego já tem mais uma reforma.Isso sim , sou contra.
Alguém aqui diz que ele deveria abrir mão da dele.Por que???
Pagou por ela.
A inveja e a mesquinhez cega chega ao ponto de dizerem que o que ele diz não tem valor porque comprou uma casa boa e tem uma reforma boa.
Isso por acaso invalida as previsões que tem feito??
Não acertou ele em tudo o que disse? E se ganha para isso? Qual é o problema?As horas que passa a estudar tem que ser recompensadas ou voces aqui trabalham para aquecer?
Ah pois..mas os outros sim , podem trabalhar para aquecer.Típico pensamento tuga.
È esta mentalidade tacanha , mesquinha , cega que faz com que este país o ano que vem seja o único a não crescer, estando por trás mesmo de qualquer país da Àfrica, que está na situação em que está , e da qual nunca vai sair enquanto as pessoas não se concentrarem em melhorar a sua situação em vez de estarem a invejar os outros.
A330
O tuga é invejoso ! Muito invejoso.
Desde já digo que não tenho ídolos.Mas tenho os olhos abertos.
Dizem que o homem foi político. Eu diria que ele passou pela política. Teve lá 3 anos, eu acho.Nem atingiu os 8 anos para se reformar pela política.
Ao contrário dos que andam aí sabia fazer pela vida à parte a vida pública.Era advogado.E professor.Entende de economia , se calhar investia bem.E comprou uma casa de 3 milhões.
E qual é o problema ??? Se algum desses que nunca fizeram nada na vida além da política comprasse uma casa dessas eu ficava espantado.Mas ele??
Quanto às reformas: Não me espanta que tenha uma boa reforma.Ganhava bem , descontava para isso.Trabalhou sempre.Ou vcs acham justo que o homem desconte a vida toda um monte de dinheiro e depois ganhe um salário mínimo?
Quando fazemos um PPr em um banco é a mesma coisa.Descontas 50 euros ganhas X, descontas 1000 , ganhas mais.Qual é o espanto???
Eu sou contra o acúmulo de reformas.E contra politicos que trabalham 8 anos e estão reformados.E contra os boys que a cada emprego já tem mais uma reforma.Isso sim , sou contra.
Alguém aqui diz que ele deveria abrir mão da dele.Por que???
Pagou por ela.
A inveja e a mesquinhez cega chega ao ponto de dizerem que o que ele diz não tem valor porque comprou uma casa boa e tem uma reforma boa.
Isso por acaso invalida as previsões que tem feito??
Não acertou ele em tudo o que disse? E se ganha para isso? Qual é o problema?As horas que passa a estudar tem que ser recompensadas ou voces aqui trabalham para aquecer?
Ah pois..mas os outros sim , podem trabalhar para aquecer.Típico pensamento tuga.
È esta mentalidade tacanha , mesquinha , cega que faz com que este país o ano que vem seja o único a não crescer, estando por trás mesmo de qualquer país da Àfrica, que está na situação em que está , e da qual nunca vai sair enquanto as pessoas não se concentrarem em melhorar a sua situação em vez de estarem a invejar os outros.
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Mudança radical na mentalidade
Alfarroba escreveu:
"4º consegues referir algum comentador,analista,politico que a teu ver seja mais credível que ele? Se sim, por-favor apresenta,tenho sede de ideias e informação"
Alfarroba, há um comentário do marés, que resume os políticos: "todos eles estão preocupados com o seu património e reformas". Ele resume aquilo que eu penso do medina e de todos os políticos. Tu és uma pessoa que gostavas de encontrar referências, que fossem modelo para uma sociedade mais justa e equilibrada. É justo. Apenas acho que escolheste mal a pessoa, porque ele foi político e não andou a dormir, tratou da vida dele.
Para se criar uma sociedade mais justa, naquela, que todos procuramos, temos de ser mais interventivos e activos contra a corrupção dos políticos. Mas isso passa por uma mudança radical de mentalidade de todos os portugueses. O povo continua, hoje, com tudo o que já viu, a ver um vereador de câmara quase como um Deus, ora um presidente de câmara, deputados e afins, não há palavras para definir a sua importância. É transcenente. Quanto mais falar de administradores do bcp, bpn (...), que foram apresentados como a fina flor portuguesa. Como o melhor de que Portugal tem! Estas verdades insofismáveis ruíram como castelos de areia. E a justiça, nada! Eles intocáveis e com as fragilidades na justiça saquearam isto como verdadeiros piratas, para viverem como reis, num país em que um cidadão com 40 anos de trabalho aufere uma pensão de 400 e poucos euros e estes reformados com dez anitos de trabalho auferem muito deles 70 mil euros mensais, tipo administrador de pt, bcp...
Nós temos de combater isto. Pode ser civicamente, por cidadania, por denunciamento, por manifestações pacíficas ou violentas na rua com o objectivo de exigir mudanças estruturais na justiça, nas reformas "douradas", porque isso de direitos adquiridos tem muito que se diga...
Posto isto, espero que não me leves a mal, mas é a última vez que falarei do medina. Sinceramente, não é o melhor exemplo, esta é a minha ideia. Eu sei que tens a tua e respeito-a.
Alfarroba, de uma escala de 1 a 20, para mim 90 porcento dos políticos têm nota 1,incluindo o medina, mas há alguns, 2 ou 3, que até daria um dez e a um até daria 12 que é o João Cravinho. Eu acho que é um político com "algum" bom senso e que até criou leis para tentar combater a corrupção. Mas não ponho as mãos no fogo por ninguém, nem me verás por aí a louvar o homem, pois ele faz a sua obrigação. É pago para isso. Eles deveriam estar lá para nos servir e não para serem servidos.Defendo o fim dos privilégios de automóveis de luxo, guarda-costas, subsídios... Se querem ir de carro para o trabalho, que vão no deles ou que vão a pé. Eu vejo-os como homens e mulheres iguais a todos nós, que têm de se levantar todos os dias para irem para o seu trabalho e não como ídolos... Enfim há muito por fazer principalmente ao nível das mentalidades.
"4º consegues referir algum comentador,analista,politico que a teu ver seja mais credível que ele? Se sim, por-favor apresenta,tenho sede de ideias e informação"
Alfarroba, há um comentário do marés, que resume os políticos: "todos eles estão preocupados com o seu património e reformas". Ele resume aquilo que eu penso do medina e de todos os políticos. Tu és uma pessoa que gostavas de encontrar referências, que fossem modelo para uma sociedade mais justa e equilibrada. É justo. Apenas acho que escolheste mal a pessoa, porque ele foi político e não andou a dormir, tratou da vida dele.
Para se criar uma sociedade mais justa, naquela, que todos procuramos, temos de ser mais interventivos e activos contra a corrupção dos políticos. Mas isso passa por uma mudança radical de mentalidade de todos os portugueses. O povo continua, hoje, com tudo o que já viu, a ver um vereador de câmara quase como um Deus, ora um presidente de câmara, deputados e afins, não há palavras para definir a sua importância. É transcenente. Quanto mais falar de administradores do bcp, bpn (...), que foram apresentados como a fina flor portuguesa. Como o melhor de que Portugal tem! Estas verdades insofismáveis ruíram como castelos de areia. E a justiça, nada! Eles intocáveis e com as fragilidades na justiça saquearam isto como verdadeiros piratas, para viverem como reis, num país em que um cidadão com 40 anos de trabalho aufere uma pensão de 400 e poucos euros e estes reformados com dez anitos de trabalho auferem muito deles 70 mil euros mensais, tipo administrador de pt, bcp...
Nós temos de combater isto. Pode ser civicamente, por cidadania, por denunciamento, por manifestações pacíficas ou violentas na rua com o objectivo de exigir mudanças estruturais na justiça, nas reformas "douradas", porque isso de direitos adquiridos tem muito que se diga...
Posto isto, espero que não me leves a mal, mas é a última vez que falarei do medina. Sinceramente, não é o melhor exemplo, esta é a minha ideia. Eu sei que tens a tua e respeito-a.
Alfarroba, de uma escala de 1 a 20, para mim 90 porcento dos políticos têm nota 1,incluindo o medina, mas há alguns, 2 ou 3, que até daria um dez e a um até daria 12 que é o João Cravinho. Eu acho que é um político com "algum" bom senso e que até criou leis para tentar combater a corrupção. Mas não ponho as mãos no fogo por ninguém, nem me verás por aí a louvar o homem, pois ele faz a sua obrigação. É pago para isso. Eles deveriam estar lá para nos servir e não para serem servidos.Defendo o fim dos privilégios de automóveis de luxo, guarda-costas, subsídios... Se querem ir de carro para o trabalho, que vão no deles ou que vão a pé. Eu vejo-os como homens e mulheres iguais a todos nós, que têm de se levantar todos os dias para irem para o seu trabalho e não como ídolos... Enfim há muito por fazer principalmente ao nível das mentalidades.

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Re: medina carreira
MõesBalula Escreveu:Careca escreveu: Que eu saiba o Medina Carreira nao tem netos, ja agora onde esta essa noticia da mansao?
Mas repare, o Salazar nao tinha riqueza ( como voce diz ), mas os portugueses nao tinham liberdade, nao se podia dizer nada de ninguem, troque o Medina pelo Salazar no seu post, regrida ate a ditadura e o que sera que aconteceria se voce expusesse a sua opiniao, da forma que fez?
Os graficos podem nao valer nada ( como diz ), mas na verdade era dos poucos a dizer aquilo que efectivamente veio a acontecer, estamos agora a viver o futuro que o Medina Carreira anunciou durante largos anos.
Nunca pensei que o Medina carreira suscitasse tanta discussão, a favor e contra. A notícia sobre a mansão veio no Diário de Notícias e pode ser facilmente consultada no google através do motor de pesquisa como: medina carreira compra luxuosa mansão.
E aparece a notícia, que passo agora a citá-la, mas já sei que os defensores não irão gostar muito. O autor do artigo chama-se André Macedo.
"BIPOLAR
A luxuosa mansão de Medina Carreira
por ANDRÉ MACEDO22 Dezembro 2010214 comentários
Medina Carreira acaba de comprar uma mansão de luxo na Quinta Patiño. Não é uma vivenda, palavra pobre e sem cachet; nem moradia, palavra apertada para os 500 metros quadrados de casa, court de ténis em terra batida e esconderijo bucólico na árvore para os netos brincarem. O que significa este investimento? Simples: afinal, Medina acredita. Ele acredita na nossa economia e no nosso país. Medina pensa que isto está mal e que o Governo, todos os governos, são uma corja sem perdão, mas que, apesar de tudo, vale a pena investir três milhões de euros numa moradia apalaçada que um dia, muito em breve, o mercado valorizará ao ponto de multiplicar o investimento. Nem tudo são más notícias, portanto; mesmo que, na verdade, não tenha sido o nosso Medida Carreira a comprar uma mansão, mas sim o Medina Carreira americano, conhecido como dr. Doom, o dr. Morte, o homem que previu a crise mundial e que, no meio de uma economia americana recalcitrante e frágil, acaba de pagar 5,5 milhões de dólares por uma penthouse no East Vilage, em Manhattan, que há apenas dois anos valia 7,3 milhões. Será neste novo ninho que Nouriel Roubini, para aligeirar os dias e noites que passa a estudar a economia e a aconselhar os governos de todo o mundo, acolherá as suas invejáveis festas com loiríssimas e moreníssimas modelos de rating AAA e gestores de hedge funds multimilionários. Vale a pena aprender com este economista rock star. Tudo o que desce, sobe. Há sempre ocasiões para prosperar, mesmo no pior dos ambientes. O ano que aí vem, amaldiçoado pelo défice, pela dívida pública e pelo endividamento privado - os três cavaleiros do apocalipse português -, guarda boas notícias para quem ousar fazer acontecer. Ousar. Fazer. Acontecer. E acreditar."
Quanto ao alfarroba, tu colocaste no teu comentário uma conversa do dito senhor. Ele é contra os deputados, mas ele também já foi ministro e por acaso das finanças, na altura do FMI, quando precisava de ajuda. Ele conhece a assembleia da república por dentro e por fora, sabe bem os podres daquilo, mas toda a gente sabe disso penso eu.
Ele está preocupado com a sua carteira. Ele está e esteve sempre preocupado com a despesa pública, mas ele é despesa, ele se fosse mesmo contra aquilo abdicava das suas reformas douradas. Ele já disse várias vezes: cortar ordenados é despesa estrutural, reformas é despesa residual... Está tudo dito o que ele quer! Mas como ele defende todo o político. Alfarroba, podias também colocar aqui vídeos do silva lopes, que têm semelhança com o do medina, o problema desse é o mesmo deste: cortar nos ordenados, mas quando lhe perguntam quanto ele ganha na renováveis, ele foge ao assunto.
Quanto a salazar, eu não vivi o tempo dele, mas se calhar quanto a corrupção, dívida e muito mais, esse comparado com estes era um santo. E ainda tivemos uma segunda guerra mundial, guerra colonial. Estes não tiveram nada disto e isto está no marasmo. Contudo, quero salientar que não sou nenhum admirador do homem, mas também não admiro nenhum destes. Mantive, mantenho e manterei a minha opinião acerca do medina a menos, que o homem abdique da reforma. Porque levar medalhas por dizer mal dos políticos, que ele já foi, não te esqueças alfarroba, levariam todos os portugueses.[/quote]
4º consegues referir algum comentador,analista,politico que a teu ver seja mais credível que ele? Se sim, por-favor apresenta,tenho sede de ideias e informação.
para onde o rebanho for eu vou também tenho mais probabilidades de não ser comido pelo lobo
Carissimos.
Não se preocupem com a reforma dele, ele vai abdicar de uma boa fatia a muito curto prazo, quer ele com a sua reforma, quer nós com o nosso ordenado ( sim o privado também vai levar cortes).
Conheço pessoas que compram relógios de 2000€, será que devo exigir parte do ordenado delas e doar à sociedade?
O artigo de opinião do sr André Macedo, vale o que vale, não encontrei mais referências na net À questão além do sr, no artigo ele diz que :
(...)
. Nem tudo são más notícias, portanto; mesmo que, na verdade, não tenha sido o nosso Medida Carreira a comprar uma mansão, mas sim o Medina Carreira americano, conhecido como dr. Doom, o dr. Morte,
(...)
É tudo jogo de palavras, o Medina Carreira não é a razão de Portugal estar como está.
O nosso problema é a nossa divida pública estar já acima dos 100% do PIB contanto com os buracos escondidos e a nossa dívida privada já ir além dos 200%, com os nossos empréstimos e das nossas empresas.
Se o Medina tem 3M€ para comprar a tal vivenda muito bem, bom para ele, também gostava de poder ter uma, não posso azar, a minha casa serve-me e está dentro do que eu posso pagar.
O problema é que para férias, há sempre dinheiro, agora está tudo a marchar para a neve, ou para o Algarve ou mesmo para fora do país, com ou sem crédito e isso ninguém quer saber.
Eu faço a minha parte, jamais me endividei para viajar, ou comprar uma televisão. Não conto fazê-lo, lá dizia o outro, não há dinheiro não há palhaço, se não houver palhaço não há circo.
Abraço.
Como dar a volta a isto?
Não se preocupem com a reforma dele, ele vai abdicar de uma boa fatia a muito curto prazo, quer ele com a sua reforma, quer nós com o nosso ordenado ( sim o privado também vai levar cortes).
Conheço pessoas que compram relógios de 2000€, será que devo exigir parte do ordenado delas e doar à sociedade?
O artigo de opinião do sr André Macedo, vale o que vale, não encontrei mais referências na net À questão além do sr, no artigo ele diz que :
(...)
. Nem tudo são más notícias, portanto; mesmo que, na verdade, não tenha sido o nosso Medida Carreira a comprar uma mansão, mas sim o Medina Carreira americano, conhecido como dr. Doom, o dr. Morte,
(...)
É tudo jogo de palavras, o Medina Carreira não é a razão de Portugal estar como está.
O nosso problema é a nossa divida pública estar já acima dos 100% do PIB contanto com os buracos escondidos e a nossa dívida privada já ir além dos 200%, com os nossos empréstimos e das nossas empresas.
Se o Medina tem 3M€ para comprar a tal vivenda muito bem, bom para ele, também gostava de poder ter uma, não posso azar, a minha casa serve-me e está dentro do que eu posso pagar.
O problema é que para férias, há sempre dinheiro, agora está tudo a marchar para a neve, ou para o Algarve ou mesmo para fora do país, com ou sem crédito e isso ninguém quer saber.
Eu faço a minha parte, jamais me endividei para viajar, ou comprar uma televisão. Não conto fazê-lo, lá dizia o outro, não há dinheiro não há palhaço, se não houver palhaço não há circo.
Abraço.
Como dar a volta a isto?
Careca da Bolsa
Para mais análises ao PSI-20 e outro material sobre análise Técnica.
Stock Market Analysis
Análise técnica a índices e acções dos mercados fora de Portugal
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medina carreira
Careca escreveu: Que eu saiba o Medina Carreira nao tem netos, ja agora onde esta essa noticia da mansao?
Mas repare, o Salazar nao tinha riqueza ( como voce diz ), mas os portugueses nao tinham liberdade, nao se podia dizer nada de ninguem, troque o Medina pelo Salazar no seu post, regrida ate a ditadura e o que sera que aconteceria se voce expusesse a sua opiniao, da forma que fez?
Os graficos podem nao valer nada ( como diz ), mas na verdade era dos poucos a dizer aquilo que efectivamente veio a acontecer, estamos agora a viver o futuro que o Medina Carreira anunciou durante largos anos. [/quote]
Nunca pensei que o Medina carreira suscitasse tanta discussão, a favor e contra. A notícia sobre a mansão veio no Diário de Notícias e pode ser facilmente consultada no google através do motor de pesquisa como: medina carreira compra luxuosa mansão.
E aparece a notícia, que passo agora a citá-la, mas já sei que os defensores não irão gostar muito. O autor do artigo chama-se André Macedo.
"BIPOLAR
A luxuosa mansão de Medina Carreira
por ANDRÉ MACEDO22 Dezembro 2010214 comentários
Medina Carreira acaba de comprar uma mansão de luxo na Quinta Patiño. Não é uma vivenda, palavra pobre e sem cachet; nem moradia, palavra apertada para os 500 metros quadrados de casa, court de ténis em terra batida e esconderijo bucólico na árvore para os netos brincarem. O que significa este investimento? Simples: afinal, Medina acredita. Ele acredita na nossa economia e no nosso país. Medina pensa que isto está mal e que o Governo, todos os governos, são uma corja sem perdão, mas que, apesar de tudo, vale a pena investir três milhões de euros numa moradia apalaçada que um dia, muito em breve, o mercado valorizará ao ponto de multiplicar o investimento. Nem tudo são más notícias, portanto; mesmo que, na verdade, não tenha sido o nosso Medida Carreira a comprar uma mansão, mas sim o Medina Carreira americano, conhecido como dr. Doom, o dr. Morte, o homem que previu a crise mundial e que, no meio de uma economia americana recalcitrante e frágil, acaba de pagar 5,5 milhões de dólares por uma penthouse no East Vilage, em Manhattan, que há apenas dois anos valia 7,3 milhões. Será neste novo ninho que Nouriel Roubini, para aligeirar os dias e noites que passa a estudar a economia e a aconselhar os governos de todo o mundo, acolherá as suas invejáveis festas com loiríssimas e moreníssimas modelos de rating AAA e gestores de hedge funds multimilionários. Vale a pena aprender com este economista rock star. Tudo o que desce, sobe. Há sempre ocasiões para prosperar, mesmo no pior dos ambientes. O ano que aí vem, amaldiçoado pelo défice, pela dívida pública e pelo endividamento privado - os três cavaleiros do apocalipse português -, guarda boas notícias para quem ousar fazer acontecer. Ousar. Fazer. Acontecer. E acreditar."
Quanto ao alfarroba, tu colocaste no teu comentário uma conversa do dito senhor. Ele é contra os deputados, mas ele também já foi ministro e por acaso das finanças, na altura do FMI, quando precisava de ajuda. Ele conhece a assembleia da república por dentro e por fora, sabe bem os podres daquilo, mas toda a gente sabe disso penso eu.
Ele está preocupado com a sua carteira. Ele está e esteve sempre preocupado com a despesa pública, mas ele é despesa, ele se fosse mesmo contra aquilo abdicava das suas reformas douradas. Ele já disse várias vezes: cortar ordenados é despesa estrutural, reformas é despesa residual... Está tudo dito o que ele quer! Mas como ele defende todo o político. Alfarroba, podias também colocar aqui vídeos do silva lopes, que têm semelhança com o do medina, o problema desse é o mesmo deste: cortar nos ordenados, mas quando lhe perguntam quanto ele ganha na renováveis, ele foge ao assunto.
Quanto a salazar, eu não vivi o tempo dele, mas se calhar quanto a corrupção, dívida e muito mais, esse comparado com estes era um santo. E ainda tivemos uma segunda guerra mundial, guerra colonial. Estes não tiveram nada disto e isto está no marasmo. Contudo, quero salientar que não sou nenhum admirador do homem, mas também não admiro nenhum destes. Mantive, mantenho e manterei a minha opinião acerca do medina a menos, que o homem abdique da reforma. Porque levar medalhas por dizer mal dos políticos, que ele já foi, não te esqueças alfarroba, levariam todos os portugueses.
Mas repare, o Salazar nao tinha riqueza ( como voce diz ), mas os portugueses nao tinham liberdade, nao se podia dizer nada de ninguem, troque o Medina pelo Salazar no seu post, regrida ate a ditadura e o que sera que aconteceria se voce expusesse a sua opiniao, da forma que fez?
Os graficos podem nao valer nada ( como diz ), mas na verdade era dos poucos a dizer aquilo que efectivamente veio a acontecer, estamos agora a viver o futuro que o Medina Carreira anunciou durante largos anos. [/quote]
Nunca pensei que o Medina carreira suscitasse tanta discussão, a favor e contra. A notícia sobre a mansão veio no Diário de Notícias e pode ser facilmente consultada no google através do motor de pesquisa como: medina carreira compra luxuosa mansão.
E aparece a notícia, que passo agora a citá-la, mas já sei que os defensores não irão gostar muito. O autor do artigo chama-se André Macedo.
"BIPOLAR
A luxuosa mansão de Medina Carreira
por ANDRÉ MACEDO22 Dezembro 2010214 comentários
Medina Carreira acaba de comprar uma mansão de luxo na Quinta Patiño. Não é uma vivenda, palavra pobre e sem cachet; nem moradia, palavra apertada para os 500 metros quadrados de casa, court de ténis em terra batida e esconderijo bucólico na árvore para os netos brincarem. O que significa este investimento? Simples: afinal, Medina acredita. Ele acredita na nossa economia e no nosso país. Medina pensa que isto está mal e que o Governo, todos os governos, são uma corja sem perdão, mas que, apesar de tudo, vale a pena investir três milhões de euros numa moradia apalaçada que um dia, muito em breve, o mercado valorizará ao ponto de multiplicar o investimento. Nem tudo são más notícias, portanto; mesmo que, na verdade, não tenha sido o nosso Medida Carreira a comprar uma mansão, mas sim o Medina Carreira americano, conhecido como dr. Doom, o dr. Morte, o homem que previu a crise mundial e que, no meio de uma economia americana recalcitrante e frágil, acaba de pagar 5,5 milhões de dólares por uma penthouse no East Vilage, em Manhattan, que há apenas dois anos valia 7,3 milhões. Será neste novo ninho que Nouriel Roubini, para aligeirar os dias e noites que passa a estudar a economia e a aconselhar os governos de todo o mundo, acolherá as suas invejáveis festas com loiríssimas e moreníssimas modelos de rating AAA e gestores de hedge funds multimilionários. Vale a pena aprender com este economista rock star. Tudo o que desce, sobe. Há sempre ocasiões para prosperar, mesmo no pior dos ambientes. O ano que aí vem, amaldiçoado pelo défice, pela dívida pública e pelo endividamento privado - os três cavaleiros do apocalipse português -, guarda boas notícias para quem ousar fazer acontecer. Ousar. Fazer. Acontecer. E acreditar."
Quanto ao alfarroba, tu colocaste no teu comentário uma conversa do dito senhor. Ele é contra os deputados, mas ele também já foi ministro e por acaso das finanças, na altura do FMI, quando precisava de ajuda. Ele conhece a assembleia da república por dentro e por fora, sabe bem os podres daquilo, mas toda a gente sabe disso penso eu.
Ele está preocupado com a sua carteira. Ele está e esteve sempre preocupado com a despesa pública, mas ele é despesa, ele se fosse mesmo contra aquilo abdicava das suas reformas douradas. Ele já disse várias vezes: cortar ordenados é despesa estrutural, reformas é despesa residual... Está tudo dito o que ele quer! Mas como ele defende todo o político. Alfarroba, podias também colocar aqui vídeos do silva lopes, que têm semelhança com o do medina, o problema desse é o mesmo deste: cortar nos ordenados, mas quando lhe perguntam quanto ele ganha na renováveis, ele foge ao assunto.
Quanto a salazar, eu não vivi o tempo dele, mas se calhar quanto a corrupção, dívida e muito mais, esse comparado com estes era um santo. E ainda tivemos uma segunda guerra mundial, guerra colonial. Estes não tiveram nada disto e isto está no marasmo. Contudo, quero salientar que não sou nenhum admirador do homem, mas também não admiro nenhum destes. Mantive, mantenho e manterei a minha opinião acerca do medina a menos, que o homem abdique da reforma. Porque levar medalhas por dizer mal dos políticos, que ele já foi, não te esqueças alfarroba, levariam todos os portugueses.
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Mares Escreveu:
Dada a urgência da situação, sugerir outro sistema político poderá ser inócuo e criar mais nervosismo nos mercados.
Neste momento terá de haver equilíbrio e pragmatismo nas medidas. O mercado espera por uma resposta e um compromisso credível.

mais do que elementar meu caro Mares: completamente exacto!
Neste momento, é rir com todos os dentes que temos e ficarmos quietinhos a fazer o nosso trabalho, esperando que os nossos grandes pés sirvam de tapete ao nosso lixo e que assim esta moda passe.
Pelos vistos, não foi a interpretação dada pela oposição que entalada entre a sua natureza de combate ao governo e a necessidade de assegurar o que era melhor para o país, decidiu cumprir o seu papel mais instintivo: mostrar que o nosso sistema político tem graves lacunas.
Qualquer reestruturação do nosso sistema político a fazer, deve preceder-se de um debate à altura ou de uma revolução.
Contudo, como não sei como os dois se podem fazer, só consigo pensar que evremos mais do mesmo durante mais 37 anos. Nem tudo é ruim, mas como é óbvio entendemos que é possível evoluir sobre coisas que não reconhecemos como eficientes.
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
bolo Escreveu:Obrigado Marés por testares os meus comentários.
Deixo também duas notas que me saltam à vista:
Os “mercados” enquanto entidade predadora que num requinte de malvadez ou de necessidade de sobrevivência escolhe alvos para abater e os abate infalivelmente sem misericórdia pode ser uma visão romântica da coisa. Digo isto, porque o que acontece é que os mercados apontam e as suas vítimas não estão efectivamente em condições de mostrar a rua saúde e robustez e mostram a sua fragilidade logo ao som da respiração do seu predador. Já sabem que não têm pernas! Uma das ilações que se pode tirar é que a presa não se preparou para viver no cenário em que vive. Não se pode culpar apenas o predador.
Quanto à relação das grandezas mortalcidadão/deputadoeleito parece-me existir um vasto conjunto de linhas comuns que vão para além da simples linguagem de comunicação.
Quanto ao resto, é o que ambos sabemos.
É muito difícil que nos mercados todos ganhem. Então, se a dívida pública criou "presas" é porque os "predadores" sentíram elementos mais fracos no sistema. Quem investe num país e sente-se defraudado, naturalmente que não se sentirá muito satisfeito.
Neste momento em que os "prepadores" poderão estar com os nervos à flor da pele, apelar-mos à "imaginação" é algo que não nos fica bem e que poderemos ser motivo de chacota nos meios politicos e financeiros a nível mundial.
Dada a urgência da situação, sugerír outro sistema político poderá ser inócuo e criar mais nervosismo nos mercados.
Neste momento terá de haver equilíbrio e pragmatismo nas medidas. O mercado espera por uma resposta e um compromisso credível.
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
daí eu insistir na necessidade de se evoluir no sistema em vez de se estar sempre a bater nas qualidades das pessoas que também são precisas, mas uma vez que a qualidade média tem sido observada, e pedir mais pode ser um tiro no escuro, entendo que se deve investir em ferramentas de governação.
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Obrigado Marés por testares os meus comentários.
Deixo também duas notas que me saltam à vista:
Os “mercados” enquanto entidade predadora que num requinte de malvadez ou de necessidade de sobrevivência escolhe alvos para abater e os abate infalivelmente sem misericórdia pode ser uma visão romântica da coisa. Digo isto, porque o que acontece é que os mercados apontam e as suas vítimas não estão efectivamente em condições de mostrar a rua saúde e robustez e mostram a sua fragilidade logo ao som da respiração do seu predador. Já sabem que não têm pernas! Uma das ilações que se pode tirar é que a presa não se preparou para viver no cenário em que vive. Não se pode culpar apenas o predador.
Quanto à relação das grandezas mortalcidadão/deputadoeleito parece-me existir um vasto conjunto de linhas comuns que vão para além da simples linguagem de comunicação.
Quanto ao resto, é o que ambos sabemos.
Deixo também duas notas que me saltam à vista:
Os “mercados” enquanto entidade predadora que num requinte de malvadez ou de necessidade de sobrevivência escolhe alvos para abater e os abate infalivelmente sem misericórdia pode ser uma visão romântica da coisa. Digo isto, porque o que acontece é que os mercados apontam e as suas vítimas não estão efectivamente em condições de mostrar a rua saúde e robustez e mostram a sua fragilidade logo ao som da respiração do seu predador. Já sabem que não têm pernas! Uma das ilações que se pode tirar é que a presa não se preparou para viver no cenário em que vive. Não se pode culpar apenas o predador.
Quanto à relação das grandezas mortalcidadão/deputadoeleito parece-me existir um vasto conjunto de linhas comuns que vão para além da simples linguagem de comunicação.
Quanto ao resto, é o que ambos sabemos.
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
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bolo Escreveu: Com ou sem Medina Carreira, com ou sem Sócrates, o que me parece ser uma ilação possível é que temos alguma dificuldade em orientar o orçamento de Estado. O que o Medina tem a favor dele, e não posso dizer se muito ou pouco, é que ele já há muito tempo alerta para uma inevitável situação de insustentabilidade. Se não é o que temos actualmente, então não devemos estar longe, se quisermos mesmo estar numa situação mesmo mesmo mesmo mesmo mesmo insustentável. Ou seja, só retirado dois dedos!
Pelos desenvolvimentos recentes, vejo que estamos a têr muitas dificuldades para têrmos um plano de estabilidade e crescimento, e que a Europa exige. Chegamos ao ponto que, o programa politico está à frente dos interesses do país. Não existe o mínimo de responsabilidade, demonstrando que quem quer governar (ou aspira a isso) supõe que governar é apenas um mero exercício de campanha politica para atraír mais votos. Mas será que, se até "um agricultor entende os gráfico do Medina", o eleitor não tem o direito de saber as propostas que cada partido para evitar o "caos"?
Quem não tem responsabilidades de governação pode dizer tudo o que quer. Pode mostrar gráficos e achar que isso é solução. Mas todos sabem que, governar é acima de tudo assumír responsabilidades, tomar medidas mesmo que elas sejam impopulares. Neste momento mais se exíge clareza nas medidas e um programas eleitorais claros, pois só assim o eleitor poderá saber os reais motivos que justifiquem esses sacrifícios.
bolo Escreveu:Na minha opinião, tal como nas finanças privadas de cada indivíduo, também o Estado tem que equilibrar os seus recursos e expectativas sobre ele. O Estado não tem como finalidade dar lucro, mas também não deve ser deficitário, ao ponto de ficar refém de situações mais exigente, como as chamadas “crises”. A meu ver, o pior que se pode ler numa crise é que ela vem do além, sem nenhuma razão de ser, como se fosse uma encomenda do Lúcifer, um castigo dos deuses, ou uma derivação errática do acaso. Na verdade, ninguém precisa dela, mas ela não é mais do que o movimento de compensação de alguma coisas, ou o reflexo da falta de jeito em lidar com esse movimento de compensação. Andamos a curtir À brava, agora temos a factura. Se não curtimos, curtíssemos! Agora é tempo de pagar . Que não nos furtemos agora também.
A crise poderá até ter "vindo do além" (com o sub-prime americano), mas que se instalou nos países mais vulneráveis nas contas públicas. A crise obrigou a intervenção maior dos Estados e isso fragilizou ainda mais os cofres dos Estado. Na retoma da economia, um grupo de países demonstrou menos capacidades para acompanhar a o crescimento, está agora refém do mercado especulativo.
bolo Escreveu:Apesar da contracção de dívida ser uma ferramenta imprescindível para desenvolver projectos financeiramente exigente, é necessário estabelecer e não ultrapassar um limite a partir do qual os encargos com os juros são uma obrigação demasiado pesada.
Mas os acontecimentos desenrolaram no sentido de um maior endividamento dos Estados. Acredito que os mercados, logo a seguir terem feito estoirar a bolha do imobiliário, imediatamente foi focar na bolha dos défices dos Estados. Começou com o Dubhai e depois veio-se instalar na Europa, passando os PIIGS a ficar debaixo de fogo. Crescer, reduzír os apoios desses Estados às suas economias, reduzir o défice em períodos de crise levou à desconfiança e ao aumento dos juros da dívida. Então é uma profecia que se vai alimentando negativamente para esses países.
bolo Escreveu:É tão fácil criticar de fora quem está no Executivo, como é fácil a quem está no Executivo deixar-se seduzir ou obrigar em políticas de contracção de dívida e de assunção de despesas num ritmo constante e com uma fraca capacidade de controlo. A evolução actual das contas públicas, pode abrir oportunidade para levar a sério alguns boatos sobre o desconhecimento da totalidade do impactos das parcerias público/privadas, sobre soluções para a evolução da exigências do Estado Social, etc.
Boatos não governam... no máximo podem servir de justificação para alguém votar em A ou B.... mas na politica portuguêsa têmos um défice muito grande de lideranças (apresentar propostas alternatívas, haver disposição para assumir responsabilidades, etc, etc). Pelo outro lado, o cidadão tem demonstra um fraco entendimento (ou interesse) sobre o que é importante para o país. Preferem vêr apenas o que é imortante para a vida de cada um.
bolo Escreveu:O nosso pânico pode ser esbatido na próxima campanha eleitoral onde se falará com certeza destes aspectos. Não acredito que nos percamos por questões pessoais ou partidárias, com bandeiras, braços e sorrisos no ar perante as câmaras.
Perante isso, prefiro a expressão horripilenta do Medina.
Não acredito nisso pela qualidade dos nossos "líderes" politicos. O que vêmos é uma pobreza de propostas, de lideranças, de responsabilidade, de coêrencia,....
Então não esperes muito mais do que uma "guerra de comadres", promessas irrealistas, encenações, suspeitas.... e tudo aquilo que pouco dignifica a democracia.
E para isso, eles até nem precisam de muita "imaginação"....
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Com ou sem Medina Carreira, com ou sem Sócrates, o que me parece ser uma ilação possível é que temos alguma dificuldade em orientar o orçamento de Estado. O que o Medina tem a favor dele, e não posso dizer se muito ou pouco, é que ele já há muito tempo alerta para uma inevitável situação de insustentabilidade. Se não é o que temos actualmente, então não devemos estar longe, se quisermos mesmo estar numa situação mesmo mesmo mesmo mesmo mesmo insustentável. Ou seja, só retirado dois dedos!
Na minha opinião, tal como nas finanças privadas de cada indivíduo, também o Estado tem que equilibrar os seus recursos e expectativas sobre ele. O Estado não tem como finalidade dar lucro, mas também não deve ser deficitário, ao ponto de ficar refém de situações mais exigente, como as chamadas “crises”. A meu ver, o pior que se pode ler numa crise é que ela vem do além, sem nenhuma razão de ser, como se fosse uma encomenda do Lúcifer, um castigo dos deuses, ou uma derivação errática do acaso. Na verdade, ninguém precisa dela, mas ela não é mais do que o movimento de compensação de alguma coisas, ou o reflexo da falta de jeito em lidar com esse movimento de compensação. Andamos a curtir À brava, agora temos a factura. Se não curtimos, curtíssemos! Agora é tempo de pagar. Que não nos furtemos agora também.
Apesar da contracção de dívida ser uma ferramenta imprescindível para desenvolver projectos financeiramente exigente, é necessário estabelecer e não ultrapassar um limite a partir do qual os encargos com os juros são uma obrigação demasiado pesada.
É tão fácil criticar de fora quem está no Executivo, como é fácil a quem está no Executivo deixar-se seduzir ou obrigar em políticas de contracção de dívida e de assunção de despesas num ritmo constante e com uma fraca capacidade de controlo. A evolução actual das contas públicas, pode abrir oportunidade para levar a sério alguns boatos sobre o desconhecimento da totalidade do impactos das parcerias público/privadas, sobre soluções para a evolução da exigências do Estado Social, etc.
O nosso pânico pode ser esbatido na próxima campanha eleitoral onde se falará com certeza destes aspectos. Não acredito que nos percamos por questões pessoais ou partidárias, com bandeiras, braços e sorrisos no ar perante as câmaras.
Perante isso, prefiro a expressão horripilenta do Medina.
Na minha opinião, tal como nas finanças privadas de cada indivíduo, também o Estado tem que equilibrar os seus recursos e expectativas sobre ele. O Estado não tem como finalidade dar lucro, mas também não deve ser deficitário, ao ponto de ficar refém de situações mais exigente, como as chamadas “crises”. A meu ver, o pior que se pode ler numa crise é que ela vem do além, sem nenhuma razão de ser, como se fosse uma encomenda do Lúcifer, um castigo dos deuses, ou uma derivação errática do acaso. Na verdade, ninguém precisa dela, mas ela não é mais do que o movimento de compensação de alguma coisas, ou o reflexo da falta de jeito em lidar com esse movimento de compensação. Andamos a curtir À brava, agora temos a factura. Se não curtimos, curtíssemos! Agora é tempo de pagar. Que não nos furtemos agora também.
Apesar da contracção de dívida ser uma ferramenta imprescindível para desenvolver projectos financeiramente exigente, é necessário estabelecer e não ultrapassar um limite a partir do qual os encargos com os juros são uma obrigação demasiado pesada.
É tão fácil criticar de fora quem está no Executivo, como é fácil a quem está no Executivo deixar-se seduzir ou obrigar em políticas de contracção de dívida e de assunção de despesas num ritmo constante e com uma fraca capacidade de controlo. A evolução actual das contas públicas, pode abrir oportunidade para levar a sério alguns boatos sobre o desconhecimento da totalidade do impactos das parcerias público/privadas, sobre soluções para a evolução da exigências do Estado Social, etc.
O nosso pânico pode ser esbatido na próxima campanha eleitoral onde se falará com certeza destes aspectos. Não acredito que nos percamos por questões pessoais ou partidárias, com bandeiras, braços e sorrisos no ar perante as câmaras.
Perante isso, prefiro a expressão horripilenta do Medina.
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Re: Medina Carreira
MõesBalula Escreveu:Pouco tenho comentado neste forum, mas por aqui passo algum do meu tempo a ler comentários, pois, penso que este forum é muito rico em ideias e análises técnicas. Tem bons moderadores e não andam a vender o seu peixe com o objectivo de alguma coisa. Algumas das minhas poucas intervenções são às vezes contra a corrente e uma vez mais este meu comentário será igualmente contra a corrente que aqui se formou para dizer deste homem de nome medina carreira.Portugal já está mal há mais de uma década economicamente. Já se falava de reformar o estado no tempo do Guterres, pois Cavaco foi demasiado gastador. O que aconteceu é que nenhum governo teve coragem para o fazê-lo. Vejam o discurso de tanga do Furão que quando pôde fugir, fugiu. Ainda para mais a mulher dele dizia que ele era um cherne. Ele disse, que iria para Bruxelas para ajudar o país. Ainda não percebi em quê?
O Santana nada fez até chegar o actual primeiro ministro, que apenas mentiu e mente ao país.
Medina apenas viu o Óbvio. Eu também e tantos outros. A diferença é que nós não temos a sic nem a tvi atrás de nós. Bem, eu acho-lhe uma piada quando ele aparece com um gráfico colorido com tendência para cima para mostrar o endividamento a que o país chegou. Com essa simples folha, fica o alfarroba admirado com a lucidez do homem. A grande preocupação do homem é a sua reforma caros amigos. Quem o ouvir e descodificar a sua mensagem fica com esta ideia: há que cortar nos trabalhadores da função pública, pois, esse é um dos problemas estruturais da nossa economia, mas quando alguém fala para cortar nas reformas, o homem já diz que essa despesa é residual, isto é, não interessa para as contas, pois não resolve o problema. Pondo isto mais a detalhe, senão, muitos não percebem o que ele quer dizer: Cortar nos ordenados dos polícias, professores, trabalhadores de câmara sim, porque Portugal gasta muito com ordenados, contudo mexerem nas reformas vitalícias de 4000 euros, não porque esse corte não interessa, porque mexem com as suas regalias.
Este é o discurso do medina. Faz-me lembrar um amigo meu que dizia que o mundo ia acabar em 2002, e em vez de comprar um bunker para se proteger da catástrofe, comprava apartamentos de luxo e vivia à rica, mas para trabalhar é que era o problema. O medina ainda há pouco tempo comprou um mansão de luxo por três milhões de euros para os seus netos. Nada tenho com isso. No entanto, pergunto: que empresas criou ele? não viveu sempre às custas do estado? Então mas isto não está mal? Mas a sua vida corre bem! Parece que sim!
Desde que seja cortar nos outros está bom, o pior é cortar em nós. Acreditem o homem está preocupado! Alguém fala no silva lopes. Esse também é outro profeta da desgraça, mas o vocês se esquecem é que o homem trabalha na edp renováveis e fica fulo quando um jornalista lhe pergunta quanto ganha de ordenado?
Em Portugal, políticos tanto faz ser velho, ser novo é tudo a mesma treta! Há já quinze anos que comecei a gostar mais de Salazar. Por muito que falem, esse ao menos não se lhe conhece riqueza.
Alfarroba, ouve melhor o discurso do medina e depois chega a conclusões. Não sejas ingénuo!
Ola MõesBalula é com muito agrado que li o teu parecer e conselhos.
Vou tentar ser breve e o mais pragmático possível.
1º Tomo por partida que nenhum ser humano é perfeito e os que se acham a meu ver são perigosos.
MÁRIO CRESPO DIZ: O senhor já pensou num novo partido?
MEDINA CARREIRA: “já 3 pessoas me convidaram”…
MÁRIO CRESPO: “E”
MEDINA CARREIRA: “Bem, eu disse que casas de mulheres de má vida já há muitas”…
2º O meu querido Avó:
Teve uma vida inteira de luta e trabalho e a custa dele chegou a empregar 50 trabalhadores no tempo que se escrevia em cartas lá no fim da pagina "pela Nação",o mundo mudou e o meu avó mudou com ele.As condições de vida melhoraram ,em vez de plainas vieram as maquinas,em vez de pagar á hora,pagou ao mês,segurança social,13º,seguro,contabilidade organizada,subsidio de natal,alimentação e indemnizações.
Meu avó faleceu a uns 15 anos e já só tinha 12 empregados, nos quais actuais 9 com quase 40 anos de casa ainda la trabalham sob difícil gerência do meu pai e tio.
Todos nos temos agora uma vida melhor que nem toda esta gente que falei teve e certa altura.
E essa vida tem um custo.
3º Não sou a favor da sobre-criação de empregos estatais.Não sou a favor de cobiçar a fortuna ou infortuna dos outros.Não sou a favor da dependência .O país queria liberdade , mas a meu ver é totalmente dependente estatal.A partir do momento em que tenha as ferramentas certas, seja trabalhador,empreendedor,ser melhor amanhã que hoje eu vou conseguir.
E se der para deixar uma mansão aos meu netos melhor.
4º consegues referir algum comentador,analista,politico que a teu ver seja mais credível que ele? Se sim, por-favor apresenta,tenho sede de ideias e informação.
Se não vou ficar pela ingenuidade de acreditar que ele é uma pessoa seria, que tanto faz lembrar o meu avó .
para onde o rebanho for eu vou também tenho mais probabilidades de não ser comido pelo lobo
Re: Medina Carreira
MõesBalula Escreveu:Pouco tenho comentado neste forum, mas por aqui passo algum do meu tempo a ler comentários, pois, penso que este forum é muito rico em ideias e análises técnicas. Tem bons moderadores e não andam a vender o seu peixe com o objectivo de alguma coisa. Algumas das minhas poucas intervenções são às vezes contra a corrente e uma vez mais este meu comentário será igualmente contra a corrente que aqui se formou para dizer deste homem de nome medina carreira.Portugal já está mal há mais de uma década economicamente. Já se falava de reformar o estado no tempo do Guterres, pois Cavaco foi demasiado gastador. O que aconteceu é que nenhum governo teve coragem para o fazê-lo. Vejam o discurso de tanga do Furão que quando pôde fugir, fugiu. Ainda para mais a mulher dele dizia que ele era um cherne. Ele disse, que iria para Bruxelas para ajudar o país. Ainda não percebi em quê?
O Santana nada fez até chegar o actual primeiro ministro, que apenas mentiu e mente ao país.
Medina apenas viu o Óbvio. Eu também e tantos outros. A diferença é que nós não temos a sic nem a tvi atrás de nós. Bem, eu acho-lhe uma piada quando ele aparece com um gráfico colorido com tendência para cima para mostrar o endividamento a que o país chegou. Com essa simples folha, fica o alfarroba admirado com a lucidez do homem. A grande preocupação do homem é a sua reforma caros amigos. Quem o ouvir e descodificar a sua mensagem fica com esta ideia: há que cortar nos trabalhadores da função pública, pois, esse é um dos problemas estruturais da nossa economia, mas quando alguém fala para cortar nas reformas, o homem já diz que essa despesa é residual, isto é, não interessa para as contas, pois não resolve o problema. Pondo isto mais a detalhe, senão, muitos não percebem o que ele quer dizer: Cortar nos ordenados dos polícias, professores, trabalhadores de câmara sim, porque Portugal gasta muito com ordenados, contudo mexerem nas reformas vitalícias de 4000 euros, não porque esse corte não interessa, porque mexem com as suas regalias.
Este é o discurso do medina. Faz-me lembrar um amigo meu que dizia que o mundo ia acabar em 2002, e em vez de comprar um bunker para se proteger da catástrofe, comprava apartamentos de luxo e vivia à rica, mas para trabalhar é que era o problema. O medina ainda há pouco tempo comprou um mansão de luxo por três milhões de euros para os seus netos. Nada tenho com isso. No entanto, pergunto: que empresas criou ele? não viveu sempre às custas do estado? Então mas isto não está mal? Mas a sua vida corre bem! Parece que sim!
Desde que seja cortar nos outros está bom, o pior é cortar em nós. Acreditem o homem está preocupado! Alguém fala no silva lopes. Esse também é outro profeta da desgraça, mas o vocês se esquecem é que o homem trabalha na edp renováveis e fica fulo quando um jornalista lhe pergunta quanto ganha de ordenado?
Em Portugal, políticos tanto faz ser velho, ser novo é tudo a mesma treta! Há já quinze anos que comecei a gostar mais de Salazar. Por muito que falem, esse ao menos não se lhe conhece riqueza.
Alfarroba, ouve melhor o discurso do medina e depois chega a conclusões. Não sejas ingénuo!
Que eu saiba o Medina Carreira nao tem netos, ja agora onde esta essa noticia da mansao?
Mas repare, o Salazar nao tinha riqueza ( como voce diz ), mas os portugueses nao tinham liberdade, nao se podia dizer nada de ninguem, troque o Medina pelo Salazar no seu post, regrida ate a ditadura e o que sera que aconteceria se voce expusesse a sua opiniao, da forma que fez?
Os graficos podem nao valer nada ( como diz ), mas na verdade era dos poucos a dizer aquilo que efectivamente veio a acontecer, estamos agora a viver o futuro que o Medina Carreira anunciou durante largos anos.
P.S- Antes que se queixem o meu teclado est´´a a escrever como podem ver os acentos nesta frase, optei por n~~ao escrev^^e-los de forma a que n~~ao sa´´isse como este P.S.
Careca da Bolsa
Para mais análises ao PSI-20 e outro material sobre análise Técnica.
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Re: Medina Carreira
MarcoAntonio Escreveu:MõesBalula Escreveu:Bem, eu acho-lhe uma piada quando ele aparece com um gráfico colorido com tendência para cima para mostrar o endividamento a que o país chegou. Com essa simples folha, fica o alfarroba admirado com a lucidez do homem. A grande preocupação do homem é a sua reforma caros amigos. Quem o ouvir e descodificar a sua mensagem fica com esta ideia: há que cortar nos trabalhadores da função pública, pois, esse é um dos problemas estruturais da nossa economia, mas quando alguém fala para cortar nas reformas, o homem já diz que essa despesa é residual, isto é, não interessa para as contas, pois não resolve o problema.
É curioso que a despesa com pessoal não chega aos 20 mil milhões. A despesa com prestações sociais (o grosso é pensões e reformas) é sensivelmente o dobro. Aí também estão subsidios de desemprego, RSI's, baixas e afins mas o grosso mesmo é pensões e reformas (embora não tenha aqui o valor, provavelmente é mais do que as despesas com pessoal no activo)...
MarcoAntonio,
são esses dados que precisam vir à tona....
É preciso que as pessoas tenham noção da realidade portuguêsa.
Poderá haver sempre quem discorde, mesmo com dados concretos, mas para os demais é importante essa informação.
Acho que a sociedade está se conheçendo melhor pois sempre existe alguém que não vê o país como sendo uma equipa de futebol...
Abraço,
Mares.
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Re: Medina Carreira
MõesBalula Escreveu:Pouco tenho comentado neste forum, mas por aqui passo algum do meu tempo a ler comentários, pois, penso que este forum é muito rico em ideias e análises técnicas. Tem bons moderadores e não andam a vender o seu peixe com o objectivo de alguma coisa. Algumas das minhas poucas intervenções são às vezes contra a corrente e uma vez mais este meu comentário será igualmente contra a corrente que aqui se formou para dizer deste homem de nome medina carreira.Portugal já está mal há mais de uma década economicamente. Já se falava de reformar o estado no tempo do Guterres, pois Cavaco foi demasiado gastador. O que aconteceu é que nenhum governo teve coragem para o fazê-lo. Vejam o discurso de tanga do Furão que quando pôde fugir, fugiu. Ainda para mais a mulher dele dizia que ele era um cherne. Ele disse, que iria para Bruxelas para ajudar o país. Ainda não percebi em quê?
O Santana nada fez até chegar o actual primeiro ministro, que apenas mentiu e mente ao país.
Medina apenas viu o Óbvio. Eu também e tantos outros. A diferença é que nós não temos a sic nem a tvi atrás de nós. Bem, eu acho-lhe uma piada quando ele aparece com um gráfico colorido com tendência para cima para mostrar o endividamento a que o país chegou. Com essa simples folha, fica o alfarroba admirado com a lucidez do homem. A grande preocupação do homem é a sua reforma caros amigos. Quem o ouvir e descodificar a sua mensagem fica com esta ideia: há que cortar nos trabalhadores da função pública, pois, esse é um dos problemas estruturais da nossa economia, mas quando alguém fala para cortar nas reformas, o homem já diz que essa despesa é residual, isto é, não interessa para as contas, pois não resolve o problema. Pondo isto mais a detalhe, senão, muitos não percebem o que ele quer dizer: Cortar nos ordenados dos polícias, professores, trabalhadores de câmara sim, porque Portugal gasta muito com ordenados, contudo mexerem nas reformas vitalícias de 4000 euros, não porque esse corte não interessa, porque mexem com as suas regalias.
Este é o discurso do medina. Faz-me lembrar um amigo meu que dizia que o mundo ia acabar em 2002, e em vez de comprar um bunker para se proteger da catástrofe, comprava apartamentos de luxo e vivia à rica, mas para trabalhar é que era o problema. O medina ainda há pouco tempo comprou um mansão de luxo por três milhões de euros para os seus netos. Nada tenho com isso. No entanto, pergunto: que empresas criou ele? não viveu sempre às custas do estado? Então mas isto não está mal? Mas a sua vida corre bem! Parece que sim!
Desde que seja cortar nos outros está bom, o pior é cortar em nós. Acreditem o homem está preocupado! Alguém fala no silva lopes. Esse também é outro profeta da desgraça, mas o vocês se esquecem é que o homem trabalha na edp renováveis e fica fulo quando um jornalista lhe pergunta quanto ganha de ordenado? :) Em Portugal, políticos tanto faz ser velho, ser novo é tudo a mesma treta! Há já quinze anos que comecei a gostar mais de Salazar. Por muito que falem, esse ao menos não se lhe conhece riqueza.
Alfarroba, ouve melhor o discurso do medina e depois chega a conclusões. Não sejas ingénuo!
Pensei que era o único a vêr o Medina como um "velho do Restelo" que está mais preocupado com o dele (isto é reformas e património)...E que os gráficos dele de pouco ou nada servem (servem talvez só para ele)...
Felizmente que tem mais...

Tudo o que dizes é verdade. A este típo de gente chamo-lhes de "Estado Paralelo".
É evidente que ele está preocupado com a reforma dele.... E porque comprou uma mansão de 3 milhões para os netos (como tu referes)?... Muito simplesmente porque ele não acredita no sistema bancário e na vinda do FMI...
Não há nada que não possa ser possível, como por exemplo uma "taxa sobre a riqueza". Por aí possa vír a pagar um pouco mais de imposto...
Para concluír, será bom que faças notar mais o teu ponto de vista nas discussões. Acho que fazem falta, por aqui e na sociedade, pessoas com bom senso.
Abraço,
Mares.
(apenas discordo desse gosto por Salazar... acho que é um passado para não voltar mais).
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Re: Medina Carreira
MõesBalula Escreveu:Bem, eu acho-lhe uma piada quando ele aparece com um gráfico colorido com tendência para cima para mostrar o endividamento a que o país chegou. Com essa simples folha, fica o alfarroba admirado com a lucidez do homem. A grande preocupação do homem é a sua reforma caros amigos. Quem o ouvir e descodificar a sua mensagem fica com esta ideia: há que cortar nos trabalhadores da função pública, pois, esse é um dos problemas estruturais da nossa economia, mas quando alguém fala para cortar nas reformas, o homem já diz que essa despesa é residual, isto é, não interessa para as contas, pois não resolve o problema.
É curioso que a despesa com pessoal não chega aos 20 mil milhões. A despesa com prestações sociais (o grosso é pensões e reformas) é sensivelmente o dobro. Aí também estão subsidios de desemprego, RSI's, baixas e afins mas o grosso mesmo é pensões e reformas (embora não tenha aqui o valor, provavelmente é mais do que as despesas com pessoal no activo)...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Medina Carreira
Pouco tenho comentado neste forum, mas por aqui passo algum do meu tempo a ler comentários, pois, penso que este forum é muito rico em ideias e análises técnicas. Tem bons moderadores e não andam a vender o seu peixe com o objectivo de alguma coisa. Algumas das minhas poucas intervenções são às vezes contra a corrente e uma vez mais este meu comentário será igualmente contra a corrente que aqui se formou para dizer deste homem de nome medina carreira.
Portugal já está mal há mais de uma década economicamente. Já se falava de reformar o estado no tempo do Guterres, pois Cavaco foi demasiado gastador. O que aconteceu é que nenhum governo teve coragem para o fazê-lo. Vejam o discurso de tanga do Furão que quando pôde fugir, fugiu. Ainda para mais a mulher dele dizia que ele era um cherne. Ele disse, que iria para Bruxelas para ajudar o país. Ainda não percebi em quê?
O Santana nada fez até chegar o actual primeiro ministro, que apenas mentiu e mente ao país.
Medina apenas viu o Óbvio. Eu também e tantos outros. A diferença é que nós não temos a sic nem a tvi atrás de nós. Bem, eu acho-lhe uma piada quando ele aparece com um gráfico colorido com tendência para cima para mostrar o endividamento a que o país chegou. Com essa simples folha, fica o alfarroba admirado com a lucidez do homem. A grande preocupação do homem é a sua reforma caros amigos. Quem o ouvir e descodificar a sua mensagem fica com esta ideia: há que cortar nos trabalhadores da função pública, pois, esse é um dos problemas estruturais da nossa economia, mas quando alguém fala para cortar nas reformas, o homem já diz que essa despesa é residual, isto é, não interessa para as contas, pois não resolve o problema. Pondo isto mais a detalhe, senão, muitos não percebem o que ele quer dizer: Cortar nos ordenados dos polícias, professores, trabalhadores de câmara sim, porque Portugal gasta muito com ordenados, contudo mexerem nas reformas vitalícias de 4000 euros, não porque esse corte não interessa, porque mexem com as suas regalias.
Este é o discurso do medina. Faz-me lembrar um amigo meu que dizia que o mundo ia acabar em 2002, e em vez de comprar um bunker para se proteger da catástrofe, comprava apartamentos de luxo e vivia à rica, mas para trabalhar é que era o problema. O medina ainda há pouco tempo comprou um mansão de luxo por três milhões de euros para os seus netos. Nada tenho com isso. No entanto, pergunto: que empresas criou ele? não viveu sempre às custas do estado? Então mas isto não está mal? Mas a sua vida corre bem! Parece que sim!
Desde que seja cortar nos outros está bom, o pior é cortar em nós. Acreditem o homem está preocupado! Alguém fala no silva lopes. Esse também é outro profeta da desgraça, mas o vocês se esquecem é que o homem trabalha na edp renováveis e fica fulo quando um jornalista lhe pergunta quanto ganha de ordenado?
Em Portugal, políticos tanto faz ser velho, ser novo é tudo a mesma treta! Há já quinze anos que comecei a gostar mais de Salazar. Por muito que falem, esse ao menos não se lhe conhece riqueza.
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Re: Nem jesus cristo
AutoMech Escreveu:alfarroba Escreveu:Colóquio Dívida Pública
Causas, Consequências e Perspectivas de Evolução
Realizado na Sala do Senado (Assembleia da República) em 2010.10.19
Organizado pela Comissão de Orçamento e Finanças
Apresentação de Medina Carreira
Não sabia que o Medina Carreira até já tinha falado para os deputados (pelo menos para alguns). Quem critica o MC já não sei o que quer mais. O homem escreveu um livro em 2005, fartou-se de apresentar números ao longo destes anos e arranjou inimigos com o Plano Inclinado.
OK, tinha um estilo pouco ortodoxo de dizer as coisas, mas que raio importa isso se o importante, de facto, era a mensagem ?
sim fartou-se de falar para eles mas como ele diz" estiveram nas tintas para aquilo e meteram na gaveta" ,"fazer contas é uma coisa chata sabe!"
Já o presidente da Jerónimo Martins denunciou ontem algo de muito insólito que se reuniu com vários empresários na perspectiva de ajudar o pais junto do primeiro ministro.
conclusão nem leu uma só linha e foi também para a gaveta.
Insinuou que o eng Belmiro de Azevedo também sofreu varias represálias a nível sonae por causa do jornal publico
para onde o rebanho for eu vou também tenho mais probabilidades de não ser comido pelo lobo
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Só estou a querer ajudar. Verdade, verdadinha...

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s. f.
1. Importunação perseverante.
2. Perseguição diabólica.
3. Ideia fixa.
4. Preocupação contínua.
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Nem jesus cristo
alfarroba Escreveu:Colóquio Dívida Pública
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Não sabia que o Medina Carreira até já tinha falado para os deputados (pelo menos para alguns). Quem critica o MC já não sei o que quer mais. O homem escreveu um livro em 2005, fartou-se de apresentar números ao longo destes anos e arranjou inimigos com o Plano Inclinado.
OK, tinha um estilo pouco ortodoxo de dizer as coisas, mas que raio importa isso se o importante, de facto, era a mensagem ?
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Nem jesus cristo
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Colóquio Dívida Pública
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"Quando fomos mandados embora oferecemos ao dr Mario Soares um quadro, e eu á dias ouvi dizer que ofereceram ao actual primeiro ministro um fato; é a diferença entre os tempos."
in "Medina Carreira: «Partidos políticos são um nojo»"
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Muito bom!!!
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"Quando fomos mandados embora oferecemos ao dr Mario Soares um quadro, e eu á dias ouvi dizer que ofereceram ao actual primeiro ministro um fato; é a diferença entre os tempos."
in "Medina Carreira: «Partidos políticos são um nojo»"
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Muito bom!!!
para onde o rebanho for eu vou também tenho mais probabilidades de não ser comido pelo lobo
artista Escreveu:Em relação aos "comunas" não concordo contigo A-330. Acho que a grande maioria das pessoas em Portugal percebe pouco de economia, não tem a mínima consciêcia do que está agora em jogo. É fácil ser levado pelo discurso deles... o que mais me intriga é se os deputados e lideres do partido acreditam realmente no que dizem?! É que algumas coisas são tão descabidas que não consigo aceitar que eles pensem realmente assim... mas nesse caso estarão a mentir deliberadamente, será possível!?![]()
Artista ,
Desculpa , mas estava a corrigir algumas coisas enquanto vc postava.
Quanto à pessoas não entenderem de economia. Eu também não entendo.Não pense que eu entendo só porque ando aqui no forum!!Não entendo! Mas penso !! E tenho capacidade de discernimento para ver o que é que faz mais sentido.Se o discurso de um Medina Carreira ou de um Sócrates.
E quando as coisas não me fazem sentido , vou buscar informação.E penso mais no assunto.
Quando os políticos vem dizer uma coisa que é oposta à realidade , eu vou questionar.Eu vou à manifestação dos à rasca.E a outras. E senão responderem , parto-lhes as janelas.
Até que eles percebam que não podem dizer qualquer coisa às pessoas e pensem duas vezes , nem que seja por medo da reação das pessoas, antes de tomarem certas atitudes.Mas não.Como sabem que isto é um bando de ovelhas , ainda por cima afetadas por alguma enfermidade desconhecida para a medicina , fazem o que querem e lhes apetece.
Artista,
Nada vai mudar.Neste mundo que vivemos , as mudanças para melhor quase sempre foram feitas nas ruas. Sejam elas , mudanças de regime , fim da escravidão,leis trabalhistas.Tudo.
A ambição pelo poder sempre foi a maior das ambições humanas. Supera em muito a do dinheiro.E é muito fácil a quem tem poder ser assolapado pela soberba.E a soberba já em si mesmo é o sentimento de superioridade em relação aos outros.Que traz consigo o domínio e com este a sensação de impunidade.Que abre caminhos para se fazer o quer e apetece.
E depois vai se tentando.Estica-se a corda.Não aconteceu nada. Estica-se mais um bocadinho.Não aconteceu nada.Até que chegam ao ponto de que podemos fazer qualquer coisa porque a macacada não se queixa.
È assim que funciona o ser humano.
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