CALDEIRÃO DE BOLSA

Já foi o tempo em que o jornalismo era o quarto poder.

Em alguns casos por pertencerem ao estado e as privadas por dificuldades financeiras , estes órgãos tiveram que ir abrindo mão de seu poder e escravizaram-se ao estado.

Os estatais foram escravizados à força.Cala-te ou perdes o emprego.
As privadas através de ajudas financeiras ,julgo eu , via CGD e outros.

Desta forma calou-se o jornalismo.Quando aparece alguém que não se limita a repetir como um papagaio as notícias da Reuters e lusa e a amenizar as notícias indesejáveis é logo calado.
Foi o caso da Manoela Moura Guedes ,ia sendo o Mário Crespo ,e recentemente o fim do programa Plano Inclinado.

O jornalismo investigativo também acabou e com eles todas as verdades incovenientes.

Como a memória das pessoas é curta , os jornais hoje são considerados bons e a Judite Souza com as suas perguntinhas da treta , que se calhar até são dadas a conhecer e aprovar ao entrevistado antes de ir ao ar, é considerada uma ótima entrevistadora.

Junte-se a isto uma falta total de senso crítico de um povo estúpido e manso, e está armada a estratégia de propaganda e dominação em massa para que a máfia no poder haja impunemente.Tudo sob a maquiagem da democracia.

A330

Teremos que deixar de confiar nos jornalistas dos mass-media ? A internet será o último reduto da liberdade de pensamento ? Por quanto tempo ainda ?

http://www.midiasemmascara.org/artigos/ ... burla.html

" Cada vez mais, entramos num novo mundo onde não se poderá confiar em nenhuma instituição, em nenhuma autoridade, em nenhum prestígio, e onde cada um terá de buscar a verdade por seus próprios meios, se os tiver. Como a maioria não os tem, será cada vez mais difícil encontrar alguma diferença entre esse novo mundo e o império global da burla anunciado pelos profetas e pelo Falstaff de Verdi."


O império mundial da burla

Olavo de Carvalho | 14 Dezembro 2009
Artigos - Globalismo

Os envolvidos nessa fraude são os mesmos apóstolos do imposto global, assim como os meios usados para ludibriar o público são os mesmos em ambos os casos: a propaganda maciça em escala mundial, travestida de "jornalismo", e a supressão sistemática dos fatos indesejáveis.

"Tutto è burla nel mondo"
(Falstaff, na ópera de Verdi)

" Até umas décadas atrás, o jornalismo refletia a convivência, ora pacífica, ora conflitiva, das três forças que determinavam a sua orientação: o orgulho profissional dos jornalistas, que concorriam entre si na tarefa de informar mais e melhor; os objetivos econômicos dos empresários de mídia; e os diferentes interesses políticos que, através desses dois grupos, disputavam a hegemonia sobre as redações. A variedade das combinações possíveis, num ambiente de concorrência capitalista e liberdade democrática (mesmo em situações políticas não totalmente democráticas), demarcava os perfis dos diferentes órgãos de mídia, desde os grandes jornais e redes de TV até os tablóides de propaganda ideológica e os programas radiofônicos das mais modestas estações do interior.
Nos anos recentes, tudo mudou. "