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Caldeirão da Bolsa

Os europeus correm contra o muro (a triste realidade) !!!

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por 654235 » 27/10/2012 19:03

ESta questão da pressao fiscal, acho que tem a ver com a cultura secular da Europa... cobrar ao povo miserável. Qd as monarquias o faziam sem piedade.
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por alexandre7ias » 27/10/2012 18:21

Ideologias e um bando de tubarões (*)
Nicolau do Vale Pais
26/10/2012 12:38

11É conhecido o complexo de inferioridade europeu para com os Alemães. Quase todos os europeus consideram o país um exemplo a seguir no que toca à eficácia ou à produtividade

"Um homem vê no Mundo aquilo que traz no coração"
Johann Wolfgang von Goethe, "Fausto", 1806.


É conhecido o complexo de inferioridade europeu para com os Alemães. Quase todos os europeus consideram o país um exemplo a seguir no que toca à eficácia ou à produtividade - estranhamente, nunca se fala da sua qualidade de vida associada, por exemplo, aos espaços verdes ou à arquitectura e urbanismo, ou aos transportes públicos, como forma motriz dessa mesma produtividade; paradoxalmente, quase todos os governos dos Europeus seguem hoje a cartilha Merkel, que mais não é do que a denegação absoluta de tudo isso. A Alemanha foi feita com investimento - e perdão da dívida. A austeridade é o desperdício dos governantes e financistas reinventado em cínico exercício de virtuosismo dos povos.

No passado dia 2 de Outubro, João Carlos Barradas descrevia bem os dias de hoje na política alemã, neste jornal, em artigo intitulado "O reverso de Merkel". Em 2008, durante o seu primeiro governo, Angela Merkel, democrata-cristã, surgia com um ar grave na Televisão, para se dirigir aos Alemães. Ao seu lado está Peer Steinbrueck, seu ministro das Finanças, Social-Democrata, do partido SPD, que sustentava na altura a primeira coligação da Chanceler. Falam para dizer aos depositantes: o vosso dinheiro está seguro, os depósitos dos cidadãos no falido Hypovereinsbank estão garantidos. Sim, um banco alemão faliu; o "Hypo", banco de investimento imobiliário, faliu.

Steinbrueck ficou conhecido pela forma como lidou politicamente com este problema, e vale a pena analisar o seu trajecto diagnóstico/solução para perceber melhor a cópia foleira que é Vítor Gaspar desta "escola". Sobretudo, vale a pena perceber a força política que Steinbrueck adquiriu ao longo do processo, fomentando um sentido de "Estado" como coisa suprapartidária. O SPD é devastado em 2009, aquando das eleições que reelegeriam Angela Merkel. Por isso, a coligação tripartida entre CDU (de Merkel), o próprio SPD (na altura liderado por Walter Steinmeier, responsável público pela queda) e a CSU, a União Cristã Social (bávara como o Hypo), é transformada agora em órgão politicamente bicéfalo - em vez do triunvirato que lhe tinha antecedido. A quarta pessoa mais poderosa do mundo (segundo a revista "Forbes"), desviou, assim, para a Direita a coligação, juntando-se à CSU que, já de si, é considerada uma geminação bávara da mais Federalista CDU.

Steinbrueck é o natural candidato do SPD nas eleições alemãs de Setembro de 2013. Para contrapor à "Iron Frau" - cujo ferro salvou de afundar em 2008 - Steinbrueck tem propostas concretas. Crítico das hesitações enferrujadas de Angela Merkel, propõe a criação de um Fundo de Resgate para os Bancos Alemães. Defende como essencial a separação da Banca de Investimento da Banca do retalho, como forma de proteger os clientes das loucuras das administrações (vide o nosso caso BPN/SLN); diz-se publicamente crítico das opções de Merkel, que considera terem agravado a crise europeia. Quanto à discussão da federalização política europeia, é timorato, sem explicar, para já, se por razões ideológicas ou eleitorais... Aguardemos.

Dias obscuros, nos arcos do poder. A social-democracia taxa com a pujança esmagadora do estalinismo; o socialismo partiu a cabeça contra o saloio muro da tecnologia e da finança e não se liberta dos homens de negócios aos quais pediu o sucesso emprestado; a democracia-cristã tem um líder que já só vê as feiras pelo periscópio (sim, é uma referência aos submarinos que, nada por acaso, são de fabrico alemão e caso de polícia por aquelas bandas). Veremos se há lugar para um optimismo relativo a nível Europeu; a Alemanha pertence, por direito e dimensão inegáveis, à cultura Europeia, e isso nada tem a haver com a indústria automóvel nem "autobahns". O problema é que tudo o que é grande se tenta pelo poder; mesmo que seja preciso vender a alma ao Diabo, como fez o Dr. Fausto.

Vamos a ver se o cardume, enquanto se reagrupa, não sai arrasado por mais um furtivo bando de tubarões. Não é um peixe que cace, sabia? É um animal de emboscada. Por isso, há bandeiras da Banca erguidas nos mastros, como se de Estados se tratassem.




(*) Deve ser lido em díptico com o texto que aqui publiquei a semana passada, "Ideologias e um cardume de sardinhas".
.

Fonte: Negócios
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por MPC_finance » 9/7/2012 16:04

Se as palavras foram realmente vociferadas não sei.
Mas que está espectacular é um facto.

Já agora...
Tenho reparado na abertura de várias lojas de frutas e legumes por cidadãos de origem chinesa, será que se estão a preparar para invadirem a Europa com produtos agricolas de marca chinoca....já não digo nada!
 
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Gerhard Schröder: The Man Who Rescued the German Economy

por pisão » 8/7/2012 18:47

A entrevista é um pouco longa mas vale a pena perder alguns minutos com ela.

Lá quase no fim encontramos esta frase:

is not just a crisis of European money or of European institutions, but of European-style social democracy itself.


que se enquadra bem neste tópico.



Gerhard Schröder: The Man Who Rescued the German Economy
The last Social Democrat chancellor talks about how he cut taxes and reformed labor markets—and how it cost him his job.

Hannover, Germany

'Reform yourselves, and ye will grow out of your debt." So goes Germany's unwritten mantra for the European crisis. Chancellor Angela Merkel is urging Greece, Spain, Italy and the rest to shape up their economies and pay down their obligations—and withholding German money until they do.

The Berlin road to economic righteousness is no mere sermonizing. Germany itself has gone down it and grown stronger. Gerhard Schröder, a Social Democrat, was German chancellor from 1998 to 2005, and during his second term his government lowered taxes, revamped unemployment benefits and streamlined labor laws. Mr. Schröder's shakedown of the welfare state—dubbed Agenda 2010 when it was launched in 2003—has been credited with insulating Germany against the debt mess that would later befall Southern Europe.

I checked in with Mr. Schröder on a rainy morning last week at the chic offices of his Hannover law practice. "[Agenda 2010] was, if you will, a modernization concept for Germany," Mr. Schröder says. "Germany was known as being unreformable, and the Agenda proved that it was possible."

The former chancellor is stout and fit. He speaks quickly and confidently, sometimes pouncing to answer a question before I've quite finished asking it. Seven years after exiting German politics—"never again," he says when I ask if he'd ever get back into it—Mr. Schröder still seems suited to knock heads in the Bundestag.

Circumstance forced economic reform onto Gerhard Schröder's agenda as chancellor. When he took office in 1998, Germany's unemployment rate was 11% and economic growth was close to nil.

Mr. Schröder won the federal election that year by vowing to end the economic misery. But the Europe-wide recession during his first term left him having to explain to voters, when he sought re-election in 2002, why the jobless rate was still nearly 10%. Germans gave Mr. Schröder a second chance, and his government immediately set about making good on its mandate.

The result was a radical reshaping of the German welfare state. To reduce labor costs, Agenda 2010 merged social-welfare benefits with benefits for the long-term unemployed, paring down the total amount and availability of assistance. Employers' health-insurance costs were trimmed back. Planned income and corporate tax cuts were accelerated: The top personal income tax rate was lowered to 42% from 48.5% and the bottom rate went down to 15% from 19.9%. The corporate tax rate dropped to 19% from 25%.

In the labor market, Mr. Schröder made firing easier with the expectation that hiring would consequently become easier, too. Rules protecting employees against dismissals "for economic reasons" were loosened. Measures were introduced to help employers avoid lawsuits from laid-off workers seeking re-employment. To spur job-seeking among the unemployed, Agenda 2010 cut jobless benefits and strengthened financial sanctions against those who were able but unwilling to accept work.

"And now the results speak for themselves," Mr. Schröder says. "For a long time we were the sick man of Europe. Now we are the healthy Frau of Europe." With German unemployment at 6.8%, nearly the lowest level since reunification in 1990, it's hard to disagree. German GDP growth has so far kept the euro zone from falling into another recession this year.

Mr. Schröder does note that Germany's present economic vigor isn't solely the result of Agenda 2010. Work-sharing programs are common in Germany. During the financial crisis, this has allowed employers, with the help of government subsidies, to keep workers on reduced hours instead of laying them off. Mr. Schröder also notes that Germany's unique system of "co-determination," under which union representatives occupy permanent spots on corporate boards, ensures that labor and management are able to negotiate terms with both sides' long-term interests in mind. In Germany, workers' confidence that they have a say helps keep wages competitive while reducing the incidence of strikes compared to other European countries.

Co-determination doesn't get a fair shake in the Anglo-Saxon world, Mr. Schröder says.

Still, the chancellor suffered for his reforms. Agenda 2010 received committed support from Germany's main conservative parties: the center-right Christian Democrats and Christian Social Union, and the business-friendly Free Democrats. But it split Mr. Schröder's own party, the center-left Social Democrats, some of whom attacked the reforms as "scandalous" and "immoral." Unions revolted. In 2005, after a stinging defeat for the Social Democrats in a state election, Mr. Schröder called snap elections.

The Social Democrats failed to win a majority. The new chancellor was the leader of the Christian Democrats: a shy former chemist, raised in East Germany, named Angela Merkel. "I would like to thank Chancellor Schröder personally," Mrs. Merkel said in her first address to Parliament as chancellor, "for bravely and resolutely opening a door with Agenda 2010, so that our social systems could be adapted to a new era."

Mrs. Merkel may have kept the spirit of the Schröder reforms alive in Germany, but in most of Europe there has been little evidence, in seven years, that the reform wisdom Germany displayed has rubbed off. French President François Hollande has spent his first months in office raising the minimum wage, lowering the pension age, and standing by his notorious pledge to tax high earners at 75%. Adopting Mr. Hollande's policies would be "a real catastrophe" for Germany, Mr. Schröder says.

Aware of the political and historical sensitivities, Mr. Schröder counsels that Germany and the European Union shouldn't be encouraging Agenda 2010-style reforms as a cure for Southern Europe without concurrent measures to promote domestic spending and forestall immediate collapse. He echoes the suggestions of Mr. Hollande and others that the EU should invest in wobbling economies via the EU's regional development funds and project bonds for infrastructure.

Too much pain without enough reward risks "destroying domestic demand," Mr. Schröder says. And even perfectly executed structural reforms will not yield results right away.

Mr. Schröder points out that he's made a habit of not commenting on his successor. But he says that Mrs. Merkel listened too closely to the German tabloids early on in the crisis, especially about Greece. "She knew, of course, that nobody likes to see German tax money used to stabilize Southern European countries."

His own attitude toward Greece is more sympathetic. "The rescue has bought time, but in any case, the government [in Athens] needs the opportunity—not to water down the reforms or to avoid them—but to be able to stretch them out over time, and to prove to the Greek people that the chosen path is helpful."

He points to his own experience with Agenda 2010. In 2003, just as his reforms were beginning to be implemented, the European Commission deemed Germany and France to be in violation of the EU's deficit and debt ceilings. Mr. Schröder's finance minister at the time, Hans Eichel, proposed €20 billion (around $24 billion then) of additional spending cuts to put Germany in compliance with EU law.

Mr. Schröder refused. "I said, 'Hans, that won't work. We can't push through these reforms, for which we need to devote all our power and take every risk, and also save €20 billion on top of that.'"

That Germany and France were never punished for their debt transgressions is still seen as evidence that no EU rule is so important that the Continent's largest members cannot get around it. Many blame Berlin and Paris's original sin for, in effect, licensing the Mediterranean governments' borrowing sprees. But Mr. Schröder says that fiscal rules ought to be negotiable "in countries where structural reform is really taking place—where, if you like, an Agenda 2020 is being implemented."

That's nice to promise, I suggest, but hard to practice. Mr. Schröder demurs when I ask whether political systems like Greece's are simply too dysfunctional to make certain changes, even if broad consensus within the country believes it's necessary. "I hope that the new [Greek] government understands—not only understands but takes to heart—that they have to take this road. That's a prerequisite for giving them more time."

Greater flexibility on the current rescue strategy is important now, he says, but he's still convinced that Europe's next step must involve deeper political union among member states. "That means the ability to control not just monetary policy but also economic, financial and social policy. The crisis has made this clear."

Mrs. Merkel and the Christian Democrats have taken the same line, supporting the installation of a "European finance minister" to control national spending and taxes directly. Chancellor Merkel has put forth a "budget commissar"—as the proposed office has been called, darkly—as a precondition for further EU assistance such as joint euro-zone bonds or direct purchases of periphery sovereign debt.

France's Mr. Hollande has protested the most loudly over the loss of sovereignty that such centralization would entail, though he's hardly alone: A poll published this week showed that just under three-quarters of Germans also oppose a "United States of Europe."

Mrs. Merkel's own ruling coalition is also divided on the issue. The Free Democrats demand that the chancellor impose EU-level budget controls without offering euro bonds in return. They see such bonds as a dangerous commitment of German tax money even if national governments' budgets were tightly controlled. Euroskeptic backbenchers from all three parties in the coalition grumble that the principles for European integration pursued by their forebears have been trashed; the idea of returning to the deutsche mark consistently polls well.

The Social Democrats, meanwhile, have criticized the conservative parties for compromising European solidarity by being too stingy with German aid. "For Europe, there is only a choice between a bad and a catastrophic situation," Mr. Schröder says. Choosing the former "means that Germany must stand behind what is developing in Europe, because we have benefited from it."

"But there must be limits," he adds. "Mrs. Merkel was right when she said that Germany's productivity isn't unlimited."

Those limits may not be so far off. Last month German manufacturing contracted at the fastest pace in three years. The cost of insuring against German government default has been ticking up. If Germany has to pitch in substantially more to rescue the Southern states, its own public debt—already more than 80% of GDP—could raise market hackles.

It could also put Mrs. Merkel at risk of losing her job in next year's federal election. A majority of Germans still view the chancellor as a responsible steward of Berlin's coffers; her approval ratings are at their highest since 2009. But the business of coalition-building will be complicated significantly by what unfolds in Europe. Even if Germany gets its way on political union, that is a 10- or 20-year project, not a quick fix in time for the election.

'This government will not remain after 2013," Mr. Schröder says with conviction. It's an "open question" whether that also means that Mrs. Merkel is out, he adds. But Mr. Schröder is certain that the current coalition will not win a majority the next time Germans vote.

Even before then, though, Germany's political class may find itself disabused of the hope that Europe's national governments can reform their way to solvency. The long record of disappointments that have come out of Athens, Madrid and Rome raises the scary thought that this is not just a crisis of European money or of European institutions, but of European-style social democracy itself.

Germany's example would seem to suggest that it isn't, or at least that it doesn't have to be. But how many recent European governments—left- or right-wing—have been like Mr. Schröder's?



http://online.wsj.com/article/SB1000142 ... on_LEADTop
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por LUISSM3 » 29/11/2011 2:08

Sugiro o programa de ontem "Olhos nos Olhos" da TVI24 com o Prof. Medina Carreira. Ajuda a perceber onde estamos e como chegamos até aqui.

São apresentados vários mapas e gráficos que não deixam os políticos mentir.

O video ainda não está disponível neste momento, mas o link deve ser este:

http://www.tvi24.iol.pt/programa/4407/12
Bons Ventos,
SW
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por rpmt » 28/11/2011 23:29

A Europa os Estados Unidos e as empresas na sua ânsia de lucro dão tiros nos próprios pés, e a Alemanha é uma questão de tempo.
Vejamos um exemplo "Industria Automóvel"sempre que se fala em automóveis chineses todos pensam "desfazem-se"não valem nada! mas podemos começar por agradecer a Ford por ter dado as armas que mais tarde ou mais cedo vão ser um punhal no centro da Ford e não só.
Venderam a Volvo a quem? a China simplesmente a marca com mais anos de investimento em segurança.Simplesmente o que os chineses precisavam.
Quando os chineses aplicarem o conhecimento da volvo em carros chineses com preços de partir vamos vemos muitas marcas a cair.
E de quem é a culpa ?
De seguida foi a Saab. E vamos ver quais serão as marcas a seguir.Depois todos se queixam da China mas eles sabem o que querem e não se vendem como o ocidente tem feito.
 
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por _urbanista_ » 28/11/2011 22:58

Se e o chinês ou não isso pouco importa. o importante são os pontos referidos, e é claro que a europa anda de À uns anos para cá a viver em cima de balões de ar e quanto mais o tempo passa mais os vão enchendo, até chegarem a um ponto que rebentam e não sai nada de la de dentro, e alguns vão dizer que era uma coisa muito grande até parecia algo valioso....
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por K. » 28/11/2011 22:53

[quote="MarcoAntonio

No fim do dia, o que realmente conta é o valor intrínseco da mensagem e não a intenção original do autor ou a identidade do autor...[/quote]

Será mesmo assim? Sem dúvida um interessante tema de discussão!
 
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por MarcoAntonio » 28/11/2011 22:26

K. Escreveu:Isto levanta uma questão interessante. Será "Argumentum ad hominem" (como já foi referido no caso do Chinês), dizer que se trata de um hoax?


Sim, acaba sendo um argumento "ad hominem" se o pretexto de ser um hoax for utilizado para não discutir o conteúdo.

Como era um argumento "ad hominem" se o autor fosse realmente chinês e fosse usado o pretexto de se tratar de um chinês para não se discutir igualmente o conteúdo.



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por K. » 28/11/2011 22:24

Já agora, e sobre o facto da Europa viver acima das suas possibilidades, como se tem dito, é de notar que em Setembro houve um efectivo excedente na balança comercial:

http://online.wsj.com/article/SB1000142 ... 63890.html
 
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por K. » 28/11/2011 22:12

Sim, eu reparei que já alguém tinha chamado a atenção de ser um hoax, mas pelo que li nos posts a seguir pareceu-me que ninguém reparou.

Isto levanta uma questão interessante. Será "Argumentum ad hominem" (como já foi referido no caso do Chinês), dizer que se trata de um hoax?

Sim, é. Mas é também uma forma de mostrar que a análise do argumento tem de incluir ou o autor ou a orientação política do argumento (o que faz o Economist-os artigos são anónimos mas a linha Editorial é conhecida).

Na constante luta diária pela sobriedade é um bom hábito procurar as fontes sempre que um novo (mesmo que nele se reconheça algo de antigo) argumento surge no "mercado".
 
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por MarcoAntonio » 28/11/2011 21:46

Sim, já está aqui no tópico que se trata de um hoax.

Mas a discussão continua na mesma porque o conteúdo é pertinente, não obstante a personagem ser fictícia e o objectivo original do hoax ser outro...

Aliás, o fulano que lançou o hoax entretanto, tão incomodado com o desenvolvimento que a coisa teve - e que nem ele tinha antecipado - acabou por remover o vídeo do youtube.
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por K. » 28/11/2011 21:14

LOL, não existe nenhum Professor Kuing-Yamang, nem na China, nem em França nem no Sporting!


Trata-se de uma brincadeira de um frances para gozar com os bloguistas liberais franceses. É impressionante o número de pessoas que foram "apanhadas".



Por cá, não foi um liberal, mas sim
Maximiano Martins, candidato do PS-Madeira à presidência do Governo Regional, que brindou o Diario de Notícias com uma tradução do texto...

Sugiro:

1) Ver o vídeo no YouTube com a entrevista.

2) Googlar: Kuing-Yamang Maximiano Martins Diario de Notícias.

3) Ver o vídeo outra vez e rir um bocado.
 
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por pisão » 27/11/2011 23:58

Puxo este tópico para cima porque me parece que o muro está cada vez mais próximo, estamos prestes a travar a fundo, mas, o desastre parece inevitável.

E era previsível que o desfecho fosse este, mas, era muito mais cómodo ignorar essa realidade.


1. A sociedade europeia está em vias de se auto-destruir. O seu modelo social é muito exigente em meios financeiros. Mas, ao mesmo tempo, os europeus não querem trabalhar. Só três coisas lhes interessam: lazer/entretenimento, ecologia e futebol na TV! Vivem, portanto, bem acima dos seus meios. Porque é preciso pagar estes sonhos de miúdos...

2. Os seus industriais deslocalizam-se porque não estão disponíveis para suportar o custo de trabalho na Europa, os seus impostos e taxas para financiar a sua assistência generalizada.

3. Portanto endividam-se, vivem a crédito. Mas os seus filhos não poderão pagar 'a conta'.

4. Os europeus destruíram, assim, a sua qualidade de vida empobrecendo. Votam orçamentos sempre deficitários. Estão asfixiados pela dívida e não poderão honrá-la.

5. Mas, para além de se endividar, têm outro vício: os seus governos 'sangram' os contribuintes. A Europa detém o recorde mundial da pressão fiscal. É um verdadeiro 'inferno fiscal' para aqueles que criam riqueza.

6. Não compreenderam que não se produz riqueza dividindo e partilhando mas sim trabalhando. Porque quanto mais se reparte esta riqueza limitada menos há para cada um. Aqueles que produzem e criam empregos são punidos por impostos e taxas e aqueles que não trabalham são encorajados por ajudas. É uma inversão de valores.

7. Portanto o seu sistema é perverso e vai implodir por esgotamento e sufocação. A deslocalização da sua capacidade produtiva provoca o abaixamento do seu nível de vida e o aumento do... da China!

8. Dentro de uma ou duas gerações 'nós' (os chineses) iremos ultrapassá-los. Eles tornar-se-ão os nossos pobres. Dar-lhes-emos sacas de arroz...

9. Existe um outro cancro na Europa: existem funcionários a mais, um emprego em cada cinco. Estes funcionários são sedentos de dinheiro público, são de uma grande ineficácia, querem trabalhar o menos possível e apesar das inúmeras vantagens e direitos sociais, estão muitas vezes em greve. Mas os decisores acham que vale mais um funcionário ineficaz do que um desempregado...

10. Vão (os europeus) direitos a um muro e a alta velocidade...

http://www.dnoticias.pt/impressa/diario ... e-a-europa
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por djovarius » 4/4/2011 18:15

Provavelmente, ambos os sistemas estão errados.

O meio termo será o mais provável. Assim, a China terá um estilo de vida mais próximo do Ocidental, sem cometer os mesmos erros.
E a Europa terá que enveredar por um estilo mais Oriental, também sem cometer os erros deles, ao mesmo tempo que corrigirá os seus próprios erros, os quais estão bem à vista de todos, mas que poucos têm de coragem de abordar seriamente.

dj
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Re: De Mandarins a Mandaretes

por MarcoAntonio » 4/4/2011 18:08

C.N. Escreveu:Nao ha resposta facil, mas parte passara pelo sistema de governacao que temos, acente num sistema democratico (18 anos de idade da direito 1 voto; o voto nao e obrigatorio). O sistema que temos na Europa ocidental empurra os partidos/governantes a "vender o peixe" a quem vai votar. Como quem esta perto da reforma ou na reforma vai votar -talvez mais de 80%?- e que esta no inicio da vida nao vai -talvez menos de 20%?- e normal que decisoes de empurrar a divida para a frente sejam tomadas.


Não estás muuuuito longe da verdade.

Em Portugal, de acordo com sondagens recentes, vão votar cerca de 55% dos que têm mais de 60 anos (contra cerca de 25%, números muito redondos, dos que se encontram entre os 18 e 29 anos por exemplo.

Coloquei essa comparação à dias noutro tópico...


C.N. Escreveu:Ate agora nao vi nenhuma discussao sobre uma reforma do sistema democratico que temos... e mais facil malhar no Chines :mrgreen:

Abracos

CN


Olha que tem havido aqui no Forum vários debates e opiniões sobre isso, bastante sistemáticas até (sim, eu sou um dos que defende uma reformulação das nossas democracias, em particular a nossa, a portuguesa).

Não neste tópico, é certo. Mas também não fui eu que vim malhar em cima da China, antes pelo contrário...
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Re: China

por Jolly Roger » 4/4/2011 18:02

frodovic Escreveu:
O dinheiro que eles emprestam porque nós estamos falidos por causa deles ... :mrgreen:

É este ciclo que temos de quebrar. E não pode ser copiando-os porque isso seria o verdadeiro fim da humanidade ...



Desculpa, mas se puderes perder um bocadinho do teu tempo a explicar como é isso de estarmos falidos por causa deles, eu agradeço porque não consigo chegar lá.

Quanto a copiá-los, eu nunca defendi copiá-los.



.
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Re: China

por frodovic » 4/4/2011 17:53

Jolly Roger Escreveu:
frodovic Escreveu:O que eu ainda não percebi é o que impede o resto do mundo de embargar pura e simplesmente tudo o que é produto chinês de forma a proteger as suas economias. É que nós para a China não exportamos nada pq eles tb não consomem.

Isto assim é pura batotice económica, exploração dos direitos humanos e sacroficar uma sociedade justa em prol de um bando de comunas caras de limão que jogam SUJO !!



Essa é fácil. Eu se fosse primeiro ministro chinês e me viessem dizer - ah e tal eu vou embargar os teus produtos..., só lhes acenava com os biliões de dólares que lá tenho e dizia-lhes assim:

- Estás a ver o teu dinheiro aqui? Queres por acaso que ele valha tanto como caca de passarinho? Vê lá. E para terminar a conversa dizia-lhe assim:

- A próxima vez que vieres aqui pedir dinheiro emprestado, vê lá se por acaso eu te respondo que estou em reunião e não posso atender.

.



O dinheiro que eles emprestam porque nós estamos falidos por causa deles ... :mrgreen:

É este ciclo que temos de quebrar. E não pode ser copiando-os porque isso seria o verdadeiro fim da humanidade ...
 
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De Mandarins a Mandaretes

por C.N. » 4/4/2011 16:10

Ola,

O topico e sobre os comentarios (de alguem) sobre o presente e provavel futuro da maior parte da Europa ocidental, nao sobre a China ou os Chineses, mas metade dos posts sao sobre a China :P

Pergunto eu: mas alguem ja foi a China? Mas alguem ja la viveu e trabalhou? Mas alguem tem amigos Chineses a quem possa perguntar coisas sobre a vida? Mas alguem percebe mandarin para entender o que os Chineses dizem sobre a China? Respondo eu: provavelmente ninguem dos que aqui colocou posts :roll:

Voltando ao topico "para onde vai a Europa ocidental?". Alguns pontos do texto (escrito seja la por quem for) apontam para algo que os Europeus ja sabem, nao ha nada de novo portanto. O que falta discutir, quanto a mim, e o como (e nao o que) desta situacao de bancarota permanente da Europa ocidental. Por exemplo, a Franca tem um deficit orcamental ha 28 anos consecutivos; gasta 55% do orcamento a pagar subsidios varios incluindo reformas de milhares de euros; em 1960 havia 4 trabalhadores a pagar a reforma de 1 reformado, hoje sao menos de 2 para 1. Em Portugal a situacao e semelhante. Como... como e que chegamos aqui?

Nao ha resposta facil, mas parte passara pelo sistema de governacao que temos, acente num sistema democratico (18 anos de idade da direito 1 voto; o voto nao e obrigatorio). O sistema que temos na Europa ocidental empurra os partidos/governantes a "vender o peixe" a quem vai votar. Como quem esta perto da reforma ou na reforma vai votar -talvez mais de 80%?- e que esta no inicio da vida nao vai -talvez menos de 20%?- e normal que decisoes de empurrar a divida para a frente sejam tomadas.

Ate agora nao vi nenhuma discussao sobre uma reforma do sistema democratico que temos... e mais facil malhar no Chines :mrgreen:

Abracos

CN
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Re: China

por Lion_Heart » 4/4/2011 16:06

frodovic Escreveu:O que eu ainda não percebi é o que impede o resto do mundo de embargar pura e simplesmente tudo o que é produto chinês de forma a proteger as suas economias. É que nós para a China não exportamos nada pq eles tb não consomem.

Isto assim é pura batotice económica, exploração dos direitos humanos e sacroficar uma sociedade justa em prol de um bando de comunas caras de limão que jogam SUJO !!


Quem manda neste Mundo? Não são as mega empresas? E onde é que essas mega empresas tem as fabricas? Isto´é so interesses.
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Re: China

por Jolly Roger » 4/4/2011 15:13

frodovic Escreveu:O que eu ainda não percebi é o que impede o resto do mundo de embargar pura e simplesmente tudo o que é produto chinês de forma a proteger as suas economias. É que nós para a China não exportamos nada pq eles tb não consomem.

Isto assim é pura batotice económica, exploração dos direitos humanos e sacroficar uma sociedade justa em prol de um bando de comunas caras de limão que jogam SUJO !!



Essa é fácil. Eu se fosse primeiro ministro chinês e me viessem dizer - ah e tal eu vou embargar os teus produtos..., só lhes acenava com os biliões de dólares que lá tenho e dizia-lhes assim:

- Estás a ver o teu dinheiro aqui? Queres por acaso que ele valha tanto como caca de passarinho? Vê lá. E para terminar a conversa dizia-lhe assim:

- A próxima vez que vieres aqui pedir dinheiro emprestado, vê lá se por acaso eu te respondo que estou em reunião e não posso atender.

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China

por frodovic » 4/4/2011 14:20

O que eu ainda não percebi é o que impede o resto do mundo de embargar pura e simplesmente tudo o que é produto chinês de forma a proteger as suas economias. É que nós para a China não exportamos nada pq eles tb não consomem.

Isto assim é pura batotice económica, exploração dos direitos humanos e sacroficar uma sociedade justa em prol de um bando de comunas caras de limão que jogam SUJO !!
 
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APOIOADO!!

por poseidon635 » 4/4/2011 10:16

Estou totalmente de acordo!!

Detestava viver como um Chinês ("normal").

A minha ideia é que a grande maioria trabalha apenas para sobreviver, não têm regalias nem direitos, já para não falar da liberdade... férias: talvez 2 dias por ano. Isto é viver??? Para mim é escravidão!!

Para ser feliz não é preciso ganhar nuito dinheiro (claro que ajuda muito)!! Tudo depende da mentalidade das pessoas!

Viver sem os pequenos prazeres da vida (e não estou a falar de gastar muito dinheiro) , apenas para levar algum dinheiro no caixão?? :cry:

Concordo que temos de trabalhar eficientemente e com afinco, mas daí a "voltarmos ao tempo da escravidão"....

BN

LOAMIL Escreveu:Isto é a apologia da escravatura chinesa.

Trabalhar... muito, regalias... nenhumas, ecologia...só em Marte, lazer... para os ricos, entretenimento... só ao domingo de manhã, porque a partir da tarde devemos estar concentrados na semana de trabalho que se avizinha. :shame:

Enfim, chinesices.

Só nos falta trabalhar a troco de uma malga de arroz.:shock:

Trabalhai vós, ficai ricos e continuai a trabalhar para ficardes muito ricos, trabalhai mais para ficares riquíssimos e por aí fora.

Trabalho o suficiente para me poder alimentar, poder ter momentos de lazer e entretenimento, ver futebol e outros programas na Tv e ao mesmo tempo defender o meio ambiente onde vivo.

Recuso-me a ser um sobrevivente neste mundo!

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Re: O que é interessante discutir

por MarcoAntonio » 4/4/2011 3:37

jorgemmc Escreveu:Marco, aí está um tema interessante que levantas. Que tendências? Quais as mudanças necessárias na Europa para contrariar o declínio?


Temos de abrir mãos de coisas que tendemos a ver como conquistas, temos de estabelecer maiores equilibrios sociais, temos de nos concentrar em sermos competitivos, temos de nos no que é eficaz em lugar do que é politicamente correcto...
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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...

por nunomig » 4/4/2011 3:14

Bem, nao vou dizer que esse Sr. disse mentiras, mas a meu ver o que está em causa nao é o facto de ele criticar a Europa nem o facto de ele se chines. O que está aqui em causa é mesmo a China. Como é obvio se nós europeus tivessemos os mesmos métodos de trabalho que na China, todos os estados europeus seriam mais ricos, mas e nós? Nós, seriamos todos mais pobres concerteza. O que adianta viver num pais rico, se somos pobre? Daqui a uma/duas geraçoes, já os chineses estao fartos de trabalhar doze ou mais horas em toca de quase nada apenas para manter um estatuto (possivelmente de maior potencia do mundo)

E o que menos me agrada é ler que a riqueza nao deve ser distrubuida! Ou seja Ricos mais ricos e Pobres cada vez mais pobres. O correcto seria dizer que a riqueza nem sempre é bem distribuida! Ai sim, ate lhe batia palmas...
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