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MensagemEnviado: 31/3/2011 10:31
por Mares
Elias Escreveu:Já agora aqui fica um artigo de 2003 (!) que já na altura descrevia o fenómeno de os franceses irem abastecer gasolina a Espanha (parágrafos 2 e 3):

http://www.elpais.com/articulo/espana/n ... es?print=1


Está claro, no artigo que aqui colocas, que isso existe também entre França e Espanha (e possivelmente em outras fronteiras).

Nesse caso, a notícia devería ser mais esclareçedora e fazer nota que esse fenómeno verifica-se também em fronteiras de outros países...

MensagemEnviado: 31/3/2011 9:43
por MarcoAntonio
Editem lá melhor os vossos posts, está impossível de ler e com os autores baralhados...

:wink:

MensagemEnviado: 31/3/2011 9:37
por Mares
Elias Escreveu:~
eu também já atravessei a fronteira entre França e Espanha e não pude chegar à mesma conclusão.


É natural. Tu estavas de passagem, eu fiquei lá alojado e por isso tive mais tempo para observar.

Mares Escreveu:Na reportagem aqui mostrada, os portuguêses atravessam deliberadamente a fronteira, unicamente para fazerem comércio de combustíveis (mesmo que seja para consumo próprio).


Esta reportagem, como tantas outras, transmite uma ideia distorcida da realidade ao sugerir que a maioria das pessoas que vi abastecer do lado de lá da fronteira vai encher os jerrycans. Eu já abasteci dezenas de vezes do lado de lá da fronteira e observei sempre o que fazem os outros automobilistas, posso garantir que a maioria se limita a encher o depósito do carro e vai embora.

Esta história do "comércio de combustíveis" pode existir mas não tem a representatividade que lhe querem dar e muito menos permite extrapolar o que quer que seja acerca dos "tugas serem isto ou aquilo".

Mares Escreveu:A culpa não é de quem lá vai abasteçer. Acho que o que está errado é essa diferença de preços.


Como sabes isso tem a ver apenas com fiscalidade e nada mais.

[/quote]ps- Entre França e Espanha, abasteci onde? Em Espanha.
E entre Espanha e Portugal, abasteci onde? Em Espanha.
...Mas estava de passagem e não fui lá para abasteçer.[/quote]

Mais uma vez, estavas de passagem... não sei se estavas atento a isso... eu vi bem a quantidade de carros de matrícula francesa que cruzavam a fronteira e invertiam logo a seguir a marcha, só para irem à bomba 8-)[/quote]

Poderás ter razão e não quero vir para aqui dizer mal dos portuguêses. Mas que muitos portuguêses teem essa ideia deles mesmo é verdade...

Pode ser fruto da nossa comunicação social...

MensagemEnviado: 31/3/2011 9:36
por Elias
Já agora aqui fica um artigo de 2003 (!) que já na altura descrevia o fenómeno de os franceses irem abastecer gasolina a Espanha (parágrafos 2 e 3):

http://www.elpais.com/articulo/espana/n ... es?print=1

MensagemEnviado: 31/3/2011 9:31
por Elias
Mares Escreveu:eu também já atravessei a fronteira entre França e Espanha e não pude chegar à mesma conclusão.


É natural. Tu estavas de passagem, eu fiquei lá alojado e por isso tive mais tempo para observar.

Mares Escreveu:Na reportagem aqui mostrada, os portuguêses atravessam deliberadamente a fronteira, unicamente para fazerem comércio de combustíveis (mesmo que seja para consumo próprio).


Esta reportagem, como tantas outras, transmite uma ideia distorcida da realidade ao sugerir que a maioria das pessoas que vi abastecer do lado de lá da fronteira vai encher os jerrycans. Eu já abasteci dezenas de vezes do lado de lá da fronteira e observei sempre o que fazem os outros automobilistas, posso garantir que a maioria se limita a encher o depósito do carro e vai embora.

Esta história do "comércio de combustíveis" pode existir mas não tem a representatividade que lhe querem dar e muito menos permite extrapolar o que quer que seja acerca dos "tugas serem isto ou aquilo".

Mares Escreveu:A culpa não é de quem lá vai abasteçer. Acho que o que está errado é essa diferença de preços.


Como sabes isso tem a ver apenas com fiscalidade e nada mais.

Mares Escreveu:ps- Entre França e Espanha, abasteci onde? Em Espanha.
E entre Espanha e Portugal, abasteci onde? Em Espanha.
...Mas estava de passagem e não fui lá para abasteçer.


Mais uma vez, estavas de passagem... não sei se estavas atento a isso... eu vi bem a quantidade de carros de matrícula francesa que cruzavam a fronteira e invertiam logo a seguir a marcha, só para irem à bomba 8-)

MensagemEnviado: 31/3/2011 9:18
por Mares
Elias Escreveu:
Mares Escreveu:Apenas tenho a acrescentar que é com profundo lamentar que vejo que o português não evoluíu nada nas últimas décadas.

Continuamos sendo um povo pobre, que faz romarias para poupar uns troquitos!


Epá... permito-me discordar que isto seja uma idiossincrasia tuga. É que eu já tive oportunidade de observar as bombas de gasolina espanholas junto à fronteira de França e garanto-te que há dezenas de carros franceses a cruzar a fronteira para abastecer do lado espanhol (o preço da gasolina em França é parecido com o de cá).

Será que os franceses também são pobres e fazem romarias para poupar uns trocos? 8-)


Elias,

eu também já atravessei a fronteira entre França e Espanha e não pude chegar à mesma conclusão.

Na reportagem aqui mostrada, os portuguêses atravessam deliberadamente a fronteira, unicamente para fazerem comércio de combustíveis (mesmo que seja para consumo próprio).

A culpa não é de quem lá vai abasteçer. Acho que o que está errado é essa diferença de preços.

ps- Entre França e Espanha, abasteci onde? Em Espanha.
E entre Espanha e Portugal, abasteci onde? Em Espanha.
...Mas estava de passagem e não fui lá para abasteçer.

MensagemEnviado: 31/3/2011 9:10
por varus
Mas o mais caricato , que até ao fim deste mês está em pagamento o Pagamento especial por conta , que em 2009 foi votado democraticamente a sua abolição , e até foi o PCP ,que apresentou essa proposta , e o PS votou contra , mas com o PSD a dar dito por não dito, o imposto continua e passou de 1.250 para 1.000 no mínimo .

Como sabem , se a empresa não tiver lucros suficientes , esse dinheiro é para o estado , é a chamada colecta mínima, uma fiscalização para obter o reembolso fica mais caro que o próprio imposto !!!

Resumindo , muitas empresas estão a encerrar a actividade , para evitar este imposto , outra não estão a pagar , e no ano seguinte pagam uma coima acho que de 300 euros , mas o fisco não está executar ou exigir o imposto devido á crise .

Quando o exemplo vem de cima dos governantes , como é que querem que o povo se comporte bem e seja civilizado, quando já anda a pagar impostos futuros, não reembolsáveis ,que para os desgraçados que tentam sobreviver na crise e na vida , é uma afronta .

Vivemos num país num medieval , e povo tem de sustentar a corte do senhor feudal e seis acólitos .

Falam de Angola , em Portugal o esquema já é igual.

O povo está utilizar estes esquemas , para sobreviver, e não vê a luz ao fundo túnel , mas vê que a presidência da republica tem 500 funcionários !!!

A situação a que chegou o país ,que o próprio Salazar perante esta situação , tinha mandado para prisão muitos políticos actuais , não pelas orientações politicas , mas pelo desmandos .

MensagemEnviado: 31/3/2011 4:10
por oMeDo
Elias Escreveu:
Mares Escreveu:Apenas tenho a acrescentar que é com profundo lamentar que vejo que o português não evoluíu nada nas últimas décadas.

Continuamos sendo um povo pobre, que faz romarias para poupar uns troquitos!


Epá... permito-me discordar que isto seja uma idiossincrasia tuga. É que eu já tive oportunidade de observar as bombas de gasolina espanholas junto à fronteira de França e garanto-te que há dezenas de carros franceses a cruzar a fronteira para abastecer do lado espanhol (o preço da gasolina em França é parecido com o de cá).

Será que os franceses também são pobres e fazem romarias para poupar uns trocos? 8-)


São tugas decerteza :D

MensagemEnviado: 31/3/2011 0:11
por Automech
O que eu já me ri com este tópico. Em Malmo, mesmo à porta da estação de comboios, há muita malta que deixa ali as bicicletas sem qualquer cadeado, vai trabalhar para Copenhaga e só regressa ao fim do dia.

Eu a pensar no que seria se fosse cá e diz o meu colega Italiano: epá, isto se fosse em Itália era tudo gamado.

Latinos :mrgreen:

MensagemEnviado: 31/3/2011 0:04
por Elias
Mares Escreveu:Apenas tenho a acrescentar que é com profundo lamentar que vejo que o português não evoluíu nada nas últimas décadas.

Continuamos sendo um povo pobre, que faz romarias para poupar uns troquitos!


Epá... permito-me discordar que isto seja uma idiossincrasia tuga. É que eu já tive oportunidade de observar as bombas de gasolina espanholas junto à fronteira de França e garanto-te que há dezenas de carros franceses a cruzar a fronteira para abastecer do lado espanhol (o preço da gasolina em França é parecido com o de cá).

Será que os franceses também são pobres e fazem romarias para poupar uns trocos? 8-)

MensagemEnviado: 30/3/2011 23:23
por AC Investor Blog
Tridion Escreveu:Na Alemanha, os agricultores colocam à beira das estradas um carrinho com diversos produtos agrícolas, um preçario, uma balança e uma caixinha para deixar o dinheiro, ou seja uma mercearia self-service.

Ehehehheh...cá em Portugal até o carrinho roubavam!:lol:


Melhor que a Alemanha, tens o Japão..... que até se dão ao luxo de ter nas estações dos comboios Guarda-Chuvas para quem quiser usar em caso de chuva, e no dia seguinte a pessoa está colocá-lo lá..... se fosse aqui, no dia seguinte estava na feira da vandoma ou da ladra..... Para não falar, que lá podias até deixar o dinheiro que ninguém pegava nele... são mentalidades e culturas desenvolvidas..... nós ainda estamos no SEC.IV no que toca ao civismo....

MensagemEnviado: 30/3/2011 23:10
por Mares
Elias Escreveu:Para começar eu penso que não faz sentido usar o termo contrabando, uma vez que no espaço Schengen existe livre circulação de pessoas, bens e serviços. Não faz qualquer sentido falar em "declarar" o que quer que seja.

Uma coisa é autuar porque um condutor transporta mais de 50 litros de combustível - isso é proibido por lei e nada tem a ver com ir buscar a Espanha.

Outra é querer autuar para sacar o imposto.

Mas agora eu pergunto: imaginemos que eu vou a Espanha comprar uma botija e passo a fronteira com ela e que até sou um cidadão consciente dos seus deveres fiscais e cumpridor. Passo a fronteira. A maioria das nossas fronteiras terrestres está totalmente deserta e desguarnecida. Vou declarar o quê, a quem e onde?


Elias,

as tuas afirmações parecem-me correctas.

Apenas tenho a acrescentar que é com profundo lamentar que vejo que o português não evoluíu nada nas últimas décadas.

Continuamos sendo um povo pobre, que faz romarias para poupar uns troquitos!

Por outro lado, a tal construção de uma União Europeia (de povos unidos, solidária e livre) pareçe-me apenas propaganda falaciosa.

Abraço,

Mares.

MensagemEnviado: 30/3/2011 21:57
por Tridion
Na Alemanha, os agricultores colocam à beira das estradas um carrinho com diversos produtos agrícolas, um preçario, uma balança e uma caixinha para deixar o dinheiro, ou seja uma mercearia self-service.

Ehehehheh...cá em Portugal até o carrinho roubavam!:lol:


É mais um off-topic, mas é para reforçar a ideia que no norte da europa existe mais respeito pela a propriedade alheia!

MensagemEnviado: 30/3/2011 21:13
por Pata-Hari
Elias, isso é mesmo engraçado... outra gira que me aconteceu a mim nas primeiras idas à finlandia e quando fazia ski de fundo (sim, acredita, eu até já fiz ski de fundo...!), nas pistas, de vez em quando existiam caixas de kleenex. Era para o pessoal, quando passava ranhoso, se poder ir assoando.

Juro-te que não queria acreditar, só mesmo lá. Imagina o que seria caixinhas de kleenex espalhadas ao longo da av da liberdade para o pessoal se ir assoando. Ou ali no estádio nacional.... ou em monsanto (que até seria o mais equivalente)!

(Desculpem lá o desvio do tema)

MensagemEnviado: 30/3/2011 20:17
por MarcoAntonio
Elias Escreveu:Para começar eu penso que não faz sentido usar o termo contrabando, (...)


Exacto, isto não se trata de contrabando mas de transporte ilegal...

Nem é necessário passar a fronteira. É ilegal por questões de segurança e nada tem que ver com a fronteira!


Lion Heart Escreveu:Mas hoje o tipo da Quercus disse que abastecendo em Espanha estamos a colocar quotas de dioxido de carbono la , mas circulamos ca


Em contrapartida, estamos a pagar impostos lá e vamos ter de pagar cá de novo. O custo/benefício só funciona a nível individual, a nível geral é prejudicial ao país porque o país (todo) acaba a pagar mais impostos e com despesas adicionais: todos os impostos que seriam para pagar em Portugal (alguma coisa acabará indirectamente agravada pela perda de receita) mais o que se paga em Espanha (que será utilizado para suportar os funcionários públicos, obras públicas, governo, etc espanhóis); além dos impostos, a margem de lucro também vai parar a espanha, suportando as empresas e trabalhadores espanhóis. Indirectamente, agravará a prestação das empresas portuguesas (que pagarão menos impostos) e aumentará o desemprego, que teremos de suportar com as prestações sociais como o subsídio de desemprego e RSI, por exemplo!

É mau para o país, pois o que estamos a fazer é a importar combustiveis da pior forma possivel, a um preço terrível (um preço que já inclui impostos, salários e margens de lucro espanhóis).

MensagemEnviado: 30/3/2011 19:42
por Elias
Estamos a colocar quotas lá, mas o imposto também vai para lá, dá para comprar mais quota 8-)

MensagemEnviado: 30/3/2011 19:22
por Lion_Heart
Desde que eu me lembre que isto sempre foi feito.

A Espanha não tem culpa que nós sejamos idiotas.

Mas hoje o tipo da Quercus disse que abastecendo em Espanha estamos a colocar quotas de dioxido de carbono la :mrgreen: , mas circulamos ca :mrgreen:

MensagemEnviado: 30/3/2011 17:52
por Automech
Elias Escreveu:Eu vi aquilo e parti-me a rir, pensei "se isto fosse em Portugal, o pessoal fazia fila para passar durante a noite" :lol:


Eheheh Elias, essa é demais. Seria mais ou menos assim: :)

Imagem

MensagemEnviado: 30/3/2011 17:28
por Elias
Epá ó Trisquel vou-te contar uma que eu vi e nem queria acreditar e tive pena de não tirar uma foto.

Há uns 15 anos fui de viagem ao extremo norte da Europa (já no limite do Árctico, a cerca de 70 graus de latitude norte). Ia eu de carro no extremo norte da Finlândia e a certa altura, eram aí umas 4 da manhã chego a uma ponte sobre um grande rio que fazia a fronteira para a Noruega. Como estávamos em Junho, que é o mês dos dias compridos, fazia dia durante toda a noite e por isso via-se bem, apesar da hora. Aquela ponte ficava no meio de parte nenhuma e não se via vivalma.

A fronteira não estava guarnecida e a ponte não tinha qualquer barreira ou cancela. A Noruega, recorde-se, NÃO FAZ parte da União Europeia, por isso existe controlo de fronteira.

Contudo, à entrada da ponte havia um painel que dizia mais ou menos isto:

"A fronteira só está guarnecida a partir das 7 horas. Se não tiver nada a declarar pode passar durante a noite. Se tiver algo a declarar tem de esperar que sejam 7 horas para se apresentar ao pessoal da fronteira e declarar as suas mercadorias."

Eu vi aquilo e parti-me a rir, pensei "se isto fosse em Portugal, o pessoal fazia fila para passar durante a noite" :lol:

MensagemEnviado: 30/3/2011 17:17
por Trisquel
Elias Escreveu:Mas agora eu pergunto: imaginemos que eu vou a Espanha comprar uma botija e passo a fronteira com ela e que até sou um cidadão consciente dos seus deveres fiscais e cumpridor. Passo a fronteira. A maioria das nossas fronteiras terrestres está totalmente deserta e desguarnecida. Vou declarar o quê, a quem e onde?


Da mesma forma que os transportadores fazem, também não são fiscalizados, excepto em acções para o efeito, existe burocracia para tal.

Assim sejas bom samaritano e acredita que eles, estado, vão receber o que declarares! :lol:

MensagemEnviado: 30/3/2011 17:12
por Elias
Para começar eu penso que não faz sentido usar o termo contrabando, uma vez que no espaço Schengen existe livre circulação de pessoas, bens e serviços. Não faz qualquer sentido falar em "declarar" o que quer que seja.

Uma coisa é autuar porque um condutor transporta mais de 50 litros de combustível - isso é proibido por lei e nada tem a ver com ir buscar a Espanha.

Outra é querer autuar para sacar o imposto.

Mas agora eu pergunto: imaginemos que eu vou a Espanha comprar uma botija e passo a fronteira com ela e que até sou um cidadão consciente dos seus deveres fiscais e cumpridor. Passo a fronteira. A maioria das nossas fronteiras terrestres está totalmente deserta e desguarnecida. Vou declarar o quê, a quem e onde?

Re: Contrabando de combustíveis e gás

MensagemEnviado: 30/3/2011 17:07
por FilRib
Elias Escreveu:Combustível: GNR «fecha os olhos» a contrabando
30 de Março de 2011
Diário Digital

Apesar de ser proibido por lei o transporte de mais de 50 litros de combustível em transporte próprio no interior da UE, os preços em Espanha levam os portugueses a recorrer ao contrabando, diz o Jornal de Notícias desta quarta-feira referindo que as autoridades fecham os olhos ao contrabando.

Segundo a lei, um particular não pode transportar mais de 50 litros de gasolina entre estados membros, mas com a clivagem dos preços a chegar quase aos 30 cêntimos por litro, há cada vez mais pessoas que, além de atestar o depósito de combustível do outro lado da fronteira, levam ainda bidões na mala, ultrapassando em grande medida aquele limite.

Muitos deslocam-se por auto-estrada, onde acreditam que é mais difícil haver operações policiais. Porém, segundo constatação feita pelo jornal, esse controlo é quase nulo.

Ao que foi possível apurar, no caso do gás, em média mais barato 10 euros em Espanha (e cujo transporte também obedece a regras), «no seio da GNR haverá indicações para "não fazer nada" até duas botijas», segundo o jornal.

Outro militar referiu que, tratando-se de pequenas quantidades, e não podendo aplicar o Regulamento de Materiais Perigosos, não sabem como proceder. "Por isso, o que se tem feito é deixar passar", cita o JN.


Muitos GNRs também lá irão...

MensagemEnviado: 30/3/2011 17:07
por Trisquel
Não há dúvida é uma realidade!

Não sei qual seria a moral das autoridades v isto que os próprios também são residentes locais e fazem o mesmo!

MensagemEnviado: 30/3/2011 16:48
por Elias
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Contrabando de combustíveis e gás

MensagemEnviado: 30/3/2011 16:47
por Elias
Combustível: GNR «fecha os olhos» a contrabando
30 de Março de 2011
Diário Digital

Apesar de ser proibido por lei o transporte de mais de 50 litros de combustível em transporte próprio no interior da UE, os preços em Espanha levam os portugueses a recorrer ao contrabando, diz o Jornal de Notícias desta quarta-feira referindo que as autoridades fecham os olhos ao contrabando.

Segundo a lei, um particular não pode transportar mais de 50 litros de gasolina entre estados membros, mas com a clivagem dos preços a chegar quase aos 30 cêntimos por litro, há cada vez mais pessoas que, além de atestar o depósito de combustível do outro lado da fronteira, levam ainda bidões na mala, ultrapassando em grande medida aquele limite.

Muitos deslocam-se por auto-estrada, onde acreditam que é mais difícil haver operações policiais. Porém, segundo constatação feita pelo jornal, esse controlo é quase nulo.

Ao que foi possível apurar, no caso do gás, em média mais barato 10 euros em Espanha (e cujo transporte também obedece a regras), «no seio da GNR haverá indicações para "não fazer nada" até duas botijas», segundo o jornal.

Outro militar referiu que, tratando-se de pequenas quantidades, e não podendo aplicar o Regulamento de Materiais Perigosos, não sabem como proceder. "Por isso, o que se tem feito é deixar passar", cita o JN.