
O ateliê de arquitectura que soma idiomas ao seu "site"
07 Junho 2011 | 10:05
Isabel Aveiro - ia@negocios.pt
A empresa Miguel Saraiva & Associados está já na Argélia, Brasil, China e Guiné Equatorial, e "exporta" serviços para 11 países
Cada mercado novo, uma nova língua. No "site" na Internet da empresa Miguel Saraiva & Associados - Arquitectura e Urbanismo, o último idioma adicionado foi o mandarim, que se junta ao português, inglês, francês e russo já residentes. O ateliê de arquitectura de Miguel Saraiva inaugurou oficialmente um novo escritório na China no passado dia 26 de Abril.
"Quando se aproxima o momento de entrar num determinado mercado, apresentamos imediatamente o nosso "site" na língua falada nesse mercado". O presidente executivo da empresa e hoje accionista único do ateliê explica: "é uma manifestação de respeito pelos mercados onde estamos ou pretendemos operar".
No "site" também podia estar o árabe, já que é na Argélia (onde o francês também é língua oficial) que a Saraiva & Associados tem também um escritório, que realiza 20% da sua "produção" e "deverá continuar a ser o mercado mais importante a seguir a Portugal". Com 15 anos de existência, nascida "num pequeno gabinete na Rua de São Paulo", em Lisboa, a empresa liderada por Miguel Saraiva tem hoje escritórios localizados na Argélia, no Brasil (em parceria com Marcelo Montoro, que detém 40% da "joint-venture"), Guiné Equatorial e agora China (uma aliança em que o empresário Nuno Baptista detém 20%). São estes quatro países que, em 2013, deverão ser responsáveis por um peso de "50% a 60%" das vendas do ateliê de arquitectura. Nessa altura, acredita o CEO da empresa, "o peso de Portugal nas vendas irá baixar para 15% a 25%". Os restantes "15% a 35%" serão realizados então pelos "restantes mercados onde produzimos", avança.
Em 2010, Portugal representou aproximadamente 45% do volume de produção da empresa, o Senegal 20%, a Argélia 15%, a Rússia 5%, assim como a Guiné Equatorial, e a Angola 3%. "Nos últimos três anos, o crescimento da facturação da empresa duplicou", explica Miguel Saraiva, tendo "atingido os seis milhões de euros". A "empresa gerou lucro e EBITDA francamente positivos", salienta, sem contabilizar.
"Nos primeiros oitos anos" de existência "trabalhámos apenas o mercado nacional", mas "há sete anos despertámos para o mercado externo", conta Miguel Saraiva. A empresa "possui actualmente uma posição completamente consolidada no mercado nacional", garante o gestor, acrescentando que o ateliê de arquitectura é "um dos maiores, senão o maior do País".
Com "entidades institucionais, empreiteiros, grandes promotores turísticos e também do imobiliário destinado à habitação, escritórios e serviços" como "clientes-alvo", a Saraiva & Associados prepara-se para crescer, no mínimo 15% em 2011, para vendas de sete milhões de euros. E adicionar empregos.
07 Junho 2011 | 10:05
Isabel Aveiro - ia@negocios.pt
A empresa Miguel Saraiva & Associados está já na Argélia, Brasil, China e Guiné Equatorial, e "exporta" serviços para 11 países
Cada mercado novo, uma nova língua. No "site" na Internet da empresa Miguel Saraiva & Associados - Arquitectura e Urbanismo, o último idioma adicionado foi o mandarim, que se junta ao português, inglês, francês e russo já residentes. O ateliê de arquitectura de Miguel Saraiva inaugurou oficialmente um novo escritório na China no passado dia 26 de Abril.
"Quando se aproxima o momento de entrar num determinado mercado, apresentamos imediatamente o nosso "site" na língua falada nesse mercado". O presidente executivo da empresa e hoje accionista único do ateliê explica: "é uma manifestação de respeito pelos mercados onde estamos ou pretendemos operar".
No "site" também podia estar o árabe, já que é na Argélia (onde o francês também é língua oficial) que a Saraiva & Associados tem também um escritório, que realiza 20% da sua "produção" e "deverá continuar a ser o mercado mais importante a seguir a Portugal". Com 15 anos de existência, nascida "num pequeno gabinete na Rua de São Paulo", em Lisboa, a empresa liderada por Miguel Saraiva tem hoje escritórios localizados na Argélia, no Brasil (em parceria com Marcelo Montoro, que detém 40% da "joint-venture"), Guiné Equatorial e agora China (uma aliança em que o empresário Nuno Baptista detém 20%). São estes quatro países que, em 2013, deverão ser responsáveis por um peso de "50% a 60%" das vendas do ateliê de arquitectura. Nessa altura, acredita o CEO da empresa, "o peso de Portugal nas vendas irá baixar para 15% a 25%". Os restantes "15% a 35%" serão realizados então pelos "restantes mercados onde produzimos", avança.
Em 2010, Portugal representou aproximadamente 45% do volume de produção da empresa, o Senegal 20%, a Argélia 15%, a Rússia 5%, assim como a Guiné Equatorial, e a Angola 3%. "Nos últimos três anos, o crescimento da facturação da empresa duplicou", explica Miguel Saraiva, tendo "atingido os seis milhões de euros". A "empresa gerou lucro e EBITDA francamente positivos", salienta, sem contabilizar.
"Nos primeiros oitos anos" de existência "trabalhámos apenas o mercado nacional", mas "há sete anos despertámos para o mercado externo", conta Miguel Saraiva. A empresa "possui actualmente uma posição completamente consolidada no mercado nacional", garante o gestor, acrescentando que o ateliê de arquitectura é "um dos maiores, senão o maior do País".
Com "entidades institucionais, empreiteiros, grandes promotores turísticos e também do imobiliário destinado à habitação, escritórios e serviços" como "clientes-alvo", a Saraiva & Associados prepara-se para crescer, no mínimo 15% em 2011, para vendas de sete milhões de euros. E adicionar empregos.