
Exacto. Vão ser 2 meses de campanha eleitoral (oficial e não oficial). Basta ver o que aconteceu só na ultima semana.
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Sondagem dá 42,2% ao PSD contra 32,8% do PS
domingo, 27 de Março de 2011 | 21:01
Se as eleições legislativas fossem hoje, o PSD venceria com 42,2%, um resultado insuficiente para uma maioria absoluta, enquanto o PS obteria 32,8%, indica uma sondagem da Intercampus para a TVI. O CDS-PP, com 8,7%, surge no terceiro lugar e poderia aliar-se aos sociais-democratas para um governo maioritário.
Na primeira sondagem realizada após a queda do Governo, o Bloco de Esquerda alcança 7,9% e a CDU 7,1% das intenções de voto.
A projecção da Intercampus foi feita com base numa sondagem em que 22,9% dos inquiridos não deram opinião.
Face à ultima sondagem da Intercampus, em Dezembro, o PSD sobe seis décimas, o PS aumenta 2,7 pontos, enquanto o CDS cresce um ponto percentual. A CDU perde 1,7 pontos, ao passo que o BE sofre uma queda de 2,8 pontos.
Entre os inquiridos, 61% prefere que o próximo Governo seja constituído por uma coligação, sendo a aliança preferida a do PSD com o CDS-PP. Seguem-se uma coligação PS/PSD e uma envolvendo PSD, CDS e PS. Menos popular é uma hipotética aliança entre PS e CDS-PP.
A projecção foi baseada numa sondagem da Intercampus, efectuada entre 24 a 26 de Março, mediante entrevista telefónica, num total de 805 entrevistas. O erro de amostragem, para um intervalo de confiança de 95%, é de mais ou menos 3,45%. A taxa de resposta obtida foi de 47,0%.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... 099&page=1
O PSD votou contra o PEC IV, apresentado pelo Governo no Parlamento, por considerar que não ia "suficientemente longe" para resolver o problema da dívida pública, afirmou este sábado Pedro Passos Coelho, em entrevista à agência Reuters.
"Votámos contra o pacote de austeridade, não porque foi longe demais, mas porque não vai suficientemente longe para obter resultados na dívida pública", esclareceu o presidente do PSD, refutando a ideia de que foi o chumbo do PEC no Parlamento, que desencadeou a crise política, o causador das elevadas taxas de juro. "O que aconteceu é que os mercados não acreditam que o Governo tem credibilidade e legitimidade suficientes para cumprir as suas metas", sustentou Passos Coelho.
Sublinhando que o seu partido está "totalmente empenhado" em atingir as metas orçamentais acordadas com Bruxelas, Passos Coelho não põe de parte a possibilidade de o Governo de José Sócrates, demissionário, solicitar ajuda externa, numa situação de emergência, mesmo quando formalmente passar a estar em gestão. "Temos de evitar uma situação como essa", salvaguardou.
"Um novo Governo pode trazer novos resultados e uma nova confiança aos mercados", entende o líder social-democrata, que insiste na tese de que o Executivo socialista não empreendeu as "reformas estruturais" necessárias, nem teve capacidade para cortar nas despesas do Estado.
É nesse campo que Passos Coelho promete agir, embora nesta entrevista não detalhe a sua estratégia económica. Limita-se a admitir que prosseguirá um programa de privatizações, envolvendo a alienação de parte do capital do Estado na Caixa Geral de Depósitos, na TAP e em outras empresas públicas de transportes.
JN
publicado a 2011-03-26
artista Escreveu:Vi agora o Campos e Cunha defender a solução genial para esta situação. Nem sei como ninguém se lembrou dela, até porque parece que foi isso que aconteceu na Irlanda... o que ele defende é que se deveria aprovar o PEC4 com a condição de o governo se demitir no dia seguinte, haveria eleições na mesma mas o país não estaria tão mal como está... o problema é que estes políticos não estão preocupados com Portugal, estão mais preocupados com a suas estratégias políticas para chegar ao poder!
Nem sei em quem votar mas acho muito pouco provável que venha a votar no PS ou PSD...
Atomez Escreveu:O novo Presidente de Portugal chama-se Merkel.
Já se sabia, mas agora é público quem dá ordens
Vão à Merkel!
25 Março2011 | 12:30
Camilo Lourenço
Quando José Sócrates foi a Berlim vender a "excelente" execução orçamental de Fevereiro, Frau Merkel, na conferência de imprensa, falou na necessidade de "amplo consenso político" em relação às medidas para enfrentar a crise financeira.
O problema é que em Portugal ninguém prestou atenção ao recado. Nem Sócrates, que negociou um PEC duríssimo sem dar cavaco ao Parlamento, nem Passos Coelho, apanhado de surpresa e sem PEC alternativo.
Ontem percebemos os limites de PS e PSD (o CDS também vai ser avisado) no que toca à austeridade. Como se viu pelas declarações de Miguel Relvas e Passos Coelho, que admitiram publicamente uma subida do IVA para evitar o corte de reformas.
Em condições normais, Passos Coelho nunca cometeria uma imprudência destas em plena pré-campanha para as legislativas. O que aconteceu então? A senhora Merkel avisou PSD e PS (o CDS também não vai escapar) que ajudar Portugal antes de haver novo Governo só se… os partidos da governação chegarem a consenso quanto ao receituário básico (Durão Barroso disse a mesma coisa, com palavras diferentes). É o mesmo que dizer: "O objectivo é este, desenrasquem-se!".
É bem feito.
Sócrates, Coelho, Portas & Cia ainda não perceberam que a nossa autonomia, enquanto país, passou a ser do adolescente que só sai à noite quando e nos termos em que o pai (ou a mãe) deixar.
A esse respeito o responso que Merkel deu ontem à classe política portuguesa (com uma linguagem corporal sugestiva…) no Bundestag dizem tudo: a massa só virá se a malta tiver juízo. Portugal não gostou? Azar. Como disse Ferreira Leite há uns meses, "quem paga, manda". O resto é conversa.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=475739
Atomez Escreveu:Cá por mim entregue-se o governo deste país em outsourcing a uma empresa de consultoria internacional.
Pior não ficávamos. Até seria mais barato e com melhores resultados.
tavaverquenao2 Escreveu:O ppc deu mais um tiro no pé, este com consequências pós eleitorais, quando disse que quer uma coligação alargada mas sem o socras. É mais que certo que o mesmo vai ser reeleito no ps e também me parece certo que, no pior cenário, vai ser o segundo partido com mais votos. Se não vier a ter uma maioria psd/pp, terá de negociar com o pcp e o be, o que seria coerente depois de se coligarem para chumbar o pec.
Lion_Heart Escreveu:Eu gostava de vos perguntar quem acham que manda neste País? o poder politico ou o poder de algumas grandes "familias"?
Para mim os politicos são só os testas de ferro
Lion_Heart Escreveu:Eu gostava de vos perguntar quem acham que manda neste País? o poder politico ou o poder de algumas grandes "familias"?
Para mim os politicos são só os testas de ferro
Atomez Escreveu:O novo Presidente de Portugal chama-se Merkel.
Já se sabia, mas agora é público quem dá ordens.
Angela Merkel, citada pela Bloomberg, afirmou que depois da rejeição pelo Parlamento da actualização de 2011 do Programa de Estabilidade e Crescimento ( PEC), tanto o Governo como a oposição «devem tornar claro publicamente, e isto é muito importante, que medidas propõe que sejam implementar para que os objectivos sejam atingidos de forma diferente».
Portugal "pagará o que for preciso" para evitar pedido de ajuda antes das eleições
25 Março 2011 | 11:47
Edgar Caetano - edgarcaetano@negocios.pt
Portugal poderá equacionar um empréstimo bancário e “pagar aquilo que for preciso” para obter a liquidez que falta para os reembolsos de dívida de Abril, dizem fontes europeias citadas pela Dow Jones. O objectivo é aguentar até às eleições sem pedir ajuda, assegurando que o País não entre em insolvência em Junho.
Fontes oficiais citadas pela agência dizem que Portugal está a equacionar uma colocação privada de dívida (uma espécie de “bridge-loan”) com vista a reforçar a liquidez de forma a pagar os reembolsos de dívida de Abril.
O País já emitiu acima de 13 mil milhões de euros em dívida este ano, mas utilizou já cerca de 10 mil milhões de euros no reembolso de dívida de curto prazo. O que, mesmo conseguindo mais alguma liquidez de curto prazo que permita o reembolso dos 4,2 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro em Abril, o Estado fica com os cofres depauperados antes do reembolso de Junho (4,9 mil milhões de euros). E com a solvência em risco.
Uma fonte, citada pela Dow Jones, disse que “ainda não está reunida toda a liquidez necessária para Abril, mas o Governo está confiante de que é possível cumprir com esse reembolso”.
Caso o Ministério das Finanças não consiga ir ao mercado colocar dívida de curto prazo, um empréstimo bancário seria uma medida provisória que permitiria ganhar algum tempo para negociar um pacote de resgate com a UE e com o FMI, que os responsáveis pretendem que, a acontecer, venha só depois das eleições.
Mas é “inevitável” que a ajuda chegue antes do reembolso de dívida de Junho, sendo necessário ainda ter em conta o pagamento de cupões anuais e o financiamento do novo défice.
Ambas as fontes europeias citadas pela agência dizem que um resgate é “inevitável”, mas estão convencidas que é possível encontrar uma medida provisória que permita aguentar até às eleições.
“Toda a Zona Euro, incluindo Portugal, está convencida que um resgate a Portugal é inevitável. O valor rondaria os 80 mil milhões de euros. Mas nenhum político em Portugal quer ter o ónus de pedir o resgate antes das eleições, portanto querem esperar até depois das eleições”, disse uma das fontes.
AutoMech Escreveu:Especuladores, sempre esses bandidos.PM: Portugal não precisa ajuda e defender-se-á especuladores
sexta-feira, 25 de Março de 2011 | 15:00
Sócrates assegurou, em Bruxelas,que Portugal não precisa de ajuda externa para financiar dívida pública e que irá defender-se dos ataques dos especuladores.
“Isto tem de parar e vai parar aqui. Portugal não precisa de nenhum fundo de resgate ou de ajuda externa e vai defender-se. Espero que isso fique claro”, garantiu José Sócrates aos jornalistas portugueses e internacionais no final da cimeira da primavera da União Europeia.
O primeiro-ministro repetiu que “Portugal tem condições para se financiar no mercado”.
Diário Digital / Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=501779
PM: Portugal não precisa ajuda e defender-se-á especuladores
sexta-feira, 25 de Março de 2011 | 15:00
Sócrates assegurou, em Bruxelas,que Portugal não precisa de ajuda externa para financiar dívida pública e que irá defender-se dos ataques dos especuladores.
“Isto tem de parar e vai parar aqui. Portugal não precisa de nenhum fundo de resgate ou de ajuda externa e vai defender-se. Espero que isso fique claro”, garantiu José Sócrates aos jornalistas portugueses e internacionais no final da cimeira da primavera da União Europeia.
O primeiro-ministro repetiu que “Portugal tem condições para se financiar no mercado”.
Diário Digital / Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=501779
Louçã defende eleições «num prazo razoável»
O líder do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, defendeu hoje que «haja eleições num prazo razoável» para ultrapassar a atual crise política, propondo o dia 5 de junho como data possível para o ato eleitoral.
No final de uma audiência com o Presidente da República, Cavaco Silva, Louçã reiterou ainda a recusa bloquista de um «um plano de resgate financeiro ou de cedência a um contexto de contrato com o FMI e com o fundo europeu».
«A solução a que devemos recorrer é a de consulta para que os portugueses tenham a palavra e a decisão, para que haja eleições num prazo razoável (...) Propusemos que a data escolhida fosse 05 de junho, estamos disponíveis que haja um debate político sólido, rápido, com grandes decisões. Mas sabemos que é preciso olhar com toda a atenção para a crise financeira que se está a viver, para as pressões externas, para a chantagem dos mercados especulativos», disse.
Diário Digital / Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=501753