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Caldeirão da Bolsa

Winning the loser's game

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Winning the loser's game

por Pata-Hari » 27/4/2017 22:34

ZeNovato Escreveu:Sabes Virtua, na verdade nunca me debrucei muito sobre esses termos técnicos que muitas vezes vocês falam aqui e que mesmo lendo e fazendo uma pequena pesquisa não compreendo.
Por vezes pergunto-me a mim mesmo como é que alguém sem conhecimentos nesta área irá conseguir manter uma carteira de ETF para a vida inteira. Tenho de trabalhar 10x mais que o LTCM ou tu :-" . Quando fiz a simulação no Portfolio Visualizer aceitei como corretos os valores que ele me deu mas nestes dias lembrei-me que a simulação da carteira do LTCM e os 4,35% de CAGR são para um americano e não tem efeito de cambio de USD para EUR. Portanto esse CAGR para um Português deve ser bem maior tendo em conta a desvalorização do EUR. Corrige-me se estiver errado

Respondendo te.....
Sem reforços o CAGR é de 4,35%

com reforços de 1k o CAGR é de 12% e o IRR é de 3.83%.
Tem uma diferença de quase 8% logo, pela tua explicação é ridículo certo?!


Olá, faz uma pequenina folha de excel que actualizas de quando em vez simplesmente correndo uma ou outra fórmula de excel (eu uso o goal seek para encontrar a ARR, por exemplo). Deu-me trabalho uma vez e depois... é só actualizar! tenho uma folha da página do excel por ano e ao longo do ano vou correndo para cálculo das valorizações "reais" tendo em conta entradas e saídas de carteira - no meu caso são sempre saídas :D). Inicio com valor inicial do primeiro dia do ano, introduzo (entradas e) saídas, aquilo calcula valor actual de modo automático correndo goal seek.
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Re: Winning the loser's game

por ZeNovato » 27/4/2017 18:29

LTCM espero que não tenhas interpretado o que escrevi de forma negativa :cry: . Aliás, nem sigo aquilo que propuseste no inicio deste tópico como carteira.
Apenas pretendia saber a opinião daqueles que começaram a introduzir esta forma de investimento por aqui atualizado aos dias de hoje.
Nestas frases respondes a tudo :D Obrigado!!

As carteiras com dois ADI sempre aqui foram discutidas, porém a evolução dos ETF’s foi imensa, como era de esperar, ora esta diversificação de veículos de investimento é, por si só, uma oportunidade para granular a carteira, não para fazer o seu contrário. A concentração da carteira em dois ou três ADI resulta de outros factores que não do rácio risco/rentabilidade.


Um aparte....
Acho que compreendo agora porque é que este tópico parou. Imagino as mensagens que deves ter recebido. Lamento muito teres deixado de nos presentear com o teu conhecimento como deixa por exemplo o VG (entre outros).
Lamento mesmo muito ter chegado no fim.....
 
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Re: Winning the loser's game

por LTCM » 27/4/2017 13:20

ZeNovato Escreveu:Com o avançar dos anos, o que ontem parecia muito bom, hoje pode não o ser. A evolução dos ETF's foi grandita (para não dizer enooorme). Leio por aqui e por ali que pessoas que inicialmente tinham a carteira parecida com a sugerida neste tópico avançaram para uma mais simples onde incluem p.ex o IWDA em vez de dividir por 4 ETF's.
Como tu uma vez disseste no teu tópico (acho que na pg 102) a carteira apresentada pelo LTCM é uma evolução muito grande, mas os tempos são outros.


Os princípios económicos sobre os quais assenta a formação da carteira, exemplificativa – como parece que não foi mesmo entendida, são compreensíveis e sólidos e foram fortemente testados ao logo de décadas. Mau seria que ao fim de 4/5 anos, e com resultados dentro do expectável, “o que ontem parecia muito bom, hoje pode não o ser”. Este tipo de pensamento, traduzido em mensagens públicas e privadas, pesou na decisão de deixar o tópico inacabado, pois a questão da disciplina numa política de investimento passivo como aquela aqui defendida é capital – e isso parece ser muito difícil de compreender pelo público alvo.

As carteiras com dois ADI sempre aqui foram discutidas, porém a evolução dos ETF’s foi imensa, como era de esperar, ora esta diversificação de veículos de investimento é, por si só, uma oportunidade para granular a carteira, não para fazer o seu contrário. A concentração da carteira em dois ou três ADI resulta de outros factores que não do rácio risco/rentabilidade. Mas esta é a minha opinião e como se sabe…



The bottom line is this: do simple things with high conviction.
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
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Re: Winning the loser's game

por ZeNovato » 27/4/2017 5:41

Quando fiz a simulação no Portfolio Visualizer aceitei como corretos os valores que ele me deu mas nestes dias lembrei-me que a simulação da carteira do LTCM e os 4,35% de CAGR são para um americano e não tem efeito de cambio de USD para EUR. Portanto esse CAGR para um Português deve ser bem maior tendo em conta a desvalorização do EUR. Corrige-me se estiver errado

Estás certíssimo. Para um europeu, ao valor efectivo da valorização da carteira podes adicionar os 23% que o LTCM falou, mas bem poderia ser ao contrário. O problema destes sites é mesmo a falta de explicação de como os usar para um não americano. Quando tiver um site destes vai ser algo em que me vou focar pois os EUA não são o mundo, embora eles pensem isso.

Obrigado pelas respostas :lol:
De facto estou curioso para ver o comportamento da carteira do LTCM se o € arrancar :shock: . O TLT é perigoso!!
Quando coloquei a questão ao LTCM sobre a carteira não pensei que fossemos chegar a estes termos técnicos :lol:
Com o avançar dos anos, o que ontem parecia muito bom, hoje pode não o ser. A evolução dos ETF's foi grandita (para não dizer enooorme). Leio por aqui e por ali que pessoas que inicialmente tinham a carteira parecida com a sugerida neste tópico avançaram para uma mais simples onde incluem p.ex o IWDA em vez de dividir por 4 ETF's.
Como tu uma vez disseste no teu tópico (acho que na pg 102) a carteira apresentada pelo LTCM é uma evolução muito grande, mas os tempos são outros.
 
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Re: Winning the loser's game

por VirtuaGod » 25/4/2017 12:13

ZeNovato Escreveu:Sabes Virtua, na verdade nunca me debrucei muito sobre esses termos técnicos que muitas vezes vocês falam aqui e que mesmo lendo e fazendo uma pequena pesquisa não compreendo.

Não te preocupes. Acho que o que estamos aqui a discutir é o mais alto nível técnico que já falei aqui no fórum. Quase que seria estranho era saberes :) Digo-te mais, diria que 95% das pessoas da área financeira (se incluirmos bancários e afins) não sabe o que estamos a falar, e aqui no fórum provavelmente andará pelas mesmas percentagens. Isto é mais ou menos de nível de mestrado em finanças ou CFA (nível 1).

Por vezes pergunto-me a mim mesmo como é que alguém sem conhecimentos nesta área irá conseguir manter uma carteira de ETF para a vida inteira.

1. Não precisas de saber estas coisas técnicas. Neste caso a tua curiosidade por conhecimento até está a jogar contra ti. Estás naquela fase de quanto mais sabes mais percebes que não sabes. Poucas pessoas têm capacidade de reconhecer a sua ignorância num tópico, simplesmente não faz parte do ser humano. Dou imenso valor a isso, principalmente porque eu próprio me debato com isso :-$
2. Lá fora há uma profissão pouco comum cá em Portugal. Financial Advisor, com conhecimentos suficientes para te explicar isto como eu te estou a fazer. Aqui neste cantinho há muita falta de formação financeira, mesmo entre profissionais.

Tenho de trabalhar 10x mais que o LTCM ou tu :-" .

Temos formação formal na área (eu pelo menos tenho e acho que o LTCM concerteza tb terá). Esses 10x's ia ser muita quantidade BRUTAL de horas :shock: :D

Quando fiz a simulação no Portfolio Visualizer aceitei como corretos os valores que ele me deu mas nestes dias lembrei-me que a simulação da carteira do LTCM e os 4,35% de CAGR são para um americano e não tem efeito de cambio de USD para EUR. Portanto esse CAGR para um Português deve ser bem maior tendo em conta a desvalorização do EUR. Corrige-me se estiver errado

Estás certíssimo. Para um europeu, ao valor efectivo da valorização da carteira podes adicionar os 23% que o LTCM falou, mas bem poderia ser ao contrário. O problema destes sites é mesmo a falta de explicação de como os usar para um não americano. Quando tiver um site destes vai ser algo em que me vou focar pois os EUA não são o mundo, embora eles pensem isso.

Respondendo te.....
Sem reforços o CAGR é de 4,35%

com reforços de 1k o CAGR é de 12% e o IRR é de 3.83%.
Tem uma diferença de quase 8% logo, pela tua explicação é ridículo certo?!

Nem por isso. Deves comparar o CAGR na carteira sem reforços (4,35%) com o IRR na carteira com reforços (3,83%). Eu quando disse que o IRR deveria ser maior assumi (provavelmente erradamente) que a carteira estivesse em máximos. Assumo que esteja com um drawdown de para aí 5%, isso explicaria o IRR mais baixo do que o CAGR sem reforços. Não vale a pena entrar agora em pormenores mas penso que estarei a pensar correcto, e a menos que me digas que a carteira está em máximos aí teríamos de rever as coisas. Basicamente teve de haver compras acima do valor a que a carteira se encontra neste momento para esse IRR me fazer sentido.
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
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Re: Winning the loser's game

por LTCM » 25/4/2017 11:39

De 2011 a 2017 ytd o US Dollar valorizou > 23%.
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Re: Winning the loser's game

por ZeNovato » 24/4/2017 19:24

Sabes Virtua, na verdade nunca me debrucei muito sobre esses termos técnicos que muitas vezes vocês falam aqui e que mesmo lendo e fazendo uma pequena pesquisa não compreendo.
Por vezes pergunto-me a mim mesmo como é que alguém sem conhecimentos nesta área irá conseguir manter uma carteira de ETF para a vida inteira. Tenho de trabalhar 10x mais que o LTCM ou tu :-" . Quando fiz a simulação no Portfolio Visualizer aceitei como corretos os valores que ele me deu mas nestes dias lembrei-me que a simulação da carteira do LTCM e os 4,35% de CAGR são para um americano e não tem efeito de cambio de USD para EUR. Portanto esse CAGR para um Português deve ser bem maior tendo em conta a desvalorização do EUR. Corrige-me se estiver errado

Respondendo te.....
Sem reforços o CAGR é de 4,35%

com reforços de 1k o CAGR é de 12% e o IRR é de 3.83%.
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Re: Winning the loser's game

por VirtuaGod » 24/4/2017 16:57

ZeNovato Escreveu:Virtua isso parece me erro grave e bastante enganador :shock:
Não chegava lá sozinho.
Nunca me preocupei com as rentabilidades das carteiras mas agora que ando a ler sobre o PP decidi pesquisar um pouco e fazer alguns testes para comparar.
Assim tb leio e aprendo alguma coisa 8-) .
Sendo assim, a rentabilidade da simulação que fiz da carteira só é correta sem reforços. Entre 2011 e 2016 rendeu os tais 4%.

Acho que o erro grave é não sabermos usar o site :lol: :lol: :lol:

Estive a dar uma olhadela e parece-me que o que queres é dado como IRR (ao lado do CAGR). Testa de novo sem reforços e diz-me CAGR e depois coloca a fazer com reforços e diz-me o IRR sff. A diferença deverá ser pequena (ai um ganho de 0 a 0.5% no IRR face ao CAGR sem reforços)

P.S. O IRR quer dizer Internal Rate of Return e teoricamente é igual ao money weighted return (que é o que queres)
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Re: Winning the loser's game

por LTCM » 19/4/2017 19:53

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Re: Winning the loser's game

por gfaseed » 19/4/2017 16:53

LTCM, tens o link?

Obrigado!
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Re: Winning the loser's game

por LTCM » 19/4/2017 16:19


Twenty Investment Lessons of 2008

Things that have never happened before are bound to occur with some regularity. You must always be prepared for the unexpected, including sudden, sharp downward swings in markets and the economy. Whatever adverse scenario you can contemplate, reality can be far worse.

When excesses such as lax lending standards become widespread and persist for some time, people are lulled into a false sense of security, creating an even more dangerous situation. In some cases, excesses migrate beyond regional or national borders, raising the ante for investors and governments. These excesses will eventually end, triggering a crisis at least in proportion to the degree of the excesses. Correlations between asset classes may be surprisingly high when leverage rapidly unwinds.

Nowhere does it say that investors should strive to make every last dollar of potential profit; consideration of risk must never take a backseat to return. Conservative positioning entering a crisis is crucial: it enables one to maintain long-term oriented, clear thinking, and to focus on new opportunities while others are distracted or even forced to sell. Portfolio hedges must be in place before a crisis hits. One cannot reliably or affordably increase or replace hedges that are rolling off during a financial crisis.

Risk is not inherent in an investment; it is always relative to the price paid. Uncertainty is not the same as risk. Indeed, when great uncertainty – such as in the fall of 2008 – drives securities prices to especially low levels, they often become less risky investments.

Do not trust financial market risk models. Reality is always too complex to be accurately modeled. Attention to risk must be a 24/7/365 obsession, with people – not computers – assessing and reassessing the risk environment in real time. Despite the predilection of some analysts to model the financial markets using sophisticated mathematics, the markets are governed by behavioral science, not physical science.

Do not accept principal risk while investing short-term cash: the greedy effort to earn a few extra basis points of yield inevitably leads to the incurrence of greater risk, which increases the likelihood of losses and severe illiquidity at precisely the moment when cash is needed to cover expenses, to meet commitments, or to make compelling long-term investments.

The latest trade of a security creates a dangerous illusion that its market price approximates its true value. This mirage is especially dangerous during periods of market exuberance. The concept of “private market value” as an anchor to the proper valuation of a business can also be greatly skewed during ebullient times and should always be considered with a healthy degree of skepticism.

A broad and flexible investment approach is essential during a crisis. Opportunities can be vast, ephemeral, and dispersed through various sectors and markets. Rigid silos can be an enormous disadvantage at such times.
You must buy on the way down. There is far more volume on the way down than on the way back up, and far less competition among buyers. It is almost always better to be too early than too late, but you must be prepared for price markdowns on what you buy.

Financial innovation can be highly dangerous, though almost no one will tell you this. New financial products are typically created for sunny days and are almost never stress-tested for stormy weather. Securitization is an area that almost perfectly fits this description; markets for securitized assets such as subprime mortgages completely collapsed in 2008 and have not fully recovered. Ironically, the government is eager to restore the securitization markets back to their pre-collapse stature.

Ratings agencies are highly conflicted, unimaginative dupes. They are blissfully unaware of adverse selection and moral hazard. Investors should never trust them.
Be sure that you are well compensated for illiquidity – especially illiquidity without control – because it can create particularly high opportunity costs.
At equal returns, public investments are generally superior to private investments not only because they are more liquid but also because amidst distress, public markets are more likely than private ones to offer attractive opportunities to average down.

Beware leverage in all its forms. Borrowers – individual, corporate, or government – should always match fund their liabilities against the duration of their assets. Borrowers must always remember that capital markets can be extremely fickle, and that it is never safe to assume a maturing loan can be rolled over. Even if you are unleveraged, the leverage employed by others can drive dramatic price and valuation swings; sudden unavailability of leverage in the economy may trigger an economic downturn.

Many LBOs are man-made disasters. When the price paid is excessive, the equity portion of an LBO is really an out-of-the-money call option. Many fiduciaries placed large amounts of the capital under their stewardship into such options in 2006 and 2007.

Financial stocks are particularly risky. Banking, in particular, is a highly lever- aged, extremely competitive, and challenging business. A major European bank recently announced the goal of achieving a 20% return on equity (ROE) within several years. Unfortunately, ROE is highly dependent on absolute yields, yield spreads, maintaining adequate loan loss reserves, and the amount of leverage used. What is the bank's management to do if it cannot readily get to 20%? Leverage up? Hold riskier assets? Ignore the risk of loss? In some ways, for a major financial institution even to have a ROE goal is to court disaster.

When a government official says a problem has been “contained,” pay no attention.
The government – the ultimate short- term-oriented player – cannot with- stand much pain in the economy or the financial markets. Bailouts and rescues are likely to occur, though not with sufficient predictability for investors to comfortably take advantage. The government will take enormous risks in such interventions, especially if the expenses can be conveniently deferred to the future. Some of the price-tag is in the form of back- stops and guarantees, whose cost is almost impossible to determine.

Almost no one will accept responsibility for his or her role in precipitating a crisis: not leveraged speculators, not willfully blind leaders of financial institutions, and certainly not regulators, government officials, ratings agencies or politicians.
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Re: Winning the loser's game

por ZeNovato » 13/4/2017 5:32

Virtua isso parece me erro grave e bastante enganador :shock:
Não chegava lá sozinho.
Nunca me preocupei com as rentabilidades das carteiras mas agora que ando a ler sobre o PP decidi pesquisar um pouco e fazer alguns testes para comparar.
Assim tb leio e aprendo alguma coisa 8-) .
Sendo assim, a rentabilidade da simulação que fiz da carteira só é correta sem reforços. Entre 2011 e 2016 rendeu os tais 4%.
 
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Re: Winning the loser's game

por VirtuaGod » 12/4/2017 18:58

ZeNovato Escreveu:Curiosamente, se for com reforços de 1k anuais os resultados passam para um CAGR de 12%

Isso Porque o portfolio Visualizer faz as contas de uma forma "engraçada" e errada. Basicamente nesses 5 anos, como acrescentaste 1k ao ano o capital final é 5k superior. Ora essa não é a forma mais correcta de fazer os cálculos (neste caso seria fazer o time weighted return, não fazer um period-return com o capital extra como eles fazem :lol: )

Basicamente o cálculo como eles o fazem assume que os 5k extra são de valorização de capital/investimento e não de reforços.

P.S. Nestas e noutras coisas nota-se que quem está a fazer aquilo são pessoas que sabem bem mais de software development (se bem que os shiny apps não são assim tão complicados de fazer) do que de finanças!!
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Re: Winning the loser's game

por ZeNovato » 12/4/2017 18:20

Fiz uma simulação no portfolio visualizer e cheguei a estes resultados:

Capital inicial... 10k
Capital final..... 13k
CAGR...... 4.35%
melhor ano... 13%
Pior ano... -6.51%

Se são realistas ou não, não sei!!

Curiosamente, se for com reforços de 1k anuais os resultados passam para um CAGR de 12%
 
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Re: Winning the loser's game

por LTCM » 12/4/2017 15:22

ZeNovato Escreveu:LTCM, desculpa o incomodo e se me permites gostava de te colocar uma questão mais ou menos genérica sem que na resposta precises entrar em pormenores concretos :-"

Tendo sido tu um dos que despoletou o interesse pelo investimento passivo através de ETF's aqui do pessoal em 2011, sabendo hoje o que sabes e olhando para a carteira inicial aconselhavas a mesma ou simplificavas a coisa??
Estava curioso para saber a tua opinião :lol:


Quanto é que a carteira inicial tem rendido ao longo dos anos (2011-2016)?
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Re: Winning the loser's game

por ZeNovato » 11/4/2017 8:00

LTCM, desculpa o incomodo e se me permites gostava de te colocar uma questão mais ou menos genérica sem que na resposta precises entrar em pormenores concretos :-"

Tendo sido tu um dos que despoletou o interesse pelo investimento passivo através de ETF's aqui do pessoal em 2011, sabendo hoje o que sabes e olhando para a carteira inicial aconselhavas a mesma ou simplificavas a coisa??
Estava curioso para saber a tua opinião :lol:
 
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Re: Winning the loser's game

por LTCM » 8/2/2017 19:48

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Re: Winning the loser's game

por LTCM » 27/11/2016 13:38

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Re: Winning the loser's game

por Pixiesurfer » 5/11/2016 17:51

Top 10 180dias(Amostra 600) Ponderação 5 Variáveis
VTIP Vanguard Short-Term Inflation-P
TIP iShares TIPS Bond ETF
IYT iShares Transportation AverageE
ISM SLM Corporation - Medium Term N
EWJ iShares MSCI Japan Index Fund
DBB PowerShares DB Base Metals Fund
REM iShares Mortgage Real Estate Ca
PHB PowerShares High Yield Corporat
ECH iShares MSCI Chile Capped Inves
KBE SPDR S&P Bank ETF

acompanhar na próxima semana oportunidade/Risco
PHB PowerShares High Yield Corporat
HYG iShares iBoxx $ High Yield Corp
QQQ PowerShares QQQ Trust Series 1
PCI PIMCO Dynamic Credit and Mortga
CWB SPDR Bloomberg Barclays Convert
HYHG ProShares High Yield Interest R
IVV iShares Core S&P 500 ETF
SPY SPDR S&P 500
ROBO ROBO Global Robotics and Automa
VTI Vanguard Total Stock Market ETF
Aim small, miss small. Aim for a button, you'll hit a shirt. ...
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Re: Winning the loser's game

por ZeNovato » 3/11/2016 17:05

Na verdade não tenho posição nenhuma em nenhum desses etf's que mencionei. Uso uma abordagem passiva, tal e qual se debateu ao longo deste tópico :lol: .
Apesar de ser passiva não quer dizer que não leia e faça para estar informado sobre o assunto e esta dúvida surgiu-me. Como há aqui neste fórum mestres no assunto decidi perguntar :-" .....
 
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Re: Winning the loser's game

por danieljpires » 3/11/2016 14:42

Qual é a tua estrategia nesses ETF?

Queres comprar um que replique os emergentes? Ou estas a pensar em outro tipo de estrategias?

Uma teoria que eu tenho é que nem todos os emergentes irão ter uma boa rentabilidade devido a um fator interessante:

O ciclo de baixa de taxas de juros na china está a puchar pelas vendas dos automoveis e isso faz puchar pelo chumbo, zinco, ferro.

No entanto se olharmos para o cobre vemos que nao arrancou (acompanha a lateralização do Shanghai composite)

A minha ideia é que como o cobre representa o ciclo de expansão e de crescimento e nao de maturidade (devido ao mesmo ser usado na construção, cabos eletricos, tubos de gas, tubos de agua, transformadores maquinas de motor electrico) ou seja como o ciclo de vida destes equipamentos dura 15 a 20 anos penso que a expansão na construção na China parou ou esta a estagnar logo o cobre é o pato feio das commodities.

O que isso implica para a escolha dos emergentes?

Se retirarmos os grandes produtores de cobre (Chile e China) do nosso ETF podemos ganhar mais alfa na operação,

Ou seja em vez de optarmos por um ETF que englobe todas as commodities podemos fazer triagen, escolhendo o Brasil e Russia. (nota nao estou a colocar Asutralia porque nao é emergente, mas segue o ciclo de expansão das commodities en grande parte por maior apetite da china)

Porque deixo de fora a Africa do Sul?, bem...embora seja um pais de minas, o maior grosso das vendas são metais preciosos, Uranio e diamantes e pessoalmente veja um aumento de preços pelo menos no Ouro, nao penso que tenha tanta volatilidade como o ferro o que retira alfa, e com a politica de desligar centrais na Europa a procura de uranio diminua...

Conclusão: Gosto do Brasil e Russia
 
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Re: Winning the loser's game

por ZeNovato » 3/11/2016 14:05

Obrigado daniel,

O que faz isto é este tipo de estratégia ser tão aborrecida que nos dá tempo para tudo, inclusive brincar com gráficos e sobrepô-los :mrgreen: .
O exercício que fiz foi sobrepor 3 gráficos de emergentes:
VWO em USD
VFEM em EUR
IEMM em Eur.
Não se sobrepõem a 100% pois os seus constituintes não são bem bem iguais, no entanto, reparei numa coisa (pelos vistos errada).
Se comprar VWO em USD a variação vai ser a da cotação mais o cambio USD->EUR. Parto do principio que a cotação já englobe o cambio dos adjacentes (yuan) para usd.
Se comprar IEMM em EUR a variação vai ser a da cotação já em EUR. Os ativos (Yuan) passam diretamente para EUR.
O que me está a fazer confusão é a passagem por 3 moedas porque compreendo bem por exemplo o VOO ou SPY para mim que tenho como moeda o EUR (não existe uma 3.ª moeda envolvida) ou até mesmo o VGK.
 
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Re: Winning the loser's game

por danieljpires » 3/11/2016 10:14

Ze vais fazer a seguinte experiencia:

Pega no lyxor do Bovespa que esta em euros e transformas em dollars
Pega no EWZ (bovespa) que está em dolars
Pega no futuro do Bovespa que está em reais e transformas em dolars

Vais ter uma agradavel surpreza: o grafico é semelhante e a diferença minima :)

azul o indice bovespa cotado no brasil transformado em dollars
vermelho o ETF EWZ cotado em dollars

bvsp.jpg
 
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Re: Winning the loser's game

por ZeNovato » 3/11/2016 7:52

Bom dia a todos,

Surgiu-me uma dúvida (mais uma!! :oops: ) e por isso recorro aos mestres para ver se me ajudam. Não será nada do outro mundo mas mesmo assim gostava de ficar esclarecido.
Imaginemos o seguinte:
Um ETF que investe 100% num ativo que tem como moeda base Yuan. Esse ETF está cotado em USD na bolsa americana. Na Europa (moeda €), existe um artista qualquer que decide comprar esse ETF. Em questões cambiais fiquei confuso. Ora, para um americano não existe risco pois compra em USD mas os ativos estão em Yuan mas e o europeu? A passagem das moedas já não é linear pois vai de Yuan------USD------EUR.
Se sobrepusermos dois gráficos de emergentes mas um cotado em eur e outro em USD eles são idênticos, o que me leva a crer que o de USD fica sujeito a variações cambiais entre USD e EUR.
Podem-me corrigir por favor?
 
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Re: Winning the loser's game

por Jonhy_Rico » 28/10/2016 1:50

Afonso80 Escreveu:Não faria mais sentido ter algo como:

VEU Vanguard All-World ex-US Shares Index ETF

VTS Vanguard US Total Market Shares Index ETF

VIF Vanguard International Fixed Interest Index Fund (Hedged)

?

Parece-me que a tua carteira tem uma excessiva sobreponderação da Austrália.


Talvez fizesse mais sentido como tu dizes sim. Eu ainda estou muito fresco nisto do asset allocation à Bogle, mas estando eu a viver na Austrália e a receber salário em AUD a forma clássica de o fazer passa por incluir exposição ao mercado local, certo? Não seria um pouco estranho ter a parte das ações toda fora do país em que vivo e na moeda em que recebo salário?

Se não estou em erro o mercado de ações na Australia cresceu historicamente a cerca de 9.1% ao ano, o que não é assim tão diferente do crescimento histórico do SP500. Se atirarmos aí para o meio a questão da moeda a coisa ainda se torna mais complexa.

A Vanguard Australia nas suas sugestões de Asset Allocation para Australianos tem sempre pelo menos 30% metidos no VAS - S&P/ASX 300. Acontece algo muito semelhante com os Super de cá que tem sempre uma forte componente de equities Australianas. Se isso é boa ou má ideia eu não tenho a certeza. Acho que preciso de ler uns bons artigos sobre o comportamento do mercado Australiano.

Também ainda não percebi muito bem qual a vantagem de ter o VEU + VTS vs. ter apenas o VGS, dado que este ultimo tem parte nos USA e parte noutros países. Penso que tem 61% nos USA e o resto nos outros países por isso talvez seja por aí... Com o VEU + VTS conseguimos fazer a coisa 50/50...?
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