Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

Winning the loser's game

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Supermann » 8/3/2011 1:43

Concerteza disse que a AT estava posta de parte porque é para ser replicável a qualquer "average joe" como eu referi.

A conclusão é que qualquer pessoa, que nem precisa de saber de mercados nem de AT's nem AF's, consiga alcançar os seus objectivos financeiros com essas pequenas práticas que foram referidas:

- poupar ao longo do tempo
- fazer DCA
- rebalanceamento de carteira

Quanto aos ETFs dizes que nao replicam os indices? Bom depende... se estamos a faalar de ETN's e afins sim devido ao cotango sobretudo. Agora SPY's, DIA's e QQQQ e outros do género replicam perfeitamente o índice
 
Mensagens: 1750
Registado: 18/12/2009 18:54
Localização: 16

por Valete » 8/3/2011 0:33

Supermann Escreveu:
Valete Escreveu:Respondendo à questão: sim estou interessado.

No entanto, devo dizer que não concordo quando dizes que num investimento de médio-longo prazo utilizar a A.T. está fora de questão. Por acaso no forum ultimamente só se vê análises intradiárias ou de curtíssimo prazo, mas utilizar A.T. a longo prazo é bem proveitoso. Basta pensar no exemplo de alguém, que num dos principais índices mundiais tenha detectado o inicio deste Bull Market 3 ou 4 meses após o seu inicio. Se opta.se por seguir a tendência, estaria a ganhar há ano e meio.

Mas, bem sei que te baseias em Análise Fundamental, daí também o meu interesse por este tópico. Aprender e aprender diferente.


Ele falou em market timinng discricionário.

Pelo que conheço das intervenções do LTCM, ele não é de AF mas sim "AT".

Ponho AT entre aspas, porque é um tipo de AT mais quantitativo ao invés de ser discricionário. Ele já abordou inúmeras vezes, que investe em variados sectores em diversas classes de activos como as que referi, e depois tem um overlay do sistema dele que penso que tenha algo a ver com tendências também...

Ele que me corrija se estiver errado.

A idiea com que fiquei, é que para o "average john doe" não é preciso cá sistemas, AF's nem AT's.

Basta investir periodicamente num portfolio diversificado e fazendo o rebalanceamento periódico, onde esse rebalanceamento já garante isso de reforçar os que perdem mais em detrimento dos que gnaham mais.



Ele é que referiu que qualquer tipo de análise técnica estava posta de parte. Além, de que o foco está no valor e não no preço. E como sabes a evolução do preço é base de toda a A.T.

Quanto á questão levantada sobre os ETF's, também concordo que a escolha dos mesmos se revela uma tarefa um pouco confusa e ingrata. Aliás, devo dizer que nunca investi nesse produto financeiro, não pela complexidade do produto em si, mas pela oferta, que embora seja muito vasta, em poucos casos acompanha os indices que realmente tenho interesse em negociar.
In God we trust, all others bring data.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1452
Registado: 2/10/2006 17:40
Localização: Viseu

por Specialx » 7/3/2011 23:41

Forca nisso LTCM !!! acho que este tópico terá todo o interesse . Alem de que como sabes esta é a minha estratégia !!!!


Abraço
 
Mensagens: 203
Registado: 11/5/2007 22:56
Localização: Quarteira

por Supermann » 7/3/2011 20:52

Valete Escreveu:Respondendo à questão: sim estou interessado.

No entanto, devo dizer que não concordo quando dizes que num investimento de médio-longo prazo utilizar a A.T. está fora de questão. Por acaso no forum ultimamente só se vê análises intradiárias ou de curtíssimo prazo, mas utilizar A.T. a longo prazo é bem proveitoso. Basta pensar no exemplo de alguém, que num dos principais índices mundiais tenha detectado o inicio deste Bull Market 3 ou 4 meses após o seu inicio. Se opta.se por seguir a tendência, estaria a ganhar há ano e meio.

Mas, bem sei que te baseias em Análise Fundamental, daí também o meu interesse por este tópico. Aprender e aprender diferente.


Ele falou em market timinng discricionário.

Pelo que conheço das intervenções do LTCM, ele não é de AF mas sim "AT".

Ponho AT entre aspas, porque é um tipo de AT mais quantitativo ao invés de ser discricionário. Ele já abordou inúmeras vezes, que investe em variados sectores em diversas classes de activos como as que referi, e depois tem um overlay do sistema dele que penso que tenha algo a ver com tendências também...

Ele que me corrija se estiver errado.

A idiea com que fiquei, é que para o "average john doe" não é preciso cá sistemas, AF's nem AT's.

Basta investir periodicamente num portfolio diversificado e fazendo o rebalanceamento periódico, onde esse rebalanceamento já garante isso de reforçar os que perdem mais em detrimento dos que gnaham mais.
 
Mensagens: 1750
Registado: 18/12/2009 18:54
Localização: 16

por Parabolic » 7/3/2011 20:51

Estou interessado também neste tópico (quem é que não está?).

No entanto, não acho que ETF's seja um bom produto para investir a longo prazo, uma vez que têm sempre o efeito contango, onde se perde muito valor. Podes calhar em acertar num activo que suba 50% mas o ETF só subiu 15%.

O ideal era identificar acções growth, de capitalização baixa que possam ter grandes margens de crescimento a longo prazo (novas Apples ou Googles) ou então bilhetes de lotaria (Ex: ROYL, etc).
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 261
Registado: 21/3/2009 16:16

por Supermann » 7/3/2011 20:47

Pata-Hari Escreveu:Extremamente interessada, sem dúvida! até porque reforçar os perdedores vai contra tudo o que eu conheço como resultando no mercado....


Como não?

Reforçar nos perdedores mas a nivel de índices? Estou quase certo que é isso que o LTCM refere e não de reforçar um título em concreto...

Fazer DCA funciona desde que obviamente seja diversificado.


rsacramento, sim em portugal fica dificultado. Provavelmente só através de fundos e esses são de gestão activa infelizmente.

Mas nada te impede de abrires uma conta em corretoras la fora para fazer o mesmo seja ETF's ou fundos. Nalguns casos até tens corretoras que oferecem "trades" para os fundos q elas oferecem.

Caso da Vanguard por exemplo que os ETFs da casa dela não pagas comissão caso tenhas uma conta na corretora deles.
 
Mensagens: 1750
Registado: 18/12/2009 18:54
Localização: 16

por Valete » 7/3/2011 20:20

Respondendo à questão: sim estou interessado.

No entanto, devo dizer que não concordo quando dizes que num investimento de médio-longo prazo utilizar a A.T. está fora de questão. Por acaso no forum ultimamente só se vê análises intradiárias ou de curtíssimo prazo, mas utilizar A.T. a longo prazo é bem proveitoso. Basta pensar no exemplo de alguém, que num dos principais índices mundiais tenha detectado o inicio deste Bull Market 3 ou 4 meses após o seu inicio. Se opta.se por seguir a tendência, estaria a ganhar há ano e meio.

Mas, bem sei que te baseias em Análise Fundamental, daí também o meu interesse por este tópico. Aprender e aprender diferente.
In God we trust, all others bring data.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1452
Registado: 2/10/2006 17:40
Localização: Viseu

por rsacramento » 7/3/2011 19:58

Supermann Escreveu: Como muito bem disse o LTCM, não é preciso muito capital. Apenas algum $$ que pode muito bem ser 100 € mensais e uma dose de paciencia.


o mais barato que conheço é de 5 + 5 € de comissões para ETFs, o que dá então 10% do investimento mensal só para comissões :shock:



quanto ao perfil conservador, escapou-se-me: chegou a falar-se disso?
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 10503
Registado: 29/11/2007 12:50

por Pata-Hari » 7/3/2011 19:51

Extremamente interessada, sem dúvida! até porque reforçar os perdedores vai contra tudo o que eu conheço como resultando no mercado....
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 20972
Registado: 25/10/2002 17:02
Localização: Lisboa

por Supermann » 7/3/2011 19:46

Já tentei fazer o mesmo que o LTCM noutro sitio e geralmente a resposta é que acham todos muito dificil ou que não têm dinheiro pa isso.

Como muito bem disse o LTCM, não é preciso muito capital. Apenas algum $$ que pode muito bem ser 100 € mensais e uma dose de paciencia.

Arnie, a nivel de ETF's apesar de haver uma enorme oferta hoje em dia, penso que devemos ignorar a maioria dos ETF's e centrarmo-nos apenas em 4-5 ETFs diversificados por várias classes de activos.

Penso que seja por esta linha que o LTCM vai enveredar.

Um ETF para exposição ao mercado americano.
Outro para mercados emergentes
Outro para obrigações possivelmente
Outro para mercados desenvolvidos que não USA.
E talvez outro para imobiliário

Alocar x% da carteira a cada um e ir fazendo reforços mensais e fazendo rebalanceamentos periódicos para manter as alocações constantes.
 
Mensagens: 1750
Registado: 18/12/2009 18:54
Localização: 16

por paulop2009 » 7/3/2011 19:43

Todo o interesse. Divido as minhas poupanças entre baixo risco e alto risco e, na verdade, o meu baixo risco está dividido entre DPs e recentemente Certif Tesouro. Pelo que este tópico só poderá beneficiar.
 
Mensagens: 858
Registado: 15/9/2010 15:02
Localização: 16

Re: Enriquecer Devagar

por arnie » 7/3/2011 18:43

LTCM Escreveu:Feito o intróito coloco a questão: Existe, por parte dos forenses, interesse no desenvolvimento deste assunto?


Da minha parte, muito interesse.
Há muito que quero reformular a minha carteira de longo prazo mas o tempo e a paciência para tal é coisa que não tenho tido.

Os ETF's têm sido à muito a minha ideia, mas a panóplia existente tem sido um dos grandes entraves. O tempo necessário para desbravar caminho entre eles e descobrir os que são realmente ponderáveis de ter é que é sempre complicado.

Ter um serviço/alguém que se disponibilize a facultar essa informação... é algo que não tem preço e que todos aqui no caldeirão devem apoiar, independentemente do time frame em que negoceiam.
Bons negocios,
arnie
 
Mensagens: 3094
Registado: 4/11/2002 23:09
Localização: Viras à esq, segues em frente, viras à dir, segues em frente e viras novamente à dir. CHEGASTE

Re: Enriquecer Devagar

por Krupper » 7/3/2011 18:24

LTCM Escreveu:A ideia deste tópico é “falar” de uma das, muitas, formas de enriquecer devagar. Como é que se enriquece devagar? Através de investimento a longo prazo de forma passiva com um perfil conservador.
O que é que isto quer dizer?

Que é uma estratégia de investimento. Isso significa que qualquer tipo de análise técnica, leitura de gráficos, palpites e coisas do género estão totalmente fora do pretendido; o que se exige é aumentar a exposição a activos perdedores (dentro da lógica desenhada), comprar e manter, tendo como norma o valor, em vez do preço. A nossa parte de “trader” tem de ser esquecida. Ou alimentada com uma parte insignificante do capital, apenas para fazer “o gosto ao dedo”.
Esta estratégia exige um capital inicial simpático e/ou, na falta dele, contribuições regulares para uma conta destinada a este propósito para que a carteira, após alguns (poucos) anos, venha a atingir o montante inicial adequado. Quase todos os interessados pelo investimento em bolsa, no mundo desenvolvido, tem a capacidade, através das mais variadas formas como obtêm rendimentos (salários, rendas, heranças,…,), de poupar o suficiente para investir. Uma quantia pequena, € 250 por mês, é o bastante para fazer uma diferença significativa quando chegar a idade da reforma ou, idealmente, na antecipação da mesma. O investimento é muito democrático, prova disso é o facto de, dentro da população que estamos a considerar, quase todos podem conseguir, pelo menos, 1 milhão. Desde que a pessoa: seja suficientemente jovem, tenha uma fonte de rendimentos, e tenha um pouco de disciplina pessoal (se tiverem 60 anos e nenhumas poupanças provavelmente não conseguem).

Que é uma estratégia Passiva. Devido ao fraco desempenho do universo de gestores activos como um todo e, em especial, investidores individuais que utilizam métodos discricionários de “market timing”, vamos optar por uma abordagem puramente passiva com base em fundos negociados em bolsa (ETFs). Os ETFs são instrumentos financeiros que replicam a composição de um índice ou de um cabaz de activos de forma simples, oferecem transparência e eficiência de custos na exposição a uma grande variedade de activos e mercados financeiros e reúnem as vantagens de diversificação dos fundos de investimento com a flexibilidade das acções cotadas em bolsa.
Assim o investimento passivo tem diversos benefícios:
Não requer nenhum conhecimento profundo acerca do mercado, excepto a compreensão dos conceitos básicos de investimento.
É de baixo custo. Os ETFs têm taxas globais de custos mais baixas do que os fundos de gestão activa.
No longo prazo, os ETFs sobre índices, superam a grande maioria dos fundos de gestão activa, e quase todos os investidores individuais.
É uma estratégia simples, fácil de executar e com total ausência de stress.

Feito o intróito coloco a questão: Existe, por parte dos forenses, interesse no desenvolvimento deste assunto?


LTCM, não percebi bem esta parte:

"vamos optar por uma abordagem puramente passiva com base em fundos negociados em bolsa (ETFs)" e "Não requer nenhum conhecimento profundo acerca do mercado"

Propões fazer um investimento ao calhas? Desculpa se a pergunta parece tonta, mas foi a ideia com que fiquei. :D
 
Mensagens: 705
Registado: 30/9/2010 13:54

Re: Enriquecer Devagar

por canguru » 7/3/2011 18:18

LTCM Escreveu:(...) investimento a longo prazo de forma passiva com um perfil conservador.

(...) significa que qualquer tipo de análise técnica, leitura de gráficos, palpites e coisas do género estão totalmente fora do pretendido; o que se exige é aumentar a exposição a activos perdedores (dentro da lógica desenhada), comprar e manter, tendo como norma o valor, em vez do preço.

Feito o intróito coloco a questão: Existe, por parte dos forenses, interesse no desenvolvimento deste assunto?


Não é a minha filosofia de investimento mas cá estarei para espreitar o tópico :wink:
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2240
Registado: 6/4/2008 22:41
Localização: lx

Winning the loser's game

por LTCM » 7/3/2011 17:57

Ability is what you're capable of doing. Motivation determines what you do. Attitude determines how well you do it.


<iframe src="http://www.slideshare.net/slideshow/embed_code/23567259" width="670" height="715" frameborder="0" marginwidth="0" marginheight="0" scrolling="no" style="border:1px solid #CCC;border-width:1px 1px 0;margin-bottom:5px" allowfullscreen webkitallowfullscreen mozallowfullscreen> </iframe>


<iframe src="http://www.slideshare.net/slideshow/embed_code/23567359" width="670" height="715" frameborder="0" marginwidth="0" marginheight="0" scrolling="no" style="border:1px solid #CCC;border-width:1px 1px 0;margin-bottom:5px" allowfullscreen webkitallowfullscreen mozallowfullscreen> </iframe>


<iframe src="http://www.slideshare.net/slideshow/embed_code/23567402" width="670" height="715" frameborder="0" marginwidth="0" marginheight="0" scrolling="no" style="border:1px solid #CCC;border-width:1px 1px 0;margin-bottom:5px" allowfullscreen webkitallowfullscreen mozallowfullscreen> </iframe>


By any name—Black Swan, three-standard-deviation event or negative tail event—the risk of unexpected heavy losses is a major concern for investors. The question is how best to protect against these low-probability, high-impact market moves.

“Well-behaved” vs. “Bad-state” markets

As the 2008 crisis and all those before it have illustrated, the rules of the game under normal conditions are not the same as they are at times of market stress. The portfolio that investors want to hold when asset volatility and correlations are at their long-run averages is not the portfolio they want when volatility is spiking and assets that are usually weakly correlated are all nose-diving together.

That’s why, as history has shown, the old-fashioned static approach to diversification—typified by a permanent 60% in stocks and 40% in bonds—works well enough in “well-behaved” markets but offers little protection in “bad-state” markets.

This is because bad-state correlations are dramatically higher than “normal” correlations. When correlations spike a “diversified” stock portfolio is not very diversified, nor is any other portfolio that relies on “normal” correlations. In addition, many assets have “fat-tailed” return distributions, in other words, they tend to produce more extreme outcomes on the downside than they do on the upside.

One way to address tail risk is to buy insurance via the options markets. But this costs money—a lot of money. The drag on performance in non-crisis markets can be difficult to bear.

When talking to clients we sometimes offer the example of someone who owns a house in an area that is known to suffer disastrous storms a couple of times a decade. They can pay for insurance every month, or they can opt not to insure, and instead develop an accurate weather warning system that tells them when to set out the sand bags and board up the windows. The question is how to design that warning system.

Volatility vs. Expected Tail Risk

One idea that has caught on is the notion of balancing risks via Risk Parity (RP). RP will adjust the weightings in a portfolio such that each asset class contributes equally to overall portfolio volatility. So at times of crisis the allocation to more volatile assets like equities would be dialled back. This is a significant improvement to the static approach. And in normal times RP works pretty well. The key words here are “normal times”.

Our view—and one in which we differ from many of our peers—is that market volatility is not the best indicator to use in an early warning system. For one thing, not all volatility is bad. Think back to the build-up of the internet bubble or, the impact of “Abenomics” on Japanese equities earlier this year. In both cases, rising equity volatility was associated with upside gains rather than down-side risk. So an approach that limits volatility is likely to act as a drag on performance by capping the upside as well as the downside. More importantly, history shows that we live in a “fat-tailed” world characterized by tail risk: a risk that volatility cannot fully capture.

Our research suggests there’s a better alternative: measuring expected tail loss (ETL). We use a proprietary forward-looking “implied expected tail loss” measure distilled from options-market information and use “bad-state” (tail) correlations to assess diversification benefits.

One of the primary uses of options markets is to allow investors to protect their portfolios from large negative price moves. Option prices represent the cost of this insurance: the higher the price, the greater the expectation that the asset will suffer a large loss. This is the key intuition behind our implied ETL calculation.

The “Goldilocks” period of 2006 to 2007 illustrates how volatility and ETL differ as measures of risk. In our simulations, during this period the TRP approach was registering very high levels of equity tail loss risk, whereas volatility was close to historic lows. Options were pricing in the risk of the painful deleveraging process that ultimately contributed to the credit crisis. So, unlike a volatility-based approach that would have been giving the all-clear to take on more equity risk, TRP was signalling a need to reduce equity exposure.

Today, we are facing another correction process as the imbalances created by the US Federal Reserve are re-equilibrating. Amid talks of monetary stimulus tapering off, assets are re-pricing to a new equilibrium. In this environment, tail risk is a very real concern. Premature withdrawal by the Fed could cause a painful downward spiral.

Tail Risk Parity in Practise

To recap, whereas Risk Parity focuses on volatility, Tail Risk Parity defines risk as expected tail loss. In practice, the two portfolios would look very similar in normal times, but different in “bad state” scenarios where the risk of market meltdown is higher.

Tail Risk Parity seeks to reduce tail losses significantly while retaining more upside than Risk Parity or other mean-variance optimization techniques. Our research suggests that a Tail Risk Parity approach hedges the risk of large losses less expensively than using the options market (historically, we estimate savings of about 75% for an equivalent amount of protection).

We believe that Tail Risk Parity offers an attractive solution for investors seeking balanced investment portfolios that can cost-effectively reduce exposures to tail losses.


<iframe src="http://www.slideshare.net/slideshow/embed_code/23846344" width="670" height="715" frameborder="0" marginwidth="0" marginheight="0" scrolling="no" style="border:1px solid #CCC;border-width:1px 1px 0;margin-bottom:5px" allowfullscreen webkitallowfullscreen mozallowfullscreen> </iframe>
Editado pela última vez por LTCM em 21/12/2013 21:28, num total de 14 vezes.
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3030
Registado: 28/2/2007 14:18

Anterior

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Barão de Soestrova, Bing [Bot], ciliegino, fatura.pt, Google [Bot], Google Adsense [Bot], Jmdm, macau5m, Mmmartins e 413 visitantes