CALDEIRÃO DE BOLSA

E quanto tiverem respondido, mete aqui a vossa resposta (e depois a resposta oficial) para discutirmos que a coisa é gira para debate e para se aprender

(quem é o prof?)

anden Escreveu:Boa tarde,

Encontro-me a realizar um trabalho da faculdade e precisava de ajuda.
A empresa em questão encontra-se cotada em bolsa e precisa de um financiamento de 50.000€ nesse sentido deveremos demonstrar três soluções possíveis: empréstimo bancário, acções e obrigações.
Por isso precisamos de demonstrar por A+B qual a hipótese menos onerosa para a empresa.
Alguém sabe onde poderei obter informação sobre os custos e taxas associados a cada um deles.

Obrigada

Viva,
o objectivo do problema é seres tu a resolver para poderes entender, de facto, a diferença .

Abraços

Boa tarde,

Encontro-me a realizar um trabalho da faculdade e precisava de ajuda.
A empresa em questão encontra-se cotada em bolsa e precisa de um financiamento de 50.000€ nesse sentido deveremos demonstrar três soluções possíveis: empréstimo bancário, acções e obrigações.
Por isso precisamos de demonstrar por A+B qual a hipótese menos onerosa para a empresa.
Alguém sabe onde poderei obter informação sobre os custos e taxas associados a cada um deles.

Obrigada

É a minha opinião, mas a resposta é muito difícil e de certeza que não decidiria os meus investimentos com base nisso mas, sobretudo, com base nos sinais de força e fraqueza que o mercado der.

Prefiro ir reagindo aos sinais que o mercado nos dá do que antecipar notícias que podem ou não aconecer com reacções que também não podemos ter certezas de quais vão ser.

Um abraço,
Ulisses

Ulisses Pereira Escreveu:É muito difícil responder a essa questão. Não creio, no entanto, que um pedido de ajuda teha um efeito positivo em termos do mercado porque essa ajuda virá, de certeza, acompanhada de medidas muito duras para a economia portuguesa, estrangulando ainda mais um potencial crescimento dos próximos anos. Agora se será essa a melhor medida em termos do nosso crescimento de longo prazo? Isso já é outra questão.

Um abraço,
ULisses

Tenho acções da nossa praça, será de bom senso vender (pelo menos papeis da Banca) antes de qualquer entrada do FMI ou do Fundo Europeu?
Obg. abraços

Fil, não sei precisar. Também depende da dimensão, naturalmente, embora não evolua da mesma forma, daí a poupança com empresas maiores. O que uma empresa na situação que descreveste não pode é correr o risco de ser um fracasso a sua colocação em Bolsa, daí que se invista bastante dinheiro nesse processo para que tudo corra bem.

Ulisses Pereira Escreveu:Marketing, de se pagar à casa de investimentos que vai tratar de todo o processo em Bolsa, custos legais, esse género de coisas que - numa empresa de grande dimensão - se dilui um pouco mas numa empresa de pequena dimensão complica tudo.

Um abraço,
Ulisses

De que ordem de valores estamos a falar? Sabes dizer?

Marketing, de se pagar à casa de investimentos que vai tratar de todo o processo em Bolsa, custos legais, esse género de coisas que - numa empresa de grande dimensão - se dilui um pouco mas numa empresa de pequena dimensão complica tudo.

Um abraço,
Ulisses

Ulisses Pereira Escreveu:É uma hipótese mas primeiro têm que reunir uma série de condições, depois os donos têm que estar preparados para perder uma boa parte do poder que detêm e depende muito da dimensão da empresa. Uma empresa muito pequena, só os custos de colocação em Bolsa tornariam essa operação completamente irrealista.

Um abraço,
Ulisses

Ulisses, de que custos estamos aqui a falar?

É uma hipótese mas primeiro têm que reunir uma série de condições, depois os donos têm que estar preparados para perder uma boa parte do poder que detêm e depende muito da dimensão da empresa. Uma empresa muito pequena, só os custos de colocação em Bolsa tornariam essa operação completamente irrealista.

Um abraço,
Ulisses

Pata-Hari Escreveu:Eu confesso que vejo as coisas de outro modo. Se a ajuda vier em formato da entrada do FMI, seguir-se-à uma descida de rating (que aliás, provavelmente até teremos mais uma a acontecer já em breve dada a descida de rating da parpublica). E isso significa maiores custos de financiamento e maiores custos de financiamento significam o fim de muitas empresas portuguesas....

tinha acabado de ler o artigo do nosso druída e estava a pensar numa frase que li algures que dizia mais ou menos o seguinte:

se as empresas encontram dificuldades de financiamento junto da banca, em vez de se queixarem financiem-se na bolsa!

como não faço ideia dos custos e da velocidade dum processo destes, gostava que alguém me esclarecesse

e por outro lado, uma entrada agora em bolsa acabaria por reunir muito pouco capital, não é assim, Ulisses?

Vês as coisas de forma diferente de quem?

Um beijo,
Ulisses

Eu confesso que vejo as coisas de outro modo. Se a ajuda vier em formato da entrada do FMI, seguir-se-à uma descida de rating (que aliás, provavelmente até teremos mais uma a acontecer já em breve dada a descida de rating da parpublica). E isso significa maiores custos de financiamento e maiores custos de financiamento significam o fim de muitas empresas portuguesas....

Sim, concordo que a indiferença às más notícias tem sido um padrão dos últimos meses e já o referi até na fábula.

Tal como disse no post, não é uma resposta fácil e utilizei a palavra "creio" porque não há qualquer certeza. É a minha opinião, mas a resposta é muito difícil e de certeza que não decidiria os meus investimentos com base nisso mas, sobretudo, com base nos sinais de força e fraqueza que o mercado der.

Um abraço,
Ulisses

Ulisses, contúdo reparo que mesmo com as subidas dos juros da dívida de PT, com os cortes nos ratings da Grécia e afins, com uma especulação diária sobre a entrada do FMI, o PSI20 tem permanecido (em especial nos últimos 2 meses) completamente indiferente a esse cenários.

É seguramente permaturo afirmar o que é que vai acontecer à nossa praça mas para mim já é um indicador o facto de não responder negativamente às más notícias.

É muito difícil responder a essa questão. Não creio, no entanto, que um pedido de ajuda teha um efeito positivo em termos do mercado porque essa ajuda virá, de certeza, acompanhada de medidas muito duras para a economia portuguesa, estrangulando ainda mais um potencial crescimento dos próximos anos. Agora se será essa a melhor medida em termos do nosso crescimento de longo prazo? Isso já é outra questão.

Um abraço,
ULisses

Boas, Após ouvir varias noticias sobre Portugal apressar-se a pedir ajuda externa, gostava de deixar aqui umas questões:
Quais os efeitos na Bolsa de Lisboa se o governo pedir ajuda externa?
Quanto mais tarde Portugal pedir mais prejudicial será para a Bolsa de Lisboa?