
Há cerca de duas semanas o expresso tinha um artigo no qual se falava no aumento do preço do algodão que fará com que os preços do vestuário aumentem cerca de 30%. Isso significa que as marcas muito baratas (as que têm pequenas margens) irão ter ser muito impactadas e terão que aumentar bastante o preço do seu vestuário (bem, ou passar a trabalhar só com polyester, digo eu!).
No sol, ao lado do artigo que colocaste, há uma outra noticia relacionada com o tema e que diz que o sector alimentar aderiu ao projecto "compre o que é nosso". É natural que sim, os custos de transporte aumentaram muito, logo, tornou-se mais viável o que produzimos... e as coisas tenderão para isso mesmo.
No sol, ao lado do artigo que colocaste, há uma outra noticia relacionada com o tema e que diz que o sector alimentar aderiu ao projecto "compre o que é nosso". É natural que sim, os custos de transporte aumentaram muito, logo, tornou-se mais viável o que produzimos... e as coisas tenderão para isso mesmo.
Sector alimentar foi o que mais aderiu ao projecto 'Compro o que é Nosso'
5 de Março, 2011
O sector alimentar foi, desde sempre, o que mais adesões registou ao projecto 'Compro o que é Nosso', da Associação Empresarial de Portugal (AEP), e o sucesso da iniciativa deverá levar mais 100 empresas alimentares a aderir até Março.
Segundo adiantou à agência Lusa o vice-presidente da AEP, até ao momento, das 500 empresas aderentes ao programa - que visa promover e valorizar o consumo de produtos portugueses - cerca de 30 por cento (150) são do sector alimentar.
Até Março, e na sequência da campanha que a AEP tem em curso com o Ministério da Agricultura para incentivar a adesão de mais empresários nacionais ao projecto, a expectativa é que «mais 100 empresas do ramo alimentar aderiram», acrescentou.
Para Paulo Nunes de Almeida, a forte adesão do sector alimentar ao Compro o que é Nosso «tem a ver com a oferta de qualidade que há em Portugal, mas também com o facto de os consumidores terem tendência, nesta área, a consumir muito do que se produz em Portugal, até porque associam o tempo de transporte a uma certa depreciação dos produtos».
Com a adesão de mais 100 empresas alimentares ao projecto, Nunes de Almeida destaca que se «alargará substancialmente o número de marcas que podem utilizar o respectivo logótipo e que os consumidores poderão comprar sabendo que estão a consumir produtos que geram valor acrescentado em Portugal».
Convicto de que a adesão ao Compro o que é Nosso tem dinamizado substancialmente o consumo de produtos nacionais, o vice-presidente da AEP cita os resultados do inquérito realizado no Verão de 2010, que «concluiu que mais de 90 por cento dos inquiridos não só reconhecem o logótipo [do programa], como associam a questão de comprar produtos portugueses à defesa do emprego e do crescimento do produto e da economia».
Já as empresas aderentes, disse, «entendem que a adesão ao Compro o que é Nosso lhes proporciona fazer parte de um esforço colectivo de marketing que valoriza os seus produtos e lhes permite aumentar as vendas».
Numa altura marcada por uma conjuntura económica «particularmente difícil» e pelo espectro de uma crise alimentar, com os preços dos produtos a disparar, Paulo Nunes de Almeida destaca a importância do programa na consciencialização do consumidor de que, «ao comprar produtos que geram valor acrescentado em Portugal, está a contribuir para a defesa do seu emprego e para o crescimento da economia».
Lusa/SOL