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MensagemEnviado: 7/3/2011 11:46
por fnabais.ferro
Euro Verde: O que é que essa reportagem tem a ver para este caso em concreto?

O que eu sei é que muita gente já ficou em casa este fim de semana com receio de alguma eventual confusão! Muita coisa se fala em alguns meios de comunicação social, mas o que acho que é facto assente, é que se o governo não estivesse minimamente receoso, não teriam necessidade de convocar a Marcha da Paz do passado sábado!

Um dos jornalistas preso é um português meu conhecido e soube há instantes que já foi libertado!!! Apesar não lhe terem feito nada fisicamente, um amigo que falou com ele há instantes, relatou que ele ainda se encontra psicologicamente abatido! Não será caso para menos!!! :shock:

Outra coisa incrível é a cobertura ou contra informação dos meios de comunicação oficias. Hoje de manhã até ouvi de propósito o noticiário da TPA, e a principal noticia do dia era a de demonstrar a aparente normalidade em todas as províncias do pais! Claro que não falam dos feridos na Lunda Norte durante a Marcha da Paz no sábado e muito menos das detenções desta madrugada ....

Vamos acompanhando com alguma apreensão ....

Abraço,

MensagemEnviado: 7/3/2011 10:59
por Lion_Heart
Detenções em Luanda horas antes da manifestação anti-Governo

Cerca de 20 pessoas, entre eles um músico e jornalistas do Novo Jornal, foram esta madrugada detidas pela polícia em Luanda quando se concentravam na praça 1. de maio para uma manifestação anti-Governo.

O "rapper" angolano "brigadeiro Mata Frakus" e toda a equipa do Novo Jornal estão detidos no Comando Provincial de Luanda desde o início desta madrugada, segundo o portal eletrónico Angola 24horas.

O Movimento para a Paz e a Democracia em Angola (MPDA) exigiu, através de um comunicado, a "libertação urgente e incondicional" dos detidos.

"Exigimos que 'Brigadeiro Mata Fakus' e toda a equipa do Novo jornal, nomeadamente Ana Margoso, Pedro Cardoso, Afonso Francisco e Idalio Kandé, sejam postos em liberdade antes da realização das manifestações", refere o MPDA em comunicado ao alertar que, "caso contrário, vai tomar medidas repressivas que poderão pôr fim a diplomacia angolana no exterior".

"O MPDA poderá proceder à convocação de uma marcha geral nos próximos dias, caso o governo corrupto não aja dentro do prazo e dentro da lei estabelecida naquela república das bananas", acrescentou.

Ao condenar a "política de intolerância e de violação dos direitos humanos levada a cabo pelo regime ditatorial" e as "prisões arbitrárias, extrajudiciárias e todo o tipo de ação de intimidação e humilhação contra as populações angolanas", o MPDA reiterou o apelo à população angolana a participar na manifestação convocada para hoje.

"O MPDA faz apelo às massas angolanas que, no interior e no exterior, enfrentam com bravura, coragem, determinação patriótica e heroísmo, para reiterarem o apoio aos nossos irmãos e irmãs vítimas do regime ditatorial dirigido pelo José Eduardo dos Santos", realça o comunicado.

"Pedimos sobretudo à diáspora angolana, na Europa, nos Estados Unidos, Brasil, África do sul e na Ásia, para redobrar as suas reivindicações e ações junto da comunidade internacional para exigir a libertação urgente e incondicional dos nossos irmãos e irmãs", acrescentou.

O MPDA considera "justas e necessárias" as manifestações dos angolanos para a "liberdade e salvaguarda da soberania da nação (angolana), desde que aquelas estejam dentro da lei e sejam aprovadas em unanimidade pelo partido da situação".

A manifestação vai decorrer apesar das detenções, disse o coordenador do protesto citado por aquele portal.

O protesto anti-governamental, convocado anonimamente através das redes sociais, SMS e em vários sitos da Internet, está marcado para hoje em Luanda, embora responsáveis do MPLA já tenham garantido que o protesto não se vai realizar.

À Lusa, Dias Chilola, um dos organizadores, afirmou no domingo que as pessoas vão sair as ruas para se manifestarem de "forma pacífica e em liberdade", apesar dos discursos "intimidatórios e demagógicos" que dirigentes do MPLA e governantes proferiram nos últimos dias. Discursos que, segundo angolano de 45 anos, residente em Lisboa, "já não pegam".

"Queremos viver a democracia, mas também que a democracia chegue a nós. Que as pessoas escolhidas nos expliquem quais os passos que estão a dar no sentido de melhorar essa democracia. E é por isso que vamos marchar", afirmou Chilola, salientando que a manifestação é "um direito democrático".

O anúncio da manifestação levou o Governo angolano a tomar medidas para minimizar a contestação por parte das forças armadas e polícia, designadamente o pagamento de salários em atraso, envio de alimentos em falta há seis meses para casa de militares e promoção de outros oficiais.

in SIC

MensagemEnviado: 6/3/2011 20:04
por EuroVerde
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MensagemEnviado: 5/3/2011 19:19
por Lion_Heart
Quanto ao petroleo aqui fica uma lista das reservas Mundiais:

http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_co ... l_reserves

Onde vemos a Lybia com pelo menos três vezes mais petroleo que Angola. E todos dizem que o petroleo da Lybia e de excelente qualidade , podem é não estar a explorar a sua total capacidade.

MensagemEnviado: 5/3/2011 18:46
por Lion_Heart
Adamhedge Escreveu:Com as participações que Angola tem em empresas Portuguesas ex:Zon Bcp Bpi não irá ser nada de bom.

É o que faz ter a corda na garganta e precisar de dinheiro, vende se empresas a estados que de democratas nada tem.

Por outro lado a escalada dos preços do petroleo vai trazer liquidez á Isabelinha para atacar as empresas Portuguesas,enquanto as populações passam necessidades básicas...

O que será uma ditadura para alguns,basta injetar dinheiro na economia que já não é para outros.

É o mundo que temos...



Não estou a perceber qual seria o problema para as empresas Portuguesas , o normal quando um ditador cai é o seus bens serem congelados (o que temos visto recentemente)

Quando se lida com ditaduras são coisas que podem acontecer a qualquer momento. Ja nos aconteceu a nós.

MensagemEnviado: 5/3/2011 16:04
por Adam hedge
Com as participações que Angola tem em empresas Portuguesas ex:Zon Bcp Bpi não irá ser nada de bom.

É o que faz ter a corda na garganta e precisar de dinheiro, vende se empresas a estados que de democratas nada tem.

Por outro lado a escalada dos preços do petroleo vai trazer liquidez á Isabelinha para atacar as empresas Portuguesas,enquanto as populações passam necessidades básicas...

O que será uma ditadura para alguns,basta injetar dinheiro na economia que já não é para outros.

É o mundo que temos...

MensagemEnviado: 5/3/2011 15:43
por acintra
E com um problema adicional e bem grave que seria os refugiados. Os Portugueses que lá trabalham e os angolanos que Portugal teria de tirar de lá.

MensagemEnviado: 5/3/2011 14:59
por pepi
Não sei se há números da exposição da economia portuguesa à economia angolana, mas imagino que seja enorme.
Não falo apenas das empresas portuguesas com investimento directo em Angola, mas também dos créditos concedidos ao estado e empresas angolanas com garantia do estado português.
Se Angola entrasse em guerra civil Portugal seguramente entrava em default.

MensagemEnviado: 5/3/2011 14:26
por Pata-Hari
O problema é atingir o mundo, não a economia portuguesa. O peso que angola tem na produção de petróleo, por si só basta para afectar os preços. E isso tem implicações no mundo inteiro.

E se a seguir for Angola?

MensagemEnviado: 5/3/2011 13:31
por ANONIMO111
Este fim de semana Estao marcadas manifestaçoes em Luanda - Angola, será que vao começar os protestos,como na Libia, Egipto e Tunisia?
Estas manifestaçoes podem desencadear protestos de revolta do povo Angolano, que prejudiquem mais ainda a economia Portuguesa?